A partir do seu palacete da Lapa, Eduardo Catroga arrasa a política deste governo no ''Sol''
gamado ao Porta da Loja
Não se confirma que o Luís Alves vá chamar popularucho ao Catroga, afinal ergueu-lhe um busto.
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Mas opôs-se o eng.José dos Santos de Jesus a que dessem o seu nome a um Largo e um tal Carvalho baptizou-o com o nome de eng.Bioucas.
Por isso fez bem o Doutor Catroga em concordar e autorizar, não fossem baptizar o Largo contra sua vontade.
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O benemérito Catroga reuniu-se com o benemérito Salgado e com outros activistas das causas sociais.
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O economista Eduardo Catroga foi a Abrantes, de onde é natural (S. Miguel de Rio Torto), apresentar o seu livro “Gestão Política e Economia - Vivências e Reflexões” e aceitou o repto de O MIRANTE para reflectir sobre alguns investimentos feitos no concelho, no tempo em que era presidente de câmara Nelson Carvalho, tendo afirmado que, tanto o campo de basebol como o açude insuflável, são exemplos de como gastar mal o dinheiro público. O Cavaleiro Andante regista as declarações, não por causa do passado mas por causa do futuro. É que o vício de derreter o nosso dinheiro à toa continua a afectar muitos autarcas da região e apesar de alguns tratamentos no tempo da troika, continua a não haver uma vacina cem por cento eficaz.
no Mirante
O povo deixou o lançamento do livro de Eduardo Catroga, conhecido político da direita cavaquista neo-liberal, às moscas.
Um cavaquista tinha-nos dito que não haveria lá espaço disponível ''nem sequer para um pintelho''.
Infelizmente falhou.
Para compensar o cacique do Rossio está a pensar comprar outro busto do benemérito cavaquista e convidar o Cavaco para inaugurar o monumento.
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Entrevista na Sábado de Sílvia Oliveira a Eduardo Catroga, Abril, 2018
A fraude denunciada foi realizada sendo o Dr. Manuel Fernandes, Presidente da UN/Abrantes e Presidente da Câmara o Major Machado.
Temos poucas memórias abrantinas e esta excelente entrevista é uma boa contribuição para as avivar.
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(...) A questão não está em se tratar do Almeida, do Catroga ou do Zé da Esquina; o escândalo, a pouca vergonha, o descaramento, o murro nos estômagos cada vez menos fartos dos portugueses, está naqueles 100 miles – que, no caso do Dr. Eduardo Catroga serão pouco mais do que trocos, dado que ele, nas administrações das várias empresas de que faz parte, tira, de certeza, muito mais do que isso.
O socialismo português fez maravilhas! E os social-democratas portugueses, entusiasmados, vão repetindo e alongando as espantosas benesses que os socialistas deram ao bom povo português. Bom e feliz, como felizes são todos os ignorantes. E os que pensam que há-de haver maneira de também fazerem 45 miles por mês ou perto disso em parte-time, porque todos somos filhos de Deus, pois então!
Cá têm porque é que todos os dias se assaltam lojas e ourivesarias e as caixas automáticas dos bancos – e será assim sucessivamente sem cessar enquanto houver ourivesarias e caixas automáticas e ordenados de 45 miles por mês em part-time.
O quanto é que dói; não é quem, porque antes do Dr. Catroga houve o Dr. Almeida e depois do Dr. Catroga será nomeado outro Dr. qualquer. Socialista ou social-democrata ou aparentado…(...)
Eurico Consciência mal-dizendo numa crónica ....
Não houve político a que Abrantes ficasse a dever mais que ao rossiense Avellar Machado. O abastecimento de água no cabeço, a linha férrea que revolucionou os transportes locais (e que a prazo mataria o tráfico fluvial), escolas nas freguesias, e por aí adiante.
Para ver a sua folha de serviços consulte-se o Abrantes Cidade Florida, num artigo de Mestre Diogo Oleiro.
Oficial do exército com uma formação de engenharia, pode incluir-se na lista dos homens do mesmo tipo, que seguiram outro engenheiro, Fontes Pereira de Melo, na política, fazendo um certo saint-simonismo à portuguesa.
Num país de bacharéis e literatos românticos, era a modernidade.
Foi político, nunca chegou a Ministro, capitaneou os regeneradores locais e foi naturalmente conivente num sistema eleitoral baseado nos caciques (os influentes) e na fraude eleitoral.
A maior crítica abrantina que se lhe pode fazer é que sendo vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais (1894) deixou Santa Maria do Castelo continuar a ser um estábulo, como conta Oliveira Martins nas Cartas Peninsulares
Conseguiu no fim da vida sinecuras a que hoje chamaríamos tachos , e teve múltiplas homenagens em vida mas não teve bustos nem estátuas, enquanto viveu.
Algumas das homenagens foram organizadas pelo seu adversário político progressista Francisco Eduardo Solano de Abreu, designadamente a criação no Montepio duma bolsa a favor das classes artísticas (era assim que se chamava aos operários, muitos deles ainda artesãos), que levou o nome do Par do Reino, dotada com rendimentos por Solano, que hipotecou valiosas propriedades rústicas para garantir esses pagamentos,
Pelo que dizia Oliveira Martins a sua fotografia estava omnipresente em todos os sítios, incluindo nos palheiros onde se aboletavam as azémolas da tropa.
Mas só teve estátua depois de morto e bastante depois (1929)
Não sei se foi o pudor de Avellar Machado ou a falta de verbas que levou a isto.
Mas as outras estátuas abrantinas, ao Dr. Manuel Fernandes em Abrantes, a do Comendador Duarte Ferreira, no Tramagal, a do industrial Soares Mendes no Rossio, a de António Botto, na Concavada só foram inauguradas depois da morte dos homenageados, seguindo a tradição da primeira, a de Taborda.
Agora o próprio homenageado descerra o seu busto
Convenhamos que o inovador espectáculo não é elegante.
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