Era uma terra com um castelo no topo da colina e um rio poluído no sopé da dita, a povoação onde se passa este conto.
E os credores abandonaram a barraca (onde tinham o banco cigano) e a edilidade atribui-lhes a casa da Maria.
Isto é ficção e a Maria nunca existiu.
É ficção, porque é um conto.
Autor: Macário dos Santos (ficcionista)
Há anos visitou certa cidade um reputado especialista em ourivesaria renascentista e apresentou-se ao padre.
Senhor Padre, sou o Prof.B.O. da Faculdade de História.
E disse:
Senhor Prior, posso ver a Custódia?
A qual?
A antiga.
A pobre ou a rica?
A mais rica.
Essa está na lista de espera para fazer um testamento.
Lista de espera?
Há um sobrinho teimoso que não deixa, é ateu.
E a pobre? perguntou o catedrático cada vez mais perplexo.
É Jeová, ainda ontem me veio bater à porta. Ralhou comigo por andar a comer morcelas na tertúlia. É uma mal-educada e atrevida.
Não me referido a nenhuma Senhora, queria ver a peça manuelina.. Suponho que a terá no cofre dum banco. É única em Portugal, queria tirar umas fotos..
Cofre dum banco? Está debaixo da cama duma beata em certo sítio. Os bancos estão sempre a falir, veja o Lemon Brothers.
E se assaltam a casa da beata?
Não se preocupe, vou lá todos os dias ver se a Custódia está no mesmo sítio. E está. Mesmo ao lado do penico.
Sendo assim....
O Professor BO nunca conseguiu tirar fotos à Custódia. Mas pediu-me para não dizer o nome do Padre, nem da terra.
A Custódia é parecida com a que está na foto, que decerto estará num cofre dum Banco.
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