Quarta-feira, 29.06.16
O Conselho Distrital de Évora, pela pena do Dr.José Amaral, faz uma justa homenagem ao falecido Dr.Orlando Pereira
(...)
Dos actuais Advogados de Abrantes só um o conheceu: o Dr. José Amaral, que foi seu estagiário.
Post-scriptum: Não era suposto mencionar-se o autor da nota biográfica, que não se teria arrogado o modesto título de Dr., se soubesse que ia ser descoberto...
Isto, a propósito da correcção de um erro: além do autor destas linhas, também o Dr. Vítor Santos Carvalho o conheceu, e com ele privou, desde muito tempo antes. Só que quando o Dr. Vítor Santos Carvalho chegou à Advocacia, o Dr. Orlando Pereira há muito que tinha deixado de exercer.
*texto elaborado pelo Dr. José Amaral, Advogado em Abrantes.
Percurso na Ordem dos Advogados:
01/05/52 - INSCRIÇÃO NA ORDEM 02/01/63 - ELEITO DELEGADO ASSEMBLEIAS GERAIS NO TRIENIO 1963/1965 02/01/66 - ELEITO DELEGADO ASSEMBLEIAS GERAIS NO TRIENIO DE 1966/ 1968 10/05/68 - ELEITO DELEGADO DA COMARCA DE ABRANTES 02/01/69 - ELEITO DELEGADO ASSEMBLEIAS GERAIS NO TRIENIO DE 1969/ 1971 02/01/69 - ELEITO DELEGADO DA COMARCA DE ABRANTES NO TRIENIO 1969/1971 02/01/72 - ELEITO VOGAL DO CONSELHO DISTRITAL DE COIMBRA NO TRIENIO 1972/1974 05/02/77 - SUSPENSÃO VOLUNTÁRIA POR DESPACHO DE 02/02/77(...)
Bem-haja a Ordem por fazer justiça!
a redacção
Quarta-feira, 22.06.11
Dedicado ao peticionário dr. José Amaral (a pessoa com melhor gosto urbanístico no ICA), ao dr. Velez, que fulminou a carrilhada no Jornal de Alferrarede, ao dr. Eurico que uma vez se ofereceu para defender à borla Mário Semedo e em geral a todos os causídicos, abrantinos, com excepção da avençada municipal drª Paulo Milho .....e naturalmente ao Vereador e Advogado dr. Santana-Maia Leonardo
A excepção é só porque não lhe queremos criar problemas com a maioria isildista e por mais nada.....
Honestidade dos juízes2011-06-20O «caso do copianço» no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) ilustra, como poucos, uma das principais causas da degenerescência da Justiça portuguesa. Em vez de ser um verdadeiro centro de formação, o CEJ transformou-se numa espécie de universidade em que os formandos foram reduzidos ao estatuto de alunos e os formadores elevados à categoria de catedráticos. E, assim, em vez de efectiva preparação profissional, o CEJ ministra um ensino essencialmente teorético e laboratorial assente no paradigma professor/aluno, em que a cabeça dos formandos é atulhada com tecnicidade jurídica pelos seus omniscientes mestres. Não admira que, assim tratados, os chamados auditores de Justiça se comportem como alunos, para quem copiar nos exames sempre foi uma espécie de direito natural. Só que esses alunos com 26, 27, 28 anos de idade serão, dentro de meses, magistrados que exercerão uma função soberana de forma totalmente irresponsável e independente. Sem qualquer experiência profissional, bom senso e capacidade de compreensão dos problemas concretos da vida, eles passam de alunos a titulares de poderes soberanos vitalícios, em cujo exercício vão continuar a reproduzir os mesmos métodos do CEJ, ou seja, a copiar uns pelos outros sentenças e despachos, às vezes com tal displicência que nem os nomes das partes corrigem. E, assim, com essa «mentalidade de copianço», eles vão, como magistrados, dedicar-se com inusitado zelo à cultura das «chocas» (cópias de decisões de outros casos, próprias ou de colegas) que diligentemente armazenam nos seus computadores. E depois, através da laboriosa actividade do copy/paste, «proferem» longuíssimos despachos, sentenças e acórdãos, sempre com a mesma prolixa fundamentação que, mecanicisticamente, vão transpondo de uns processos para os outros com soberana displicência. E, em vez de se esforçarem por resolver com sensatez e prudência os litígios da vida, eles continuarão a preocupar-se apenas com o «professor», que agora é o todo-poderoso inspector do Conselho Superior da Magistratura que os virá avaliar. E, assim, as suas decisões soberanas estarão mais voltadas para agradar ao inspector que temem do que para a questão concreta que deveriam resolver com justiça. Infelizmente, o CEJ não forma magistrados, mas sim majestades. Os «alunos», em vez de serem preparados para prestar um serviço público à comunidade, são formatados para aceder a uma casta e defenderem à outrance um poder ilimitado e irresponsável, sem qualquer escrutínio democrático. O resultado está à vista! Mas há um segundo aspecto que não é menos importante e que tem a ver com a honestidade. Quem utiliza métodos fraudulentos para chegar a magistrado não deixará de utilizar métodos fraudulentos no exercício dessas funções. Por isso devia haver um especial rigor na selecção das pessoas que pretendem aceder à magistratura, até porque, uma vez atingido esse estatuto, eles ficam totalmente fora de qualquer escrutínio. Nunca vi um magistrado ser punido por desonestidade nas suas decisões e, no entanto, eles são tão (des)honestos como outros profissionais. Em todas as profissões e funções (advogados, médicos, engenheiros, professores, funcionários públicos, polícias, autarcas, deputados, governantes, etc.) há pessoas desonestas, mas quando chegamos aos magistrados eles são todos honestos. É falso. Eles não são feitos de uma massa diferente da do comum dos mortais. O problema é que eles julgam-se uns aos outros, protegem-se uns aos outros, exculpam-se uns outros, muitas vezes sem qualquer pudor. Algumas das piores desonestidades a que assisti em toda a minha vida foram praticadas em tribunal por magistrados, sobretudo juízes, sem quaisquer consequências porque a desonestidade deles é absorvida pelas sua independência e irresponsabilidade funcionais. Existe na sociedade portuguesa uma ideia antiga, segundo a qual «se é juiz é honesto». Ora, isso não é verdadeiro. O princípio correcto devia ser: «se é honesto, então que seja juiz». Mas, como se vê com o «caso do copianço», a honestidade pessoal não é critério para a selecção dos magistrados. |
in Jornal de Notícias
Texto introdutório de Miguel Abrantes
Domingo, 21.11.10
Acabamos de ver na página da petição no Facebook uma rasgado elogio a este blogue que agradecemos e transcrevemos:
Salvem da demolição o Real Convento S. Domingos de AbrantesSoubemos hoje pelo excelente blogue "Cidadãos por Abrantes" que a Olívia Palito pediu ao Dr. Carlos Arêz, simpático gavionense, para interceder publicamente pelo ruinoso projecto da Torre que irá demolir o nosso único Convento da cidade. Aproveitamos para aconselhar o advogado que o Monstro pode ser erguido noutro local mais apropriado, já que será admirado como "Cancro arquitectónico Luso". A Olívia está a usar todos os meios ao seu alcance para ilustrar o seu tenebroso mandato.
O que não percebemos é a menção misteriosa à Olívia Palito.... Quem será?
Dá-se o Notário Arês com figuras da banda desenhada?
Se assim é o ICA precisa urgentemente de fazer como o Popeye
de ingerir uma dose super-vitaminada de espinafres para ver se concentra energias e descobre que é oposição e não situação.
Embora no ICA como em todas as forças políticas haja gente que se movimenta por ideais, como era o caso do nosso amigo dr. José Amaral e outra que se movimenta por motivos mais básicos como este papa-açorda
Queremos políticos idealistas como o marinheiro dos espinafres
e não selvagens que querem usar dinamite para fazer ir pelos ares o nosso património
Finalmente não conseguimos descortinar o que é o Popeye vê de encantos na
mas não é problema nosso, também nunca descobri o que é que o Pateta
seja em versão normal ou de super-herói, vê nesta criatura,
E recordo que há um velho princípio que diz que na política tudo é possível em questão de amores.
Suzy de Noronha
Sexta-feira, 05.11.10
Sustentou outro dia o Sr.Dr. Santana Maia, líder da oposição que não se pode confiar em certos blogues, naturalmente não se referia a este dado que é signatário da petição e alarmava-se com a influência dos blogues na formação da opinião pública abrantina.
O Sr.Dr. Santana-Maia é colaborador regular de dois jornais que leio, a Nova Aliança e o Ribatejo e não o vi preocupado com a falta de influência dos jornais locais (ressalvo o Mirante, que não tem papas na língua) na formação da opinião pública.
Porque é que esses jornais não influem?
Porque não dão notícias.
É ou não uma notícia relevante, que um ex-Vereador da CMA foi acusado no âmbito do ''Inquérito n.º 31/08.2TAEVR do Departamento de Investigação e Acção Penal de Évora'' como autor material, de um crime de tráfico de influência, p. e p. pelo artigo 335.º, n.º 1, alínea a) do Código Penal ?
É ou não uma notícia, que um dos arguidos se chamava Júlio?
É ou não uma notícia, que os factos debatidos em Tribunal podiam ter efeitos políticos em ano eleitoral ????
Não me lembro de nenhum jornal (nem sequer o Mirante), ter abordado o assunto que levou inclusive ao estabelecimento de escutas telefónicas pelo DIAP durante as investigações!!!!
Não me lembro de nenhum partido oposicionista ter pedido um esclarecimento sobre o assunto durante a passada campanha eleitoral e isto havendo nas candidaturas do ICA e do PSD distintos juristas, designadamente o dr. Santana-Maia, o dr. José Amaral, o notário dr. Arês, etc ...
Não me lembro de nenhum membro da Oposição com assento na CMA ter levantado alguma questão sobre o assunto e digo isto porque que leio normalmente todas as actas do Executivo para escrever este blogue.
Não leio as actas da Assembleia Municipal porque não estão on-line.
Portanto em 2008-2009 um ex-Vereador foi acusado pelo DIAP, a coisa chegou até à Relação, que pronunciou um acordão em 27-4-2010 e ninguém nem nos partidos nem nos jornais, nem sequer nos blogues falou no assunto.
Por isso pergunto: quem é que tem culpa da falta de informação e formação da opinião pública.?
Desde já digo, que eu e este, blogue, e os meus companheiros que o fazem não assumem culpa nenhuma.
Nem assumem a culpa de dizerem que havia um arguido chamado Júlio porque foi a Veneranda Relação que o disse no acórdão que passamos a transcrever nos posts seguintes..
Está naturalmente cheio de tecnicismos legais, não compreensíveis para leigos, mas vamos transcrevê-lo na íntegra para os desconfiados confirmarem.
E como temos direito a ter opinião, desde já afirmamos que subscrevemos a opinião legal assumida pelo MP.
É um direito nosso.
Além disso estranhamos que não se divulgue o nome dos magistrados abrantinos e se diga quem foi a magistrada que foi relatora no processo.
Se as sentenças são públicas temos o direito de lê-las, comentá-las, saber que foram os seus autores, etc
Miguel Abrantes
Quinta-feira, 14.01.10
Os Partidos e o MIIA- I
Antes das autárquicas fizemos aqui uma série de posts sobre os programas eleitorais das forças políticas locais sobre o património e o MIIA.
Começamos a analisar qual tem sido a postura dos eleitos dessas forças face ao património e ao MIIA.
O ICA ou o albanismo
E começamos pelo ICA ou seja pelos albanistas actualmente aparentemente em auto-gestão.
Dizemos que são albanistas isto é defensores da albanização do Concelho, sem pretensão de ofender, porque até se chatear com o Albano, Nelson Carvalho também foi albanista até que se desalbanizou por razões que ainda hoje desconhecemos.
Lembramo-nos que a D.Isilda, chefe local do PS, ou melhor mandatária do boss que é o dr. Lacão, disse à comunicação social qualquer coisa como ‘que era melhor manter no segredo dos edis e da cúpula do PS os motivos da discórdia.
Como a D.Isilda é professora pensou que o povo é constituído por menores que não devem ser elucidados sobre coisas importantes.
Dizemos albanistas porque o Dr.Amaral bem tentou desalbanizar o ICA e ser fiel ao mandato popular.
Mas o resto dos candidatos eleitos preferiu continuar albanizado em auto-gestão esperando que o Albano mude de nome e se assuma D.Sebastião para galvanizar as hostes.
Qual a posição do albanismo autogestionário sobre o património?
Zero.
Até agora não lhes ouvimos uma palavra sobre ele.
Mas o pior é que na Assembleia Municipal votaram a favor do MIIA.
E na C.M.A. o Vereador Arez também votou a favor, aduzindo qualquer coisa como que era um grande projecto.
Será, por enquanto não o contestamos.
Mas o que Vereador Arez não referiu foi a questão do ajuste directo a Carrilho da Graça, o problema do impacto do caixote sobre o casario abrantino, a monstruosidade da despesa em época de restrições.
Lembramo-nos bem do escarcéu que o colunista laranja Arez fez sobre o insignificante Posto de Turismo modernista da Praça da Feira.
foto Licofer
Até deu direito a polémica.
E goste-se dele ou não, não ofende a paisagem abrantina.
Por isso estranha-se a vénia pia do Vereador Arez perante Carrilho da Graça.
O Dr.Arez não deve ser albanista em auto-gestão, porque senão tinha puxado dos seus galões contra a arquitectura moderna e fulminado o projecto do Cubo.!!!
O Dr.Arez afinal é um albanista autêntico que pensa pela cabeça do Chefe que actualmente se encontra em parte incerta em termos políticos.
Para terminar o post, só nos resta perguntar há albanistas autogestionários ou afinal são todos tele-dirigidos pelo Supremo Arquitecto da Mansão Alberty?
Ou algum que seja capaz de dizer sobre a carrilhada o que disse José Amaral?
Ou já agora o que disse José Amaral sobre o Arquitecto Albano Santos?
POR ABRANTES
Todas as outras fotos são made in albanismo on-line
Quarta-feira, 23.12.09
Temos os comentários moderados neste blogue, isto é damo-nos o soberano direito de cortar a palavra a tipos que não merecem a nossa confiança, a não ser que um visado queira exercer o direito de resposta.
Não somos como a folha gratuita dos empreiteiros que negou ao Arquitecto António Castel-Branco o direito de defender a sua honra.
E chamamos os nomes às coisas.
Chama-se José Eduardo Alves Jana, a criatura que foi responsável editorial, porque é o Director da coisa, que permitiu dar a palavra a um tal Fernando António Baptista Pereira para agredir Castel-Branco e se recusou a deixar o António defender-se.
Este é o Baptista Pereira, o homem que organizou o livro de homenagem a Lucília Moita e insultou a petição onde o empresário Pedro Tavares Simão exerceu o seu soberano direito a dizer que o projecto do Carrilho ofende a cidade de Abrantes e naturalmente não é digno de alojar a colecção doada pela ilustre Pintora. Foto da Presidência da República
Ai temos de novo o Baptista Pereira, que parece que irá depois do Natal passar uns dias a Paris, na sua faceta de cortesão implorando a atenção dum Presidente eleito democraticamente ,Cavaco Silva e naturalmente do tenente-coronel Putin, o sinistro tipo que enterrou a democracia na Rússia.
Putin não passa da versão russa dum pide, era de profissão agente do KGB. Como se Rosa Casaco fosse o governante de Portugal......
Aqui temos o cónego José da Graça, sub-director da Nova Aliança. Da Drª Ana Soares Mendes, conhecida advogada e aristocrata, Directora do referido quinzenário católico e membro do Secretário Diocesano das Comunicações Sociais não temos foto.
OS DOIS DERAM UMA VALENTE LIÇÃO DE JORNALISMO AO EX-SEMINARISTA ALVES JANA PUBLICANDO A RESPOSTA DO ARQ. CASTEL-BRANCO
Que está na foto, lendo provavelmente palavreado beato sobre qualquer matéria esotérica enquanto o António Colaço, apoiante da petição, o contempla.
Numa foto do mesmo blogue, ano1963.wordpress.com., o professor Mário Pissarra, também apoiante da petição.
O dito blogue tenta ser um forum dos ex-seminaristas da diocese de Portalegre e Castelo-Branco.
E lá também aparece Isilda Jana, uma das principais responsáveis pela adjudicação sem concurso público das obras do Convento.
Todas estas fotos são do António Colaço
Mas a D.Isilda não é a principal responsável, porque é Nelson de Carvalho o responsável político da coisa, com a fraternal colaboração do VPC e do Albano Santos.
Foto da campanha de Maria do Céu Albuquerque
Gostávamos de saber se um dia o Mário Pissarra e o António Colaço terão o direito de dizer na dita folha o que pensam sobre o malfadado projecto do Carrilho.
Gostávamos de ler na dita folha o que tem escrito o António Colaço sobre o caciquismo rupestre no Mação e o desastre paisagístico que representa o projecto do Carrilho.
Ou aquele memorável post sobre o Menage a trois,em Abrantes, ou seja a teoria das três torres em erótica harmonia....
E se a dita folha será capaz de perguntar à ex-Vereadora Isilda Jana as circunstâncias precisas como foram assinados os contratos (porque há 2) com a empresa de Carrilho da Graça......
Deixando estes comentários para outro dia, porque se aproxima o Natal, que teoricamente é tempo de paz, e temos de ter tempo para homenagear um verdadeiro resistente à Ditadura e à hipocrisia clerical, Monsenhor Carvalheira que acaba de falecer, vamos responder ao amável comentário do nosso leitor José Duarte, não sem dizer antes que já moderámos comentários ofensivos numa linguagem de carroceiro do Souto assinados por um tal Cachoeira.
O homem fazia ameaças para que não disséssemos o que pensávamos dum cacique batido miseravelmente nas eleições que insultava D.Alice de Brito, porque ela não tinha querido levar a mãezinha a exame....
Somos a favor de professoras como a D.Alice, se todos os professores fossem como ela foi haveria menos analfabetos em Portugal.
Depois disto vimos responder à sugestão do nosso leitor José Duarte para que faça um jantar de homenagem ao Dr. José Amaral.
Somos a favor, mas desde que à porta do restaurante se afixe um letreiro enorme:
Foto o Mirante
PROIBIDA A ENTRADA AO ALBANO!
E JÁ AGORA AO ALVES JANA, BAPTISTA PEREIRA E RESTO DA TRIBO!
Terça-feira, 22.12.09
Num acto de verticalidade e corajosa coerência política, o Dr. José Amaral, subscritor da petição e deputado independente à Assembleia Municipal, demitiu-se do seu cargo, enviando uma violentíssima carta ao Presidente da Assembleia Municipal, o Ministro Jorge Lacão Costa, onde denunciava com frontalidade e valentia a cobardia política do Arq. Albano Santos, ex-cabeça de lista dos Independentes à C.M.A.
Desde sempre José Amaral se caracterizou por dizer o que pensava, tendo apoiado a contestação popular ao faraónico projecto de Carrilho da Graça de que Albano Santos foi um dos responsáveis e mais entusiastas defensores, só ultrapassado por gente que não tem sentido de humor nem é capaz de defender o património de Abrantes, como João Pico ou Nelson Carvalho.
Tiramos o chapéu a José Amaral, advogado que dedicou boa parte da sua vida profissional a sozinho defender nos Tribunais o povo de Abrantes contra o esbulho que foi a isenção de sisa concedida pelo governo a quando do negócio da Central do Pego.
Recordemos que tanto as edilidades de Humberto Lopes e Nelson Carvalho deixaram sozinho o ilustre Advogado num combate quixotesco contra o esbulho a que Abrantes foi sujeita.
Recordemos que os partidos políticos fizeram o mesmo e que os senhores rotários homenagearam agora o director da central pegacha em vez de homenagear o Advogado íntegro, o Homem de Bem e o herdeiro daquele que foi um cidadão exemplar, o médico José Amaral.
Recordemos que tarde e más horas, a edilidade de Nelson Carvalho resolveu apoiar José Amaral e patrocinar uma petição popular contra o negócio da sisa, quando a acção popular, um monumento à dedicação cívica e à ciência jurídica, já estava no Tribunal Constitucional, um dos mais veneráveis exemplos da partidocracia lusitana.
Agora que o Dr. Amaral já não é um político, contamos com ele para varrer o projecto do Carrilho da face honrada de Abrantes.
Por Abrantes