Em 1974 e 1975 um grupo de salafrários e amigos do alheio dedicou-se a saquear e a roubar as herdades dos abrantinos no Concelho de Avis, designadamente da família Duarte Ferreira, Moura Neves, Fernandes, Godinho, etc
Se fossem só ladrões já era demais, mas também queriam privar-nos da Liberdade!
Só a título de exemplo, os roubos cometidos contra a viúva do Dr.Manuel Fernandes, Senhora D.Maria Virgínia Moura Neves Fernandes
Todos os dados citados são extraídos com a devida vénia da extraordinária tese de doutoramento de ALMEIDA, Maria Antónia de Figueiredo Pires de - A reforma agrária em Avis: elites em mudança num concelho alentejano (1974-1977). [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2004.
Comentarei que os que aparicam agora a memória do
Dr.Manuel Fernandes, confraternizaram alegremente com a tropa fandanga que roubou a sua viúva. E já agora com tipos como o Barata Gil, ocupante de imóveis alheios e recordista do desafino musical eclesiástico.
Nós não gostamos
mn
O maior marujo de Água de Casas, o Prior, regressava duma ''missão de soberania'' na Índia nas vésperas da Invasão Indiana. Era comandante naval da colónia e como se sabe a artilharia e os barcos quase se renderam ao primeiro tiro do garboso exército de ''libertação'', comandado por marciais shiks, de turbante vermelho, educados na disciplina de http://www.army.mod.uk/training_education/24475.aspx
O Vassalo e Silva que se rendeu com o garbo de um pacifista que tinha lido Gandhi, dava-lhe um cocktail.
O Vassalo não era colonialista, nem fascista lá por ter aceite um cargo de Governador, por escolha do Professor Salazar.
De forma que era só um democrata orgânico, como os da nova Comissão Municipal empossada pelo brigadeiro Lino Valente (o homem que meteu Henrique Augusto da Silva Martins no olho da rua).
Presidia o dr. Emílio Salgueiro, filho dum distinto militante do PRP, estava na comissão, o cunhado, o Dr.Santana Maia, que era conotado com o vencido henriquismo, o capitão Júlio Serras Pereira, também era henriquista, o dr. Chambel era novo nestas lides, mas tinha por si ser familiar próximo do falecido Prof. Manuel Rodrigues, ex-Ministro da Justiça, o dr. Vasconcelos de Alferrarede, açoriano, não sei com quem alinhava, mas como trabalhava na Santa Casa, não andaria longe do líder henriquista que estava na sombra, que era o dr.Agostinho Baptista.
Este era o flamante novo chefe do Partido único abrantino, o Dr.Salgueiro, que devia servir de ponte pacificadora entre os órfãos de Manuel Fernandes (acabado de falecer, também Presidente da UN) e os órfãos de Henrique Augusto.
Como curiosidade o Dr.Santana Maia
acabou condecorado por Eanes e protegeu muito o Humberto Lopes. E naturalmente nenhum jornal progressista ou reaccionário cá do burgo explicou que ele tinha sido dirigente do partido único, quando o de Alcains o condecorou. Memória curta.
Tudo isto dava uma interpretação sociológica do que foi o doce salazarismo abrantino. Doce mas com Marques Godinho morto.
ma
foto do mourisquense: mot.blogs. Do Dr. Emílio-Coisas de Abrantes;
Já li uns artigos e ouvi bocas na rádio, sobre a história deste Colégio. Mas o melhor é lê-la escrita pelas Doroteias (também há umas páginas de memórias escritas por Manuel Fernandes.)
''No dia 30 de Setembro de 1940, as primeiras Irmãs de Santa Doroteia pisaram terras de Abrantes. Eis os nomes das primeiras fundadoras: Madre Mª José Martins, Madre Amália Bastos e Irmã Castro. Vieram em seguida Madre Mª dos Prazeres Almeida, Sr. Madalena Casaleiro, Sr. Mª Eduarda Fernandes, Madre Mª Luísa Galt, Madre Attracta Halpin, Irmã Maria Marques, Irmã Júlia Coelho e, no dia 11 de Outubro, a Rev.da Madre Mª José Oliveira Monteiro que foi a primeira Superiora desta Casa».
Quem pode dizer «Eu estava lá...»?
I''r. Maria Eduarda Fernandes,
90 anos, Comunidade de Coimbra''
Fiz parte do grupo das primeiras Irmãs que foram para Abrantes.
No dia em que partíamos para a nova missão, fomos à Missa todas juntas na Igreja de Nª Sª de Fátima, nos Jesuítas do Porto, e fomos de comboio até ao Entroncamento. Ali nos esperava o Dr. Manuel Fernandes e uma pessoa da Família Moura Neves, com dois carros, para nos levarem para Abrantes.
Era em meados de Setembro. As obras estavam atrasadas, e a Comissão pediu que viessem as Irmãs para ver se os operários adiantavam os trabalhos.
Dormíamos todas no sótão, sem cortinas, sem nada. Não havia fogão. O Dr. Manuel Fernandes e a Família Moura Neves iam buscar-nos para almoçar e jantar. O pequeno-almoço e a merenda eram preparadas por nós.
Como era tudo muito cerimonioso nestas famílias, não comíamos o suficiente, por não estar à vontade. Eles perceberam isso e passaram a mandar-nos as refeições ao Colégio.
Vivíamos com dificuldades monetárias, não porque não houvesse dinheiro, mas porque a Ir. Mª Amália Bastos não gostava de o gastar, como se pode ver pelo episódio seguinte: Vinha para Abrantes mais uma Irmã, a Ir. Mª dos Prazeres Almeida. Fui encarregada de ir buscá-la ao comboio. A Ir Mª Amália deu-me uma moeda de vinte e cinco tostões e disse: "Veja lá, não os gaste"! Eu tomei aquilo à letra e fui a pé até à estação que era no Rossio ao Sul do Tejo. Ali encontrei umas pessoas que também tinham ido esperar alguém, pedi uma boleia para ela e vim outra vez a pé com o dinheiro na mão… Cheguei a casa e entreguei-lho.
Entretanto, foram chegando outras Irmãs, e por fim veio a Superiora, Ir. Mª José Oliveira Monteiro.
As obras da casa prosseguiam, e nós íamos confeccionando algumas alfaias litúrgicas
As alunas iam chegando. O Colégio abriu no dia 13 de Outubro de 1940. A Missa de abertura foi muito solenizada: a Ir. Galt, que tinha vindo de Inglaterra, foi a organista, e todas as Irmãs cantaram. Passámos a ter Missa todos os dias, celebrada pelo Sr. Cónego Martins, que foi nosso Capelão durante algum tempo. E à tarde tínhamos o Terço presidido por ele, com a Bênção Eucarística.
Semanalmente ia o Sr. Padre João Maia, jesuíta, dar catecismo às mais crescidas. O P. Agostinho Veloso era o confessor extraordinário da Comunidade; era um grande amigo dos Moura Neves.
população de Abrantes era muito nossa amiga, em particular as famílias das primeiras alunas; todos acolheram muito bem as Irmãs.
Havia um grupinho de internas, umas da Covilhã, outras dos arredores de Abrantes e Santarém. Eram todas muito dedicadas às Irmãs. Gostavam tanto de estar no Colégio que nas férias queriam vir uma vez por semana para estarem com as Irmãs e brincarem. Então as três juniores (Mª de Lurdes Belo, Madalena Casaleiro e eu) revezávamo-nos para estar com elas.
O Dr. Manuel Fernandes tinha imenso brio no Colégio, e para que as Irmãs tivessem gosto por aquela região do Ribatejo, todos os fins de semana ia buscar um grupinho para lhes mostrar os arredores: Vila Nova da Barquinha, Castelo de Almourol, Rossio, Barragem de Castelo de Bode…
Os resultados do primeiro ano lectivo satisfizeram muito as famílias. Duas alunas minhas foram apresentadas a exame no Conservatório, e tiveram muito boas notas. Realizaram-se exames no Liceu de Santarém com óptimos resultados.
As Irmãs iam dar catequese a S. João e depois também a S. Vicente.
No ano seguinte a Comunidade foi aumentada com algumas transferências: em substituição da Ir Mª Amália Bastos, a Ir Júlia Manzi Valente; a júnior Mª Emília Villasboas e mais alguma vinda da Inglaterra.
O espírito das alunas continuava muito bom; o internato foi aumentando… Mas em Fevereiro, com muita satisfação minha, fui escolhida para ir para Angola onde fiquei 22 anos.
Depois de ter vindo de Angola, em 1963, estive um ano em Viseu, e depois a Ir. Furtado
A população de Abrantes era muito nossa amiga, em particular as famílias das primeiras alunas; todos acolheram muito bem as Irmãs.
Havia um grupinho de internas, umas da Covilhã, outras dos arredores de Abrantes e Santarém. Eram todas muito dedicadas às Irmãs. Gostavam tanto de estar no Colégio que nas férias queriam vir uma vez por semana para estarem com as Irmãs e brincarem. Então as três juniores (Mª de Lurdes Belo, Madalena Casaleiro e eu) revezávamo-nos para estar com elas.
O Dr. Manuel Fernandes tinha imenso brio no Colégio, e para que as Irmãs tivessem gosto por aquela região do Ribatejo, todos os fins de semana ia buscar um grupinho para lhes mostrar os arredores: Vila Nova da Barquinha, Castelo de Almourol, Rossio, Barragem de Castelo de Bode…
Os resultados do primeiro ano lectivo satisfizeram muito as famílias. Duas alunas minhas foram apresentadas a exame no Conservatório, e tiveram muito boas notas. Realizaram-se exames no Liceu de Santarém com óptimos resultados.
As Irmãs iam dar catequese a S. João e depois também a S. Vicente.
No ano seguinte a Comunidade foi aumentada com algumas transferências: em substituição da Ir Mª Amália Bastos, a Ir Júlia Manzi Valente; a júnior Mª Emília Villasboas e mais alguma vinda da Inglaterra.
O espírito das alunas continuava muito bom; o internato foi
foi aumentando… Mas em Fevereiro, com muita satisfação minha, fui escolhida para ir para Angola onde fiquei 22 anos.
Depois de ter vindo de Angola, em 1963, estive um ano em Viseu, e depois a Ir. Furtado Martins chamou-me para Coordenadora de Abrantes. Vim encontrar muitas pessoas ainda conhecidas, mas algumas tinham já falecido.
Encontrei o mesmo ambiente bom entre as alunas e as Irmãs. Tinha aumentado o número de professores, alunas e Irmãs. Era vice-superiora a Ir. Laura Azevedo, que veio a falecer em 1966.
Em 1966 celebraram-se as Bodas de Prata do Colégio. Toda a população se uniu para celebrar essa data. Foram convocadas antigas alunas e Irmãs. Houve Missa de grande festa, uma Sessão Solene no Teatro, uma festa no Colégio: no ‘quadrado’ devidamente engalanado, ao redor de uma chama, apresentou-se um recital composto pela Ir. Laura Soares, que nessa altura já estava nas Calvanas.
Pela morte da Ir. Laura Azevedo, veio temporariamente a Ir. Hermínia Bacelar, substituída depois pela Ir. Alice Burguete, que tinha vindo para descanso e tratamento, e assumiu o cargo, uma vez restabelecida. Por essa altura, a Comissão propôs à Congregação a compra do edifício do Colégio por um preço simbólico. Fez-se a aquisição do olival contíguo ao terreno do Colégio e do Quartel ao lado, uma vez que o Ministério do Exército construíra outro edifício um pouco afastado da cidade. Este antigo quartel tinha sido em tempos Convento da Esperança, por isso lhe demos o nome de Casa da Esperança. Para esta aquisição muito contribuiu o pai da nossa Irmã Maria de Lurdes Dias Ferreira, que era major do Exército.
Estes contratos foram ultimados pela Ir. Mª José Lencart que me substituiu, quando em 1968 fui transferida para Fátima.
Estive 15 anos em Abrantes, a partir de 1951.
Ir. Alice Burguete,
86 anos, Com. Escolar Calvanas
Era roupeira da ‘casa’. Apanhei uma época de mudança de hábitos das Irmãs, mas também trabalhei nos uniformes das ....meninas, que acompanhava ao alfaiate. Renovei os dormitórios (colchas, cortinados...), as toalhas do refeitório, fiz paramentos de todas as épocas litúrgicas, numa altura em que a capela se modificou (era Superiora a Irmã Maria Emília Villasboas).
Estava em Abrantes por ocasião das Bodas de Ouro da Madre Corte-Real; foi uma grande festa, com muitos presentes, e dentre eles um paramento que foi lindamente bordado pela casa de Vilar. Tinha também o ofício das Visitas; iam lá muitos padres...
Gostei muito, muito de lá estar, e custou-me muito sair. Era uma casa que tinha alguma coisa de especial, desde a Superiora às Irmãs e Meninas, que eram especialíssimas. Houve muitas vocações no Colégio.
Recordo as festas litúrgicas, especialmente a procissão do Corpo de Deus, em que a primeira bênção era na nossa casa. As meninas metiam vista na procissão. Mas isso dava trabalho: as túnicas dos anjos, as asas... Havia também o sagrado lausperene todos os meses.
Recordo também algumas coisas engraçadas:
No andar da capela não dormia ninguém, o que começou a preocupar as Irmãs. Como eu tinha fama de não ter medo (mas tinha...), fui escolhida para passar a dormir no gabinete da Mestra Geral. Uma noite o alarme da capela tocou... Era rebate falso, mas foi um grande susto!
A casa dos soldados ficava mesmo diante do meu quarto. No tempo do calor não podia abrir a janela. Uma vez vieram comer fruta, sentados no muro mesmo diante da janela do meu quarto; acordei com as vozes dos homens, e ia ficando gaga...
''
Um testemunho importante. Publicado com a devida vénia à Província Portuguesa de S.Paula Francinetti
a redacção
É costume (aliás em parte resultado do escrito neste blogue) ligar Henrique Augusto da Silva Martins ao Integralismo Lusitano. É verdade, mas também é verdade que a cúpula do Integralismo passou à Oposição ao fascismo, logo nos anos 30, e foram os quadros intermédios e algum mais destacado, caso do Pedro Teotónio Pereira, que aderiram ao dr. Salazar.
Como o Henrique Augusto.
Mas não se pode construir uma linha divisória na cisão que dividiu a sociedade abrantina nos anos 30-60, que parta do simplismo Integralistas versus partidários de Manuel Fernandes.
Num dos poucos discursos que fez na Assembleia Nacional, o Dr.Manuel Fernandes traça uma justa homenagem a um dirigente integralista, Hipólito Raposo, que fora demitido da função pública, entre outras coisas por ter definido a ''Salazarquia'' como ''Salazarquia, poder que se exerceria à semelhança do caracol dentro da espiral ou do cágado dentro da concha…” –
Manuel Fernandes evoca a grave doença que pôs em perigo de vida o oposicionista monárquico, em 1937, e que o levou a ser tratado na Casa de Saúde de Abrantes. Pelo que sabemos, através de correspondência particular, as relações entre o futuro dirigente estado-novista abrantino e alguns dirigentes do Integralismo ou do Legitimismo foram relativamente estreitas.
Embora se desse pessimamente com os integralistas do Silva Martins e bem com maçons locais como Diogo Oleiro ou Ramiro Guedes.
mn
ps-Mas não nos expliquem que M.Fernandes foi um democrata, não, foi um salazarista até ao fim....até orquestrar a burla local nas eleições de 1958, que roubou a vitória ao General Delgado...
O Cónego Jean Baptiste De La Salle, do Cabido da Catedral de Reims, explica aos outros Cónegos que devem estar dedicados à pobreza nos seus corações e cofres, ou seja não se devem dedicar a roubar velhas que não se podem defender.
De La Salle era um fidalgo, apesar de cónego, e uma das coisas que fez foi proibir aos seus discípulos dos Irmãos das Escolas Cristãs serem padres ou cónegos.
Mas impôs-lhes serem castos e boas pessoas.
Sobre o papel do fidalgo de Reims na revolução pedagógica do século XVIII, remete-se para um artigo do Sr.Dr. Rolando Silva, na revista Zahara, onde analisa a vida de Victor Marques, o escultor que fez o monumento ao Dr.Manuel Fernandes
e assinou a estátua de Jean Baptiste De La Salle, em Fátima (infeliz sítio para meter um revolucionário)
Casa dos fidagos de La Salle, em Reims, foto de Monsieur Gérald Garitan
ma
'' Data de nascimento
1897-05-17.
Localidade
Lisboa.
Data da morte
1959.
Habilitações literárias
Licenciatura em Medicina pela Universidade de Lisboa (1921).
Lisboa
VII Legislatura (1957-1961)
1.ª Sessão Legislativa (1957-1958)
Fala da necessidade de serem concluídas as estradas nacionais n.ºs 2 e 241.
Requer informações sobre a reorganização dos serviços médico-forenses e faz considerações sobre a execução dos serviços médico-forenses nas comarcas do País.
Requer informações sobre a construção e reparação de estradas no distrito de Santarém.
Presta homenagem à memória do professor e sábio anatomista Doutor Henrique de Vilhena, recentemente falecido.
Discute as Contas Gerais do Estado da metrópole e do ultramar e as da Junta do Crédito Público relativas a 1956.
Chama a atenção do Sr. Ministro das Comunicações para a necessidade de ser substituída a ponte ferroviária sobre o rio Torto, junto de Abrantes.
2.ª Sessão Legislativa (1958-1959)
Discute na generalidade a proposta de lei de autorização de receitas e despesas para 1959.''
seleccionado de
a biografia do Dr.Tavares Castilho é fraquinha
O Dr. Passarinho fala dele como médico:
''
Francamente....num artigo no ''Expresso'', a jornalista Ana Soromenho explica que António Ferro partiu para a Europa em busca de ditadores.
E diz que encontrou o ditador José António Primo de Rivera e outro ditador, Gabriele D'Annunzio.
Li o artigo e encontrei declarações das duas pessoas que sabem mais de Ferro em Portugal, uma delas o Prof.José Augusto França.
Se bem me lembro um filho do Ferro teve uma tuberculose e passou uns tempos num sanatório das Penhas Douradas, enquanto a Mãe, a escritora Fernanda de Castro, cuidava dele e revia as provas dum livro de contos infantis. Havia lá tuberculosos abrantinos mas não vou dar a lista deles . Algum ou alguns dos tuberculosos foram Rotários e foi a saúde e os pulmões que os levaram a comprar casas na Serra da Estrela.
Se algum rotário moralista beato tivesse juízo e respeito pelos colegas, não andava a insultar quem tem casa na Serra da Estrela, mesmo que algum dos colegas dele tivesse contas no estrangeiro e casa serrana. Tinha conta na estranja , porque fazia obras na Líbia do Kadafi.
E fazia bem, porque tinha de pagar salários a centenas de empregados e havia Revolução em Portugal, revolução donde saíram autarcas à moda sertaneja do Uíge, e não havia aqui trabalho.
Deslocou o industrial trabalhadores abrantinos para a Líbia e naturalmente teve de fazer operações bancárias para lhes pagar.
O que não fez foi andar a distribuir dinheiro a banqueiros duvidosos como fazem os trafulhas do Souto.
Feita a defesa da Honra do Rotário, cabe-me defender a honra de José António Primo de Rivera, Marquês de Estella e Grande de Espanha
Foi fuzilado pela República Espanhola em 1936, apesar dos esforços dum amigo dele, Indalecio Prieto, dirigente do PSOE para o salvar.
Nunca foi ditador, quem o foi chamava-se Miguel Primo de Rivera e era pai dele. Acho que vou pedir ao Balsemão, que a forretice que o leva a não contratar revisores, por um dia desapareça, e me devolva o preço do exemplar.
Também o excelente poeta Gabrielle D'Annunzio nunca foi ditador. Um tipo pode ser pré-fascizante, caso dele, sem levar galões de líder de massas. Aliás o Gabrielle crismava o Duce como ''il maestrucolo'' e aproveitou-se do palerma para lhe sacar honras, dinheiro e sobretudo coca. Estou a ver que o D'Annunzio era da Escola do Fernando Pessoa, no referente à coca e à política.
Quem o conta é o Indro Montanelli, que conheceu os dois italianos.
Mussolini chamava-lhe palhaço ou histrião, mas tinha de lhe pagar a coca por motivos políticos.
Já que falo do fascista António Ferro, deve saber-se que foi ele quem inventou Manoel de Oliveira
E o Orlando Raimundo conta que o 1º filme em que o Manuel de Oliveira entrou foi Fátima Milagrosa, onde contracenava com a Beatriz Costa, rapariga de ardente charme. Espero que o Manuel a tenha levado a dar umas voltas nalgum Hispano-Suiza a toda a velocidade.
A Beatriz fazia de bailarina de tango na fita.
Porque havia o sensual tango no filme beato?
Perguntem ao realizador, que era um jesuíta, director do colégio que o Manuel frequentara na Galiza.
Talvez fosse uma premonição visionária de que haveria um Papa jesuíta e argentino.
Se calhar era a 4ª parte do Mistério de Fátima. .....
No livro também se fala duma personagem assídua a casa do Dr.Manuel Fernandes (1),
e que dava conferências às meninas do Colégio de Fátima, o militar Carlos Selvagem, que depois animaria o golpe do General Marques Godinho.
Leiam o livro, que é bom.
MA
(1) que tinha o bom gosto de ter casa na Serra da Estrela e de não ser Rotário.
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)