Isto é a lista dos miguelistas de 1832, dando dinheiro para as forcas do Rei Absoluto
Gazeta de Lisboa, 22 de Março de 1832
Isto é a lista dos bons liberais de 1851, que querem homenagear D.Pedro que acabou com as forcas
Parte dos miguelistas virara a casaca e esquecera que alimentara as forcas
Quem?
Para começar o capitão Brás da Silva Consolado, o avô de Solano de Abreu
Alguns dos que mandaram prender João Temudo Fialho Mendonça, por liberal, em 1834 e por pouco não o enforcaram, pousam tranquilamente ao lado do Visconde do Tramagal, homenageando D.Pedro.
É melhor não procurar os laços familiares, porque o chefe da esquerda liberal, o dr. Francisco de Abreu (o pai de Solano) é o genro do riquíssimo miguelista Brás Consolado.
Algum dia faremos o mapa disto.
Por enquanto isto é só um mapa de vira-casacas.
ma
o Visconde também tinha sido oficial da milícia realista
Inácio Serrão Burguete Soares da Albergaria , o oficial sardoalense, que vimos condecorado por D.Miguel I, terminou vilmente assassinado pelos liberais na Ilha Terceira.
Francisco Ferreira Drumond, Annaes da Ilha Terceira, vol IV, C.M. de Angra do Heroísmo, 1864
Às forcas de D.Miguel sucederam os fuzilamentos do Imperador, malgré lui, que tentou acabar com isto na Terceira.
ma
Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa, 2º Visconde de Santarém, foi um político, diplomata e historiador importante do sec XIX.
Desempenhou cargos de governo no consulado miguelista e quando da derrocada do regime absoluto, na sequência da guerra civil, refugiou-se em Abrantes, acompanhando as Infantas e outras personalidades que fugiam de Santarém.
Deixou copiosa obra, especialmente importante sobre os Descobrimentos, boa parte feita no exílio ( seguiu esse caminho , porque coitado não teve a flexibilidade para se tornar num bom liberal, era burro, o nobre Visconde) e uma ingente correspondência, publicada pelo seu neto, o 3º Visconde, com muitas personalidades do seu tempo, incluindo algumas que eram suas adversárias políticas, mas que o respeitavam como um prestigioso homem de Cultura e cultivado diplomata.
Santarém, em Setembro de 1833, ficou alojado na casa de Brás Consolado , o mais rico dos negociantes e proprietários locais e homem flexível.
De miguelista passaria a ser bom liberal.
A casa era na rua Manuel Constâncio.
Em 1853, o dono do Convento de Cristo, que o comprara por 5 contos, Costa Cabral, Conde de Tomar à época,
escreve ao exilado miguelista, pedindo-lhe informações sobre os Templários e o Convento de Cristo.
Por carta de 29 de Março de 1853, o Visconde informa Costa Cabral que só lhe pode dar informações parciais sobre a questão da Ordem Militar, porque os apontamentos que tinha sobre Tomar, e sobre o Convento e Igrejas, aí coligidos durante uma larga estadia, lhe tinham sido roubados durante o transporte dos seus bens de Abrantes para Lisboa, juntamente ''com a sua prata'', quando ele tivera de acompanhar as Infantas e o Tesouro Real, que estivera depositado, cá na terra, em busca de segurança na raia alentejana, em Outubro de 1833.
Tendo em conta a sua obra de Historiador.....podemos dizer que se perdeu um tesouro ......para a História templária....graças ao saque dos liberais aos bens de Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa.
mn
Diogo Oleiro, Abrantes, Cidade Florida
Correspondência Científica e Literária do Visconde de Santarém
Coisas sérias sobre o Templo :
Alain Demurger, Les Templiers, une chevalerie chrétienne au Moyen Âge, Paris, Seuil, coll. « Points Histoire », (1re éd. 2005), 664 p., poche (ISBN 978-2-7578-1122-1)
ver aqui donde se retirou
Foi actualizado o colega Coisas de Abrantes do sr. Zé Vieira. O post aborda a situação militar da praça de Abrantes durante o miguelismo. Tudo material inédito sobre este período. Do melhor que se publica sobre história local.
mn
Neste livro onde VPV recupera dois ensaios perdidos ....no fundo da gaveta, o Autor anota que a guarnição militar de Abrantes, estava com D.Miguel que se revoltara em Maio de 1823 .......em Vila Franca.
Recomenda-se vivamente a leitura do livro dum dos maiores e mais originais historiadores portugueses. E certamente aquele que melhor escreve.
A adesão da guarnição abrantina, comandada por Joaquim Moniz de Sousa Tavares, ao golpe absolutista e os acontecimentos subsequentes são largamente descritos pelo capitão Mourato na Monografia Histórica.
As publicações mais recentes (excepto a Cronologia do XIX, do Eduardo Campos) dão uma visão errada do que se passou.
mn
devida vénia ao autor
Foi actualizado o colega Coisas de Abrantes, com um post sobre o impacto da Revolução de 1820 cá no burgo e os inícios do miguelismo.
Justiça d'El Rei D.João VI contra os conspiradores miguelistas
retrato de Albertus Gregorius (Wikipedia)
Entre outras coisas D.José era suspeito de matar o Marquês de Loulé
Agostinho Domingos José de Mendonça Rolim de Moura Barreto, 1.º marquês de Loulé, dirigente da Maçonaria e íntimo do Rei.
Tanto o Rei como o Marquês de Abrantes morreram em estranhas circunstâncias, suspeita-se que através de envenenamento.
D.João VI ficou conhecido como o ''Clemente''. Outro galo teria cantado para ele e para Portugal, se em vez de perdoar aquela corja, os tivesse pendurado numa forca.
mn
Diário de Governo, 20 de Fevereiro de 1822
Tudo muito divertido. Os frades de São Domingos louvam o liberalismo que lhes há-de fechar o convento e reduzi-los à indigência. O Padre Bairrão (da família Bairrão do Tramagal) louva-o também, mas ainda parece-me que o veremos a ser o mais feroz partidário de D.Miguel I. O do Souto era o Rosa, deve ser uma constante histórica. Mas quem vemos usar pólvora e mandar bandidos pró hospital é o Rev. Domingos da Costa que enviou para o hospital o bandoleiro Gordo em perigo de vida, não tendo por isso quase tempo de fazer hossanas às bondades do sistema constitucional.
MN
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