Há homens com tomates. O Notário Emílio Segurado mandou às malvas os superiores, designadamente o Ministro da Fazenda e recusou-se a pagar as multas , porque achava que só o tinham condenado...por um crime......ser cunhado de Avellar Machado!!!!
O Segurado como o Avelar eram regeneradores. O tabelião (que era valente) achava-se perseguido pelo ministro duma situação progressista, que se chamava Mariano de Carvalho, já aqui falado e com grossa influência política no Distrito de Santarém, sendo putativo inimigo de Avelar Machado.
Curiosamente o Segurado consultara Advogados progressistas como Hintze Ribero e outro jurista, o abrantino Ludgero Moreira, que foi o homem que comunicou ao empreiteiro Zé Peres, que o famoso Bordalo Pinheiro o imortalizara como Zé Povinho.
O advogado contratado para demandar o ''Diário Popular'' era Afonso Lopes Vieira, pai do poeta homónimo.
Como é que isto terminou?
Aguardem os próximos capítulos.
Se calhar vai devagar, que a marcha da justiça é sempre lenta.
ma
fontes:D.Ilustrado; TUBUCCI
O recorte é do Diário Ilustrado de 8 de Janeiro de 1898. Era o diário preferido de Solano de Abreu que para lá escreveu pequenas notícias abrantinas, que sairam sem menção do Autor. O recorte provém de colecção particular, oriundo do arquivo do mecenas do Vale de Roubão vendido em circunstâncias rocambolescas por um gajo duvidoso, segundo nos contou o alfarrabista. A biografia ''popular'' de Taborda reproduzida é interessante.
mn
ps-no texto o industrial bolacheiro aparece como Eduardo Cesta, parece ser uma gralha, segundo consta num apontamento manuscrito no Jornal, seria Costa, mas não fui confirmar
diz-me um leitor que o jornal era regenerador e Solano do P. Progressista. Mas Solano escreveu em jornais de várias linhas, inclusivamente em aqueles que o criticaram.Não foi ele o organizador da homenagem póstuma ao regenerador Avellar Machado.?
Diário Ilustrado, 24 de Fevereiro de 1866, exactamente no mesmo momento em que José Luciano de Castro assumia o governo, que era do PP-Partido Progressista e se despedia Fontes Pereira de Melo.
Não vou ver se nesse dia contratou a banda e comprou uns foguetes para festejar o evento, mandando-os atirar em frente da casa das Zitas, mansão do Visconde da Abrançalha, presidente da CMA, a quem chamava caridosamente ''analfabeto''.
Começa aqui a sua carreira política oficial que terminará em 5 de Outubro de 1910, quando os republicanos o saneiam da Presidência da Câmara, para que tinha sido eleito em eleições livres.
Eleições mais livres que as que elegeram Solano só se viriam a dar em 25 de Abril de 1975.
Talvez o dr. Rui André desencante no arquivo da Filarmónica o recibo das 6 libras.
Ou pode ser que a Filarmónica fosse do partido progressista, no Sardoal havia uma banda regeneradora e outra progressista.
mn
sobre Solano: Eduardo Campos, Solano de Abreu, vida e obra; Diogo Oleiro-notícia necrológica publicada no Jornal de Abrantes e que foi aqui transcrita, etc
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