Gosto muito de banda desenhada. A culpa é do Tintim e do Hergé, do Morris e do Lucky Luke, ainda do Gosciny e do Uderzo e do Astérix e assim por diante.
Imaginam uma tese sobre a História da II Guerra Mundial em que em vez dos livros de Churchill ou os documentos secretos de Staline se invocasse como ''fonte histórica'' as inolvidáveis aventuras do major James de Cook e Alvega, o às das RAF que matava nazis como se os bravos soldados do Reich (eram bons soldados e tinham bons generais, lembram-se de Rommel, a raposa do deserto????) fossem moscas?
Pois bem já há bastante tempo falámos aqui duma tese ....abrantina apresentada na Faculdade de Belas Artes, tese dirigida pelo Fernando Baptista Pereira e onde há agradecimentos para a nossa conhecida D.Ana Duarte Baptista Pereira e onde a banda desenhada é uma fonte histórica credível, além desse manancial erudito de informação que é a Wikipedia.
Pois bem a páginas do I Volume ) diz-se (...) ''Com esta carta surge a estabilização social, dando origem ao estabelecimento de igrejas e do núcleo a partir do qual Abrantes se viria a desenvolver (15)'' (....)
Refere-se a citação, a um texto extraído de '' in Campos, Eduardo; Morgado, Sara, História de Abrantes aos quadradinhos, 1ª edição, Porto, 1988, pag. 45
A carta a que se refere a Mestranda é o foral de 1179. E aí surge o erro.
Acontece que a tese de doutoramento do Prof. José Luis Martin, defendida em 1974 em Barcelona, se chama ''Origenes de la Orden Militar de Santiago 1170-1195'' e trata numas páginas de Abrantes.
O que defende está hoje largamente aceite pela historiografia lusa e já aqui foi mencionado. E foi aliás resumido em alguns artigos publicados no finado Primeira Linha (inclusive algum do malogrado Eduardo Campos que desconhecia o que revelava Martin quando começou a escrever sobre História de Abrantes, apesar de ter começado a escrever História de Abrantes muito depois do Martin se doutorar e de publicar o seu trabalho).
O que o Eduardo disse em 1988, corrigiu-o depois, mas a drª Chaleira não deu por isso e resolveu fundamentar a sua posição em história aos quadradinhos......
É uma posição inovadora, que deixará desconcertada a Academia, mas deve ser produto da orientação do.....orientador, que está a orientar o Cavaco
As teses devem ser feitas com documentos autênticos, consultados em primeira mão se possível (coisa que aproveitaria a algum ''especialista'' dos Almeidas como veremos quando houver pachorra) ou em colectâneas de confiança e não com coisas sacadas da wikipedia ou da BD
Parece-me que há na rede o original ou transcrição medieval da doação de Afonso I aos Cavaleiros de Santiago de Abrantes. Doa aos Cavaleiros mas na pessoa do seu sobrinho o galego Rodrigo Álvarez, galego mas de estirpe régia.......
Pedido de confirmação ao Papa Inocêncio III da posse de Abrantes pelos cavaleiros de Santiago (1180)
Se a cara drª Chaleira ou o erudito Orientador se derem ao trabalho de traduzirem o latim do tabelião verão que os Cavaleiros dizem que ao Papa que em Abrantes há várias Igrejas, algumas certamente fundadas por eles entre 1173 e 1180.
Portanto não surgiram do nada a partir da outorga do foral de 1179, documento aliás saído da disputa entre a Coroa e os Cavaleiros de Santiago pela posse da povoação e fortaleza de Abrantes
Todas????
Afonso Henriques diz em 1173 que doa o Castelo de Abrantes aos Cavaleiros. Um Castelo afonsino sem Igreja ou Capela, cheira-me a esturro. Tinha de haver templo religioso dentro das muralhas conquistadas pela espada de Afonso I
Ou se calhar havia antes, porque nada nos garante que não houvesse comunidade moçárabe dentro das muralhas abrantinas sob dominação sarracena.
Em Lisboa até havia um Bispo sob domínio mouro....quando D.Afonso a conquistou..
Poderia (e talvez o faça) voltar a este tese da Drª Charneca, mas o moral da história é clara.
Um orientador tem de saber orientar. E não se orienta uma tese transigindo com bibliografia aos quadradinhos ou com dados retirados da wikipedia, como é o caso do mapa do concelho, referido na página 18..
MN
documentos reproduzidos extraídos da tese de doutoramento do ilustre Historiador José Luís Martin
PS-O livro aos quadradinhos de Abrantes e a sua história é uma publicação estimável para divulgação e para miúdos e não para investigação universitária.....
Segundo o plumitivo Alves Jana, director adjunto da Zahara, que pretende ser uma revista de história, Fernando Baptista Pereira, professor universitário de História de Arte (que por acaso dirigiu a tese da filha do plumitivo e a quem a edilidade, onde a mulher do dito, era Vereadora da Cultura, outorgou um contrato (1), tido como uma das grandes cabeças da Cultura Lusa neste domínio, actualmente ou até à pouco assessor do Ministro da Cultura) terá dito isto:
Zahara, ,n9 de Julho 2007 , página 38
Referia-se a entrevista a João Estrada, à famosa colecção do MIAA
Se o Alves Jana ouviu bem, a afirmação feita pelo Baptista Pereira é de um calibre tal, que é tempo de perguntar, já foi reescrita a História de Portugal, graças à colecção do MIAA, ou tratava-se duma alarvidade irresponsável, que desqualifica quem a proferiu?????
E naturalmente toda a tropa que andou metida nisto, que inclui, a girl do MIAA....
Ao lado da Isilda, o nosso querido amigo D.Francisco de Mascarenhas, contempla espantado as afirmações rupestres da girl, dizia que a cidadania se constrói caminhando (Para onde será? Será para o Largo do Cruzeiro, no Pego?), quando parece que o MIAA se construía contratando a família do irresponsável que alegadamente iria reescrever a História de Portugal.
Porque a mulher do Baptista, a nossa querida D.Ana Duarte, também escreveu um livro editado pela CMA, sobre o MIAA e agora está organizando o Museu Carneiro do Sr.Conde da Bahía, ex-chefe dos Almeidas.
Deve dizer-se que depois da denúncia deste blogue, a Ana Duarte disse que já não receberia os cobres pela obra....
ma
O Professor Diogo Ramada Curto arruma o Fernandinho Baptista Pereira num artigo demolidor sobre os polémicos quadros expostos no MNAA
Que diz do homem que insultou o Arquitecto António Castel-Branco quando da polémica da torre do MIAA?
(...) Leia o artigo todo
devida vénia ao Expresso
Parece acontecer que fizeram um relatório muito duvidoso.
ma
Vários especialistas entre eles, o historiador João José Alves Dias e Diogo Ramada Curto colocam em causa a autenticação do quadro ''Chafariz d'El Rei'', propriedade do célebre milionário Joe Berardo, como peça do século XVI.
Uma das criaturas que garante a genuinidade da peça é Fernandinho Baptista Pereira, envolvido no caso MIAA e para o efeito avençado da CMA.
A criatura ficou tristemente célebre, no cenário abrantino, por ter escrito um artigo insultuoso contra o Arquitecto António Castel-Branco nas páginas dum conhecido pasquim pastoreado por Alves Jana.
O homem achava que a torre do careca era maravilhosa.
Agora, além dos académicos citados, também um Conservador do MNA coloca em causa a autencidade da pintura.
Ler artigo no Expresso de Miguel Cadete, o recorte é de lá
Tendo em conta que certos traficantes se tentaram aproveitar de Joe Berardo, a tese defendida pelo dr. Anísio Franco, dá que pensar.
ma
Vamos continuar a analisar excertos do Plano Mateus 2007-2013. Para o MIAA diziam isto:
Para além do Museu que devia estar pronto em 2013, elencavam várias patetices dignas da Vereadora da Cultura da época, Isilda Jana e da equipa do MIAA cujos insignes vultos eram Luiz Oeesterbeck e Fernando Baptista Pereira, mais os ajudantes Delfino e Portocarrero.
Diziam que que a Colecção de Ourivesaria pré e protohistórica tinha carácter espectacular e que fora recolhida no ''território da antiga Lusitânia''.
Numa acta para responder a Santana-Maia escreveram (suponho que foi a Isilda mais os ajudantes) que a colecção não tinha contexto.
Se não tinha contexto (porque foi comprada em leilões) como é que sabiam que foi recolhida no território da antiga Lusitânia?
Uma sala de leilões de Geneve é parte da antiga Lusitânia?
Como é que começaram a mandar bocas sem estudar a colecção?
Apesar de termos pago centenas de milhares de euros ao Oeesterbeck, ao Baptista Pereira e aos ajudantes Pizarro & Delfino, os homens prodigalizaram-se em bocas.
Também acrescenta o néscio palavreado que a colecção de ourivesaria seria a primeira de Portugal e uma das mais importantes a ''nível europeu''.
Onde é que figurará esta grossa asneira nos catálogos do MIAA?
Onde é que a colecção de ourivesaria é melhor que a do Museu de Belém, reunida por Leite de Vasconcelos??
Como é que se atreveram a dizer, insanos, que seria uma das mais importantes da Europa?
Terão ido ao Museu Arqueológico de Madrid ou ao British?
Não venham atirar as culpas das calinadas para o Mateus, o homem serviu-se dos elementos da CMA, onde a Isilda pastoreava a cultura, para dizer as insensatezes atrás elencadas.
Mas antes de atirar culpas para avençados e para a pegacha, há um tipo que é o responsável máximo, chama-se Nelson Carvalho e era ele em 2007 o ''boss'' da edilidade.
ma
No Museu do Convento de Jesus, onde apascenta a cultura, o Fernandinho Baptista Pereira...
como lhe chamava a Tia Mary Lucy, está isto....
Entre os doadores esquecidos estava a Srª D.ª Lucília Moita
Conseguiu o Prof. Doutor Fernando Baptista Pereira regularizar a situação?
No meio da atribulada saga de insultar nos jornais, com prosa abaixo de ......, António Castel-Branco e receber pingue paga pela museologia dessa coisa inexistente chamada MIAA?
Não se sabe.
Se não conseguiu, e se a CMS também não o conseguiu, a tela ''Da minha Janela'' é dos herdeiros da pintora, deve ser inscrita na relação de bens às Finanças (declaração complementar) e a CMS tem de a entregar.
Fica-se a saber, que devido à sua alma artística, a D.Lucília era muito esquecida.
Também se fica a saber, quanto vale um quadro dela: 500 euros.
Também podemos calcular o valor da cedência das telas (70) que prometeu fazer à CMA.
Setenta por 500 euros dá: 35.000 euros
Já agora também ficamos a saber que o que consta no protocolo é isto
E também ficamos a saber que não há ainda doação, porque não houve escritura pública.
A D.Lucília esqueceu-se de autografar a doação à CMS. Mas não se esqueceu de autografar isto:
mn
Depois disto, o Rev. Cónego Graça não aceita esmolas em rublos.
Um gajo que se associa ao Baptista Pereira, termina ou:
como o czar Putin a ver o rublo implodir e o Raul Castro a pedir para que Cuba volte a ser colónia ianque
ou
como o Cavaco, que tinha uma vila Mariani (Maria+Aníbal), a ver os processos dos submarinos arquivados e o Portas a dar-lhe palmadinhas nas costas....
ma
Numa acta camarária figuram perguntas de Elza Vitório sobre o MIAA e as respostas da Presidente. Ei-las:
Daqui se deduz que já se tendo gasto uma brutalidade de massas em projectos do arq. Carrilho da Graça para São Domingos (2 ou 3 ?), do qual o último terá sido chumbado pela Direcção Geral de Cultura que zela o património (porque o alentejano queria modificar a fachada da ala sul do convento, aquela que espreita do alto da colina a maravilhosa paisagem, com o Tejo lá em Baixo e os da Cultura lhe terão dito que isso contrariava a imagem histórica do Convento, porra que o licenciado não aprende), agora o MIAA se dispersará por alguns pólos pela cidade.....
Ora bolas um grande Museu costuma residir num só edifício, assim o Louvre, o do Vaticano ou o Britânico que não tem nenhum pólo nos arrabaldes de Londres, este agora dispersa-se pelo centro arruinado de Abrantes ....
Contactadas algumas partes interessadas e essenciais à criação do MIAA, à data das declarações da Presidente, nenhuma sabia da nova estrutura multipolar do MIAA.
Uma nova estrutura multipolar significa mais ma$$as para o Fernandinho Baptista Pereira fazer novo estudo museográfico (será o 3º ou 4º ?) e mais despesas.
É pena que a drª Elza esteja pouco informada sobre o caso (tinha aprendido um bocadinho sobre monumentos e a cacique também, se tivessem ido à apresentação do livro sobre São Domingos) porque isto dará pano para mangas.
Um Museu com cinco pólos, e que mais?
Pelo menos mais 3 projectos de arquitectura?
Serão eles adjudicados também por ajuste directo ao Carrilho da Graça?
MA
(...)
reproduzido com a devida vénia da tese de Mestrado de Maria Armanda Paixão Charneca que leva o título ''Uma rede de Museus para Abrantes'', Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes, Lisboa 2005
A tese é interessante mas tem alguns erros ( algum inadmissível, atribuível quem sabe ao orientador Fernando Baptista Pereira, que devia ter corrigido esses erros) que serão aqui rebatidos, mas constitui uma obra válida sobre o património cultural
Nos fragmentos reproduzidos ( texto do 1º volume página 190-191, fotos do 2º volume) há uma valente denúncia do estado em que a autarquia mantinha o espólio artístico, do Museu, bem como a autarquia, quase sempre PS, ao longo dos anos tinha descurado a nossa memória.
Naturalmente recordarei que foram foram directores do D.Lopo, Lucília Moita e Joaquim Candeias Silva depois do 25 de Abril.
O que importa é saber como está a coisa agora.
E os Vereadores da Oposição exigirem uma visita às Reservas para saber como se conserva a nossa memória.
MN
Publicam-se as duas páginas iniciais do ''estudo preliminar- ante projecto do Centro-Cívico Cultural no Convento de São Domingos'' da autoria do Prof. Duarte Castel-Branco. Num momento em que querem arrancar mais um pedaço de São Domingos, continuando a trágica história da destruição do património de Abrantes que ao longo de séculos arrasou a nossa herança, recorde-se o aviso, com sabor a triste presságio, do Professor Castel-Branco, no final da década de 60.
A obra que citamos, anotada à mão pelo Professor, contém ainda um valioso estudo histórico sobre o Convento da autoria do consagrado museólogo Vítor Pavão dos Santos que o Baptista Pereira nem se deu ao trabalho de consultar para escrever o medíocre arrazoado que assinou sobre a História de São Domingos de Abrantes.
Como o então licenciado Carrilho da Graça não se deu à obrigação de respeitar os direitos de Autor do Colega.
Sobre quem quer retirar mais uma parcela do nosso passado histórico só direi que não me admira, foram os mesmos que derrubaram as muralhas do Largo da Feira e que pagaram ao Baptista Pereira e ao Carrilho.
MA
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