Os padres das Paróquias da vila (S.João, Sª Maria, S.Pedro, S.Vicente) andavam fulos com a concorrência dos conventos. S.Domingos recebera as tumbas de corpos reais ( o Infante D.Fernando e a mulher) e com isso ganhara prestígio como destino dos mortos abrantinos.
Os do Sardoal também.
Mário Rui Cordeiro.
A gente honrada queria passar a Eternidade, em local de prestígio.
Ora isto fizera crescer as receitas dos frades e diminuir o pecúlio das paróquias e as alcavalas dos múltiplos beneficiados das igrejas paroquiais.
Vaí daí, a padralhada declarou guerra aos frades, boicotando os enterros nos conventos.
Recorreram os abrantinos ao seu Bispo, que era o da Guarda e que costumava ser hóspede dos dominicanos, quando por cá passava (às vezes residia em Abrantes, houve algum Bispo que nunca foi à Guarda, por achar que tinha mau clima.)
A resposta episcopal veio fulminante, intimava o clero diocesano a respeitar os direitos dos abrantinos a serem enterrados nos conventos e advertia os padres que obedecessem, sob pena de excomunhão.
Era Bispo, D.João de Mascarenhas e era 1692.
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