A D.Ana Baptista Pereira, implicada no processo do MIAA até às orelhas informou no seu blogue ''Azul ao Longe'' que votou no Partidos dos Animais.
O humanismo desta sábia decisão foi aprovado pelo povo bovino, que agradece excepto a vaca louca que é a dissidente da manada
iforever123.blogspot.com
Suzy de Noronha
in http://ex-ku-malha.blogspot.com/
O humor negro é a especialidade do magnífico blogue donde reproduzimos esta caricatura.
Temos a certeza que o Embaixador Ritto e a Santa Lurdes achariam imensa piada à caricatura acima reproduzida!!!!
A Senhora DrªIsabel do Carmo é que não, sempre foi uma mulher muito séria que se dedicou full-time à ditadura do proletariado, até se passar a dedicar à ditadura da dieta !!!!!
O problema é que há pessoas como a nossa musa, Senhora de Baptista Pereira que são contra as ditaduras e se recusam a aceitar a dieta proletária da drª Isabel
Marcello de Ataíde
A nossa Musa é profetisa. É católica. Deve ser como aquelas figuras bíblicas que apareciam aos israelitas de vez em quando prometendo catástrofes por haver lá sodomitas e gomorristas, isto é habitantes de Sodoma e Gomorra (que devia ser esta última um ponto porreiro para um gajo curtir, tipo um gigantesco Elefante Branco).
As profetisas, de que a nossa Exma. Srª D. Ana Duarte Baptista Pereira, conhecida intelectual admiradora de Ratzinguer, é a legítima herdeira
também prometiam catástrofes quando os judeus se dedicavam a adorar bovinos como os discípulas do Gandhi, em vez de persistirem em serem Testemunhas de Jeová!!!!!
Profetisou assim a nossa querida Dona Ana:
''Agradeço a Deus aquilo que tenho, ao meu Deus, àquele com quem eu converso e agradeço o que me dá em cada dia. A propósito de Deus, recordo a polémica desta semana acerca de Saramago e do seu livro Caim. O Saramago tem todo o direito de ser ateu, de escrever o que quiser, mas não tem direito de adjectivar de uma forma tão irada e amargurada a fé das pessoas, ele é inquieto e há qualquer coisa que não bate certo, tem um desejo de afirmação desmesurado e não resolveu problemas de infância ligados com a fé, com o pai e «bate» em Deus, como se da figura paterna se tratasse. Que a igreja enquanto estrutura cometeu muitos erros, toda a gente sabe, que ainda os comete também não é novidade, mas a Biblia é um conjunto de histórias, escritas por muitos homens durante muitos anos e a leitura tem de ser simbólica e não literal, como ele quer. Eu comprei o Caim e vou lê-lo, mas não há dúvida que cada vez mais é terrível conhecer ou ouvir falar um escritor de quem se gosta, a desilusão é grande, é preferível ler só a obra e nem saber quem é o escritor em termos fisicos e desconhecer também a sua verborreia televisiva ou jornalistica. Este Saramago é um homem acabado, duro, intolerante e de comunista já tem pouco e afinal não precisa de tanta publicidade, ou será que se julga um novo Deus que vem esclarecer os ignorantes, acompanhado de uma «eminence grise» que se chama Pilar del Rio, que pasmem já tem o nome de uma rua na Azinhaga, terra natal de Saramago. Ele tem uma estátua, o nome de uma praça, uma Fundação e mesmo assim não lhe chega. ''
Era 25 de Outubro de 2009,
A Nova Aliança do Sr.Cónego e do ex-Deputado laranja Baptista mais ou menos por essa época escolhiam um título digno de Torquemada:
SARAMAGO-O ATEU BOLCHEVISTA
nunca ao meu amigo fascista, excelente copo e bon-vivant Zé Manel Pintasilgo lhe passaria pela salazarista cabeça meter assim um título na
ÉPOCA, onde todos os dias gabava o Prof. Caetano
e diria a Época é um Jornal, não é um pasquim como o Agora ou os Cadernos do Manuel Anselmo ou o Avante.......
Ou o Diário de Notícias no tempo em que o Saramago dava ordens ao marido da Maria Tereza Horta para que pusesse títulos deste género:
AMANHÃ GOLPE DE ESTADO FASCISTA
E no dia seguinte a reacção continuava a dormir a sesta......
Pois bem como a D.Ana tinha profetizado em nome de Jeová a morte de Saramago, a profecia: CUMPRIU-SE!!!!!
Testemunhas modernas de Jeová
então a Dona Ana teve um arrebato de piedade católica, esqueceu-se de Jeová e que Saramago estaria a arder no inferno.........
E vá de escrever o elogio póstumo do grande vulto, num estilo funerário que lhe garantiria o Prémio Agência Magno:
''Morreu o nosso Prémio Nobel, o homem que levou o nome de Portugal além fronteiras, nas letras e na cultura, um homem também de causas, goste-se delas ou não. Morreu um grande vulto da cultura portuguesa. Eu fiquei encantada com o Memorial do Convento quando o comecei a ler e depois seguiram-se outros tantos que adorei; O Ano da Morte de Ricardo Reis, Levantado do Chão e o magnífico Ensaio sobre a Cegueira. As suas obras podiam-se ler em qualquer parte do mundo, porque a linguagem era universal na abordagem dos problemas.Eu fiquei encantada com o Memorial do Convento quando o comecei a ler e depois seguiram-se outros tantos que adorei; O Ano da Morte de Ricardo Reis, Levantado do Chão e o magnífico Ensaio sobre a Cegueira. As suas obras podiam-se ler em qualquer parte do mundo, porque a linguagem era universal na abordagem dos problemas.''
Apresentamos à nossa Musa as nossas cordiais saudações por ter acertado na sua profecia. Quando houver 120 milhões no Euromilhões telefonamos-lhe a perguntar a chave.
Miguel Abrantes ( da Loja Raul Rego)
Já dissemos aqui que a família é uma instituição fundamental na sociedade portuguesa.
Não estou para ir buscar uma citação dum Bispo ou dum Evangelista embora isso gostasse à D.Ana Baptista Pereira, ''esposa'' do Fernando António Baptista Pereira.
A dita Senhora, nossa musa, é muito católica, apostólica e romana como se pode ver pelo seu blogue.
A dita Senhora considera-se a si própria uma intelectual e por isso anuncia-nos aí que foi ouvir as palavras de Ratzinguer dirigidas aos intelectuais portugueses.
Dizem os jornais que estavam lá 1500 enquanto na visita a Londres o Papa só conseguiu 1.000.
A coisa prova que Portugal é um dos países com mais intelectuais por cm2.
A dita Senhora também é muito familiar e está sempre no citado blogue, a mostrar-nos a fotografias adoráveis dos seus pequerruchos, ou sejam os seus netinhos.
Já analisámos aqui o contrato assinado pela CMA com F.Baptista Pereira.
No dito contrato não figura nenhuma cláusula que obrigue a CMA a contratar familiares de F.Baptista Pereira para desempenhar trabalhos no MIIA, seja como auxiliares do avençado, seja de qualquer outra forma.
Pois bem apesar dessa cláusula ser inexistente, em devido tempo, a D.Ana anunciou que ia publicar um livro sobre o MIIA, editado pela Câmara de Abrantes.
Os tratados antigos celebrados entre países tinham sempre uma adenda secreta que não saía a público.
Assim no pacto germano-soviético (esperamos que o Fernandinho Baptista Pereira, grande amigo do czar Putin não nos envie um e-mail a dizer que essa coisa não existiu (1)) publicitava-se a não-agressão entre nazis e soviéticos e na parte secreta já estava prevista a partilha da Polónia entre Hitler e Staline.
O contrato do Fernando Baptista Pereira devia ter uma adenda secreta a dizer que a família também ficava accionista do grande negócio do MIIA.
E assim, a D. Ana que produz livros a uma velocidade capaz de deixar a Corin Tellado (que escreveu para aí uns 1.000) com stress deu isto à estampa:
Depois de o ter anunciado como um guia para a exposição inicial que fechava em Novembro, a coisa saiu pelos vistos em Fevereiro de 2010.
Já fizemos algum post sobre isto e depois dele a D. Ana anunciou que dava uma borla à CMA.
Temos de acreditar nisso?
Somos leitores assíduos das actas camarárias e não vimos lá nada a deliberar que a CMA editasse ou encomendasse o livro.
A CMA não é uma editora, nem uma casa de caridade. É um orgão de administração pública destinada a governar Abrantes.
E por isso deixamos aqui a pergunta qual foi o critério para escolher a D. Ana para escrever isto?
Quanto pesou no critério o feliz casamento entre a D.Ana e o Fernando Baptista Pereira?
Miguel Abrantes
(1) Dizemos isto porque um colega do Prec do Baptista Pereira, o Mário Castrim mais a célula do PCP na RTP montaram um linchamento sobre o escritor Álvaro Guerra, porque este enquanto quadro da RTP resolveu em 1975 autorizar a passagem dum documentário sobre o malfadado pacto. Guerra foi salvo por Ramalho Eanes, então com altas responsabilidades na RTP.
De qualquer forma deve estar agradecido a Castrim, este não lhe chamou nada parecido ao insulto reles que propiciou a Vergílio Ferreira: ''cagalhão retorcido''.
A propósito a viúva do Castrim, a Alice Vieira também foi ao CCB ver o Papa. Será amiga da D.Ana ?
O título é enganoso. Teoricamente o leitor podia pensar que estamos a falar da Senhora Dona Ana Baptista Pereira, personalidade muito citada com especial unção pelo Marcello (que está neste momento enfrascado num profundo estudo sobre a vera efígie de Dom Lopo de Almeida).
Mas vamos falar de intelectuais abrantinos, do Professor Associado Fernando Baptista Pereira que ainda há pouco dialogava com o clero católico mais progessista acerca dos caminhos da arquitectura religiosa moderna e de Museus.
Vou deixar para o Marcello os comentários que queira fazer sobre a influência da arquitectura religiosa moderna na afluência dos fiéis aos actos religiosos.
As parcas estatísticas dizem que só 18% dos portugueses vai à Missa ao domingo. Naturalmente eu não estou entre eles. Já me chega as reuniões na Loja Raul Rego onde me puseram um processo disciplinar por me recusar o avental para as cerimónias.!!!!
Se sou pedreiro-livre, graças ao Supremo Arquitecto do Universo (não sei quem é o gajo!!!!, juro!!!!!), sou mesmo livre e não tenho de me disfarçar de trolha para ser fiel aos dogmas sagrados da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Se que me querem expulsar por herege da seita, façam favor!!!!
Mas pôr um avental de trolha é que não ponho!!!! Que me valha el-Rei Dom Pedro IV, Grão-Mestre do Grande Oriente Luso-Brasileiro, que nunca se vestiu de trolha para ser maçon....
E o dr. Mário Soares que nunca mais entrou na Loja porque dizia que a única roupa de trabalho que admitia era toga de advogado!!!!
Comentámos que o Fernando estava a caminho da conversão.
Resultado do apostolado jesuitico-progressista do Padre Norton de Matos (parente do nosso falecido Grão-Mestre, o General), .....
Mas eis que chega um intelectual abrantino e faz o Fernando abandonar o caminho da Fé.
O António Campos Rosado, leva apelido de pedreiro-livre, com o mesmo garbo que o irmão, o pianista e peticionário Roy de Campos Rosado, nosso amigo e adversário da Carrilhada.
O bisavô deles, o dr. Ramiro Guedes, espalhou a Boa Nova do barrete frígio em Abrantes.
Foto retirada de abrantescidade.blogspot.com/ com a devida vénia
É certo que detestava a Formiga Branca e terminou como político como Governador Civil sidonista, coisa curiosa porque os bisnetos do Presidente-Rei também são quase abrantinos e assinaram a petição.
O artista plástico António Campos Rosado é um dos intervenientes da perfomance organizada pelo MUDE :'' No sábado, dia 22, pelas 18h00, o MUDE abre novamente as portas à cidade e convoca para uma nova conversa outros “moradores” da Baixa: António Campos Rosado, Gestor Cultural e Presidente da Associação de Moradores da Baixa Pombalina; António Manuel, Presidente da Junta de S.Nicolau; Vasco Melo, Presidente da União das Associações do Comércio e Serviços; e Ana Paula Cunha, Directora da Unidade de Projecto Baixa-Chiado. Revitalizar e reanimar o centro histórico serão os tópicos lançados para a mesa.''
O MUDE é o Museu do Design e da Moda.
Mas amanhã Fernando Baptista Pereira abandona a espiritualidade e passa a temas profanos.
''Na próxima sexta-feira, dia 21 de Maio, o MUDE - Museu do Design e da Moda, em Lisboa, comemora o seu 1º aniversário, com uma programação de excelência que inclui conferências, debates, oficinas e concertos, entre muitas outras actividades.
Um ano depois da abertura ao público, o MUDE convida diferentes personalidades ligadas às artes, ao design e à moda, como Dalila Rodrigues, Eduarda Abbondanza, Fernando António Baptista Pereira, João Brigola, Henrique Cayatte e Raquel Henriques da Silva para uma conversa sobre o papel e o lugar dos museus na contemporaneidade, em particular nas áreas do design e da moda. A conversa “À volta do MUDE”, com moderação de Bárbara Coutinho, realizar-se-á na sexta-feira, entre as 19h00 e as 20h30.''
Adeus conversão, passa das Igrejas à Mini-saia.....
Falará da influência de Ratzinguer na moda e na escolha papal da marca Prada para os acessórios necessários ao traje eclesiástico?
E para o debate que se prevê animado e onde estaremos, que dirá Brigola?
O Simpático Doutor Brigola, renovador da Museologia Portuguesa, organizador de debates sobre o MIIA em Évora ( em Abrantes é proibido) e actual Director dos Museus.
A coisa prevê-se quente e potencialmente explosiva, se o Fernando ( o meu Fernandinho, como nos disse uma célebre pintora abrantina) levar a D.Ana, nossa musa.
A D.Ana, antes de ter engordado outra vez, por ter abandonado a dieta da Doutora Isabel do Carmo e durante a viagem ao México se ter dedicado à fotografia culinária e não só:
Com pratos destes nem a dieta explosiva da Drª Isabel se safa !!!!
Quer a D.Ana quer ajustar contas com o Doutor Brigola?
Eis algumas das suas opiniões (naturalmente a defender o Fernando) sobre o renovador da Museologia lusa, Doutor João Brigola:
''Já querem gestores para arranjar patrocínios. Então qual é o papel do Estado?? E o João Brigola que teceu comentários negativos nas suas aulas de museologia sobre a Exposição Hermitage, nas costas dos colegas que a realizaram sem direito a contraditório, quer agora planos estratégicos e patrocínios para o século XXI??? E de alguns museus irem para as autarquias, é ideia dele???Por favor. ''
Amanhã, pode haver contraditório.......
Mas apesar do Doutor Brigola ter de falar de moda, não criticará decerto os modelos da Dona Ana.
O João é um cavalheiro. Já nos disse a Gabriela e também o Carlos César.
Miguel Abrantes,*
*Comendador do grau 33 da Loja Raul Rego
Nota: Lamentamos o envolvimentos do bisneto de Ramiro Guedes no afastamento do Fernando Baptista Pereira do convívio com o clero....
ENTREVISTAS IMAGINÁRIAS: JOSÉ SÓCRATES, PRIMEIRO-MINISTRO
"O PAPA NÃO É UMA IMINÊNCIA? EH PÁ, QUE CHATICE"
– O senhor primeiro-ministro referiu-se várias vezes ao Papa como Sua Eminência após o encontro de Lisboa, o que é um erro de protocolo um pouco desagradável.
- Estás a falar a sério, pá? O Pedro Silva Pereira enganou-me? O Papa não é uma iminência?
– Também não se diz "iminência", senhor primeiro-ministro. Diz-se "eminência", com "e". Mas o Papa não é iminência nem eminência. Deveria ter-se referido a ele como Sua Santidade.
– Eh pá, que chatice, lá vou eu receber um telefonema do Guterres a puxar-me as orelhas a partir de um campo de refugiados qualquer. Aposto que até já andam por aí a dizer que foi uma coisa intencional, que aquilo fui eu armado em jaquinzinho, ou em joselino, ou lá o que é.
– Jacobino?
– Isso. Mas não foi nada intencional, estás a ver? A Universidade Independente é que não tinha aulas de protocolo na altura em que eu lá estava a estudar. Ou melhor, até tinha, mas eu só gostava do professor de inglês técnico.
João Miguel Tavares in Correio da Manhã
Comentários:
Naturalmente não resistiremos a abordar a Visita Papa mais um bocadinho. E as aventuras do Carrilho da Graça no meio do beatério ( grande parte dos beatos eram ateus). Também veremos o que diz a Musa ou seja a D.Ana Baptista Pereira. Exprimimos a nossa solidariedade com o Pico e o Vigário do Pinhal que não foram a Fátima porque defendem que a Virgem só apareceu no Souto na Capela da Senhora do Tojo. Publicaremos uma análise teológica inédita do Vigário defendendo esta tese.
Agora fazemos mais uma pergunta imaginária ao Sócrates:
Não sabia que o Papa era o Chefe da Igreja Católica?
E a resposta imaginária:
Lá na Independente não havia aulas de religião e moral.
E a pergunta à séria:
Vai o Sócrates voltar a processar o João Miguel Tavares outra vez?
Miguel Abrantes
Karl Marx como uma boa parte dos filósofos (mesmo católicos como o nosso António de Pádua, vulgo o milagreiro Santo António de Lisboa) são gente inteligente, que merece ser lida por pessoas com capacidade de discernimento nos textos originais e não nos catecismos de divulgação que os simplificadores gostam de distribuir ao ''povo''.
A deificação do ''povo'' como entidade mítica (o Zé dos Anzóis é um gajo completamente diferente da Clementina da Taverna, como aquele Senhor que morreu, honesto taberneiro de profissão e a quem o povo chamava ''PF'' ou seja Picha Fria, coisa que incomodou muito a gazeta beata dos promotores imobiliários a caminho da falência) é mais própria do fascismo e na sua versão lusa do salazarismo, que de qualquer ideário de esquerdas.
O problema é que a deificação do povo feita pelo SNI e animada por gajos como o António Ferro, que de empresário provocador de talento ao serviço de Fernando Pessoa passou (é preciso ganhar a vida) a propagandista do salazarismo, passou para a esquerda e boa parte dos nossos intelectuais de esquerda, além de beatos católicos são provenientes dessa escola.
Ou pior, como é o caso dum dos mais preclaros vultos do marxismo saloio lusitano, Fernando Luso Soares, eram provenientes da escória fascista que achava que o dr. Salazar não era suficientemente ''facho''.
Um exemplo desta beatificação das coisas populares é o rancho fóclorico do Pego e toda a escola de folcloristas que são filhos directos do SPN depois SNI.
Um dia destes daremos umas dicas sobre as relações directas entre folcloristas e o aparelho ideológico da ditadura, que os mandava dançar o vira, para encanto dos nossos Governadores Civis, como o saudoso D.Bernardo, tanto do agrado de João Pico.
Vem esta conversa acerca da poesia ''popular''.
Que é a nova versão abrantina do folclorismo à moda do Pego.
Olhem para isto:
UTIA – Hino da Universidade
Refrão
Se fores até Abrantes
Ai vai, vai, vai, vai
Não é tudo como dantes
Ai, Ai, Ai Ai
Se passares por Abrantes
Pára e sobe à cidade
E verás os estudantes (bis)
Da nossa Terceira Idade
Refrão
Depois sobe ao castelo
Verás vistas deslumbrantes
Acharás tudo mais belo
Não é tudo como dantes.
Refrão
A nossa Universidade
É uma fonte dos amores
Apoia qualquer idade
Alunos e professores.
Autoria: letra e música
Maria Piedade Anselmo
(poetisa popular)
O que a gente gosta mais é da rima entre Ai, vai, vai, vai/ com Ai,Ai, Ai
Estava a poetisa ''popular'' aflita e começou a dar Ais?
Estão os da Universidade dos Idosos tão achacados que o hino tem de incluir : Ai, Ai, Ai?
A poesia não tem ser popular ou aristocrática, deve ser boa ou má.
A da Dona Piedade é uma desgraça.
Boa, feita por um pobre diabo que vendia cautelas era esta:
Não Dês Esmola a Santinhos
MOTE
Não dês esmola a santinhos,
Se queres ser bom cidadão;
Dá antes aos pobrezinhos
Uma fatia de pão.
GLOSAS
Não dês, porque a padralhada
Pega nas tuas esmolinhas
E compra frangos e galinhas
Para comer de tomatada;
E os santos não provam nada,
Nem o cheiro, coitadinhos...
Os padres bebem bons vinhos
Por taças finas, bonitas...
Se elas são p'ra parasitas,
Não dês esmola a santinhos.
Missas não mandes dizer,
Nem lhes faças mais promessas
E nem mandes armar essas
Se um dia alguém te morrer.
Não dês nada que fazer
Ao padre e ao sacristão,
A ver para onde eles vão...
Trabalhar, não, com certeza.
Dá sempre esmola à pobreza
Se queres ser bom cidadão.
Tu não vês que aquela gente
Chega até a fingir que chora,
Afirmando o que ignora,
Assim descaradamente!?...
Arranjam voz comovente
Para jludir os parvinhos
E fazem-se muito mansinhos,
Que é o seu modo de mamar;
Portanto, o que lhe hás-de dar,
Dá antes aos pobrezinhos.
Lembra-te o que, à sexta-feira,
O sacristão — o mariola! —
Diz, quando pede a esmola:
«Isto é p'rà ajuda da cera»...
Já poucos caem na asneira,
Mas em tempos que lá vão,
Juntavam grande porção
De dinheiro, em prata e cobre,
E não davam a um pobre
Uma fatia de pão.
António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."
Quem era mais popular ? A Dona Piedade dos ais-ais, ou o cauteleiro que detestava a padralhada?
POR ISSO VIMOS ROGAR À DONA MARIA DO CÉU QUE NÃO GASTE DINHEIRO EM EDITAR LIVROS (OU A COMPRÁ-LOS AO QUILO À PALHA DE ABRANTES, QUANDO AS POETISAS FOREM COMO A DONA MARIA DA PIEDADE).
Haverá certamente pior, o Saldanha da Rocha é o pior poeta do Ribatejo!!!!
Finalmente já que se fala de poesia, vimos penhoradamente agradecer aos senhores da luta contra o cancro que parece que se deram à poesia erótico-satírica não terem recitado isto:
''Nunca te foram ao cu
nem nas perninhas, aposto!!!
Mas um homem como tu,
lavadinho, todo nu, gosto!
Sem ter pentelho nenhum,
com certeza não desgosto,
até gosto!
Mas gosto mais de fedelhos.
Vou-lhes ao cu,
dou-lhes conselhos,
enfim gosto.
Atribuído a António Botto, pela conhecida libertina Natália Correia e que certamente será declamado no primeiro casamento gay a celebrar em Abrantes.
Espera-se que o M.P. não acabe por mandar prender o declamador por incitação à pedofilia.
Dedicamos este cantinho da poesia à S.D. Ana Baptista Pereira, que está a meter no blogue dela, poesias, com o título: Adormecer com ........
e sai a vítima Ricardo Reis, Sofia de Mello Breyner e por aí adiante.
Não podia a Dona Ana contentar-se em dormir só com o marido e deixar os vates em paz?
Porque o Senhor Manuel Alegre de Mello Duarte pode achar que não quer adormecer com ela....
Miguel Abrantes
Também diz o Público que o Grupo Lena pode abandonar a comunicação social depois do magnífico flop do Jornal I.
Naturalmente o flop pode motivar alterações estruturais na Imprensa de Abrantes e do Distrito onde o Grupo Lena
detém a Folha Gratuita (também conhecido pelo Boletim de Anúncios,) a RAL, o Ribatejo e não sabemos que mais.
Sugerimos que para aumentar a tiragem do Ribatejo, bastava acabar com a coluna deste Senhor:
E em vez da coluna mais chata da lezíria teríamos a coluna humorística da D. Ana Baptista Pereira:
O Fernandes podia entrar para o blogue Pico do Zêzere, ou ficar confinado àqueles
jornais de Bragança, onde as mães de Bragança, o apreciam muito.
Em último caso, o Ribatejo podia mandá-lo fazer a crítica tauromáquica, onde decerto
seria uma sumidade.
Um dia destes explicamos porquê.
A D:Ana é que como odeia os touros, passaria os artigos a espetar farpas retóricas no
Fernandes.
Miguel Abrantes
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Fontes de História Militar e Diplomática
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Fontes de História politica portuguesa
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