Em 18 de Maio de 1821, o periódico tripeiro ''A Borboleta dos Campos Constitucionais'' dava notícia do plágio descarado do abrantino Diogo da Silva Bívar, então exilado na Bahia, depois de ter sido condenado a degredo para Moçambique por ter traído Portugal, recebendo Junot na sua casa (actual Casa Almada) e ter visto os seus bens confiscados por traição.
O governo constitucional demitia-o dos cargos públicos. Isto não foi óbice para o Bívar fazer grande carreira no Império do Brasil.
Dentro da galeria de esforçados plagiadores e plagiodoras abrantinas, Diogo da Silva Bívar merece um particular destaque. Para bajular D.João VI copiou um artigo do ''Astro da Lusitânia''.
Severa era a Justiça das Cortes de 1820 e se isso vigente estivesse hoje, haveria um Vereador expulso por artes parecidas.
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Quem traía a Pátria e a Rainha tinha nos inícios do século XIX uma corda e um patíbulo à espera dele.
Diogo de Bívar traiu a a Pátria e a Rainha para enriquecimento e engrandecimento pessoal.
enquanto não punirmos quem trai Portugal, sem misericórdia nem contemplações continuaremos a seguir o caminho do suicídio nacional...
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in Gazeta de Lisboa 25 de Dezembro de 1802
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nb- Era Rainha D.Maria I
A Casa dos Antepassados abrantinos de Óscar Niemeyer. No início do século XIX Diogo da Silva de Bívar, cristão-novo abrantino, jurista, colaborou com Junot, o invasor francês. Esta era a sua casa. Foi deportado depois da Libertação para Moçambique e os bens, incluindo esta casa confiscados pelo Governo. Não chegou a Moçambique, conseguiu desembarcar no Brasil e iniciar uma nova vida. Foi um intelectual importante em terras de Vera-Cruz. Dele descende por linha directa, Óscar Niemeyer, o pai de Brasília. Faleceu ontem. Associamo-nos ao luto de todo o Mundo culto. E recordamos o seu sangue abrantino. E judeu....A Torre do Tombo está cheia de processos católicos e inquisitoriais contra a família que foi dona do Paço Bívar. O reino cadaveroso do Portugal católico e beato...
Foto Portal In situ
Para os curiosos sobre a história da família Bívar: apesar de algum erro o melhor estudo é o esgotadíssimo livro ''Os Bívares em Portugal'' do estimado e erudito historiador Bívar Guerra e sobre a
Casa Bívar/Almada baptizada pelo povo ''Paço Real'' o estudo a publicar dum dos seus proprietários o eng. José Albuquerque Carreiras.Luís de Bívar Guerra
Filho de Carlos José de Sá Leão Pimentel Guerra e Maria Augusta de Bivar, nasceu a 14 de maio de 1904 em Lisboa, Portugal. Neto paterno de José Bernardo da Guerra Rebelo da Fontoura, alferes de cavalaria, e Maria da Glória de Sá Leão Pimentel; neto materno de Cesário José Cortez, major de infantaria, e Ana Bárbara Soares da Silva Bivar. Casou a primeira vez em Lisboa com Hortense do Amparo Soares Barreiros, tendo os filhos: Maria Augusta, Maria Ricardina, Carlos José e Maria Manuela. Casou a segunda vez, a 13.02.1937, em Lisboa, com Elza Whilhelmine Louise Backhaus Röder, nascida a 08.10.1909 em Lisboa, filha de Henrich Ludwig Wilhelm Röder e Marta Backhaus. Bibliotecário-arquivista e pesquisador. Fez todos os seus estudos na cidade natal, capital do país, formando-se contador pelo Instituto Industrial de Lisboa. Concluiu o curso de pintura, por diletantismo tornado-se também pintor de Arte, tendo sido Diretor Nacional de Belas Artes em 1941 e 1942. Apesar de professar a fé católica, descendia de cristãos-novos de Bragança pelo lado paterno, das mais importantes famílias cristãs-novas portuguesas, o que lhe impulsionou a pesquisar a história dos descendentes dos “conversos”. Foi um pioneiro na elaboração de genealogias cristãs-novas, usando para isto processos inquisitoriais. Entre os seus contra-parentes pelo lado materno, encontram-se dois judeus importantes na vida norte- americana, Mordecai Manuel Noah (1785-1851) e Uriah Phillips Levy (1792-1862). Membro de diversas instituições culturais, entre elas a Associação dos Arqueólogos Portugueses, Instituto Português de Heráldica, Sociedade de Geografia de Lisboa e Instituto Genealógico Brasileiro. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia em novembro de 1968. Autor, entre outros, de: Manoel de Portugal: Notas Históricas e Genealógicas – co-autoria com Weinholtz de Azevedo Hardcover; Inventário e sequestro da Casa de Aveiro em 1759 – 1952; Pedro Álvares Cabral e a sua representação de facto e de direito – 1960; Um caderno de cristãos-novos de Barcelos – 1960; Rol da Finta dos cristãos-novos de Lisboa; História Genealógica de uma Família do Alentejo – 1949; Patranha genealógica à volta de um Ex-Líbris; Bivares em Portugal (Subsídios para a sua história); Os Processos-Crime da Inquisição e os de Habilitação do Santo Ofício como Fonte Histórica; A investigação histórica, suas dificuldades, seus problemas e alguns exemplos. Autor também da apresentação e apêndice em Brasões da Sala de Sintra, deAnselmo Braamcamp Freire. Faleceu em Carcavelos, Portugal, a 14 de março de 1979. VOLTAR | |
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http://www.cbg.org.br/galeria_luiz_guerra.html
Os ascendentes abrantinos de Luís Bívar Guerra aí estão em D.Ana Soares da Silva de Bívar....
E como as informações têm créditos é ao senhor eng. Ricardo Charters de Azevedo, responsável pelo site
Famílias de Leiria a quem devo a
descoberta da ascendência abrantina de Óscar Niemeyer, Arquitecto, comunista assanhado (neste momento está no Céu a tomar caipirinhas com outro velho bolchevique, o
Prémio Staline, Jorge Amado, que aqui vemos em Volvogrado, nos seus tempos de exilado (falando russocom.com ) e ainda aqui com outros veneráveis vultos da seita russófila.....(em devido tempo, Jorge Amado mandou-os plantar bananas..na Sibéria)
O elegante Óscar, Jean-Paul Sartre, James Amado e Jorge, os dois bolcheviques filhos do Coronel do cacau, Amado, também ele simpatizante do PCB
E quase para terminar tinha de aparecer um galego....
O Comandante Máximo, Fidel Castro Ruíz, filho dum plantador de tabaco galego e um dos maiores proprietários de terra de Cuba.....e o Óscar.....
O tabaco só faz mal a caretas- disse o Óscar Niemeyer no dia em que fez 100 anos. Saravá! diria Vinícius.....
Marcello de Noronha
Fotos não creditadas: TV Conde