D.Ilustrado 1874
Francisco de Abreu, influente progressista, era o pai de José Eduardo Solano de Abreu (que herdou a influência política paterna) e de Tiago de Abreu.
Os regeneradores tentavam-no desprestigiar e ao mesmo tempo ao candidato do PP, D.Miguel Pereira Coutinho.
Mas o triunfalismo regenerador ia ter amargos de boca, os apoiantes do Coutinho chegaram a montar um motim em Alvega no dia da ida às urnas e houve alguma prisão e sangue, segundo a Imprensa progressista, um simples incidente segundo os caciques que estavam no poder.
Pereira Coutinho foi eleito Deputado por Abrantes.
Talvez se veja isto um dia destes.
De forma que a moral da história é esta: não se deve menosprezar um nobre candidato, mesmo que seja novato, pensaria certo Avellar.
O Coutinho apresentava-se sobre a sigla do Partido Histórico, a formação da esquerda liberal, patrocinada pelo Duque de Loulé, que dois anos depois, pelo Pactoda Granja, dava origem ao PP-Partido Progressista.
Pelos regeneradores o candidato abrantino era Cunha Belém
D.Miguel Pereira Coutinho, o amigo do pai de Solano, chegou longe, foi um dos homens mais influentes dos progressistas, logo a seguir a José Luciano de Castro.
Paradoxalmente terminou franquista e morreu em 1906, altamente elogiado pelo jornal que o insultava em 1874
1906
Na cidade viveram uns parentes seus até há anos, designadamente o Sr. Pereira Coutinho, marquês de Soydos, que era um digno empregado da CGD e que fora aluno da Broa.
mn
PS-Consultada a Cronologia do Século XIX, do Eduardo Campos, não diz nada sobre quem foi D.Miguel, nem dos esforços do Abreu para o apoiar, quanto mais dos distúrbios em Alvega. É o que dá fazer história com base em actas de câmaras e administrações do concelho regeneradoras. Teremos de consultar mais papelada para estudar isto, mas fica aqui o esboço.
Diário Ilustrado, 24 de Fevereiro de 1866, exactamente no mesmo momento em que José Luciano de Castro assumia o governo, que era do PP-Partido Progressista e se despedia Fontes Pereira de Melo.
Não vou ver se nesse dia contratou a banda e comprou uns foguetes para festejar o evento, mandando-os atirar em frente da casa das Zitas, mansão do Visconde da Abrançalha, presidente da CMA, a quem chamava caridosamente ''analfabeto''.
Começa aqui a sua carreira política oficial que terminará em 5 de Outubro de 1910, quando os republicanos o saneiam da Presidência da Câmara, para que tinha sido eleito em eleições livres.
Eleições mais livres que as que elegeram Solano só se viriam a dar em 25 de Abril de 1975.
Talvez o dr. Rui André desencante no arquivo da Filarmónica o recibo das 6 libras.
Ou pode ser que a Filarmónica fosse do partido progressista, no Sardoal havia uma banda regeneradora e outra progressista.
mn
sobre Solano: Eduardo Campos, Solano de Abreu, vida e obra; Diogo Oleiro-notícia necrológica publicada no Jornal de Abrantes e que foi aqui transcrita, etc
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