(...)
''- Em Abrantes, os camaradas cabo-verdianos, quando souberam que estavam mobilizados para Angola, recusaram-se a formar na parada, correndo a ponta-pés o major Trindade.
OS CAMARADAS CABO-VERDIANOS DERAM-NOS UM GRANDE EXEMPLO DE VIOLÊNCIA REVOLUCIONARIA: É ASSIM QUE DEVEMOS AGIR COM OS OFICIAIS XICOS. NÃO MERECEM A NOSSA PIEDADE.
- Também em Abrantes, os nossos irmãos cabo-verdianos reagiram com violência à violência do Oficial de Dia: apedrejaram-no. O oficial de dia puxou da arma mas os camaradas cabo-verdianos não estiveram com meias medidas: DESARMARAM O OFICIAL DE DIA.
É ASSIM MESMO, CAMARADAS: A VIOLÊNCIA FASCISTA DOS XICOS, NÓS SOLDADOS, DEVEMOS RESPONDER COM A NOSSA VIOLÊNCIA, A VIOLÊNCIA REVOLUCIONARIA.
O que vale um, dois ou dez oficiais armados e ameaçadores contra uma multidão de soldados unidos? NÃO VALE NADA, NÃO PASSA DE FOGO DE VISTA. ELES MOSTRAM-SE FORTES E TERRÍVEIS NA APARÊNCIA, MAS NA VERDADE NÃO VALEM NADA, DESARMAM-SE NAS CALMAS. OS CABO-VERDIANOS PROVARAM-NOS ESTA VERDADE.
- Ainda em Abrantes, no dia 14 de Out., os soldados descontentes com a comida, recusaram-se a comer. Um camarada cabo-verdiano perguntou ao oficial se aquilo era comida de gente; este respondeu atirando-lhe com a comida à cara e abandonando o refeitório.(....)''
do manifesto 1972 - MANIFESTO DOS SOLDADOS PORTUGUESES - O Grito do Povo
devida vénia a Revolução Ressaca e ao Gualberto Freitas, para as partes citadas do Manifesto e para a gravura
mn
nota: para saberem se o ''levantamento'' existiu o melhor é falarem com o Pacheco Pereira, que estava ligado ao ''Grito do Povo''
Inaugurou o Lar do Pego o Agostinho Branquinho. Isso (e bastante mais) devia fazer que o Gomes Mor estivesse grato ao Branquinho, mas acontece que em 27-9-2014, o benemérito Mor presidia ao grupo PS da Assembleia Municipal e foi lá aprovada por unanimidade, uma moção de apoio ao tetraplégico Eduardo Jorge onde nos considerandos se escrevia isto, preto no branco, : '' Finalizou o protesto com a entrega de um documento reivindicativo, no Ministério de Solidariedade, Emprego e da Segurança Social, segundo ele, ” para avivar a memória ao Sr. secretário de Estado, Agostinho Branquinho, que há um ano atrás o demoveu a suspender uma greve de fome em troca de promessas que não cumpriu.''
Estava lá o Gomes Mor na sessão?
Não se sabe, porque não há actas da Assembleia Municipal publicadas desde Junho de 2014.
E já houve um montão de sessões depois disto.
E acontece que o benemérito pegacho é o Presidente da Assembleia, desde que o Carvalho dos ajustes directos abandonou a profissão de político para abraçar a carreira de benemérito, ao leme do CRIA, escoltado pelo Aníbal.
Tempo mais que suficiente para uma mulher parir um cachopo/a.
E acontece que a Secretária é a Isilda
Da Isilda, já sei o que espero, depois de ver a sua histórica perfomance entre os calhaus do MIAA.
Do Carvalho, temo que deixe de haver actas no CRIA, porque se abandonou a Assembleia Municipal com larga cópias de actas em atraso, seguirá os mesmos costumes nesse feudo da sociedade civil.
Finalmente gostaria de perguntar, curioso, se o Mor recordou ao Branquinho as promessas incumpridas ao Eduardo Jorge?
E já agora, gostaria de perguntar, curioso, se o Mor acha que uma Assembleia Municipal pode funcionar sem actas?
Mandou o Mor um convite ao Povo para mais uma sessão festiva do 25 de Abril, onde um ''constitucionalista'' falará sobre os 40 anos (sic) da Constituição arrancada pelos democratas ao MFA e ao PCP.
Arrancada ao PCP, porque este, conduzindo uma multidão de trolhas, cercou a Assembleia Constituinte para condicionar os trabalhos dela e depois foi protagonista dum golpe de estado contra a democracia.
Arrancada ao MFA, porque este tinha imposto um pacto ''MFA/Partidos'', onde havia uma segunda câmara militar, onde inclusive os sargentos e quiçá os praças, tinham assento e que condicionaria a representação popular.
E impunha a eleição do PR pelo conjunto das 2 câmaras, valendo tanto o voto dum sargento como o dum deputado eleito pelo povo.....
Em vez de nos impingir uma conferência do ex-mlitante do maoismo tripeiro, aquele inarrável grupelho que se chamava Grito do Povo,
onde militava o Vasconcelos que desertou em 1973 e se foi disfarçar de operário para uma fábrica da Covilhã, certamente para fazer penitência de pertencer à fidalga família minhota, dona da Casa do Forno, era melhor que para festejar os 40 anos da CRP nos apresentasse as actazinhas.
ma
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