Segundo a sua página oficial, na Universidade Católica, o Gonçalo Byrne fez para a CMA isto:
2010/... PLANO DE PORMENOR DO PARQUE URBANO ARCA D'ÁGUA E ÁREAS ENVOLVENTES, VALE DE RÃS E SAMARRA, EM ABRANTES
Plano de regeneração urbanística e de parque urbano em Abrantes. Em projecto.
Da ficha do arquitecto na U.Católica não consta o projecto de remodelação do Hotel Turismo.
Nem consta trabalhos prá Isatel...mas em 2013 penhorou uma empresa dele...a Isatel
mn
Pensava eu que o assunto Carlos Marques/Hotel já estava encerrado.
Não está.
A cedência das piscinas ao conhecido gestor e aos seus sócios tinha a ver com o fundo imobiliário Jessica?
Está metido nisto outro membro da sociedade civil, dado a negócios imobiliários, não sócio da Hotel Turismo de Abrantes?
Que por acaso foi visto num Hotel da Serra da Estrela com quemsabemos?
Também terminará a Assembleia de Abrantes metida no Jessica?
Como é que metiam o Hotel no Jessica sem os accionistas saberem?
Foi o Jessica que pagou o projecto do Gonçalo Byrne?
Porque é que a Presidente negou o acesso a este processo à Tubucci?
Tomam os Cidadãos por parvos?
E os Vereadores do passado Executivo que se confessaram enganados também?
Porque é que a Presidente não deu a Santana Maia os esclarecimentos necessários?????
Está o Alexandre Alves de alguma forma metido nesta trapalhada?
E a Nersant?
E a CIMT?
Se acham que vão continuar a governar a seu bel-prazer sem darem satisfações, estarão muito enganados.
A democracia é a transparência e não jogos ocultos.
Voltaremos ao assunto . E não excluímos qualquer opção. Nem que seja pelos 20 trabalhadores miseravelmente despedidos do Hotel.
ma
O blogue Restos de Colecção publicou recentemente um post sobre o Hotel Turismo de Abrantes. É um blogue estimável e aliás tinha-se referido amavelmente ao nosso, mas as incorrecções produzidas e a informação que se omite, certamente por engano ou desconhecimento sobre o HTA ,merecem um esclarecimento, dado o valor deste edifício, o seu significado na vida social e cultural da cidade e o estado lastimoso a que o conduziu a actual gerência.
Passo a comentar os erros a) Diz-se que o Hotel foi fundado por iniciativa de ''investidores locais'' entre os quais o dr. Manuel Fernandes e Albuquerque do Amaral Cardoso.
Manuel Fernandes, médico e chefe político local da Ditadura a partir de meados dos anos 40, foi a alma política e empresarial do projecto, que aliás contou com a férrea oposição da CMA enquanto foi dominada pelo grupo de Henrique Augusto Silva Martins. O Hotel esteve inclusivamente para ser construído onde está hoje o Colégio de N.Senhora da Fátima.
A influência política do líder estado-novista levou à intervenção directa de Salazar para concretização dum empréstimo e à cedência de terrenos públicos para se construir o Hotel.
Houve também investimento directo do Estado, que ainda é accionista da Sociedade Hotel Turismo de Abrantes SA, que foi dona do edifício até que o vendeu.
Os investimentos do Dr.Manuel Fernandes vieram do dinheiro da mulher a D.Vírgínia Moura Neves e ainda arrastaram todo o então clã Moura Neves. Quando o texto citado fala do ''Albuquerque do Amaral Cardoso'' estou a pensar que se refere a D.Luís Albuquerque Amaral Cardoso, filho do militar quase homónimo D.Luís Amaral Cardoso. Morava o titular numa casa da R.D.João IV . A casa do D.Luís foi pela família Amaral Cardoso doada ao Patronato Santa Isabel.Outro dia talvez faça a história da casa que pode ser curiosa, mas agora só adianto que o papel dele como ''investidor'' ou impulsionador do Hotel ou do São Pedro foi menor.
Os accionistas que fundaram o Hotel são mais ou menos os mesmos que fundaram o São Pedro.
b) Diz-se ainda no Restos de Colecção que tinham sido colocados uns quadros do pintor Lozano, mas já se disse aqui os quadros desapareceram em circunstâncias que os sócios deviam apurar.
o pintor Lázaro Lozano
c) Diz-se ainda que o Hotel é propriedade da Best Western. A Best Westwen não é, nem nunca foi dona do edifício. A Sociedade Hotel Turismo SA que foi dona dele, vendeu-o a um Fundo de Turismo e hoje é mera inquilina do dito Fundo
É para mim incrível que contactado por nós o sr. dr. Luís Moura Neves, Administrador do Hotel até recentemente, não soubesse desta venda.
Desde que o Hotel é administrado por um estranho grupo económico ligado a Promociones el Santiscal (assunto largamente abordado neste blogue) sucederam-se uma série de acções em tribunal tanto de carácter laboral como por dívidas de que se faz um mero resumo:
100667 |
Entrada: |
Autor: João Daniel Granja dos Santos |
Juízo Único |
250/13.0TTABT |
Ação de Processo Comum |
2192 |
Entrada: |
Exequente: Acção Contínua - Saúde e Prevenção, Unipessoal Lda. |
2º Juízo |
128/13.7TBABT |
Execução Comum (Sol.Execução) |
99/12.0TTABT |
Autor Anabela Barroso de Sousa |
Julgamento ou Audiência final |
09-01-2013 10:00 |
46984 |
Entrada: |
Exequente: G. J. Silva, Lda. |
1º Juízo |
534/13.7TBABT |
Execução Comum (Sol.Execução) |
795863 |
Entrada: |
Exequente: Abrancome - Fornecimento de Produtos Alimentares e Bebidas, Lda. |
3º Juízo |
67/13.1TBABT |
Execução Comum (Sol.Execução) |
Depois deste rol resumido, verificou-se que os donos do imóvel, a Fundo do Turismo, executaram por alegadas dívidas o inquilino do Hotel, a Sociedade Hotel Turismo de Abrantes, SA
77288 |
Entrada: |
Exequente: Tf Turismo Fundos, Sgfii, S.A. |
3º Juízo |
803/13.6TBABT |
Execução Comum (Sol.Execução) |
coisa que dá ideia que se as dívidas não forem pagas.....haveria
mas entretanto outro credor foi mais radical e pediu a insolvência da Sociedade Hotel Turismo SA.......
892982 |
Entrada: |
Requerente: Maria Amélia de Jesus Coimbra |
2º Juízo |
1043/13.0TBABT |
Insolvência pessoa coletiva (Requerida) |
d) Diz ainda o blogue Restos de Colecção que o Senhor Gonçalo Byrne, arquitecto estrela, muito do gosto das autoridades abrantinas, apresentou em Novembro de 2012 um projecto de ampliação do Hotel. É verdade e não resistimos a desafiar o nosso estimado colega e a sua decorativa colaboradora abrantina a ilustrar o arrazoado com isto:
cidadãos por abrantes
E) Finalmente não diz o Resto de Colecção o resto que é o essencial: foi deliberado por unanimidade na CMA e na A.M. (por esmagadora maioria) ceder por uma verba irrisória (à volta de 6.000 euros) terrenos públicos (as velhas piscinas abrantinas e parte do jardim do Hotel) avaliados pela CMA em muitas centenas de milhares de euros ao inquilino do edifício do Hotel, inquilino esse cujos contornos já foram aqui largamente abordados....
Vou-me repetir, mas este negócio é muito mais sinuoso, ruinoso, duvidoso, etc para a cidade e para edilidade que o estranho caso das celeradas oliveiras do Catarino.
Resta-me ainda dizer que o apreciado arquitecto-estrela ao trabalhar com esta gente se arrisca a ter de meter nova penhora.
Fica pois anotado o post do Restos de Coleção.
Miguel Abrantes
Sobre a medriocridade do projecto do Byrne também já aqui se falou
A empresa de arquitectura de Gonçalo Byrne, apontado como arquitecto da polémica remodelação do Hotel Turismo faz a sua entrada no Tribunal da Comarca, apesar das férias judiciais.
Uma execução a uma conhecida empresa abrantina.
MN
Algum sócio da Tubucci já viu o novo caixote de Betão e não gostou...
Hoje a CMA anunciou que com a presença do Presidente da CCR Centro se apresentava no Hotel Turismo, o novo projecto
Já numa acta da CMA Carlos Arês chamava atenção para o alçado.....
Vamos esperar para ver????
Certamente !!!!! Aliás ando sem tempo para grandes comentários, e fui à concorrência ver o que fez o Byrne
Aqui está
É no Estoril, com os apartamento mais caros de Portugal....
Deixo os comentários ao colega doutro blogue:
As torres da Vergonha erguem-se imponentes, arrogantes e esmagadoras, como esmagador e arrogante é o seu desprezo pela magnífica costa do Estoril, que sempre soube, ao longo da marginal que vem de Lisboa até Cascais, presentear os portugueses e os visitantes estrangeiros com uma equilibrada e requintada arquitectura e uma edificação urbanística exemplar, raramente observadas em outros litorais nacionais e europeus.
Dignas da extraordinária beleza natural desta região, as soberbas moradias e palacetes, rodeados por jardins e pinhais, verdadeiras jóias arquitectónicas, foram, durante décadas, representativas do esplendor e do charme desta costa contribuindo para o seu sucesso.
Hoje, a primeira região oficial de turismo do País, sendo conhecida internacionalmente como a Riviera Portuguesa está ferida de morte. Foi cometido um crime contra a sua silhueta urbanística e natural, autêntico património mundial, contra o ambiente, contra o desenvolvimento turístico nacional e contra os portugueses.
Este crime revoltante, destruidor da magnífica paisagem natural e urbanística da Costa do Estoril, tem como principais autores o Presidente da Câmara de Cascais, a empresa Estoril-Sol e o autor deste lamentável aborto arquitectónico, o sr. Gonçalo Byrne.
Sobre este último personagem podemos dizer que merece o prémio da mediocridade e da pirosisse arquitectural. Em substituição do anterior mamarracho, não soube imaginar um edifício capaz de se inserir harmoniosamente na vila de Cascais e na linha da costa. Desde a Azarujinha até Cascais, o nosso olhar é agredido pela desconfortante visão dos caixotes envidraçados. É uma obra grotesca, um insulto à inteligência de qualquer pessoa, e é, sobretudo, o símbolo das nossas elites parolas. As torres Byrneanas mesmo em zonas modernas de uma qualquer cidade europeia, seriam vistas como uma aberração do ponto de vista estético. Do alto da sua compactada imponência, elas brilham, no reflexo das suas ridículas carapaças esmaltadas, pela simplicidade parola de um estilo pomposo a cheirar ao minimalismo cá da terra.
O próprio tipo de construção que foi adoptado deveria ser tomado em consideração por qualquer autarca minimamente inteligente.
O ferro e o vidro são os materiais de maior desperdício de energia. São também os materiais que mais aquecem. È fácil imaginar os custos energéticos de uma tal construção. Devoradora de energia, poluidora em todos os sentidos, destruidora da harmonia paisagística de uma das mais belas regiões de Portugal, a Estoril Sol Residence, às portas de Cascai é uma das inúmeras consequências de projectos que esta autarquia se obstina a levar a cabo numa total ausência de bom senso e num claro desprezo pela opinião dos cidadãos. Já em 2006, um projecto completamente megalómano, uma torre-hotel de 100 metros de altura, trinta andares, na Marina de Cascais, revestida de vidro e que a municipalidade anunciava como um novo “farol” do turismo no concelho (!) foi, abandonado graças à mobilização cidadã dos munícipes.
É confrangedor que ninguém, nas altas esferas do Estado, tenha criticado, protestado, combatido esta ignomínia. É revoltante que os nossos políticos, os nossos intelectuais, os nossos artistas sempre prontos para defender as mais esdrúxulas causas, se tenham abstido de defender um património tão significativo.
As torres da Vergonha erguer-se-ão como a face visível da Vergonha que alastra por este país fora. Vergonha a ferir-nos a honra e a alma, pela corrupção, pela cumplicidade entre os senhores dos dinheiro e os lacaios que nós, infelizmente, elegemos para nosso mal e para a continuidade desta farsa a que eles chamam Democracia.»
Sejo Vieira, in Causa Nostra
retirado de http://pauparatodaaobra.blogs.sapo.pt/2010/05/, bem como a foto
MN
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