D.Antonino Dias, Bispo de Portalegre e Castelo Branco, Capelão da Ordem de Malta, recebe um novo Cavaleiro, SAR D.Afonso de Bragança.
Supomos que o Bispo exerce tal cargo porque outrora a vila do Crato foi a sede portuguesa da Ordem de São João de Jerusalém e o chefe dela nas terras lusas era conhecido como Prior do Crato.
O Infante D.Luís e algum Almeida foram Priores do Crato. As dependências da Ordem eram independentes de qualquer autoridade episcopal.
MN
foto Ordem de Malta
''A Igreja sempre considerou como parte integrante do seu ministério a promoção, guarda e valorização das mais altas expressões do espírito humano no campo cultural, artístico e histórico. Assim foi criando um tesouro que hoje constitui parte integrante do seu património e do património cultural da humanidade.
A Igreja Diocesana de Portalegre-Castelo Branco está também ela salpicada de rico património cultural e artístico que importa promover, salvaguardar e valorizar''
D.António Dias, Bispo de Portalegre e Castelo Branco, a 11 de Fevereiro de 2009
O Nosso Venerando Prelado D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre e Castelo Branco fez estas importantes declarações na data citada.
No entanto, S.Ex. Rev.ª não deve ficar pela simples e correcta doutrinação, que subscrevo inteiramente como seu fiel súbdito diocesano, mas deve dar o exemplo.
Como?
1º Assinando a petição.
2º Ordenando ao presbítero José da Graça que no Conselho de Administração da Fundação manifeste a discordância da Igreja contra a destruição da memória católica de Abrantes.
Como sou muito caridoso, como o foi São José Maria de Balaguer, cujo exemplo busco seguir em cada passo, não sugiro a S.Ex. Rev.ª que envie o Cónego Graça em penitência pelo seu pecado contra o património de Abrantes, para uma paróquia rural, onde poderia meditar entre as ovelhas e os sobreiros, sobre a importância das veneráveis pedras que os nossos antepassados levantaram como prova da sua fidelidade à alma cristã de Portugal.
Beijando o anel do nosso pastor,
Marcello de Noronha
Sua Excelência Reverendíssima, D.Antonino Dias, o nosso Prelado fazendo uma obra de caridade, ou seja visitando pastoralmente o Souto, acompanhado por outros Sacerdotes, entre o Cónego Graça.
O Vigário em punição da sua candidatura eleitoral nas fileiras do piquismo, sem licença do Senhor Bispo, não foi convidado.
O Cónego Graça, Arcipreste de Abrantes, cuja jurisdição abarca o Souto e que não interveio como manda a Doutrina da Igreja para impedir a sacrílega candidatura do centenário Vigário salazarista, acompanha o Bispo para tentar recuperar a autoridade perdida e fazer penitência do seu pecado por omissão.
A foto é cortesia da Diocese.
Marcello de Ataíde, especialista em Direito Canónico
Já aqui tínhamos elogiado a Figura de D.Antonino, Bispo de Portalegre e Castelo Branco, que anda em visita pastoral por terras de Abrantes, por se ter recusado a fechar o mais velho e importante órgão da imprensa católica na parte sul da Diocese, porque o porta-voz do Bispo no Norte da Diocese é a ''Reconquista'.
Pois bem, o ''Distrito de Portalegre'' com mais de um século, uma longa tradição ao serviço do Catolicismo e da Diocese, não falando naturalmente dos serviços prestados à cultura da cidade de José Régio, vai agora fechar por decisão episcopal.
Apontam-se ''problemas económicos'' como causa do desastre.
O Bispo diz que a Igreja deve concentrar os seus esforços na Internet.
O primeiro comentário a fazer é este: não passa pela cabeça do Bispo de Roma fechar o Observatore Romano. Perde dinheiro ? Ganha noutro lado ...
Mas as contas da Diocese de Roma ou as do Vaticano são claras, estão publicadas e são auditadas por entidades credíveis.
Sabemos que Roma se antecipou à crise, vendeu em alta todas as acções e se dedicou a investir em metais preciosos, designadamente ouro.
A publicitação das contas do Vaticano é o resultado duma viragem numa política de secretismo, que desembocou em escândalos sucessivos, na estranha morte de João Paulo I, no pedido de extradição (negado pelo Vaticano) de Monsenhor Marcinkus, na associação entre responsáveis do Banco Vaticano e de algumas filiais à Mafia, à Loja maçónica P-2 (de que Berlusconi era membro), ào branqueamento de capitais e ao tráfico de armas.
Em Roma aprenderam a lição e agora as contas são públicas.
Há sérios indícios, de que o fecho do jornal de Portalegre é sinal, de que a administração das contas da Diocese, em tempos anteriores a Dom Antonino não foi brilhante.
Se o fosse havia dinheiro para manter o Jornal e para o tornar num grande órgão de opinião católica que a Diocese necessita.
Vão-nos responder que o importante são os asilos, os centros de dia e a enorme obra católica na assistência aos pobres.
Mas nem só de pão, vive o homem.
E o espírito?
Vão-nos negar que a Rádio Renascença é um bom negócio,e a TVI católica e apostólica foi mal administrada?
Portanto, se os dinheiros foram pouco brilhantemente administrados há responsáveis e os visíveis são estes:
D.Augusto César, Bispo Resignatário de Portalegre
D. José Sanches Alves, actual Arcebispo de Évora
E podemos e devemos perguntar o que era mais importante manter o Jornal ou apostar no betão?
E voltando a Abrantes, dizemos que a situação é semelhante.
Há uma aposta suicida na abertura sucessiva de novos projectos, alguns mal dimensionados e mal pensados, quando a queda da prática religiosa é abisssal, quando se assiste a uma perda da participação dos leigos mais capacitados para colaborarem com o Cónego Graça,
partidário duma gestão vedetista e unipessoal (o contrário do mandato conciliar da colegialidade), quando a falta de sacerdotes é dramática.
Quem é que vai gerir a ''obra'' do Cónego, que devia ser uma Obra da Igreja e não do ''one-show-men'' José da Graça quando o Reverendo partir?
Quem é que discutiu a encomenda ao Albano duma nova Igreja na Encosta da Barata?
Quanto dinheiro foi pago pelo projecto que não serviu para nada?
Quantos projectos mais há que a Comunidade não teve tempo de discutir e cuja sustentabilidade é duvidosa?
D.Antonino é uma mensagem de esperança, mas o Senhor Bispo tem uma ''pesada herança''.
De qualquer forma, damos-lhe as boas-vindas a Abrantes
Marcello de Ataíde ( diz o Miguel que está à espera que Monsenhor Jana envie para o Vaticano a lista dos delfins de Ratzinguer, a lista já estava feita mas Monsenhor Jana que tinha lá metido como representante nacional o Padre Felicidade Alves, ex-paróco de Américo Tomás, embatucou quando descobriu que o homem já estava morto. Esteve para apresentar a viúva para ser a primeira mulher Papa, mas parece que esta recusou.
Deseperado dizem-nos que vai telefonar ao Pico para que convença o Vigário do Pinhal a ser o representante nacional)......
Agradecemos a alguns sacerdotes e leigos do Arciprestado a colaboração dada para escrever esta nota. E também aos nossos amigos da Cúria
Lemos no blogue Amar Abrantes que não se fazem as obras na estrada que caíu nas Barreiras do Tejo, porque, dizem as autoridades municipais, o proprietário do terreno confinante não deixa fazer os estudos geotécnicos.
Não acreditamos!!!!
Saberá a CMA. que a quinta confinante está à venda?
Inserimos as fotos e a informação:
Descrição
Casa Senhorial Sec XVIII arquitectura Raul Lino composta por: - Hall de entrada com escadaria para o 1º piso, 2 salas com lareira, corredor, 3 quartos, 2 suites com wc privativa com banheira - 1º andar: wc com banheira, suite, hall com lareira, sala de estar com lareira, sala de jantar com lareira, hall de acesso ao r/chão, cozinha, sala de refeições - Torre (A) com 4 quartos, wc com banheira, sala, wc - Torre (B) com zona de arrumos, 3 quartos, wc com banheira, terraço ou alpendre - Apartamento T2 - Anexo com forno e 3 divisões, garagem (90m2) - Moradia com aquecimento central a gasoleo ou lenha - Piscina com tijoleira rustica em redor, tanque de rega com água corrente, churrasqueira, wc e balneários de apoio à piscina - Telheiro para alfaias, anexo com cozinha e lavandaria - Jardim com árvores de grande porte, buxos e lago, árvores de fruto - Propriedade murada que faz extrema com o Rio Tejo - a 5 min da A23, a 1h30min de Lisboa
Pode ver mais fotos da casa aqui
Tendo feito tantos investimentos mas margens do Tejo, precisando dum edifício notável para instalar o MIIA e compatibilizar a aposta cultural nas margens do Tejo com a turística e desportiva, esta hipótese de compra é impossível de ser desprezada pela C.M.A..
Quem gastou já mais de 7 milhões de euros para valorizar o Tejo, termina a aposta da recuperação ribeirinha, montando lá o MIIA.
A casa historicamente propriedade da família Soares Mendes encontra-se em óptimo estado de conservação, sinal do amor dos seus proprietários à defesa do património abrantino.
Miguel Abrantes
PS- A outra hipótese é a Paróquia de São Vicente, uma das mais ricas do país, comprar a casa e transformá-la no Paço Episcopal abrantino para alojar o Sr.Bispo quando nos visitar.
Se o Papa, Bispo de Roma, tem um Palácio em Castel Gandolfo, porque é que Dom Antonino, nosso Venerando Prelado, não há-de de ter um Paço Episcopal de Verão? Até pode fazer natação, seguindo o exemplo de Sua Santidade, João Paulo II que mandou construir uma piscina olímpica no Vaticano.
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