Uma sonora canalhada dos anti-clericais foi esta lista ignominiosa exposta no Museu do assassino Buíça, também conhecido pelo Museu do Regicídio, inaugurado solenemente em 1910, pelo Bernardino Machado, etc.
É o catálogo das ''Jesuítas'' ou melhor das Doroteias, caçadas pela República e muitas delas enviadas para o exílio, depois de humilhadas e enxovalhadas pela ralé, com o apoio das polícias e o aplauso de gente como Ramiro Guedes.
É provável que alguma destas freiras tenha passado depois pelo Colégio de Fátima, nesta cidade.
Parte desta história de perseguição conta-se nesta biografia de D. Eugénia de Jesus Maria José de Sousa e Holstein
Um regime que obriga ao exílio gente honrada, é um regime condenado a acabar mal.
Recentemente Manuela Mendonça, Presidente da Academia Portuguesa de História e discípula dilecta de Veríssimo Serrão, dedicou este estudo à diáspora das Doroteias
ler aqui e há uma referência ao Colégio desta terra, que a estupidez da cacique levou a fechar
Só convém recordar que um dos poucos católicos que levantou (pouco) a voz contra a estupidez foi o actual Bispo de Portalegre e Castelo Branco.
mn
Já li uns artigos e ouvi bocas na rádio, sobre a história deste Colégio. Mas o melhor é lê-la escrita pelas Doroteias (também há umas páginas de memórias escritas por Manuel Fernandes.)
''No dia 30 de Setembro de 1940, as primeiras Irmãs de Santa Doroteia pisaram terras de Abrantes. Eis os nomes das primeiras fundadoras: Madre Mª José Martins, Madre Amália Bastos e Irmã Castro. Vieram em seguida Madre Mª dos Prazeres Almeida, Sr. Madalena Casaleiro, Sr. Mª Eduarda Fernandes, Madre Mª Luísa Galt, Madre Attracta Halpin, Irmã Maria Marques, Irmã Júlia Coelho e, no dia 11 de Outubro, a Rev.da Madre Mª José Oliveira Monteiro que foi a primeira Superiora desta Casa».
Quem pode dizer «Eu estava lá...»?
I''r. Maria Eduarda Fernandes,
90 anos, Comunidade de Coimbra''
Fiz parte do grupo das primeiras Irmãs que foram para Abrantes.
No dia em que partíamos para a nova missão, fomos à Missa todas juntas na Igreja de Nª Sª de Fátima, nos Jesuítas do Porto, e fomos de comboio até ao Entroncamento. Ali nos esperava o Dr. Manuel Fernandes e uma pessoa da Família Moura Neves, com dois carros, para nos levarem para Abrantes.
Era em meados de Setembro. As obras estavam atrasadas, e a Comissão pediu que viessem as Irmãs para ver se os operários adiantavam os trabalhos.
Dormíamos todas no sótão, sem cortinas, sem nada. Não havia fogão. O Dr. Manuel Fernandes e a Família Moura Neves iam buscar-nos para almoçar e jantar. O pequeno-almoço e a merenda eram preparadas por nós.
Como era tudo muito cerimonioso nestas famílias, não comíamos o suficiente, por não estar à vontade. Eles perceberam isso e passaram a mandar-nos as refeições ao Colégio.
Vivíamos com dificuldades monetárias, não porque não houvesse dinheiro, mas porque a Ir. Mª Amália Bastos não gostava de o gastar, como se pode ver pelo episódio seguinte: Vinha para Abrantes mais uma Irmã, a Ir. Mª dos Prazeres Almeida. Fui encarregada de ir buscá-la ao comboio. A Ir Mª Amália deu-me uma moeda de vinte e cinco tostões e disse: "Veja lá, não os gaste"! Eu tomei aquilo à letra e fui a pé até à estação que era no Rossio ao Sul do Tejo. Ali encontrei umas pessoas que também tinham ido esperar alguém, pedi uma boleia para ela e vim outra vez a pé com o dinheiro na mão… Cheguei a casa e entreguei-lho.
Entretanto, foram chegando outras Irmãs, e por fim veio a Superiora, Ir. Mª José Oliveira Monteiro.
As obras da casa prosseguiam, e nós íamos confeccionando algumas alfaias litúrgicas
As alunas iam chegando. O Colégio abriu no dia 13 de Outubro de 1940. A Missa de abertura foi muito solenizada: a Ir. Galt, que tinha vindo de Inglaterra, foi a organista, e todas as Irmãs cantaram. Passámos a ter Missa todos os dias, celebrada pelo Sr. Cónego Martins, que foi nosso Capelão durante algum tempo. E à tarde tínhamos o Terço presidido por ele, com a Bênção Eucarística.
Semanalmente ia o Sr. Padre João Maia, jesuíta, dar catecismo às mais crescidas. O P. Agostinho Veloso era o confessor extraordinário da Comunidade; era um grande amigo dos Moura Neves.
população de Abrantes era muito nossa amiga, em particular as famílias das primeiras alunas; todos acolheram muito bem as Irmãs.
Havia um grupinho de internas, umas da Covilhã, outras dos arredores de Abrantes e Santarém. Eram todas muito dedicadas às Irmãs. Gostavam tanto de estar no Colégio que nas férias queriam vir uma vez por semana para estarem com as Irmãs e brincarem. Então as três juniores (Mª de Lurdes Belo, Madalena Casaleiro e eu) revezávamo-nos para estar com elas.
O Dr. Manuel Fernandes tinha imenso brio no Colégio, e para que as Irmãs tivessem gosto por aquela região do Ribatejo, todos os fins de semana ia buscar um grupinho para lhes mostrar os arredores: Vila Nova da Barquinha, Castelo de Almourol, Rossio, Barragem de Castelo de Bode…
Os resultados do primeiro ano lectivo satisfizeram muito as famílias. Duas alunas minhas foram apresentadas a exame no Conservatório, e tiveram muito boas notas. Realizaram-se exames no Liceu de Santarém com óptimos resultados.
As Irmãs iam dar catequese a S. João e depois também a S. Vicente.
No ano seguinte a Comunidade foi aumentada com algumas transferências: em substituição da Ir Mª Amália Bastos, a Ir Júlia Manzi Valente; a júnior Mª Emília Villasboas e mais alguma vinda da Inglaterra.
O espírito das alunas continuava muito bom; o internato foi aumentando… Mas em Fevereiro, com muita satisfação minha, fui escolhida para ir para Angola onde fiquei 22 anos.
Depois de ter vindo de Angola, em 1963, estive um ano em Viseu, e depois a Ir. Furtado
A população de Abrantes era muito nossa amiga, em particular as famílias das primeiras alunas; todos acolheram muito bem as Irmãs.
Havia um grupinho de internas, umas da Covilhã, outras dos arredores de Abrantes e Santarém. Eram todas muito dedicadas às Irmãs. Gostavam tanto de estar no Colégio que nas férias queriam vir uma vez por semana para estarem com as Irmãs e brincarem. Então as três juniores (Mª de Lurdes Belo, Madalena Casaleiro e eu) revezávamo-nos para estar com elas.
O Dr. Manuel Fernandes tinha imenso brio no Colégio, e para que as Irmãs tivessem gosto por aquela região do Ribatejo, todos os fins de semana ia buscar um grupinho para lhes mostrar os arredores: Vila Nova da Barquinha, Castelo de Almourol, Rossio, Barragem de Castelo de Bode…
Os resultados do primeiro ano lectivo satisfizeram muito as famílias. Duas alunas minhas foram apresentadas a exame no Conservatório, e tiveram muito boas notas. Realizaram-se exames no Liceu de Santarém com óptimos resultados.
As Irmãs iam dar catequese a S. João e depois também a S. Vicente.
No ano seguinte a Comunidade foi aumentada com algumas transferências: em substituição da Ir Mª Amália Bastos, a Ir Júlia Manzi Valente; a júnior Mª Emília Villasboas e mais alguma vinda da Inglaterra.
O espírito das alunas continuava muito bom; o internato foi
foi aumentando… Mas em Fevereiro, com muita satisfação minha, fui escolhida para ir para Angola onde fiquei 22 anos.
Depois de ter vindo de Angola, em 1963, estive um ano em Viseu, e depois a Ir. Furtado Martins chamou-me para Coordenadora de Abrantes. Vim encontrar muitas pessoas ainda conhecidas, mas algumas tinham já falecido.
Encontrei o mesmo ambiente bom entre as alunas e as Irmãs. Tinha aumentado o número de professores, alunas e Irmãs. Era vice-superiora a Ir. Laura Azevedo, que veio a falecer em 1966.
Em 1966 celebraram-se as Bodas de Prata do Colégio. Toda a população se uniu para celebrar essa data. Foram convocadas antigas alunas e Irmãs. Houve Missa de grande festa, uma Sessão Solene no Teatro, uma festa no Colégio: no ‘quadrado’ devidamente engalanado, ao redor de uma chama, apresentou-se um recital composto pela Ir. Laura Soares, que nessa altura já estava nas Calvanas.
Pela morte da Ir. Laura Azevedo, veio temporariamente a Ir. Hermínia Bacelar, substituída depois pela Ir. Alice Burguete, que tinha vindo para descanso e tratamento, e assumiu o cargo, uma vez restabelecida. Por essa altura, a Comissão propôs à Congregação a compra do edifício do Colégio por um preço simbólico. Fez-se a aquisição do olival contíguo ao terreno do Colégio e do Quartel ao lado, uma vez que o Ministério do Exército construíra outro edifício um pouco afastado da cidade. Este antigo quartel tinha sido em tempos Convento da Esperança, por isso lhe demos o nome de Casa da Esperança. Para esta aquisição muito contribuiu o pai da nossa Irmã Maria de Lurdes Dias Ferreira, que era major do Exército.
Estes contratos foram ultimados pela Ir. Mª José Lencart que me substituiu, quando em 1968 fui transferida para Fátima.
Estive 15 anos em Abrantes, a partir de 1951.
Ir. Alice Burguete,
86 anos, Com. Escolar Calvanas
Era roupeira da ‘casa’. Apanhei uma época de mudança de hábitos das Irmãs, mas também trabalhei nos uniformes das ....meninas, que acompanhava ao alfaiate. Renovei os dormitórios (colchas, cortinados...), as toalhas do refeitório, fiz paramentos de todas as épocas litúrgicas, numa altura em que a capela se modificou (era Superiora a Irmã Maria Emília Villasboas).
Estava em Abrantes por ocasião das Bodas de Ouro da Madre Corte-Real; foi uma grande festa, com muitos presentes, e dentre eles um paramento que foi lindamente bordado pela casa de Vilar. Tinha também o ofício das Visitas; iam lá muitos padres...
Gostei muito, muito de lá estar, e custou-me muito sair. Era uma casa que tinha alguma coisa de especial, desde a Superiora às Irmãs e Meninas, que eram especialíssimas. Houve muitas vocações no Colégio.
Recordo as festas litúrgicas, especialmente a procissão do Corpo de Deus, em que a primeira bênção era na nossa casa. As meninas metiam vista na procissão. Mas isso dava trabalho: as túnicas dos anjos, as asas... Havia também o sagrado lausperene todos os meses.
Recordo também algumas coisas engraçadas:
No andar da capela não dormia ninguém, o que começou a preocupar as Irmãs. Como eu tinha fama de não ter medo (mas tinha...), fui escolhida para passar a dormir no gabinete da Mestra Geral. Uma noite o alarme da capela tocou... Era rebate falso, mas foi um grande susto!
A casa dos soldados ficava mesmo diante do meu quarto. No tempo do calor não podia abrir a janela. Uma vez vieram comer fruta, sentados no muro mesmo diante da janela do meu quarto; acordei com as vozes dos homens, e ia ficando gaga...
''
Um testemunho importante. Publicado com a devida vénia à Província Portuguesa de S.Paula Francinetti
a redacção
O Abrantes Cidade divulgou isto. O médico dr. José Falcão Tavares dispara confundindo um poético cisne com um ganso.
Os cisnes são muito poéticos
Luís Vaz de Camões | |
O cisne, quando sente ser chegada A hora que põe termo a sua vida, Música com voz alta e mui subida Levanta pela praia inabitada. Deseja ter a vida prolongada Chorando do viver a despedida; Com grande saudade da partida, Celebra o triste fim desta jornada. Assim, Senhora minha, quando via O triste fim que davam meus amores, Estando posto já no extremo fio, Com mais suave canto e harmonia Descantei pelos vossos desfavores La vuestra falsa fé y el amor mio. |
Mas como poeta, o Tavares deve preferir trovar a gansos. Sendo de ciências, terá estudado Zoologia, onde se distingue gansos de cisnes.
E também terá tido uma capoeira de gansos e galinhas e frangos, em Alferrarede.
Mas não de cisnes, que só vogavam no lago do Pais do Amaral.
Bem ao menos não disse que o ''ganso'' era um frango, isso lembrar-lhe-ia o melhor guarda-redes benfiquista, o roberto
Um cisne desses foi roubado nos inícios dos 70 por certos finalistas do Liceu (a primeira fornada). Estava bom, disse-me um colega do dr.Tavares, o falecido médico Miguel Robalo. O Mário Semedo enviou umas penas do cisne ao dr.Agostinho Baptista.
Para o homem se disfarçar de índio, quando inaugurasse a azinhaga do Baptista, ou seja a R. de Angola
Tribunal, na Azinhaga do Dentista, pago pelas Doroteias que em compensação receberam o ex-Distrito da Reserva do Ministério do Exército.
mn
o médico Agostinho Baptista era dentista, mas médico, não como o dentista Dinis das Bibliotecas-Panzer
As obras ilegais levadas a cabo pelo Cónego das Seringas
em 1990, no Convento da Esperança, propriedade das Doroteias,
também provocaram um morto, o Senhor Estronca, que era o empreiteiro ....
a Nova Aliança nunca publicou a notícia, que eu me lembre, publicou-a o Jornal de Abrantes, dirigido por Jorge Moura Neves Fernandes que o tonsurado insultara uns dias antes do desenlace fatal.
Naturalmente o grande lavrador e Advogado Jorge Fernandes espancou, sem piedade, o Abade made in Nisa. Uma resposta sarcástica que ficou nos anais do jornalismo abrantino.
Dias depois uma parede desabou, na Igreja da Esperança, e matou o Senhor Estronca.....
De novo uma obra ilegal....
Por não licenciada pelo IGESPAR
A paróquia nunca publicou o relatório acerca das causas do acidente
Espera-se que ao menos o melhor amigo do multimilionário angolano da Cabeça Gorda (depois do Ricardo Salgado) celebre cada ano uma missa à borla por alma do digno sr. Estronca, sem pedir uma esmola à família para comprar seringas, financiar obras ilegais ou ajudar a drª Ana Soares Mendes a comprar tesouras para continuar a censurar na folha clerical.
Amen, quem ler o post tem
tem 100 dias de indulgência
mn
As Reverendas Madres actualizam-se pelo nosso blogue.....
Agora falta emitirem um comunicado anunciando que desfizerem o negócio com a CMA, nem que seja para honrar a memória do Dr.Manuel Fernandes
ma
No Público:
Andreia Sanches e Lusa
14/08/2015 - 14:00
''
Ministério da Educação e Ciência diz que vai ser proposto o cancelamento do alvará da escola privada.
Nesta quinta-feira começaram a ser contactados pelo Agrupamento de Escolas Luís de Camões, em Lisboa. Em pleno mês de Agosto – período de férias – ficaram a saber que os filhos ficaram sem escola. E que têm de arranjar alternativa até Setembro. Os pais dos alunos do Colégio Paula Frassinetti, um estabelecimento de ensino privado que fechou as portas, sem aviso, estão indignados e há mesmo quem admita vir a processar a directora do colégio.
Em causa estão 32 alunos, do pré-escolar ao 4.º ano do ensino básico, que frequentavam o colégio, disse ao PÚBLICO Luís Domingues, da direcção do Agrupamento de Escolas Luís de Camões – um agrupamento de escolas públicas que tem a tutela administrativa daquele colégio privado.(...)
“Na quarta-feira, a directora do colégio Ana Paula Fernandes disse-nos que o estabelecimento ia fechar e começámos a contactar os pais”, continua o professor. “Os pais não estão a reagir bem porque foram apanhados de surpresa e alguns até já tinham pago o ano todo.” (...)
Entretanto as Doroteias divulgaram este comunicado:
Ficamos contentes e ficaremos mais quando as piedosas irmãs desfizerem o negócio com a CMA e decidirem manter o colégio abrantino aberto.
mn
A benção papal foi dada, era Papa Pio X, fresco era o Pontífice para modernices, era o da Syllabus
As freiras queixam-se com toda a razão da série de ofensas, roubos e injustas prisões que sofreram depois do 5 de Outubro. Venha o Candeias da Silva explicar à Madre Monfalim que não houve perseguição religiosa
Quem apoiou as freiras foi a nobreza e o povo, a Irmã Eugénia chamava-se Eugénia de Souza e Holstein-Beck, era uma Palmela e usa Monfalim porque é um título de nobreza desta casa.
Conseguiram fechar todos os colégios que depois abriram na Galiza, onde se encheram de meninas portuguesas, cujos pais recusavam a educação ''laica''. Naturalmente prá Galiza foram várias filhas de dirigentes republicanos, que queriam as meninas bem educadas.
Quando ouço alguma dama falar na Assembleia Municipal sobre as Doroteias e não sabe quem foi a Madre Monfalim, a única coisa que me apetece é mandá-la instruir-se.
Pode instruir-se lendo esta tese :
AS DOROTEIAS EM PORTUGAL (1866-1910):
é bastante boa e foi donde tirei a carta de Madre Monfalim ao Papa que disse que o ''liberalismo era pecado''.
Seria comunista?
MN
como notarão fala-se dum homem cá da zona, Lino Neto, que fez o que um homem de honra devia fazer, ajudar as freiras
A cacique, acolitada pelos péssimos serviços jurídicos da autarquia, queria apresentar e apresentou na última sessão camarária de que há acta publicada (12/8) a renovação do protocolo que mantinha com o militar na reserva Norberto Bernardes para o cargo de Provedor do Munícipe.
Segundo a actazinha o protocolo a celebrar com o pára-quedista (brilhante oficial da guerra colonial) seria para todo o mandato em curso.
Acontece que a cacique se esqueceu que há uma Lei recente que proíbe expressamente os reformados de desempenharem graciosa ou remuneradamente funções públicas.
Algum constitucionalista, caso do Jorge Miranda, colocou em causa a constitucionalidade da Lei, que o reformado Aníbal do Vale da Coelha não teve problemas a promulgar.
Agora é um absurdo típico dos caóticos serviços jurídicos municipais, comandados por quem a malta sabe, mandarem prá sessão outra proposta ilegal e não terem descoberto que a Lei está em vigor desde 25-2-2014!!!!!
Entretanto meteram de novo o pé na poça e já há novo contrato-promessa com as Doroteias. Subiram as madres o preço do Colégio ou houve nova argolada?
Finalmente quantos reformados há nesta situação?
O Cónego Graça, reformado dos hospitais, é segundo uma acta Capelão dos Bombeiros. Se alguém comunica à Inspecção terá de devolver as pensões desde Janeiro.
Bonito serviço!
Da CMA e do Governo
a redacção
A empresa Diorama — Gestão & Participação, S.A é parceira da CMA e da Junta tramagalense naquele Museu fantasmagórico do Tramagal mas agora a nossa responsável edilidade entrou em polémica com ela, porque a empresa pediu a 15 de Novembro de 2013 que fosse sustida a declaração de caducidade de licença e concedida nova prorrogação do prazo, por mais um ano, para requerer a emissão do alvará de licença relativo a obra de remodelação e ampliação de edifício existente, destinado a Pousada — Centro de Apoio Social-Lar de Idosos, em Coelheira, Tramagal, Abrantes.
A Câmara só tomou uma decisão interna na Secção de Urbanismo a 17 de Dezembro!
E só levou o assunto a deliberação a 27 de Janeiro, ou seja dois meses para tomar uma decisão que foi negativa!!!!!
Dois meses para dar uma nega...... prazo que um jurista me diz que ultrapassa o previsto no Código de Procedimento Administrativo.
Como dizia o dr. Consciência, trata-se de uma Câmara lenta, no caso dele, porque aquando de um diferendo que andou pelas gazetas com o teórico marxista Pina da Costa demorou nove meses a parir uma resposta a um requerimento do Advogado.
Como é que a Diorama, que cedeu um edifício da antiga MDF, pró Museu, através de protocolo, vai reagir, não sei.
E se dissesse, assim?
Já que querem o nosso edifício grátis para Museu e nos levam 2 meses a responder, pois bem comprem os velhos escritórios da MDF em sonoros euros...
Queremos ser tão bem tratados como o Instituto de Santa Doroteia....
MN
PS 1-Vai aqui a nossa solidariedade para a Rádio Tágide em risco de encerramento, entre outras coisas porque tentou ser independente e a independência paga-se....
PS 2 -Diz-me um camarário: é pá não sabes que os Códigos não se aplicam em Férias de NataL???
(...)No desejo de fomentar a vida cristã em Portugal, o
Padre Francisco Xavier Fulconis, Superior da Missão Portuguesa
da Companhia de Jesus, tinha escrito para Roma à Irmã Paula
Frassinetti, solicitando-lhe algumas das suas religiosas para a
abertura de um Colégio em Lisboa.
Em carta à Irmã Giuseppina Bozano, datada de
28/1/1865, Paula Frassinetti escrevia: “Está-se a tratar com
o Padre Fulconis de uma fundação em Portugal, reze e peça que
rezem para que, se for obra de Deus, se realize; e, se o não
for, que Ele a impeça”. E em carta a 6 de Abril do mesmo ano:
“Coloquei esta fundação nas mãos de Deus, e pelo decorrer dos
E os acontecimentos vieram provar ser a Vontade de
Deus...
“A 4 de Junho de 1866, como o fermento da parábola,
um pequeno grupo de três Irmãs tomava o comboio em Génova,
com destino a Portugal. Eram as fundadoras da Província
Portuguesa de Santa Doroteia: Madre Giuseppina Bozano,
nomeada Superiora, Madre Luigia Guelfi, também genovesa, e
Sor Maria Puliti , romana.”1
“Ao anoitecer do dia 5 de Julho de 1866, numa quintafeira
simples, sem título que a recomendasse, as três fundadoras,
discretamente, entraram na sua casa. No mistério da noite,
nascia pobremente o Colégio do Quelhas (COLÉGIO JESUS
MARIA JOSÉ), e com ele a Província Portuguesa das Irmãs de
Santa Doroteia. No silêncio, como a semente que germina e será
árvore, no segredo, como dormem as fontes ignoradas que um
dia acordarão em torrentes”.
2
O edifício do Colégio, sito na Rua do Quelhas, nº 6 A,
era vulgarmente chamado “Convento das Inglesinhas”, por ter
sido convento das Agostinhas de Santa Brígida (Irlandesas).
Ficara desabitado desde 1834, ano em que as monjas o
abandonaram, já que, embora súbditas de Inglaterra, temiam
qualquer violência, em virtude do Decreto que extinguia em
Portugal as Ordens Religiosas.
O enorme casarão, já meio arruinado, bem como a Igreja pública
anexa, dedicada a Santa Brígida, foram comprados em
1866 por D. Maria da Assunção de Saldanha e Castro, filha dos
Condes de Penamacor. A igreja e parte do Convento doou-as
aos Jesuítas, na pessoa do P. Francisco Xavier Fulconis, Superior;
a parte restante foi, pela mesma, doada às Irmãs de Santa
Doroteia, para fundação de um colégio.
A semente germinou e transformou-se em árvore frondosa que
ia multiplicando e repartindo os seus frutos: novos colé-
gios, escolas, obra das catequeses, visita a prisões...
Em 1910, o velho vendaval da perseguição religiosa
soprou rijo sobre o florescente Colégio do Quelhas.
Na noite de 7 para 8 de Outubro, “durante longas quatro horas,
foi medonho o crepitar de balas que nos entraram
pelas janelas”. Ao som de tiros, a Superiora do Colégio- Eugé-
nia Monfalim- distribuiu a Sagrada Comunhão a todas as Irmãs,
tendo antes dirigido às mesmas, “palavras de conforto para o
martírio”. A tais horas da noite, estas cenas eram bem dignas
das catacumbas...
Na madrugada de 8 de Outubro, invadido o Colégio do
Quelhas, as irmãs viram-se obrigadas a abandonar a casa,
sendo conduzidas, em grupos, ao Arsenal da Marinha.
Ao fim de 44 anos de existência, terminava assim o Colé-
gio Jesus Maria José, mais vulgarmente conhecido por Colégio
do Quelhas...
Como o grão de trigo que morre para dar muito fruto,
este vendaval levou semente para terras de exílio: Espanha,
Brasil, Estados Unidos, Suíça, Inglaterra, Bélgica, Malta...
A restauração da província Portuguesa iniciou-se em
1918, mas somente em 1930, das cinzas, renascia na capital o
COLÉGIO DO QUELHAS, agora com a designação de COLÉGIO
D. ESTEFÂNIA, pela sua localização na R. D. Estefânia, 126,
Lisboa. Era o dia 25 de Março, festa litúrgica da Anunciação do
Senhor.
A exiguidade das instalações, face à afluência de alunas, obrigou,
no ano seguinte, a uma mudança para o Palacete Amaral,
sito na Alameda das Linhas de Torres, ao Campo Grande,
rodeado de jardins e terrenos de cultura, designados por Quinta
das Calvanas.
Também aqui a existência do Colégio seria efémera: os seus
espaços iam-se tornando insuficientes para a população
estudantil,
sempre em aumento.
Finalmente, em 20 de Abril de 1935, o Colégio D. Estefânia
é transferido para um espaçoso edifício- PALÁCIO DO VISCONDE
DE ABRANÇALHA- sito na Rua Artilharia Um, nas proximidades do
Parque Eduardo VII, razão pela qual se tornou conhecido por
COLÉGIO DO PARQUE. Mais tarde, em 1943, retomaria a designa-
ção de COLÉGIO JESUS MARIA JOSÉ, num regresso às suas raízes:
o Colégio do Quelhas.
“Situado na esquina da Rua Artilharia Um com a Avenida
Duarte Pacheco, foi construído nos finais do século passado pelo
Visconde de Abrançalha. No início deste século, esteve lá instalado
o Consulado do Japão, tendo sido adquirido, nos anos trinta, pelas
Irmãs Doroteias, para ali instalarem um Colégio, anteriormente
localizado no Campo Grande.(..)”
in http://www.externatodoparque.com
O externato do Parque é um Colégio das Doroteias em Lisboa
que funciona no antigo palácio do Visconde de Abrançalha.
foto da mesma página web.
em Lisboa.
O texto vai dedicado ao licenciado Gaspar
para que aprofunde os seus conhecimentos
e não nos venha explicar que não houve
perseguição religiosa em Portugal.
O licenciado poderá
em caso de dúvida ir à página do
Colégio de Fátima ou dirigir-se
pessoalmente à Madre Superior
Santos Costa que o poderá elucidar
na Rua Actor Taborda sobre a História
duma Ordem a quem Abrantes tanto
deve.
Marcello de Noronha, da facção reaccionária e
tridentina da Obra
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
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