A Visão retrata o primeiro desertor, Dr.Mário Moutinho de Pádua, médico militar. Antes de embarcar para Angola passou pelo RI2.. Nesta entrevista ao Museu do Aljube, conta a sua vida, retrata a violência assassina da UPA e como inicialmente os soldados das campanhas coloniais foram incentivados a fazerem barbaridades.
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Um antigo combatente, revela que no batalhão 317, que saiu do RI2, em 1961, para o Quitexe, havia ordem para decapitar os insurrectos abatidos. Afirma ainda que vários militares lusos foram comidos pelos terroristas canibais.
O artigo saiu no Portuguese Times, publicação norte-americana de Fall River, em 1 de Junho de 2016, inserida no Memorial Day, quando se celebra a memória dos veteranos das campanhas militares.
O autor é o jornalista Eurico Mendes
O batalhão 317, saiu no Vera Cruz em 21 de Outubro de 1961 e tinha sido mobilizado pelo RI2.
O artigo está on-line.
O jornalista Eurico Mendes depois de ter participado na campanha angolana, fixou-se nessa colónia e foi responsável pelo Rádio Clube de Úíge, diz o colega Luís Graça e Camaradas da Guiné.
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O que falta fazer aos soldados africanos de Portugal....
Aprendam com a França
Pierra Clostermann foi um ás da aviação francesa na luta contra os nazis.
Neste livro de memórias relata por um lado a colaboração dos serviços franceses e da aviação gaulesa na guerra colonial, onde, em Angola, pilotos e aeronaves de Paris, com distintivos da FAP, colaboram em 1961, na repressão aos movimentos nacionalistas (UPA/FNLA), com a benção de De Gaulle, depois de um pedido de Salazar, porque Portugal não dispunha de meios aéreos suficientes em Angola.
Clostermann avisara os altos comandos lusos, numa conferência em Lisboa, que se preparava uma insurreição e mandaram-no passear. Salazar, no entanto, recebeu-o e foi mais atento que a alta oficialidade.
Clostermann teceu especiais relações com o responsável da aviação, Kaúlza e foi intermediário de varias operações secretas luso-francesas, com De Gaulle a apoiar a guerra colonial.
E por outro, como em 1975, quando Kaúlza estava preso pelo MFA, o aviador francês conseguiu o apoio de Giscard para levar para França, os filhos do General detido.
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''Foi o momento mais difícil para mim.E o outro foi quando me mandaram a mim e aos meus soldados matar um indígena. Eu disse que em legítima defesa matava até um irmão meu, mas que a frio não matava nenhum homem, nem eu nem ninguém que estivesse debaixo do meu comando.
No dia seguinte, o indígena apareceu degolado, nunca esqueci.'' (...)
João Pedro
Baptista Carrilho
Medalha de Prata de Valor Militar,
com palma
Rui Joel Vilhena
de Mascarenhas
Caído em Angola -1968
Medalha de Prata de Valor Militar,
com palma
(Título póstumo)
ver no Ultramar Terra Web donde se retiraram os nomes
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Leio a cronologia oficial que o Gaspar & Isilda pariram e parece que nunca aconteceu nada em Abrantes.
Em 1967, José Rosa deserta do Regimento de Infantaria para fugir à guerra, juntamente com o aspirante miliciano Carlos Pinto dos Santos,apropria-se de algumas armas e dá o salto para a estranja.(1)
No exílio colabora com acções armadas da LUAR e regressado a Portugal desempenha o bonito ofício de guarda-costas de Vasco Gonçalves.
Deve dizer-se que a ala golpista da LUAR (do Mortágua) colaborava com o gonçalvismo, enquanto a ala democrática comandada pelo heróico Hermínio Palma Inácio, apoiava Mário Soares na luta contra a muralha de aço.
(1) Daniel Melo, in
Esta e outras notícias do ''Século'', escritas pelo correspondente abrantino, foram estupidamente censuradas pela Velha Senhora. Ler mais aqui
Extracto dos anexos da tese de mestrado na UNL em Jornalismo Guerra Colonial: Que Jornalismo? Como o jornal O Século abordou o início do conflito ultramarino português da autoria de Sofia da Palma Rodrigues. (Outubro de 2011)
Outro dia li a lista dos censores e encontrei um bravo capitão abrantino da GNR que censurou um artigo porque terminava em reticências e estas eram o pior...podiam induzir coisas terríveis.
Dá-se o conselho de lerem a tese da Drª Sofia, que é muito boa, para descobrirem a estupidez da censura fascista. Reatada pela estupidez da censura gonçalvista e renovada pela censura caciquista.
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tese sobre os Pára-quedistas, com declarações de Norberto Bernardes e a acção deste corpo na repressão colonialista
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Nota Prévia. | 7 |
Alçada, José Luís Moraes | 9 |
Almendra, Heitor Hamilton de | 27 |
Arriaga, Kaúlza de | 43 |
Brito, Alberto Rebordão de | 69 |
Bruno, João de Almeida | 77 |
Calvão, Guilherme Almor de Alpoim | 91 |
Cardoso, Jaime Rodolfo de Abreu | 99 |
Dias, José Pedro Simões Caçorino. | 113 |
Felgas, Hélio Augusto Esteves | 129 |
Fonseca, António Joaquim Alves Ribeiro da | 145 |
Lousada, José Manuel Garcia Ramos | 163 |
Mane, João Seco Mamadu | 183 |
Mata, Marcelino da | 195 |
Pamplona, Duarte Manuel de Amarante Rocha | 215 |
Ribeiro, José Augusto Nogueira | 225 |
Saraiva, Maurício Leonel de Sousa | 243 |
Teixeira. Manuel Martins | 251 |
Van Uden, D. Francisco Xavier Damiano de Bragança | 259 |
Ficha da Fundação Mário Soares
RODRIGUES, Rui (coord.); SOARES, Francisco Ribeiro, GODINHO, António M. (colab.)
O depoimento do Marcelino da Mata está on-line, tanto a sua guerra, como o seu serviço em Angola como instrutor das tropas do MPLA, como a sua prisão em 1975 pela escumalha.
O livro encontra-se com relativa facilidade na Internet. E claro, numa biblioteca.
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