Detesto pedreiros-livres. É uma obrigação moral que a doutrina da Santa-Madre Igreja me impõe. Já sei que em caso de necessidade se pode dialogar com os pedreiros-livres e até fazer acordos com eles. Foi o que fez o Cardeal Dom António Ribeiro com o Dr.Mário Soares. Um nome da Santa Madre Igreja, outro em nome do Venerável Grande Oriente.
Objectivo: varrer os comunistas
in Abril de Novo
Da mesma forma, eu, da Obra, colaboro com o dr. Abrantes, pedreiro-livre, por um motivo de salvação pública: defender São Domingos e o Património desta Cidade e com um objectivo :
De qualquer forma há maçonarias e maçonarias. Não é a mesma coisa a querida Loja Raul Rego, que a P2.
Por isso, consultado o dr. Abrantes, faço a pergunta?
Jota Pico é pedreiro?
O dr. Abrantes corrige:
Tanta insistência do rural Jota Pico na eleição de Fernando Nobre, que o Jornal de Notícias diz ser promovida pela Maçonaria, faz-nos suspeitar que o Pico aderiu a uma Loja, fugindo ao controle do Padre fascista.
Portanto fica aqui a pergunta, o Pico agora é trolha-livre?
Quer ir trabalhar para as obras do Carrilho da Graça equipado com isto?
Marcello de Noronha, católico integrista
Para salvar São Domingos não nos importámos de fazer uma aliança com o Demo......
Seguimos o bom exemplo do Sr. Dr. Mário Soares que para salvar Portugal de ser um país da Cortina de Ferro se aliou com Sua Eminência, o Senhor Cardeal-Patriarca
ver aqui
Como se escolhem os Bispos em Portugal?
Como foram escolhidos os dignatários da Igreja no século XX?
De que regiões e classes sociais eram provenientes?
Qual a sua experiência pastoral e preparação académica?
Que papel tiveram os Governos nessas escolhas?
O Cardeal Cereijeira era um homem da ala ''dura'' da Igreja ou um ''moderado'' quando assumiu a Sé de Lisboa?
Sabemos pouco disto, mas um prestigiado académico do ICS ( Instituto de Ciências Sociais, o mais prestigiado instituto académico no campo das ciências sociais), Luís Salgado de Matos dá-nos pistas neste trabalho, disponível on line, de que recomendamos vivamente a leitura.
''Os Bispos Portugueses, da Concordata ao 25 de Abril- alguns aspectos'' in Análise Social, vol. xxix (125-126), 1994 (l.°-2.°), 319-383
Não resistimos a reproduzir alguns excertos para aguçar o interesse dos curiosos:
(....)
Vieira Machado manifesta a maior das reservas a este movimento: do ponto de vista político, porque «não posso, evidentemente, ter a mesma confiança no patriotismo e no vigor das convicções nacionalistas dos pretos e dos brancos», sendo aqueles potenciais «fautores de separatismo»; e «sob o ponto de vista estritamente colonial, eu não alcanço bem o que o indígena pensará se vir um branco ajoelhado
aos pés de um preto, confessando-lhe os seus pecados e dele recebendo a absolvição.''
(....)
A 27 de Agosto de 1964, o núncio apostólico, Fuerstenberg, sonda Franco Nogueira sobre a possibilidade de nomear um prelado autóctone para a diocese de Nova Lisboa (Angola), cujo bispo residencial era então D. Daniel Junqueira. «Não o podíamos admitir para uma diocese africana, por motivos políticos e de momento; mas não teríamos a menor objecção — pelo contrário — à designação de um prelado negro para qualquer diocese metropolitana», responde-lhe o chefe da diplomacia portuguesa.
O então chefe da diplomacia portuguesa não o relata, mas Fuerstenberg terá, certamente, pensado, perante esta exótica proposta, que a evangelização da metrópole não exigia métodos tão inesperados e que teriam, claro está, o resultado de pôr o Vaticano testemunhando a favor de um «Portugal multicontinental e multirracial».
O mesmo Portugal que, em nome dessa multirracialidade, lhe impunha uma discriminação racial na escolha dos prelados. «Isso não o aceita a hierarquia da metrópole», limitou-se a responder o núncio (sempre segundo Nogueira, Um Político, p. 96).
(....)
D. Manuel de Almeida Trindade, com a autoridade própria e a que lhe advém de ter sido presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, afirma que «consta» que, quando vagou a diocese da Beira, por morte de D. Sebastião Soares de Resende (21 de Janeiro de 1967), Roma propôs o nome de D. António Ribeiro para lhe suceder, «mas encontrou veto por parte do governo português. É o único veto de que há conhecimento em mais de 50 anos de vigência da Concordata» (Trindade, Memórias, p.291).
foto www.snpcultura.org/
D. António Ribeiro, o único Bispo vetado?
Marcello de Ataíde
Ps- Desculpem o Abrantes está a ficar careca como o Pico!!!! Tenho mais que fazer que responder a bocas demo-liberais, próprias de aprendizes de Afonso Costa....
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