foto da propaganda camarária
Há um velho princípio que reza : quem resiste, ganha.
A petição ou seja a alma de Abrantes resiste.
Sumavielle já era. A desastrosa gestão da Kultura
e a estranha relação
com certo licenciado alentejano pautaram a
sua conduta.
Neste momento é uma alma-penada, em termos de política.
Ganhámos.
O próximo objectivo da petição está assinalado.
Esperamos sobre ele traçar um X.
Quem resiste, ganha.
E a menina Cura, que é feito dela?
Miguel Abrantes
A Exma edil Albuquerque, promotora do MIAA e subordinada partidária da Chefa e por seu turno superior hierárquica da dita cuja (gloriosa confusão), está empenhada em destruir o centro para marcar o território!!!!
Disse-o ela, entre outros sonoros disparates, que analisaremos, nas declarações que fez à Lusa e que constituem uma gozosa antologia de ignorância, petulância, arrogância (à moda da saudosa Fátima Felgueiras, sua ex-camarada) e monumental mediocridade .....
Marcar o território?????
Resisto à caricatura que queria aqui colocar. Já ouvi isso noutro sítio. Aqui
Aí estava o agora empregado de Alves & Cª, o benemérito que ofereceu ao Barão o eucaliptal dos Burguetes, antes de arranjar o actual emprego.

.
Disse isto: ''O autarca apresentou, de seguida, o programa integrado de valorização do centro histórico de Abrantes. Um dos projectos, em fase de conclusão, que pretende marcar a identidade abrantina, apostando no turismo cultural, é o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte, da autoria do Arqt.º Carrilho da Graça.''
Era uma data histórica, naturalmente 28 de Maio de 2009.
Coincidência???
Não, o discurso de Carvalho é um discurso identitário de clara matriz neo-fascista. Por isso a data é um símbolo.
Para o empregado de Alves & Cª, para o distribuidor de eucaliptais aos pobres (1) com dinheiro público, Abrantes não tinha identidade, os abrantinos não possuíam Kultura e tinha de ser, ele, a dar-nos a nossa identidade.!!!!
Lembra-me o projecto de reconversão de Berlim desenhado por Hiler a meias com Speer.
Estou a ser original?
Não, estou a repetir o que disse um grande arquitecto americano, o Prof. Hawes logo no início da discussão do malfadado cubo.
Portanto a Maria do Céu repete um discurso de matriz neo-fascista, que pretende destruir o centro de Abrantes, como fez Salazar com a Alta de Coimbra.......
Quem seria o padrinho da D.Maria do Céu????
E a madrinha????
Políticos, naturalmente....
Cheiram-me a extremistas de direita.
Regressemos ao Cadaval. Também estava lá este homem:

Mister Sumavielle, carrilhista assanhado e protector da Arquitecta que autorizou o monstro na direcção do Igespar, Andreia Galvão.
Recordemos que foi Sumavielle, que, quando obscuro funcionário do património, defendeu que o projecto de Duarte Castel-Branco para São Domingos devia ser tomado como modelo de referência para obras de recuperação do património.
Não disse nada de especial, a não ser repetir a cassete do costume.

Pedro Roseta, ex-Ministra da Cultura e intelectual brilhante disse isto :
''O património é, segundo defende, algo dinâmico, reflexo das populações, e tem de ser «vivo, visitável, vivido». Deve também ser encarado como factor de desenvolvimento, permitindo «crescer sem perder as raízes». Como explicou, a cultura é hoje essencial para a economia moderna, sendo que o património, ao atrair turistas, especialistas, estudantes, entre outros, contribui, também ele, para a criação de emprego.
De acordo com Pedro Roseta, o desenvolvimento começa na pessoa humana e depende da sua atitude e empenhamento em relação à defesa do ambiente, do património e, por assim dizer, da sua consciência do viver em comunidade. Porque, como refere, «a herança degradada, degrada os seus herdeiros».''
Isto é o património para Pedro Roseta é tudo o contrário do que a carvalhista relapsa e contumaz Albuquerque quer fazer em Abrantes.

Falou ainda Guilherme Cardoso, arqueólogo da Assembleia Distrital de Lisboa, consagrou a sua intervenção ao tema “O convento dos dominicanos, sua recuperação e valorização.”
Explicou como se queria recuperar o Convento de Montejunto pela sua importância histórica.
Não sabemos se o Carvalho da Alves & Cª, actualmente especialista em coisas gerais, mandou uma bojarda, sugerindo a imediata demolição do imóvel....
Sabemos, sim, que estava para falar o peticionário e colaborador deste blogue arq. Gil Serras Pereira, especialista na recuperação de património, mas faltou.
Fez ele muito bem. É abrantino e um abrantino de bem deve recusar-se a sentar-se ao lado de quem quer destruir o património da sua terra.
Em compensação ofereceu um projecto à borla à CM do Cadaval.....
Miguel Abrantes, reviralhista
(1) Naturalmente pobres que cumpram certas condições: serem Barões, terem fracassado numa candidatura ao Benfica, terem participado em ocupações de empresas, terem sido do PCP, só ganharem 1500 euros exactamente e devido à sua pobreza terem problemas com as Finanças.
Ah! E já me esquecia, terem falido alguma vez.
Créditos: Fotos CM Cadaval, excepto a do Arq. Hawes que é do Amar-Abrantes
Casamento de D.Manuel I (in http://pinturaportuguesa.blogs.sapo.pt)
Autor: Garcia Fernandes (1514 - 1565)
Ano: 1531 (sec. XVI)
Tipo: óleo sobre madeira
Dimensões: 178 x 135 cm
Local: Museu São Roque (Lisboa)
É uma iniciativa louvável e naturalmente espera-se que os municípios onde se localizam outros grandes centros monásticos se juntem à iniciativa. Para não ser exaustivo lembro Coimbra com Santa Cruz (onde repousa Afonso Henriques) e as dois cenóbios de Santa Clara (onde jaz Isabel de Aragão).
E agora a pergunta à D.Maria do Céu porque não se junta à nova estrutura e salva São Domingos?
E agora a questão ao Sr.Dr. Summavielle porque é que não se pode arrasar o Convento de Cristo, enviando um buldozzer dar cabo daquela tralha manuelina e vendendo a janela da Sala do Capítulo aos Japoneses?
Já houve um requerimento de um deputado PS que perguntou à Cultura se iam vender a janela. O homem, professor do IPT, não se apercebeu que estava a engolir uma galga do primeiro de Abril.
Naturalmente, não se pode demolir o Convento de Cristo porque isso seria como demolir a nossa história.
Mas pode-se demolir São Domingos com a aparente benção do Sr.Dr. Sumavielle para que o novo-riquismo pimba do PS de Abrantes (e do seu guru Mister Pico e o péssimo gosto artístico do Cónego Graça) fiquem satisfeitos.
O Sr.Dr. Sumavielle já disse que apoia a demolição. Mas está a contradizer-se, como provaremos a seguir.
Esperemos que se contradiga outra vez e envie o Cubo Paralítico para Portalegre ou para a terra natal do Cónego Graça, flamante Administrador da Fundação....
Já agora porque é que o Reverendo Cónego não manda demolir a casa do Dr.Solano e constrói um cubo apostólico de 50 metros de altura???
Solano de Abreu, o último Presidente da Monarquia (foto abrantescidade.blogspot.com), anti-clerical violento, D. Juan empedernido, benemérito e artista, libertino e democrata, latifundiário e jurista......
foto abrantescidade.blogspot.com
A Casa do Advogado que chamou em letra de forma entre outras coisas leproso jesuítico ao Ordinário Diocesano de Portalegre. O nº 1 do ranking do anti-clericalismo abrantino é monárquico e não republicano!!!!
Solano de Abreu inimigo de fariseus, afonsistas, fascistas, etc não é um perigo público para a ordem em Abrantes, Senhor Cónego?
Derrube-se a sua memória e construa-se o Cubo Apostólico!!!!
Laos Deo,
Miguel Abrantes, Comendador do 33º Grau da Loja Raul Rego

É este o Supremo Arquitecto e não o licenciado Graça de Portalegre!!!!!
Pelo seu interesse publicamos a exposição à Senhora Ministra da Cultura entregue em mão própria pelo Dr.Paulo Falcão Tavares, em nome da Petição ao Sr. Dr. Elíseo Sumavielle, Secretário de Estado da Cultura, na presença da Senhora Presidente da Câmara Drª Maria do Céu Albuquerque.
Publicamos ainda algumas fotos desse momento.
Exma Sra
Ministra da Cultura
Gabriela Canavilhas Abrantes, 14 de Junho de 2010
Antecedentes
Entre a riqueza patrimonial da Cidade de Abrantes, que vem V.Exa visitar em boa hora encontra-se o Real Convento de São Domingos, classificado como., Imóvel de Interesse Público, pelo Dec. nº 735/74, publicado no Diário do Governo de 21 Dezembro 1974.
Dos 4 conventos que existiram na cidade este é o que resta, é o último todos os outros - graças às vicissitudes da História e à incúria dos homens - foram demolidos ou descaracterizados.
Porém, nos anos setenta, graças à sábia intervenção do Ilustre Abrantino Prof. Doutor Arquitecto Duarte Castel-Branco, (um dos signatários da actual petição contra este projecto) o Real Convento foi salvo e classificado.
Situação actual,
Em 4-12-2007, aprovou a C.M. de Abrantes a ‘’Proposta de Recuperação, Adaptação e Ampliação do Real Convento de S. Domingos, com vista à instalação do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes .
Em 28-12-2007 esta aprovação foi modificada numa deliberação com o seguinte teor ‘’(...)“…Adjudicar a execução do projecto de recuperação, remodelação e ampliação do Convento de S. Domingos destinado a
museu ao Atelier JLCG, chefiado pelo arquitecto João Luís Carrilho da Graça, pelo valor de 730.000,00 € (acrescido do IVA),
O favorecimento camarário ao referido Arquitecto Carrilho é ilegal, num projecto de enormes dimensões e a impedir um concurso público internacional chocaram com as reticências do Venerando Tribunal de Contas e obrigaram a Câmara de Abrantes, a nova deliberação, a terceira sobre a mesma adjudicação por ajuste directo.
‘’A contratação é efectuada por ajuste directo, ao abrigo do disposto na al. d) do artigo 86º do Decreto-Lei nº 197/99, de 8 de Junho ‘’
Porém a disposição invocada só permite o ajuste directo quando “Por motivos de aptidão técnica ou artística ou relativos à protecção de direitos exclusivos ou de direitos de autor, a locação ou o fornecimento dos bens ou serviços apenas possa ser executado por um locador ou fornecedor determinado”. ’Isto é, seria necessário provar que só JLCG Arquitectos, Lda é o único atelier dentro de Portugal ou da União Europeia com a capacidade para elaborar o referido projecto.
Entretanto em 14-6-2009 a apresentação do projecto e da maquete do Museu despertou na sociedade abrantina uma enorme polémica, porque na prática significa demolir uma parte do edifício conventual, construir uma enorme torre que chega aos 45 metros de altura e, que está completamente fora do contexto no casco histórico da cidade descaracterizando para sempre a paisagem abrantina
Acrescenta-se ainda que o projecto viola as normas de ordenamento urbanístico da cidade, designadamente o Plano Director Municipal e o Plano de Urbanização de Abrantes, que só permitem a construção de edifícios com uma cércea igual à dominante na área em questão.
Apesar disso este projecto teve um parecer favorável limitado do IGESPAR, em 31-3-2009 ratificado pela Professora Andreia Galvão, quando o projecto contraria a legislação em vigor tanto em matéria de concursos públicos como de ordenamento do território!!!!
Aliás a Carta de Veneza, documento internacional fundamental, que estabelece os princípios sobre a intervenção nos monumentos históricos dispõe:
Artº 6º- A conservação de um monumento implica a conservação de um enquadramento à sua escala. Quando subsiste o enquadramento tradicional, este deverá ser conservado, e qualquer construção nova, qualquer distribuição e qualquer arranjo susceptível de alterar as relações de volume e cor, devem ser prescritos.
Artº7º- O monumento é inseparável da História da qual é testemunho e também do meio em que está situado. Por conseguinte, a deslocação de todo ou de parte de um monumento não pode ser tolerada,
Tendo em conta os factos aqui apresentados e, em nome dos quase mil signatários – que se indignaram com este projecto - apelo a V.Exa para que o Ministério da Cultura, impeça o crime urbanístico contra a Cidade de Abrantes, a nossa memória histórica e a Cultura Nacional que representa o projecto de Carrilho da Graça.
Paulo Falcão Tavares,
A Exposição do milhar de peticionários teve o apoio que agradecemos da Real Associação do Médio Tejo e do Grupo Pró-Abrantes
A exposição contou com a melhor abertura por parte do Secretário de Estado da Cultura, que demonstrou assim o seu espírito democrático e dialogante. Recordemos que quando foi lançada a petição os responsáveis camarários da época mostraram o seu espírito inquisitorial e anti-democrático, insultando os peticionários (caso de VPC) e recusando-se a um debate democrático e pedagógico sobre o projecto.
Por isso salientamos a cordialidade da Srª Presidente da Câmara no momento da entrega da nossa exposição, que foi também enviada aos Vereadores da Oposição.
Salientamos ainda que Fernando Baptista Pereira, o responsável deste imbróglio, como demonstraremos no sítio adequado, meteu o rabo entre as pernas e fez-se passar despercebido.
Da mesma actuou a Drª Isilda Jana, popularmente alcunhada como a Chefa. Recordemos que foi ela que se recusou inicial e ilegalmente a divulgar os dados sobre os arqueólogos que trabalhavam nas escavações de São Domingos.
Agradecemos a todos os nossos amigos o apoio dado a este movimento cívico de defesa do Património Abrantino.
A Luta Continua!!!!
Miguel Abrantes
Marcello de Ataíde
Créditos: Fotos da equipa da petição
Os representantes da petição Dr. Paulo Falcão Tavares e Arquitecto António Castel-Branco entregaram ontem uma longa exposição dirigida à Ministra da Cultura, ao Sr. Secretário de Estado da Cultura, Dr. Elíseo Sumavielle, que os recebeu , com a presença da Presidente da Câmara, Drª Maria do Céu Albuquerque.
A Petição decidiu assim assinalar as Festas da Cidade de Abrantes com gesto cívico de elevado simbolismo em defesa do património da Cidade.

A exposição que publicaremos aqui contesta o impacto do projecto de Carrilho da Graça sobre o imóvel classificado de interesse público, Convento de São Domingos e sobre a paisagem e o tecido edificado abrantino.
A exposição contesta ainda a concessão por ajuste directo a Carrilho da Graça e à sua empresa deste projecto, defendendo a necessidade dum concurso público para que se apresente um projecto decente para o MIIA.
Publicaremos aqui brevemente o texto dessa exposição.
Agradecemos a todos os amigos de Abrantes, o seu apoio nesta luta em prol do património abrantino e nacional.
Miguel Abrantes, coordenador da petição
Do Público de hoje com a vénia respectiva:
''O Grupo de Amigos do Museu de Arqueologia (GAMNA) vai apoiar uma acção popular a apresentar em tribunal por um grupo de cidadãos para invalidar a transferência do Museu para a Cordoaria Nacional.
O anúncio foi feito hoje em conferência de imprensa pelo advogado Mário Nogueira Félix, que referiu que este é "um direito que a Constituição permite", e que a acção se baseia nos necessários requisitos de segurança.
O Museu Nacional de Arqueologia, instalado numa das alas do Mosteiro dos Jerónimos, alberga 600 tesouros nacionais e deixará de contar, a partir de sexta-feira, com o espaço da Torre Oca.
O GAMNA anunciou também que o director do museu, Luís Raposo, irá entregar o espaço da Torre Oca ao abrigo do protocolo assinado a 27 de Março do ano passado pelos ministérios da Defesa, Finanças e Cultura.
A Torre Oca é um espaço central de circulação do actual museu, onde se realizaram várias exposições, e resulta do desmoronamento do seu interior em 1878.
O GAMNA alertou para "a estranheza" que é o facto de a Torre ser ocupada por outro museu, dentro das instalações actuais do Museu de Arqueologia.
Na conferência de imprensa estiveram presentes a museóloga Raquel Henriques da Silva, o jurista Pedro Roseta, e a poetisa Maria do Sameiro Barroso, do GMNA.''
o burocrata que do Igespar saltou para a Secretaria da Cultura e que viabilizou parcialmente a primeira fase do MIIA : diz que o assunto está encerrado.
Do outro lado entre outros, um homem culto, responsável e respeitável, Pedro Roseta. Ex-Ministro da Cultura
Como é que o Elísío pode sustentar que o assunto está encerrado, se vai para os tribunais?
Desconhece ele que os tribunais são (ou deveriam) ser independentes do Executivo?
Miguel Abrantes
Visitou outro dia vários monumentos abrantinos o Secretário de Estado da Cultura. Entre eles a Igreja de São Vicente, monumento nacional desde 1926. Ironizou o governante acerca das burocracias e revelou que há trabalhos de manutenção rotineiros como é o caso da mudança das telhas partidas, que se têm de fazer todos os anos e que não podem estar dependentes dum despacho do Presidente do IGESPAR, mas que basta o Presidente do Conselho Económico e Social, presidido pelo benemérito Cónego Graça, arranjar um pedreiro para o fazer.
Interior de São Vicente forrado a azulejos, com corvos alusivos ao seu Patrono-DGMN
Mas disse o Sr. Summavielle que dos 4 ou 5 monumentos visitados, todos estavam em geral em razoável estado de conservação, excepto um ou dois.
Na gravação que temos, disponibilizada pela CMA, não se especificam quais.
Ora, os relatórios técnicos colocados à disposição do público informam sobre São Vicente o seguinte:
Intervenção Realizada |
1955 - arranjo do adro e do muro de suporte do mesmo; 1956 - continuação do arranjo do adro e do muro de suporte; substituição de rebocos interiores e exteriores; instalação eléctrica; 1958 - pavimentação do adro; 1970 - reparação de caixilhos, da porta principal e do guarda-vento; 1974 - reparação da cobertura, substituição do pavimento da torre sineira; colocação de rede nas janelas; 1984 - obras de conservação dos altares; 1989 - restauro do órgão por António Simões; IPPAR: 2000 - reabilitação e beneficiação da envolvente exterior (1ª fase); recuperação da parte posterior do altar-mor |
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Observações |
*1 - no templo guardou-se uma relíquia de S. Vicente ( um dente ), trazida para Abrantes pelo seu primeiro alcaide-mor; *2 - painéis figurativos em azulejo, integrados na padronagem seiscentista que reveste os alçados laterais das naves, representam as naus rodeadas por corvos, que terão trazido as relíquias do santo padroeiro. *3 - na tribuna do altar-mor, um crucifixo de pousar, indo-português, de grandes dimensões. É necessária a intervenção urgente em todos os elementos decorativos do interior (talhas, algumas totalmente podres - altar lateral de Nossa Senhora da Conceição); as telas dos altares laterais; absídiolo direito apresenta o altar em estado de ruína e pinturas do tecto com risco de se perderem; humidade ascentente. |
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Autor e Data |
Rosário Gordalina 1990 / Isabel Mendonça 1995 / Filomena Bandeira 1996 |
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Actualização |
Cecília Matias 2006 Fonte -Direcção Geral dos Monumentos Nacionais |
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Ora em 2006 falava-se da necessidade duma intervenção urgente porque :’’ É necessária a intervenção urgente em todos os elementos decorativos do interior (talhas, algumas totalmente podres - altar lateral de Nossa Senhora da Conceição); as telas dos altares laterais; absídiolo direito apresenta o altar em estado de ruína e pinturas do tecto com risco de se perderem; humidade ascentente.’’
Estamos em Abril de 2010 e naturalmente a situação agravou-se, face à passividade da tutela, às palavras tranquilizadoras deste Senhor:
Secretário de Estado da Cultura, Elíseo Summavielle (ex-Presidente do IGESPAR)
e à passividade dos responsáveis da Paróquia e das autoridades municipais.
Todos deixaram no fim da Páscoa realizar obras na zona de protecção sem que nos digam onde está a autorização da tutela.
Se é o Estado a quem compete o restauro dos Monumentos Nacionais seria normal que os utentes (a Igreja e os fiéis) ajudassem o Estado num momento em que se anuncia uma crise financeira de enormes proporções.
Dispõe a paróquia de recursos importantes, o mais recente a herança duma casa patrícia em Alferrarede. Dizem que vão montar lá um orfanato.
São Vicente dedica-se à desintoxicação, gere outro orfanato no Rossio e não sei que mais, mas tem parte da Igreja em situação calamitosa, segundo os Monumentos Nacionais.
Porque não vendem a casa e aplicam o dinheiro a ajudar o Estado a restaurar um dos mais bonitos templos da Cidade?
A caridade deve ser compatível com a conservação da memória histórica e artística da Igreja.
Naturalmente espera-se que a CMA dê o seu contributo mecenático para esta obra de defesa do património da Cidade.
Voltaremos ao assunto
Marcello de Ataíde
Aquando da visita do Secretário de Estado da Cultura, a 2 de Março, Elísio Summavielle, e ex-director do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) foram proferidas estas declarações pelo Senhor: que “salvo um dou dois casos, o estado global do património é razoável”, que possibilita “condições para trabalhar na sua recuperação com tempo”. Realçou, no entanto, que “necessário criar uma rede de cumplicidades activas que permita fazer com que este património seja uma alavanca de desenvolvimento futuro”.
O Elísio visitou São Vicente, a Santa Casa, São Domingos e o Castelo, se bem nos lembramos.
Portanto interpretando as declarações do homem numa perspectiva optimista 25% do património que visitou está em mau estado. (um caso)
Portanto interpretando as declarações do homem numa perspectiva pessimista 50 % do património que visitou está em mau estado. (dois casos)
Considerando que 2 dos monumentos (São Vicente e o Castelo (incluindo a Igreja local) são da responsabilidade da Administração Central, que os tutela via IGESPAR,
Considerando que de 2 dos monumentos (Convento e Santa Casa), o primeiro é de titularidade municipal e o segundo, privada, a pergunta óbvia ao Elísio: é quais estão em mau estado?
De quem é a responsabilidade?
Municipal, Privada ou do Estado?
Pelo que sabemos a CMA tem-se substituído ao IGESPAR nas obras de conservação das muralhas do Castelo, não fazendo portanto o IGESPAR o que devia.
O director do IGESPAR foi, entre outros, o bravo Elíseo.
De forma que temos de concluir que não assumiu o IGESPAR as suas responsabilidades!!!!
Finalmente o bravo Elísio visitou São Vicente onde de vez em quando tem havido assaltos, pode ele ou o Cónego Graça informar-nos do que foi roubado, do valor em euros das peças subtraídas e quais foram recuperadas?
De conversa fiada, estamos fartos, queremos factos e dados. OK?
Miguel Abrantes
História
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Fontes de História politica portuguesa
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