Por razões de falta de tempo ainda não terminei o livro do Emídio Santana, que retrata o casamento e já agora umas prisões no Tramagal, feitas pela PIDE, mas encontrámos a foto do bebé da Camarada Miquelina Sardinha
Miquelina Sardinha é a anarquista com bebé ao colo, o companheiro, Francisco da Nóbrega Quintal, é o nº 24.
O Camarada Quintal foi professor duma escola libertária em Alferrarede e a mulher também foi professora de escolas dessas, que seguiam o método de Francisco Ferrer. Quintal teve outras profissões, foi até pescador de bacalhau.
Na foto alguns dos nomes históricos do movimento operário que entre 1910-26 fizeram a vida negra à República burguesa e que foram vítimas duma repressão implacável, respondendo muitas vezes a tiro e à bomba a tipos como o Baptistinha.
''Grupo de militantes participantes na Conferência Anarquista de Lisboa de 1925,[i] [/i]entre os quais estão Francisco Quintal e sua companheira Miquelina Sardinha, além de Manuel Joaquim de Sousa, Manuel da Silva Campos e outros (ver lista identificativa estabelecida por Francisco Quintal). Fotógrafo amador não identificado. Na foto [anotada por Francisco Quintal]: 1. Américo Vilar, morto de explosão em Moncarrapacho, Algarve 2. (…) 3. Fernando Barros, casado com a companheira Margarida Peixoto Barros (Porto) 4. Manuel Joaquim de Sousa 5. António de Sousa (Belém) 6. Constantino de Figueiredo (Lisboa), falecido jornalista do Jornal do Comércio 7. Fernando de Almeida Marques, jovem sindicalista, depois anarquista, depois comunista e depois nada. 8. Miquelina Sardinha, falecida companheira de F.Q, 9. Luís Branco 10. (…) 11. Luís Adão, companheiro da enfermeira e camarada Luísa Adão, viva. Foi enfermeiro e depois advogado no Montijo. 12. Moedas, faleceu como revisor de imprensa 13. Celestino, sapateiro, Comité Confederal da C.G.T. 14. (…) 15. (…) 16: (…) 17. António Teixeira, do jornal ‘A Comuna’, do Porto e de ‘Aurora’ 18. (…) 19. Faustino Bretes, segeiro, de Torres Novas, deu só em anti-clerical, hoje nada. 20. José Agostinho das Neves (Paris) 21. Luís Fernandes Laranjeira, Porto. Hoje em Angola, pasteleiro 22. Camarada delegado de São Tiago do Cacém ou Cercal do Alentejo 23. Arnaldo Simões Januário 24. Francisco Quintal 25. Álvaro Figueiredo Simões, de Setúbal, falecido. 26. Um espanhol sobre quem recaíram suspeitas, não justificadas, que me acompanhou ao Congresso de Valência ou Pleno, onde foi fundada a F.A.I. 27. Camarada espanhol que veio à reunião como delegado da CNT e da organização libertária, [de nome] Magriña. 28. Manuel da Silva Campos, do C.C. da C.G.T. Foi director de ‘A Batalha’ 29. Tip.º Romero, esp.[anh]ol (Brasil). Grande camarada. Estava em Lisboa. Fotografia guardada por Francisco Quintal e entregue por sua viúva Irene Franco Quintal ao Arquivo Histórico-Social, criado pelo Centro de Estudos Libertários, reunido em Lisboa nos anos 1980-1987 e depositado na Biblioteca Nacional, o qual foi depois doado a esta instituição e posteriormente acrescentado de mais alguns espólios e doações.'' texto entre aspas projecto Mosca
Créditos:: Universidade de Évora/Projecto Mosca/Biblioteca Nacional
mn
in
uma tese de doutoramento a ler sem falta, sobre o bastião comunista do Couço, onde aparece um preso de Alferrarede, o José Gomes.
Ainda sabemos pouco sobre ele, mas tentaremos saber.
Tudo isto aparece por acaso quando se procurava umas coisinhas sobre Francisco Quintal, o anarquista, de íntegra memória que por aí passou.
Mas saber que o Zé Gomes passou pelos calabouços da PIDE onde se torturava, já nos mostra como a idílica caldeirada de classes, à moda de Alferrarede, com patrões paternais a distribuir rebuçados aos filhos dos proletas, é falsa.
Também podia ao longo da descrição dos carrascos que torturam ver se há pides de cá, temos a lista, não tenho tempo para isso.
Mas sabemos a lista dos Presidentes da Junta de Alferrarede que informaram a PIDE.
A coisa chegou a tal ponto que passaram informações à Pide, que perguntava se o dr. João Manuel Esteves Pereira era ''perigoso'' e se podia ser professor na EICA. Neste momento já não me lembro se a informação saiu da Junta ou da CMA.
ma
Pouco a pouco descobrimos os velhos traços do movimento libertário em Abrantes. Francisco Quintal pousa nesta foto escolar em Alferrarede em 1930
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