Já aqui se referiu que a ex-responsável do MIAA e ex-presidente do PS, Isilda Jana, disse em documento público, em 2012, que a colecção de Arte e Arqueologia da Fundação Estrada e a colecção Moita eram propriedade da CMA. Coisa falsa.
A grande pintora Lucília Moita
nunca deu os quadros à CMA, fez um protocolo com a edilidade, onde prometeu dar se houvesse um edifício restaurado no centro histórico, para albergar a sua coleção.
A Isilda era Vereadora e tinha de saber isso. Era Vereadora da Cultura.
Em 7-7-2015 foi aprovado o Plano Abrantes 2020, que segundo a propaganda municipal definirá os grandes horizontes do concelho.
O plano foi aprovado por uma deliberação municipal e ao sê-lo passou a ser um documento que produz efeitos jurídicos e que só pode ser emendado ou alterado por outra norma jurídica de igual valor.
O plano estratégico foi encomendado a uma consultora externa, sendo o alegado responsável João Fermisson, através da Improveconsult
No plano dizia-se isto, quando foi aprovado,
Ou seja dizia-se que a magnífica pintura da Senhora Dona Lucília Moita e a colecção da F. Estrada tinham sido doadas à CMA.
Acredito perfeitamente na boa-fé do Sr.Fermisson, se ele escreveu isto é porque certamente consultou documentos camarários que diziam isto.
O plano teve este preço
Estou a pensar na tremenda indignação dos herdeiros da excelsa pintora quando leram os documentos, que os ofendiam na sua esfera jurídica e na sua sensibilidade. Certamente sentiram que a sua influência histórica junto das instituições abrantinas estava abalada.
Podemos um dia destes mostrar a que ponto chegou essa influência.....
E tinham séria razões para isso. Nunca foi feita a escritura pública para doar os quadros, especialmente porque a morte súbita da grande pintora veio atrapalhar as coisas.
E porque a CMA ao contrário do que prometera não restaurou S.Domingos.
Fui rever o Plano estratégico que está on-line. E vi que o modificaram
E alteram-no, sem haver deliberação camarária que o permitisse fazer, e ficamos a saber que Plano agora diz que o MIAA terá só a colecção da Fundação Estrada que pelos vistos (como já dissemos muitas vezes) que afinal não foi doada ao Município e que do MIAA não fará parte a colecção camarária que está no D.Lopo.
Um plano estratégico que muda todos os dias não é um plano, é uma improvisação quotidiana.
Mas continuam a ofender a memória da D.Lucília Moita dizendo que ela fez doação duns quadros ao município!!!!!
Podem informar-nos onde está a escritura, ou tenho de requerer ao Dr.Bento Pedro, prestigiado notário municipal e eventualmente ir às Finanças ver se os quadros constam da relação de bens da ilustre Pintora?
Mas o mais grave de tudo é alterarem um plano ''estratégico'', que foi aprovado por deliberação camarária de 7 de Julho, sem que haja deliberação camarária para o fazer.
Isto é ilegal.....
Os Vereadores da Oposição são o quê?
Viola-se a lei, emendam-se Planos, desprezam-se os Vereadores eleitos pelo povo, desta forma?
Querem abandonar o Estado de Direito?
Sobre isto, amanhã na sessão, está na na ordem de trabalhos:
Discutir-se-á isso. Daqui uns dias estarão a discutir o caso Moita, a não ser que um amigo nos transmita novidades, especialmente sobre a influência que teve a ilustre família na CMA.
ma
Carlos Batata & Filomena Gaspar,
A citação refere-se a uma prospecção em Pampilhosa da Serra.
Hoje a propaganda municipal enche os media com as ''extraordinárias descobertas'' feitas no Castelo de Abrantes pela equipa do MIAA, que para mim cientificamente deixa bastante a desejar.
Escapelizando a coisa verifica-se que descobriram que havia frescos em Santa Maria do Castelo (não foram eles, foi a equipa de restauro do ''Painel da História''), coisa que já se sabia desde Diogo Oleiro, nos anos 50.
Aqui está a carta referindo isso, aqui já publicada
Temos portanto que os frescos, já estavam descobertos desde pelo menos 1960. Há ainda a torre de taipa, islâmica alegadamente,
As escavações de 2014 deram este bonito resultado, onde vemos a Isilda e o Gaspar mirando estupefactos o buraco. (foto CMA)
Diz na notícia a Filomena '' Este é o local mais interior do país com uma torre deste género, feita com barro, material muito perecível, e existem muito poucas em Portugal''
Ora a Filomena não se lembra da geografia das torres mouras em Portugal, apesar do avô dela lhe ter mostrado uma pegada de Nossa Senhora na Pampilhosa.
Os mouros conquistaram quase toda a Península desde 711 e há vestígios arqueólogicos deles em todos os locais e bem no interior da Península e até em França para as bandas de Perpignan.
Saragoça, Pamplona ou mesmo Zamora eram importantes cidades islâmicas e estão muito mais ao Norte que Abrantes.
E só por exemplicar uma torre de taipa moura, cita-se a da Ucanha
Foto de João Sousa, com a devida vénia, retirada da Wikopédia, que está a poucos quilómetros de Lamego
Afonso Henriques fez doação, em 1163, à viúva de Egas Moniz da terra da Ucanha e o Prof. João Silva e Sousa, da UNL explica aqui que a torre da Ucanha foi construída pelo menos pelos árabes : '' Note-se a ponte de Ucanha, com sua torre, construída sobre fundações mouras (Ilustração 11).
O facto duma construção ser em taipa não demonstra de per si que seja ''moura'', o Autor citado diz: ''No entanto, a taipa não tem origens islâmicas, nem a sua utilização na Península Ibérica se fez apenas no período muçulmano; a utilização da taipa já se evidencia ao tempo da ocupação romana, mas a civilização islâmica em Portugal incrementou e foi influente na utilização da taipa e do adobe, de que os Berberes foram transmissores''.
Helena Catarino assinala outras escavações em fortificações de origem islâmica muito ''mais para o interior do país'', veja-se o castelo de Juromenha.
E a Abrantes islâmica dependia, antes da reconquista, tudo o indica, do reino taifa de Badajoz, que está muito mais para o interior da Península.
Só para finalizar, o Vereador Luís Dias diz que haveria um templo dedicado a Mercúrio.
Provavelmente havia um templo mas porque é seria dedicado a Mercúrio???
Qual a evidência arqueológica que o demonstra?
Extracto dum estudo de José da Encarnação & Candeias Silva, publicado no Ficheiro Epigráfico que pode ser lido aqui
A ara encontrava-se em Santa Maria do Castelo, como bem dizem os autores e já não se encontra lá e os técnicos municipais não sabem bem onde está.
Finalmente a cacique diz à Lusa, que o encontrado serve para reforçar a ideia da autarquia de construir o projecto MIAA '' num investimento global na ordem dos 14 milhões de euros e é uma intervenção que não se pode fazer toda de uma só vez" e ainda afirma que o MIAA será '' implementado em diversos locais da cidade.''
Em 18 de Outubro de 2014 disse ao DN que eram só 5 milhões.Também disse que ia celebrar um comodato com a Fundação Estrada. O dito não foi celebrado, nem será celebrado tão depressa.
E sem colecção para meter no MIAA, triplica o orçamento no escasso prazo de 9 meses!!!!
mn
ainda hoje: como não haverá provavelmente mini-hídrica no açude!!!!
''Alguns bem tentam confundir-se a si próprios. Convinha-lhes justificar assim o berreiro que fazem contra o MIAA.
O Museu será edificado em cima do actual parque de estacionamento e irá derrubar os barracões, que já foram celeiros e cavalariças dos frades. Ainda bem, pois os barracões não se podem confundir com o Convento.
Estranho que já não defendam a valiosa Colecção doada ao Munícipio, como se a quisessem noutro município.
O financiamento da obra é uma coisa, o projecto outra e a colecção não deve prestar-se a jogadas.''
Xerife
Para variar o Xerife do Souto mete os pés pelas mãos. Para variar, vimos por os pontos nos iis em estilo telegráfico que o gajo não merece mais:
a) Os edifícios adjacentes ao claustro de São Domingos fazem parte integrante do convento. Estão protegidos pela classificação como Imóvel de Interesse Público. Podem ser adaptados mas não podem ser prostituídos ou demolidos para satisfazer o ego do pai da carrilhada ou os apetites das construtoras.
Porque é que o Xerife não defende a demolição da cozinha dos frades de Alcobaça, com o sólido argumento de que era uma cozinha?
b) A Colecção Estrada não foi doada ao Município. Tirem o cavalinho da chuva. Foi cedida em depósito com a condição de se construir um museu, num prazo determinado (já ultrapassado) e se o protocolo for rescindido a colecção irá para outro sítio.
Tendo em conta isto (e mais coisas) não me admirarei de ver a colecção terminar num leilão em Londres ou no novo Museu de Arqueologia em Lisboa.
c) Um Museu em Abrantes, dirigido pela Chefa, terá o mesmo triste destino que o Museu Etnográfico do Pinhal privatizado pelos municipais ou que o Arquivo Histórico mandado para o cu de Judas, pela Chefa e pela tropa restante, certamente para que a ciganagem do Vale das Rãs vá consultar os pergaminhos medievais.
Já vai demasiada longa a conversa, o xerife de vez em quando podia ler uns papelinhos (para não dizer disparates). Sugerimos para isso que faça uma pausa nas suas tertúlias copofónicas com a Autoridade Eclesiástica e com o adjunto ex-seminarista e que deixe de beber tantas bicas com o Rev.Cachoeira e já terá tempo para ler.....
Miguel Abrantes, anti-clerical como manda o Supremo Arquitecto
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