O MP pediu na Comarca de Santarém a condenação da União de Sindicatos por os seus Estatutos violarem a Lei, ao não reconhecerem na prática o direito de tendência.
E ainda por esses Estatutos violarem a Constituição, designadamente o art.º 55º, nº 1, al. e), .
O Tribunal de Santarém declarou a nulidade desses Estatutos. A US apelou para a Relação e perdeu.
A Relação por acórdão de 23/06/2016, da autoria dos Senhores Desembargadores :
Alexandre Ferreira Baptista Coelho (relator), Joaquim António Chambel Mourisco, José António Santos Feteira confirmou a douta decisão do Tribunal de Santarém.
Acrescente-se que a US tinha sido intimada desde 2011 pelo Ministério da Economia e do Emprego a mudar os Estatutos e não o fez.
Agora foi declarada a nulidade dos Estatutos da organização sindical referida.
A jurisprudência da R. de Évora vai na linha de decisões anteriores '' os acórdãos do STJ de 2/7/2015, da Rel. do Porto de 19/1/2015, e da Rel. de Lisboa de 23/10/2013'' ,
Expressões entre aspas do Acórdão.
Em termos políticos a União de Sindicatos levou uma tremenda sova. Em termos jurídicos isto pode dar uma barraca colossal.
E é, em termos políticos, ainda a pesada herança da batalha contra a unicidade sindical ganha nas ruas de Portugal pelos democratas contra o gonçalvismo.
Fez-se Justiça!
Tardou, mas foi.
ma.
(...)
A aliança entre o Estado e os negócios. Uns chamam-lhe promiscuidade. Outros dizem que é corrupção. Há quem pense que são inimigos perigosos da democracia. A longo prazo, é verdade: são a sua destruição. Mas infelizmente, a curto prazo, podem ser, como têm sido em Portugal, factores de sustento e funcionamento da democracia. Aquela aliança criou investimentos e oportunidades, fomentou o emprego, distribuiu rendimentos, alimentou partidos e empresas, fez obras públicas, projectou empresas para o estrangeiro e foi viveiro de negócios. Velhos ricos, partidos políticos, grandes grupos privados, empresas públicas, companhias multinacionais, bancos, empresas de construção e de serviços públicos, novos-ricos de colheita recente e grupos financeiros de origem incerta ganharam e tiveram o seu ciclo de riqueza, fama e viço. Os protagonistas foram os suspeitos habituais ou não. De um lado, os chamados partidos de governo, o Estado central, as autarquias e as empresas públicas. Do outro, alguns grupos económicos nacionais, uma parte da banca, algumas multinacionais e um rosário de empresas especializadas nas encomendas do Estado ou nos seus concursos de obras e de fornecimentos. A matéria era vasta: estradas, energia, água, construção, cimentos, transportes, banca, telecomunicações, equipamento militar... Os elementos de ligação eram os concursos públicos, as adjudicações directas, as encomendas, as parcerias público privadas, as privatizações... Poucos criaram riqueza. Muitos compraram o que havia. Alguns foram mesmo capazes de comprar para destruir. Esta aliança parece estar em fase de ruptura. Depois de terem deixado desenvolver-se os negócios e a dívida, a troika e as entidades internacionais necessitam agora de ter garantias de honestidade nas relações entre o Estado e os negócios. Além de que não há dinheiro nem crédito fácil. E tudo leva a crer que os dinheiros europeus não serão mais portas abertas ou mãos rotas...(...)
António Barreto no D. de Notícias um artigo importantíssimo:
a ler sem falta
a redacção
O objectivo da ralé que, ontem, na capital da Dinamarca, voltou a atacar a civilização ocidental, era Lars Vicks, o cartoonista que tratou o fundador da sharia, como um vulgar rafeiro, animal, que para os piedosos ulemas, os zelosos mulás, e para os bravos ayatolas, é símbolo da impureza.
Viks está vivo e algum dos assassinos está morto (abençoadas balas) mas continuam abertas muitas mesquitas, na tolerante Europa, onde clérigos ignaros, na sua maior parte de nacionalidade paquistanesa, ensinam que quem ofende o Islão deve ser abatido.
Quem diz que um rafeiro é um animal impuro e prega o ódio à civilização europeia deve sumariamente ser devolvido à Terra dos Puros (tradução do urdu do nome Pakistão) e essas mesquitas devem ser encerradas.
É o mínimo.
Enquanto não fizermos o mínimo e deixarmos os filhos dos emigrantes do Oriente serem catequizados por fanáticos, formados nas madrassas sauditas e paquistanesas, teremos atentados.
Mas só fazer o mínimo é pouco, fazer um bocadinho mais, implica por exemplo substituir o regime clerical turco, que islamisa um país da NATO, por um regime laico, que devolva a Turquia aos valores de Ataturk, mesmo que para isso seja preciso recorrer à tropa, a quem cabe, nos termos da Lei fundamental turca, a defesa desses valores.
MA
A democracia representativa caracteriza-se por isso mesmo, pelo povo delegar nuns senhores a sua soberania e estes responderem perante o eleitorado.
Está a precisar de protestar?
Algo não vai bem na sua terra?
Envie uma carta ou um e-mail aos seus representantes. Envie a todos e depois diga-nos qual é o mais prestável do Distrito de Santarém.
Na passada legislatura elegemos a Luísa Mesquita como a melhor representante do Distrito.
Esperamos informação dos eleitores sobre os Deputados actuais.
A qui ficam os dados de contacto:
LOCO DE ESQUERDA
PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
PARTIDO POPULAR
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA
PARTIDO SOCIALISTA
(Fonte Governo Civil da Santarém)
Marcello de Ataíde
(...)O autoritarismo natural de Sócrates não basta para explicar essa aberração na essência inteiramente inexplicável. Tanto mais que ela o prejudica e dá dele a imagem de um homem inseguro e fraco. Pior ainda: de um homem desequilibrado e perigoso. A única hipótese plausível é a de que o primeiro-ministro vive doentiamente no mundo imaginário da propaganda. Ou melhor, de que, para ele, a propaganda substituiu a vida: Sócrates já não partilha ou nunca partilhou connosco, cidadãos comuns, a mesma percepção de Portugal. Do "Simplex" que nada simplifica ao estranho melodrama sobre as finanças da Madeira que nada pesam, aumenta dia a dia a distância entre o que país vê e compreende e o que o primeiro-ministro afirma enfaticamente que é. Está perto o ponto em que só haverá uma solução: ou desaparece ele ou desaparecemos nós''
Vasco Pulido Valente in Público 7-2-10
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