O livro tivera já edição lusa, aqui noticiada.
A obra publica o diário do bisavô do Autor, encarcerado pelos ''boches'', num campo de concentração, depois da hecatombe lusa em La Lys e enquadra esse manuscrito, na situação geral da época e biografa o médico, amigo e companheiro de guerra de Jaime Cortesão, que foi depois Presidente da autarquia de Campo Maior e destacado clínico .
Pelo diário passa o desprezo geral dos presos pelos ''democráticos'' e outras figuras da seita como Afonso Costa e Norton de Matos, considerados pela tropa como os responsáveis do desastre militar.
O tenente Carreiras acabou evadindo-se do campo, junto com uns camaradas.
Uma obra meritória que possibilita resgatar a memória dos vencidos de 1918.
ma
Acaba de sair em castelhano este livro do nosso amigo José Carreiras Gragera, que é a passagem a letra de forma da sua tese de mestrado na Universidade de Badajoz.
O livro publica e analisa o diário dum prisioneiro de guerra luso, por acaso bisavô do Autor, nos campos de concentração do Kaiser, durante a I Grande Guerra.
Para ser mais explicíto:
''O estudo analisa e contextualiza um diário escrito por um médico miliciano de Campo Maior que integrou o Corpo Expedicionário Português e foi feito prisioneiro na batalha de La Lys. No livro também se transcreve o diário (no original, em português), devidamente anotado, o qual relata: a batalha de La Lys, as viagens para os campos de prisioneiros, o dia a dia nos campos de Rastatt e Breesen durante mais de 10 meses, a fuga do campo e o regresso a Portugal.''
Informações e pedidos (15€, envio incluído): libri.portugal@gmail.com
ma
A correspondência de Hélder Ribeiro
Martins Júnior denuncia luvas de 1.000 contos
Mortos de S.Domingos na 1º Guerra
JOSÉ LOBATO FALCÃO, ALFERES MUTILADO INVÁLIDO DA I GRANDE GUERRA
General Godinho contra os boches
Repescam-se alguns posts sobre a Grande Guerra por aqui publicados
Pelo] Coronel Comandante de Batalhão em França. Coimbra Editora. Coimbra. 1925. De 20x13 cm. com 340 págs. (...) Conjunto de 32 pequenos textos que registam algumas das muitas experiências vividas pelo autor enquanto prestou serviço na frente de combate da Flandres durante a 1ª Guerra Mundial. Inclui, «O primeiro morto», recordações das cerimónias em honra do soldado desconhecido no Mosteiro da Batalha, as palavras proferidas à guarnição Militar de Abrantes em 9 de Abril de 1923 e na cerimónia de condecoração do regimento de Infantaria nº 35. Jorge Paes de Oliveira Mamede, Coronel de Infantaria, cumpriu uma missão de serviço em Moçambique, entre 1908 e 1910 e participou, durante a 1ª Guerra Mundial, integrado no Corpo Expedicionário Português, nos combates em França sendo autor de diversos livros sobre as suas experiências de militar.
Texto Livraria Castro Silva (devida vénia)
O António Louçã no Esquerda Net faz o balanço de como Afonso Costa e Bernardino Machado atiraram milhares de soldados portugueses para a ratoeira da Flandres e levaram à pior derrota desde Álcacer Quibir.
As condições de vida da tropa eram iníquas....
Muitos desertaram caso do pegacho Manuel Cruz Relógio, de Infantaria 22.
É o regimento historicamente aquartelado em Portalegre , mas entre 1911 e 1918, o 2º batalhão estava em S.Domingos (Oleiro, Cidade Florida).
Já chega de fazer a lista dos bravos, também houve desenrascados, que achavam que morrer numa guerra estúpida, comandados por ingleses, mal armados e esfomeados era demais.
Infelizmente o Manuel foi caçado e condenado a 6 anos de deportação militar.
A vingança dele foi a que Afonso Costa e Bernardino também purgariam o exílio, Afonso inclusive a prisão, por ordem de Sidónio Pais.
O Manuel desertou a 30 de Março de 1918, em 7 e 8 de Abril era La Lys.
ma
''O Século'' de 15 de Abril de 1916, o Governo só deixava sair da Estação de Alferrarede os toros de pinho da indústria da milionária D.Clemência Dupin. A patronal pede a abolição da medida porque várias fábricas de conserva de peixe podiam fechar. As fábricas precisavam do azeite que saía de Alferrarede, produzido pela União Fabril e por outros produtores.
Na época sentia-se falta de víveres, tinha havido assaltos de populares aos armazenistas e estes tinham hasteado bandeiras francesas e inglesas, para significar que parte dos víveres armazenados, e às vezes açambarcados, se destinavam às tropas aliadas.
A medida governamental (insensata para variar) destinava-se a ''acalmar'' o Zé Povo, garantindo que haveria abastecimento de azeite em Abrantes.
ma
ps-não era isto que estava para sair, mas uma coisa sobre a perseguição por parte da autoridade administrativa fascista às Testemunhas de Jeová, em 1969, em Alferrarede. Como as Testemunhas eram pacifistas e os belicistas precisavam de carne para canhão prá ''epopeia colonial'', vá de perseguir as Testemunhas. Mas a notícia do Século é mais curiosa.
Foi actualizado o blogue Coisas de Abrantes, com um post sobre a participação abrantina na Guerra de 1914-18.
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