''- Regimento de Infantaria de Abrantes, elementos coligidos pelo Tenente do SGE - Horácio Mourão de Sousa, do RIA em Ago/76. '
Muito interessante, fundamental para apuramento de responsabilidades.
Agradecemos a um oficial comando a oferta duma cópia
O sr. dr. Eduardo Ferro Rodrigues certamente gostaria de ler
Com a colaboração involuntária a este blogue do General Soares Carneiro, que ajudou a derrotar o comunismo em Portugal.
ler perfil de S.Carneiro na Revista Militar, artigo do General Pinto Ramalho
Como é sabido, o Féfé participou amplamente no golpe militar comunista em Abrantes.
Foi Soares Carneiro que terminou com a tropa fandanga na Infantaria abrantina, transformando um coio de golpistas numa unidade militar disciplinada.
mn
Nestas memórias o tenente-general Franco Xarais traça o seu percurso do PREC, onde como homem dos ''Nove'' foi decisivo.....
Há referências abrantinas, designadamente a deportação de soldados e oficiais milicianos para o RI2 por conotados com o golpismo otelista.
Entre eles um certo Ferro Rodrigues
Há ainda outras referências abrantinas designadamente a um ''golpe dos coronéis'' que a esquerda otelista atribuía aos oficiais dos ''Nove''.
Finalmente Xarais foi Comandante da Região Militar em que se integrava o RI2 e Santa Margarida.
mn
O Féfé deu uma entrevista ao Expresso, a armar em estadista, repescamos do nosso arquivo umas coisas que o Presidente da Assembleia da República não esclareceu:
''Curriculum de Ferro analisado à lupa
Contemporâneo de faculdade contesta menções, datas e omissões
7 de Fevereiro de 2008 às 15:45 Judite França
O curriculum de Ferro Rodrigues esteve esta quinta-feira a ser examinado à lupa, no processo de difamação interposto pelo ex-ministro contra Ferreira de Sousa, no âmbito da Casa Pia. Nesta segunda sessão de julgamento foram ouvidos Joaquim Aguiar e Ramos Silva, colegas de faculdade dos tempos de juventude de Ferro e Ferreira de Sousa, agora presidente do Centro Interdisciplinar Estudos Económicos. Ferro recusa ter exercido «pressões» O processo remonta a 2004, quando Ferreira de Sousa disse, ao Correio da Manhã, que o então ex-ministro do Trabalho sabia dos abusos praticados na Casa Pia, e acusou-o de ser «um grande mentiroso», «inapto para qualquer cargo público». O economista garante que em 1994 contou a Ferro, Paulo Pedroso e Vieira da Silva, que Osvaldo Moleirinho, antigo funcionário do CIDEC, tinha-lhe contado ter sido abusado sexualmente na instituição, enquanto foi lá aluno. Segundo Ferreira de Sousa, Ferro Rodrigues mente, quando alegou desconhecer o que se passava na Casa Pia, e mente ainda «no seu passado e no seu curriculum». A sessão desta quinta-feira decorreu com a audição de testemunhas arroladas pela defesa na tentativa de provar que o ex-ministro do Trabalho não foi presidente da Associação de Estudantes do ISEG, no ano lectivo de 1969/1970, facto mencionado numa biografia publicada no site do PS e num artigo do Público. Joaquim Aguiar, assessor político de Ramalho Eanes e Mário Soares em Belém, foi contemporâneo do arguido e de Ferro Rodrigues, no ISEG, e garantiu ao tribunal que o ex-líder do PS não ocupou a presidência da associação de estudantes nesse ano «marcante» para o movimento estudantil. «Foi Ferreira de Sousa quem liderou a associação». Para Aguiar, esta diferença no curriculum é tão grave quanto a ausência de menção ao 25 de Novembro de 1975. «Foi difícil ganhar o 25 de Novembro. E houve quem ganhasse e quem perdesse», disse, referindo-se a Ferro Rodrigues que, segundo Aguiar, a prestar serviço militar no quartel de Abrantes, optou pelo «Documento COPCON», que defendia o poder popular. Ferro Rodrigues foi de facto líder dos estudantes, mas só no ano de 1971/72, quando o primeiro embate dos estudantes contra a forma como as aulas eram leccionadas tinha sido já alterada. Questionado sobre se a biografia poderia ter sido alterada propositadamente, fazendo «aproveitamento político» desta referência, Joaquim Aguiar diz não ter conhecimentos sobre a questão, mas garante que «as operações de cosmética são normalmente feitas ao espelho» - e que a «maquilhagem», usada no curriculum para «recriar o ambiente da época», é «sempre vista pelo próprio». Porque para Joaquim Aguiar «não é indiferente ser presidente entre 1969 e 1970 ou 71/72. Para interpretar estes 30 anos será fundamental» saber quem esteve na linha da frente nesse ano de 69. Questionado sobre se pode ter havido um engano nesta referência no curriculum, Aguiar afirmou que «a questão de 69 estava a ser escamoteada, como foi também a posição de Ferro Rodrigues no 25 de Novembro de 1975» ou mesmo a sua importância na criação da UGT. A defesa arrolou ainda outro colega dos tempos de faculdade, que fez parte da direcção da associação de estudantes com Ferreira de Sousa, garantindo que nessa época Ferro Rodrigues não estava à frente da associação. Joaquim Ramos Silva, professor universitário, admitiu também que «do ponto de vista histórico» estar na associação em 1969 é mais importante do que na década de 70. Nesta segunda sessão do julgamento, a defesa tinha arroladas como testemunhas, Saldanha Sanches e Maria José Morgado, mas os dois não foram notificados pelo 6.º Juízo Criminal de Lisboa por alteração de morada.''
devida vénia à TVI
mn
Tinha prometido publicar aqui a versão do dr.Ferro Rodrigues, na ''Sábado'', sobre o que se passou em Abrantes, durante as suas aventuras no PREC.
Já está publicada
Comentários:
Durante anos o dr. Ferro Rodrigues omitiu aparentemente esta passagem pelo extinto Regimento de Infantaria de Abrantes. O assunto foi abordado no Relatório do 25 de Novembro e em algum artigo disperso pela Imprensa Regional. Falta-me publicar um recorte que evoca essa presença, saído no ''Ribatejo''.
A coisa chegou a tanto que a jornalista Judite França, da TVI,
descreveu assim o testemunho de Joaquim Aguiar, prestigiado politicólogo e académico, ex-assessor de Eanes, enquanto Presidente, num julgamento :
Por acaso o julgamento era daquela miserável história da Casa Pia em 2008.
Diz o dr.Ferro Rodrigues que o relatório do 25-N
era muito mau......e que não tinha ponta por onde se lhe pegasse....
Ora não é isso que dizem as actas do Conselho da Revolução, onde inclusivamente Eanes tentou que o documento fosse publicado sem nomes, para não penalizar ninguém. A posição de Eanes (que já tinha visto o nome do cunhado, Neto Portugal ser penalizado no relatório do 11 de Março, ao lado de alguns abrantinos) não venceu no CR como as actas o demonstram.
Ora que diga o Ferro Rodrigues que o relatório é mau, é contrariado pela Acta do Conselho da Revolução, onde fala o General Costa Gomes (então PR) e o General Eanes (então CEMFA)
O dr. Ferro Rodrigues argumenta que não sabe quem foi o responsável pelo Relatório do 25 de Novembro.
O homem anda desmemoriado.
O relatório foi da responsabilidade de Marques Júnior, militar de Abril, depois deputado do PRD e do .......PS!!!!!
foto João Henriques/Público
Pode haver lapsos no relatório, mas Ramalho Eanes e Costa Gomes não mandavam prender Otelo, com base nele, se o relatório não fosse sério.
Sobre o tenente-coronel Pulguinhas, volto a dizer que o homem parece que assinou o documento dos Nove.
Escrever a história ao contrário é impossível, foi o que explicou Vasco Lourenço ao Tomé, nesta edição da Sábado.
Falta-me contar a intervenção do Zé Bioucas no desarmamento dos golpistas cá no concelho, mas fica para depois. Também tenho amigos à espera no Tonho Paulos.
Porra, e agora que arranjei as Actas do Conselho da Revolução tenho leitura para meses.
ma
Acta do Conselho da Revolução de 19 de Janeiro de 1976
Na última Sábado o célebre Féfé , mais o tenente-coronel Casaca Pulguinhas, prodigalizam-se em explicações atabalhoadas sobre a sua participação no 25 de Novembro de 1975, nesta cidade.
Vou publicar aqui o recorte.
Mas antes disso, recordar o artigo do jornal Página Um, onde escrevia Mário Semedo, que noticia o envio de vários oficiais ao CSD
31 de Março de 1977
O Página Um encontrava-se ligado ao PRP-BR
O envio dos ditos oficiais ao Conselho Superior de Disciplina foi feito na sequência da derrota da esquerda militar no 25 de Novembro, às mãos de Eanes, Vasco Lourenço (Governador Militar de Lisboa) e da santa aliança PS/Grupo dos Nove
Pelas declarações do Senhor Tenente Coronel Pulguinhas à Sábado parece que figura entre os vencedores ao contrário do que diz o Relatório do 25 de Novembro, acontecimento que agora nos querem impingir que não existiu.
mn
era director do Jornal o caríssimo dr. Jorge Fagundes
Como consta nos jornais da época foi detido o Vereador do PCP Afonso Campante
Como consta no relatório do 25 de Novembro de 1975, aqui publicado,
sobre o assunto: http://porabrantes.blogs.sapo.pt/o-final-do-prec-1977691
e mais coisas dispersas pelo blogue
http://porabrantes.blogs.sapo.pt/capitao-ferrao-presente-2044090
http://porabrantes.blogs.sapo.pt/1427655.html
créditos a
II Volume, Ed. Abril, Coimbra 1976
A escolha do P. da Assembleia, nº 2 da hierarquia do Estado, faz-nos recordar um velho vídeo. Vejam-no. Tirem conclusoes e verão onde chegámos
mn
Luis Bairrão enquanto dirigente da CAP, (ao lado do Casqueiro,) combateu isto
a tentativa de usar a palavra Reforma Agrária para montar uma insurreição comunista ou esquerdista que transformaria Portugal na ''Albânia da Europa'' como diria Mário Soares.
Ou numa Bulgária, como disse Jaime Gama.
E certamente aplaudiu a contra-reforma agrária de António Barreto e do CDS, que num dizer dum dirigente do CDS no Parlamento era ''devolver a terra a quem a tinha'' ou seja combater o latrocínio.
Transformar Luís Bairrão num menino de coro da ''sociedade civil'' é próprio dos construtores(as) de hagiografias.
Foi Luís Bairrão fiel aos seus interesses de classe?
Foi.
Por isso lhe tiramos o chapéu.
E também foi fiel aos interesses de Portugal, ajudar a liquidar a escória gonçalvista, entre a qual se encontrava alojado no Quartel de Abrantes, Ferro Rodrigues, que queria albanizar Portugal.
Se a Hália e a Céu não perceberam isto, não perceberam nada.
Se a Hália e a Céu querem esconder isto, para ''melhorar a realidade'', era melhor terem contratado o historiador Gaspar.....
mn
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