Neste número do Correio anunciava-se uma série de comentários a uma entrevista do Dr.Agostinho Baptista, ao tempo P. da CMA, à revista direitista ''Observador'.
O autor seria o Dr.Eurico Consciência. Essa série de artigos deixou arrasada a imagem política do edil, comparado a um ''cow-boy'' e a que fazia ''cowboyadas'' ! E a censura deixou passar os artigos!
Os artigos inserem-de dentro da linha de actuação de um grupo político renovador, dentro da ala esquerda do marcelismo, e que visava promover a nível nacional a figura do eng. António Silva Martins.
Vinham assinados E.H.C. ou seja Eurico Heitor Consciência.
E que a nível local visava preparar a demolição política do Dr. Agostinho Baptista
Ei-lo, que pouco depois apresentava a demissão.
A liberdade de imprensa a nível de questões locais era então maior que agora, porque as edilidades não tinham comprado a Imprensa através da publicidade e dos subsídios.
mn
ps- as forças vivas ficaram muito chocadas por se dizer que o médico era um vaqueiro do Far-West
1ª fila (esquerda para a direita) José Carvalho Cardoso, Adelino Amaro da Costa, Diogo Freitas do Amaral, Carlos Robalo
foto e texto CDS
Na figura do Dr.Eurico Consciência deve ser destacada a faceta de polemista temível, cuja fama chegou às actas do Parlamento, embora ele se tenha recusado a ser Deputado, à ùltima hora renunciou ser o candidato abrantino à Constituinte, deixando o pesado fardo para o Manuel Dias
Nas vítimas abrantinas duma caneta ácida destaca-se o VPC, mas o arquitecto Duarte Castel-Branco também foi objecto dumas bengaladas irónicas lá para 1971-72, e toda a vida recordou as nódoas negras.
Nas actas da Assembleia, o jurista, que recusou ser parlamentar, ocupa mais espaço que o Dias!
Falava o deputado algarvio Luís Filipe Madeira
O colóquio referido deve ter sido organizado no âmbito da ARA-Associação da Região de Abrantes, organização liderada pelo eng.António da Silva Martins, que pela época alinhava com os jovens tecnocratas, como o João Salgueiro e o Miguel Caetano.
mn
fonte: Diário da Assembleia da R., 1979
O eng. António Martins é longamente referido nas memórias de Sampaio. É filho do Henrique Augusto da Silva Martins, Presidente da CMA até 1945-1946 e industrial de moagens.Provavelmente foi o gestor público abrantino mais influente de todos.
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