Pacheco do Amorim, dizes tu, disse-me um dia, o velho General, essa não era o do Angola e Metrópole?
Referia-se à implicação do pai do fascista José Bayolo, no escândalo da moeda falsa, no caso do Angola e Metrópole.
Sim, o Diogo Pacheco de Amorim, amigo dilecto do Botas e um dos fundadores do Centro Católico, era o Presidente da AG do Banco que emitia escudos da treta. A maior burla da História de Portugal.
As biografias por aí disponíveis omitem, piedosas, o facto.
Para o defender mobilizaram-se alguns dos mais importantes catedráticos da época
Acusado, sem admissão de fiança, pelo Banco de Portugal e pelo MP, do crime previsto no art 207 do CP, interpôs este recurso.
O Banco, era sarcasticamente chamado o ''Engole e Metrópole'', nos mentideros financeiros da Baixa lisboeta.
A opinião dos Tribunais era que o homem era um incauto e que foi aldrabado pela lábia do Alves dos Reis, que quando saiu da cadeia se dedicou à pregação, tendo sido pastor protestante com algum sucesso no Porto.
O facto de não ter um enorme sucesso, revela que a maioria dos tripeiros era menos crédula que o Pacheco.
E agora, não me peçam para comentar a penhora da casa dum futuro General abrantino, na Raimundo Soares, pela falência fraudulenta doutro banco.
Porque, deve dizer-se que um dos homens que mais fez para enterrar o Alves e o flamante Pacheco do banco dos falsários, era o mais poderoso industrial abrantino. Bem, de Abrantes e de Portugal.
Alfredo da Silva
ma
bib -Prof. José Augusto França, ''Os anos 20 em Portugal''. Boa parte dos dados são retirados da obra do meu velho Professor, que acaba de cumprir 98.
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