(....)'' Estariam possessos os assassinos que atentaram cobardemente contra El-Rei D. Carlos e o Príncipe Real? Só Deus o sabe, mas um tão criminoso acto não exclui uma diabólica intervenção, que a cumplicidade dos regicidas fez possível. Esta aziaga hipótese obriga-nos a rezar pelas almas das vítimas inocentes, mas sem esquecer as que o juízo humano considera culpadas. Mesmo nestes casos desesperados, assiste-nos a esperança de que, na derradeira hora, aqueles desgraçados homens tenham acolhido a graça do arrependimento e do perdão, que Deus a todos liberalmente concede na iminência do trânsito para a vida eterna, tal como ocorreu com o bom ladrão (cfr. Lc 23, 39-43). A tanto nos obriga, com efeito, o mandamento novo da nossa santa religião (cfr. Jo 13, 34-35), que ensina a todos perdoar, sem esquecer os inimigos defuntos, cujas almas podem também, eventualmente, lucrar com os nossos sufrágios.
A esta evocação de Sua Majestade, el-Rei D. Carlos, e do Príncipe Real, Dom Luís Filipe, cumpre associar a memória de el-Rei D. Manuel II, bem como a de Sua Majestade a Rainha D. Amélia e os demais membros da Família Real já falecidos. Assim sendo, depois de celebrada esta solene Eucaristia dominical, seguir-se-á uma singela romagem ao panteão da Casa de Bragança, anexo a esta Igreja de São Vicente de Fora.
3. Cumprimentos vários. Cumprimento, em primeiro lugar, Suas Altezas Reais os Senhores Duques de Bragança e restantes membros da Família Real aqui presentes, na sua qualidade de representantes de el-Rei D. Carlos I e do Príncipe Real, bem como de todos os augustos soberanos de Portugal. Na certeza das minhas orações e fidelidade à tradição que tão dignamente representam, faço votos de que sejam sempre fiéis continuadores da arreigada devoção cristã que, desde os primórdios da história nacional, é apanágio da Casa Real portuguesa.
Nestes tempos de tão intensas mutações sociais, mais necessário é que a Família Real, sobretudo pela exemplaridade da sua vivência cristã, seja um modelo, não apenas para os que se revêem no ideal monárquico, mas para todos os portugueses, quaisquer que sejam as suas tendências políticas ou opções religiosas. A condição de representantes dos Reis de Portugal, que só em Vossas Altezas Reais se realiza, ultrapassa os particularismos ideológicos ou político-partidários, porque se confunde com a identidade da Pátria que, graças a Deus e à Família Real, hoje somos.
Saúdo também, com especial gratidão, o Senhor Presidente da Causa Real, o Senhor Presidente da Real Associação de Lisboa, que muito amavelmente me convidou para presidir a esta celebração, o Senhor Presidente do Instituto da Nobreza Portuguesa, o Senhor Presidente da Associação da Nobreza Histórica de Portugal, o Senhor Presidente da Juventude Monárquica, os dignitários das Ordens dinásticas de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e de Santa Isabel, e ainda os meus muito estimados confrades na Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém e na Soberana Ordem Militar de São João de Jerusalém, também dita de Malta.
Uma palavra ainda de agradecimento ao Senhor Padre Tiago Ribeiro Pinto, que muito me honra ao concelebrar esta Eucaristia dominical, ao Senhor Reitor de São Vicente de Fora, pela sua fidalga hospitalidade, aos acólitos, leitores, cantores e a todos quantos participam mais activamente nesta Santa Missa.'' (..)
excertos da homilia do Reverendo e nobre P.Visconde da Macieira na missa por alma de S.M.Fidelíssima el-Rei Dom Carlos I e de D.Luís Felipe, Duque de Bragança.
com a devida vénia e o nosso agradecimento a todos os que participaram neste acto de afirmação nacional. Viva Portugal!
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