Davide Delfino e Gustavo Portocarrerro, in ''Evolução da Ocupação Humana de um Espaço, Intervenção Arqueológica no Castelo de Abrantes, Relatório de Escavações, 2015'' P. 7.
Álvaro Baptista e J. Candeias Silva em ''Estações Arqueológicas do Concelho de Abrantes-ensaio de inventário'', p. 141,1986
O que está correcto é o que conta o Álvaro Baptista e o Silva. Os autores da ''Sondagem'' atribuem a Diogo Oleiro um achado que não fez. Foi o futuro General Abel Hipólito, latifundiário abrantino e ''Herói da República'' o responsával pelo achamento da estátua.
Oleiro não identificou a estátua, era suficientemente modesto para não identificar estátuas romanas. Foi Virgílio Correia que a identificou como ''Proserpina'' e Bairrão Oleiro que disse que era uma estátua votiva.
Quando uma pessoa escreve e investiga deve documentar-se.
ma
Em 26 de Maio de 2015, dois avençados da CMA, Davide Delfino e Gustavo Portocarerro, recomendavam à CMA, através do ''relatório de autenticidade do acervo da Colecção Estrada, actualizado a 15 de Maio de 2015'' a realização de estudos químicos e de termolumiscência sobre peças da colecção Estrada, para determinar a autenticidade de certas peças (bastantes) e confessavam a sua incapacidade para as catalogar sem esses estudos.
Já em relatórios anteriores (2014) elencavam as peças que necessitavam de análises arqueométricas.
A CMA por via de protocolo, datado de 2007, era a detentora dessas peças e comprometera-se a estudá-las.
Só em Março de 2019 e depois de um cidadão ter pedido acesso aos estudos (a que se opôs o Luís Dias com vãos argumentos, derrotados pela tutela), é que foram encomendar parte dos estudos, pedidos pelo Delfino e Portocarrero cinco anos antes.
Entretanto as verbas que deviam ser para a investigação científica eram gastas nas múltiplas viagens ao estrangeiro da ex-cacique.
mn
Na nossa missão de anotarmos as últimas contribuições historiográficas sobre Abrantes, não podemos deixar de referir as questões levantadas pela Doutora Raquel Vilaça e pelo Doutor João Luís Cardoso, in o ''Tejo Português durante o Bronze Final, in Anejos de AEsp, LXXX, (1) '' sobre algumas das opiniões e ''descobertas'' do Delfino e associados (Filomena Gaspar & Gustavo Portocarrero).
Antes disso convém aconselhar ler o texto dos dois académicos, que constitui uma brilhante síntese sobre o estado da questão.
Portanto os investigadores dizem que além de se darem informações confusas, são escassas as escavações para se poder retirar a conclusão sobre se existia a tal muralha de pedra seca.
Também perguntam, se afinal existir, qual é a sua datação se é do Bronze Final ou do tempo dos ''afamados fenícios''.
Nas Actas do MIAA foi publicado este artigo
Entre outras coisas diz-se
O texto está sem aspas...
Em 1986, o dr. Álvaro Batista e o dr. Candeias Silva escreveram isto:
Em 1996, na Carta Arqueológica, Álvaro Batista e Candeias Silva assinam a introdução e são os principais autores. Também aparece a Filomena Gaspar (agora zangada com o dr. Batista) como autora.
Lá está publicado isto
Está claro onde o Delfino e o Gustavo Portocarrero e a Filomena Gaspar foram buscar as expressões como '' continua não ser fácil estabelecer uma síntese credível''
Foram buscar ao trabalho de 1986 do Candeias Silva e do Álvaro e à Carta Arqueológica de 1996.....
Isto tem um nome e começa por p.....
Segue a capa do trabalho de 1986 dos Drs Candeias e Batista (que na época ainda não se licenciara...)
mn
finalmente teremos pachora para desmontar alguns dos erros factuais que dão no artigo????
Em 2015 foi feita no Castelo uma sondagem arqueológica, da responsabilidade de Gustavo Portocarrero e Davide Delfino.
O resultado foi anunciado como ''revolucionário'', tinham descoberto o passado fenício desta terra.
Projeto: | PNTA/2013 - Evolução da ocupação humana de um espaço: intervenção arqueológica no castelo de Abrantes |
Um trabalho ciêntifico obedece a regras
Entre elas fazer-se um relatório
O relatório desta escavação, que é de 2015, continua pendente.
Há pior????
O relatório da escavação de 2005, da responsabilidade de Filomena Gaspar também continua pendentehttp://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=trabalhos.resultados&subsid=2919259&vs=54141
Convenhamos que a Dona Filomena levar 13 anos com um relatório pendente é um bocadinho estranho....
mn
Neste post, que é uma das coisas mais importantes publicadas sobre História de Abrantes, este ano, o arqueólogo dr. Álvaro Batista recusa que se possa dizer que houvesse alguma vez uma colónia fenícia em Abrantes.
E tem razão.
Depois afirma que os cérebros do MIAA, o Davide Delfino, o Gustavo Portocarrero estabeleceram a confusão quando numa actas disseram que algumas moedas romanas tinham sido encontradas ''em vários sítios de Abrantes'', quando foram descobertas pelo Autor citado, na Pedreira em Rio de Moinhos,
Finalmente acusa os citados mais a arqueóloga da CMA, Filomena Gaspar, de não terem em conta a contribuição de Diogo Oleiro e Maria Amélia Horta Pereira e as descobertas feitas por eles, porque podiam ''estragar'' as suas teses um pouco delirantes.
E ainda diz que alguns usam trabalhos alheios e são capazes de não os citarem. Há descarados no reino da Arqueologia.
mn
Davide Delfino volta a atacar. Numa dissertação aos itálicos teve a ousadia de elogiar o serviço de arqueologia cá do burgo, que tão generosamente o acolheu, primeiro como bolseiro da Fundação Estrada e depois avençado da autarquia.
Foi em Duronia, uma terriola com 510 habitantes, cujo patrono é o típico San Rocco, onde disse:
'' Parlando della sua esperienza ad Abrantes ha illustrato il concetto di archeologia municipale, a tutela e vigilanza delle opere e come grazie a questo servizio i ritrovamenti vengono in qualche modo tutelati, altrimenti tutto andrebbe perduto. Si tratta di una carta archeologica che ogni comune ha, attraverso la quale, prima di eventuali lavori di costruzione, è possibile individuare patrimoni archeologici che in questo modo vengono salvati''
Ou seja o académico acha que isto (que é meritório) funciona para impedir selvagens de fazer isto
Como se sabe, não funcionou....
Na terriola, umas bestas tinham feito uma estrada em cima duma estação arqueológica, e vá de lhes recomendar, ingénuo, a solução abrantina.
Ora a solução é política, trata-se de escorraçar edis que permitem o crime, aqui ou em em Itália e os tachistas que pactuam com eles.
Nada mais, ou no caso de Duronia chamar os carabineiri para prender o síndaco, mas já sabemos que num país dirigido por fascistas, os carabineiri estão ocupados a perseguir pretos, para que a Itália permaneça branca.
mn
A responsável pelo Museu D.Lopo de Almeida é a Drª Filomena Gaspar
Neste momento não sabemos quem são os responsáveis científicos pelo projecto MIAA ,dado que a CMA acaba de editar este catálogo sem créditos científicos
O caciquismo publicitou isto assim
O dr. Álvaro Baptista, único técnico credenciado nesta área da CMA, desbaratou isto assim.
Aquilo que diz o catálogo é uma adaptação das imaginativas teses do ex-avençado MIAA, Delfino expostas na História Breve de Abrantes. Foi ele que embirrou que Santa Maria teria sido templo romano, e à viva força quer que a estátua lá encontrada seja uma ''deusa''. (p.28 da obra citada).
O texto contém falsidades graves, não foi encontrada nenhuma estátua na década de 60 em Santa Maria. A estátua
foi encontrada nos inícios do século XX, quando se removia o solo da Igreja e não em 1960.
Que raio de Museu é este que nem sequer sabe datar as suas peças?
O maior especialista português da Antiguidade Clássica, Bairrão Oleiro. já nos anos 40, dissera que não era uma divindade, recusando que fora Ceres (atribuição proposta por Vergílio Correia) e afirmara que devia ser uma estátua votiva funerária, datada do primeiro ou segundo século DC.
Se não é uma estátua duma Deusa, lá se vai à viola a tese do Delfino sobre o templo romano em Santa Maria.
O rapaz diz que foram encontradas tegulas numa escavação à beira de Santa Maria, o autor da escavação, dr. Álvaro Baptista, diz que nunca lá encontrou tegula nenhuma.
Lá se vai outra vez à viola a rocambolesca tese do Davide Delfino......
Um Museu que não sabe se uma estátua foi encontrada em 1960 ou nos inícios do século XX ...que credibilidade tem?
Para elucidar esta gente, publica-se outra vez o estudo do Prof.Bairrão Oleiro
E se a douta Filomena lesse a bibliografia?
E se ao menos consultasse as fichas do Museu....?
Quanto à tutela, que é o Luís Dias, ò Vereador ponha ordem nessa casa!
ma
PS-Ainda falta outro post sobre as enormidades ditas no ''Catálogo''
(1) -O homem publicou trabalhos académicos sobre pré-história e Roma é outra história
O Doutor Davide Delfino deu na História Breve de Abrantes, na parte sobre Arqueologia pré-histórica, 6 ou 7 citações da sua profusa obra, mas esqueceu-se de ler este estudo importante sobre arqueologia pegacha.
Aqui fica a referência e uma foto dum ''calhau'' pegacho.
Os autores que estudaram a arqueologia pegacha e que não mereceram referência por parte desta gente são
Os autores referem que a descoberta da peça foi feita anteriormente a 1978 e estudaram in loco a estação e avisaram para a extraordinária riqueza da região em matéria paleolítica.
Alves Jana e a esposa, que foram Vereadores da Cultura não procederam à classificação e protecção da estação, como seria de esperar.
Já os conhecemos.
O estudo foi publicado em 1978, in
Devida vénia aos Autores pelos extractos publicados
mn
Pelo seu interesse e actualidade voltamos a publicar um post de 2014
Boa tarde a todos
Respondendo a MN importa esclarecer antes de mais o seguinte:
-A construção da A23/ IP6 não dispunha de acompanhamento arqueológico. As intervenções em Quinta da Légua - Amoreira, Pedreira - Rio de Moinhos e Fonte do Sapo - Mouriscas deveram-se à então minha intervenção para a Amoreira junto do IPT de Tomar, Rio de Moinhos em relatório enviado ao IPPC e na Fonte do Sapo por minha indicação à Filomena Gaspar. Ora, quaisquer dos trabalhos feitos nas estações mencionadas foram feitas em cima da hora e nenhuma delas revelou extrema importância ao ponto de ser classificada e protegida. Se assim o fosse certamente o IPPC teria tomado medidas na altura. Importa aqui referir que no caso da Pedreira a necrópole ficou debaixo da estrada tapada com geotêxtil. Em qualquer dos casos julgo que não poderia ter feito melhor do que fiz em prol da defesa do património arqueológico concelhio. Se para proteger um local basta por vezes a colaboração de proprietários, musealizar implica primeiramente escavações arqueológicas (excepto algumas mamoas). Importa ter em atenção que não consigo andar em todo o sitio protegendo e escavando. É humanamente impossível andar protegendo mamoas do Bronze e arte rupestre a norte do concelho e simultaneamente a escavar no Olival Comprido ou em Alvega. Eram necessários meios que não existem. Escavações na Qtª de S. João - Casa Branca - Alvega são fundamentais se querermos investigar se ali se situaria A velha Aritium. No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.
Sem dúvida que Abrantes necessita de um novo Museu que dignifique a arqueologia e o concelho. Agora é efetivamente necessário uma estratégia pra o concelho que abranja amplas orientações, intervenções, musealização, classificação...
Por minha parte farei o que estiver ao meu alcance pelo património arqueológico concelhio dentro das minhas limitações como assistente de arqueólogo.
Espero que fique bem claro que quem diz ser arqueólogo do Município é Filomena Gaspar me apenas responsável por acções que impliquem a minha directa intervenção. Por muito boa vontade que se tenha assumir trabalhos de arqueólogo e ser remunerado como assistente não o farei, excepto aqueles que decorrem do protocolo existente com o IPT e PNTA.
Como diz MN tudo isto é Politica. Mas, existem politicas e politicas.
Blogue: Escola do Rossio
Bem hajam
Álvaro Batista
Caro Álvaro:
Desculpe o atraso na edição do seu comentário, mas ele referia-se a um post de 2013 e para lhe responder havia que consultar uma papelada. Aquilo que nos diz suscita-nos estas breves reflexões.
1- Todos sabemos que no terreno a preservação das estações arqueológicas abrantinas tem sido um trabalho quase de carola feito especialmente por si. É um mérito que ninguém lhe pode tirar, um serviço inestimável à Cultura e a Abrantes. E todos sabemos que sendo o Álvaro arqueólogo e sabendo mais que alguns doutorados, o classificam profissionalmente na CMA como ''assistente de arqueólogo'' e não lha reconhecem o seu labor. Acontece ao Álvaro o que aconteceu ao Eduardo Campos...
que além de ser tratado dessa maneira, foi humilhado publicamente a título póstumo por não ser da ''cor'' e ainda por ter sido capaz de escrever no ''Primeira Linha'' que era um crime lesa-Abrantes instalar o Arquivo Histórico ao lado dum depósito de sucata no cu de judas.
Esta forma de ostracismo profissional roça a perseguição política ( o que é aconteceu àquele rapaz que ganhou o concurso público para Director do Arquivo? Porque é que o Arquivo funciona sem Director? E a Biblioteca?), é mesquinha e digna de inquisidores rupestres.
Enquanto o Álvaro se sacrifica e trabalha a Filomena Gaspar concilia com o trabalho de arqueóloga municipal com interesses empresariais na área da arqueologia. Enquanto o Álvaro tem um salário baixo, a CMA mantém contratos de avença na área da arqueologia pelo menos com três pessoas (o Gustavo, o Oeesterbeck e o Delfino) que são professores do ensino superior e portanto estão na prática pluri-empregados....
2-O Olival Comprido, para quem não sabe, fica em Alferrarede e é propriedade da Casa Agrícola Moura Neves. Fica ao lado do cemitério local. Foi alvo de 3 escavações a última em 2003. As três foram dirigidas por Filomena Gaspar. A base de dados oficial não informa quem patrocinou qualquer escavação. Mas tenho informação oficial por outra via que houve participação de entidades privadas. Que se encontrou na última????
O estado de conservação era bom...em 2003. O local foi vedado com consentimento da Família Moura Neves e a vedação paga por uma entidade mecenática.
De 2003 a 2009 vão seis anos e Isilda Jana como Vereadora da Cultura. De 2010 a 2013 Isilda Jana foi responsável pelo projecto MIAA na CMA. Que se fez no Olival Comprido???
Como se conservaram os mosaicos romanos únicos no concelho?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
O estado da estação romana em 2014 ainda é bom?
Ou esteve abandonado?
Ou está a degradar-se?
Com tanto dinheiro gasto no MIAA e em estudos que não foram tornados públicos sobre a viabilidade da coisa, etc, não poderia ter sido comprado este terreno, feita a escavação e musealizada a villa romana?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
http://sic.cm-abrantes.pt/carta_arqueologica/carta.html
Já vai longo este post e há outros assuntos a tratar, mas vamos à razão pela qual esta estação e outras não estão defendidas e nem sequer classificadas. Diz o amigo Álvaro : ''No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.''
Diz a informação da base de dados oficial que a escavação de 2001 pretendia: Determinar se as estruturas identificadas anteriormente teriam continuação na propriedade contígua que está inserida na área de expansão urbana do PDM.
Qual foi o resultado dessa diligência? Em 2014 o relatório da escavação ainda não está inserido na base de dados oficial, por isso não sabemos.
Mas sabemos que em 2009 foi aprovado o PUA -Plano de Urbanização de Abrantes e nele não consta nenhuma estação arqueológica assinalada nem defendida.
Oito anos depois!
Porquê?
Objectivamente só pode haver 2 razões: ou porque são incompetentes ou porque há outros interesses que primam sobre a defesa do património.
Falta a referência à situação profissional do Álvaro. É óbvio segundo o meu entendimento que essa situação tem de ser corrigida face ao seu CV. Como se encontra agora é vítima duma clara injustiça.
Cumprimentos amigo
MN
há outro comentário do Álvaro em resposta à Margarida, faremos lá uma nota
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
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