A frase referente à greve, foi escrita ''ipsis verbis'' por Eduardo Campos, a páginas 51 da Cronologia de Abrantes, ed pela autarquia.
Os direitos de autor pertencem aos herdeiros de Eduardo Campos, como já explicou uma entidade oficial a um tipo chamado Luís Dias, que como os outros não tem o mínimo respeito pelo trabalho dum investigador sério que deu o melhor de si a Abrantes.
Esta gente rouba a propriedade intelectual, apropria-se do trabalho alheio, não respeita quem trabalhou por Abrantes.
É duro o que se escreve?
Não, é demasiado diplomático, porque a acção desta gente a favor do plágio é reiterada.
Um dos ignorantes escreve no seu curriculum que é ''investigador credenciado''.
Pode acrescentar chefe dos 'plagiadores encartados''.
ma
Neste artigo de 2008, chez ''Expresso'', o José Pedro Castanheira analisa os cuidados da censura com Francisco Pinto Balsemão, milionário, Advogado, deputado da ala liberal e director do semanário referido.
Entre o material capturado pela DGS figurava uma carta enviada pelo semanário abrantino, ''Correio de Abrantes'', dirigido pelo dr. Eurico Consciência, com um questionário para uma entrevista.
Em 1975, em plena euforia do PREC, o ''Correio'' adoptava uma linha sectária, sendo boa parte dos escritos saídos da pena do Eduardo Campos.
Segundo o estatuto editorial '' O C. de A. será um jornal socialista, eliminando por isso todos os textos, que do ponto de vista dos seus redactores, prejudiquem os rumos socialistas''.
Portanto Pinto Balsemão não podia ser nunca lá ouvido, primeiro por causa da polícia fascista, depois porque tendo fundado o PPD, não era um verdadeiro socialista.
ma
Este livro foi editado pela CMA por esforço de Eduardo Campos, que pediu ajuda ao saudoso Dr.José Vasco.
Neste estudo sobre Manuel Constâncio, Candeias Silva mete o livro na bibliografia e reproduz a capa, sem citar nem José Vasco, nem Eduardo Campos.
Não é novidade, é evolução na continuidade.
mn
imagem da Livraria Suméria, um bom alfarrabista
Eis o Doutor Candeias Silva, garboso, segurando a obra . ''Foral concedido a Abrantes por D.Manuel I em 10 de Abril de 1518, edição diplomática de Eduardo Manuel Tavares Campos,''
Tendo em conta que passou muito tempo a ocultar a obra do Eduardo....
nome que não podia figurar por exemplo nesta bibliografia inserida no opúsculo ''Abrantes na Expansão Ultramarina'' .........teremos de comentar que segurar a obra do Eduardo será para ele um pesado fardo....
ma
A maior procissão de Abrantes, pelo historiador Eduardo Campos desmedalhado pelo caciquismo.
Pub na Nova Aliança
ma
Diz o excelente jornalista que é o sr.José Gaio no Médio Tejo....
Ora o livro citado é da autoria do Eduardo Campos e da Sara Morgado...
E as teses do Eduardo Campos
que seguem Alexandre Herculano (numa má leitura) sustentam que Abrantes não foi conquistada, mas que foi fundada por Afonso Henriques (veja-se Notas sobre a Fundação de Abrantes.)
mn
Era 15 de Janeiro 1923. O deputado monárquico Artur Virgínio de Brito Carvalho da Silva increpa o Governo:
(...)Aproveito ainda, Sr. Presidente, a ocasião para protestar contra os factos que se passaram em Abrantes e Oliveira de Azeméis a quando da posse das câmaras municipais, em que teve de intervir a fôrça pública para impedir que os eleitos do povo tomassem conta dos seus lugares.(...)
Que se passara???
Segundo o Eduardo Campos (1): Justo Rosa da Paixão
que fora Presidente anterior da Câmara e era um dos homens do Partido Democrático, é eleito presidente da Assembleia Deliberativa mas recusa-se a dar posse à Vereação com o pretexto de questões sub judice acerca da inelegibilidade dalguns dos candidatos.
O Administrador do Concelho manda 12 GNRs evacuar a sala, face aos protestos dos eleitos da Oposição Monárquica, dos radicais da extrema-direita do Integralismo Lusitano, cujo chefe político era....
Henrique Augusto da Silva Martins.....
Tudo cheira a golpada do delegado dos democráticos, Justo da Paixão.
As eleições tinham sido ganhas pelos democráticos, sendo António Farinha Pereira o mais votado. Além dos candidatos do PRP, houve candidatos liberais e integralistas (dr.David Serras Pereira,França Machado, João Henrique Alves Ferreira e Henrique Augusto Silva Martins.)
Mas havia acusações de fraude eleitoral nas Mouriscas, alegadamente praticada pelos integralistas e este homem assaltara a Câmara, para roubar documentação entregue pelos integralistas.
Pelo qual o Senado da Câmara o declara impossibilitado de ser Vereador. Trata-se do célebre Valente da Pera, que ainda seria militante do PS abrantino, já muito velhinho, depois do 25 de Abril.
Era face a esta confusão, que António Maria da Silva
Presidente do Conselho, é interrogado e promete '' Sr. Presidente: pedi a palavra para declarar que ouvi com atenção as considerações feitas pelo Sr. Carvalho da Silva, relativamente à posse de algumas Câmaras Municipais, e devo dizer que o Governo vai apurar o que há de verdade a tal respeito, pedindo depois as responsabilidades a quem de direito e nos termos legais.''.
A 22 de Janeiro a crise parece sanada, António Farinha Pereira é eleito Presidente, mas toda a política da época vai ser atribulada, com tiros e agressões inclusive.
Os nomes da Oposição integralista são os nomes do futuro. Excepto David Serras Pereira que morre cedo, os outros irão governar Abrantes nos anos 30 e durante metade da década de quarenta.
Ainda não encontrámos o apuramento de responsabilidades prometido por António Maria da Silva.
mn
(1) Seguimos a Cronologia do Eduardo Campos para o ano 22 e 23. É o único estudo decente que há sobre a época. O resto não é grande coisa. A Cronologia do Eduardo Campos (Cronologia de Abrantes no século XX, Abrantes, 2000) continua a ser a base de dados necessária para começar a esclarecer qualquer questão abrantina desta época. E a nossa dúvida nasceu das acusações lançadas pelo Carvalho da Silva ao ''premier'' da época
Na última Zahara, o doutor Candeias Silva aponta alguns erros ao livro ''Abrantes, 1916-Processo de Elevação a Cidade'' de Eduardo Campos e da drª Isabel Cavalheiro, editado pela CMA no remoto ano de 1992.
Esses erros estavam na pag 41 e agora estão na página 32, daquilo que o doutor Candeias diz ser uma '' reedição''.
Os textos apontados pelo dr. Candeias dos 2 livros ''diferentes'' são idênticos.....
Fomos verificar outras partes, que reproduzimos, sendo A -a edição de 1992, B-a edição de 2016
Edição A-página 29
Edição A-página 27
Edição B-pag.36
Porque é que o nome do Eduardo Campos desapareceu da autoria do livro editado em 2016?
Será censura centenária?
Coisas como estas multiplicam-se ao longo do livro B, e são uma evidente ofensa aos direitos de Autor de Eduardo Campos, um ultraje à sua memória honrada (não é a dedicatóriazinha que serve de desculpa) e um ataque à propriedade literária.
A responsabilidade atinge também o Editor, ou melhor a Editora, que é a autarquia, que mesmo que fosse detentora dos direitos de autor de E.Campos, não pode permitir uma evidente contrafacção dum livro.
Para isto há Leis, que Portugal não é o Texas.
1 - Comete o crime de contrafacção quem utilizar, como sendo criação ou prestação sua, obra, prestação de artista, fonograma, videograma ou emissão de radiodifusão que seja mera reprodução total ou parcial de obra ou prestação alheia, divulgada ou não divulgada, ou por tal modo semelhante que não tenha individualidade própria. 2 - Se a reprodução referida no número anterior representar apenas parte ou fracção da obra ou prestação, só essa parte ou fracção se considera como contrafacção. 3 - Para que haja contrafacção não é essencial que a reprodução seja feita pelo mesmo processo que o original, com as mesmas dimensões ou com o mesmo formato. 4 - Não importam contrafacção: a) A semelhança entre traduções, devidamente autorizadas, da mesma obra ou entre fotografias, desenhos, gravuras ou outra forma de representação do mesmo objecto, se, apesar das semelhanças decorrentes da identidade do objecto, cada uma das obras tiver individualidade própria; b) A reprodução pela fotografia ou pela gravura efectuada só para o efeito de documentação da crítica artística |
créditos: foto de E.Campos-CMA
A maior procissão de Abrantes, pelo historiador Eduardo Campos desmedalhado pelo caciquismo.
Pub na Nova Aliança
ma
O Eduardo Campos e o Doutor Candeias Silva
foram autores, em 1987, do ''Dicionário Toponímico e Etimológico do Concelho de Abrantes''
Uma tese recente mete em causa algumas das interpretações dos Autores.Um dos problemas essenciais da obra citada é desprezar a sábia interpretação do arabista José Pedro Machado, para decifrar a origem de certos topónimos da região.
Nem o Eduardo, nem o Doutor Candeias sabiam árabe, José Pedro Machado sabia. Como sabia muitíssimo sobre língua portuguesa, mais que os dois anteriores juntos, como o atesta o seu Dicionário etimológico da língua portuguesa .
A tese de Eduardo Campos é, como sabemos, que houve ermamento cá no burgo (ou seja que Abrantes estava despovoada antes da época afonsina ).
Se havia presença muçulmana na região, teria de haver toponímia de raiz árabe e dois dos topónimos dessa origem foram negados pelos autores citados. Numa tese relativamente recente (muito boa) Filipa Santos coloca em causa essa interpretação
e defende que Abrantes podia ter origem árabe e que podia ser uma cidade ou uma alcaria ou seja uma povoação de escassa importância.
A tese de Filipa Santos vem na esteira dos trabalhos muito importantes do Doutor Sílvio Alves Conde que sustentaram que o Médio Tejo era um espaço humanizado aquando da Reconquista e portanto com presença berbere,árabe e moçárabe.
Entre os topónimos que denotam clara presença árabe está para a Drª Filipa Santos: ''Arreciadas'' que como já explicara José Pedro Machado significa ''calçada''.
mn
tese de Mestrado defendida na Faculdade de Letras, 2011
créditos: foto do EC-CMA. Candeias Silva-Jornal de Alferrarede; José Pedro Machado: Biblioteca Nacional; Extractos da tese da Drª Filipa Santos
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)