O abrantino Castanho já o vimos sair no Auto-de-Fé de 1637, em Vera Cruz (México). Mas além dos negócios de cacau, o judeu Duarte Castanho tinha outros negócios, que costumam ser típicos da ''gente da nação'', desta época, como foi o caso de Francisco de Sequeira, que arrematou os impostos abrantinos pelos mesmos tempos.
Duarte Castanho arrematou os impostos que deviam pagar os índios da zona de Vera Cruz e que as autoridades coloniais tinham dificuldade em cobrar.
Para garantir que as comunidades indígenas pagassem, que fez o Castanho?
Organizou uma milícia de pretos livres, armados, a ''mesnada'' para coagir os caciques e os nativos a pagar, sob pena de suportarem os machetes e os arcabuzes da leal milícia do usurário judeu. (1)
Não era só ele que tinha um exército particular, os outros arrematadores de impostos, faziam o mesmo. Não me admirava que se os índios actuais encontrarem uma estátua dalgum Castanho, que esta vá à vida.
(1) Antonio García de León, LA MALLA INCONCLUSA. VERACRUZ Y LOS CIRCUITOS COMERCIALES LUSITANOS EN LA PRIMERA MITAD DEL SIGLO XVII,Redes sociales e instituciones comerciales en el imperio español, siglos XVII a XIX. Instituto Mora/ Facultad de Economía UNAM. México, 2007: Pp. 41-83
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