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O abrantino Frei João da Piedade (que morreria no Convento de S.Domingos) pede a Pedro Ordoñez de Ceballos, que foi uma espécie de Fernão Mendes Pinto, aventureiro, soldado, comediógrafo, missionário, que parta para as partes da China.....
Quem o conta é Ordoñez de Ceballos, no seu livro ''Tratado de las relaciones verdaderas de los reinos de China, Cochinchina e Champaá, ''
(1625)
Mas o melhor é ler a sua vida aventureira em Miguel Zugasti,
Sobre Frei João pode ver-se o ''Real Convento de S.Domingos de Abrantes'' de P.Falcão Tavares.
O sobrinho dele fez-lhe o elogio
Origins and Development of Catholicism in Macau during the Late Ming and Early Qing Dynasties de Tang Kaijian
etc
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citação extraída do artigo citado.
Vou passar agora à análise de conteúdo.
Diz o licenciado Joaquim Candeias da Silva que procurou averiguar da existência duns apontamentos de Frei João da Piedade, dominicano abrantino, Bispo de Macau, que morreu na Vila de Abrantes, referidos pelo capitão Mourato, na sua Monografia de Abrantes, de que hoje a edição mais prática de usar é 4ª, feita por Eduardo Campos, e editada pela CMA em 2002.
Diz assim o ‘’esforçado e arguto’’ licenciado Candeias (uso para ele os mesmos adjectivos que o ex-seminarista Candeias, repleto da caridade cristã que bebeu no seminário utiliza para classificar o soldado que ao serviço da Rainha, como diria Herculano, brandiu a espada contra os miguelistas, certamente com a mesma bravura que Candeias esgrime neste opúsculo para espadeirar contra quem fez antes história antes dele) ‘’ (..) Contactada a Biblioteca Pública de Évora (...) ter-lhe-ão dito que no Catálogo de Manuscritos de Fr. Cenáculo não se alude a quaisquer escritos do (sic) Fr.Cénaculo.
Quem é este frade?
Nada mais, nada menos que um dos grandes vultos da cultura portuguesa do século XVIII, pioneiro da defesa do património, e que na carreira eclesiástica terminou como Arcebispo de Évora .
O licenciado Candeias deve ter tido confiança com ele no seminário porque o trata tu-cá-tu-lá por Frei Cenáculo, quando devia dizer, respeitoso, Frei D. Manuel do Cenáculo.
Isto porque o licenciado é muito respeitoso com as autoridades, como o prova a forma tocante como se dirige ao fascista Veríssimo Serrão, a páginas 3 doutro dos seus opúsculos, ‘’Abrantes na Expansão Ultramarina’’
Deixando aparte as formas de cortesia, resta perguntar quem é contactou a Biblioteca de Évora?
Foi Candeias, desculpem o licenciado Candeias, pessoalmente ou por interposta pessoa?
Foi Eduardo Campos que o informou, tendo sido este que contactou a Biblioteca de Évora?
Pelo que consta na nota (2) desta página dá-nos toda a ideia disso.
Eduardo Campos preparava a reedição da ‘’Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes’’ do capitão Mourato, onde entre as anotações que fez ao texto dá conta das vastas diligências que realizou para apurar onde se encontravam os originais dos apontamentos do bispo abrantino.
Também eu me dei ao trabalho através da Tubucci, a prestigiosa Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes de contactar a Biblioteca de Évora e perguntar pelos ‘’Apontamentos’’.
A vaga resposta obtida aponta para um possível desaparecimento no século XIX, coisa não deixa de fora a possibilidade dum milagroso reaparecimento no século XXI.
Foi isso que parece que sucedeu graças a uma colega do licenciado Candeias, a estimável licenciada Teresa Aparício, colaboradora habitual da revista de Zahara sobre temas de história local.
A Zahara é como se sabe dirigida pelo promissor Mestre José Martinho Gaspar , tendo como subdirector José Eduardo Alves Jana.
A licenciada Teresa Aparício difunde a sua vasta sapiência por outras publicações e no número 5487 de Agosto de 2011 do Jornal de Abrantes, cujo Director era ao tempo o José Eduardo Alves Jana, publicou um artigo sobre a história dum dos templos mais antigos da cidade, a Igreja de São João.
Aí diz, preto no branco, que o ‘’Bispo Frei João refere’’ que D.Dinis e a sua mulher,
teriam feito determinada mercê a essa Igreja.
Portanto os apontamentos do dominicano reapareceram milagrosamente e a drª Teresa Aparício viu-os, compulsou-os e tomou notas.
Como se sabe a drª Teresa Aparício é considerada uma investigadora muito credenciada e é o braço direito do Mestre José Martinho Gaspar nesse benemérito organismo chamado CEHLA- Centro de Estudos de História Local de Abrantes, segundo declarações do Martinho Gaspar à publicação camarária Passos do Concelho, no seu último número..
Onde estão os apontamentos do dominicano?
Em casa da drª Teresa Aparício?
Na Casa da Santa Maria, que a drª Teresa Aparício frequenta diariamente, onde há uma biblioteca????
Nalgum remoto arquivo estrangeiro?
É obrigação da dr.ª Teresa Aparício resolver o enigma, porque se não o resolver, isto é se mantiver secreto o paradeiros dos manuscritos, alguém pode ser levado a pensar que pura e simplesmente inventou a fonte bibliográfica e lá se vai o prestígio da consagrada investigadora e a revista Zahara fica também um bocadinho desprestigiada.
Marcello de Noronha, da Tubucci, da Assembleia de Abrantes e da Liga dos Amigos de Abrantes
( um opúsculo do licenciado Candeias-2)
Apresento os meus respeitosos cumprimentos e desejos de Boas Festas ao Senhor Doutor Candeias, à licenciada Senhora Dona Teresa Aparício e ao bravo Mestre Gaspar.
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