Bemcapolo Có, rei de Bissau, mandou o filho para ser educado como cristão na corte de D.Pedro II. Depois do filho do régulo ser baptizado, com o nome de ''príncipe Manuel'' partiu para a Guiné, acompanhado de vasto grupo de frades franciscanos, que deviam evangelizar os nativos, incluindo, alguns cá da zona, designadamente Frei Pedro de Abrantes, Frei Matias do Mação, etc.
(ver o trabalho da investigadora cabo-verdiana, Carlene Recheado, As Missões Franciscanas na Guiné no século XVII, tese de mestrado na UNL, 2010).
ma
Dois grupos de veteranos das campanhas coloniais (Angola e Guiné), onde combateram por Portugal contra as milícias tribais, financiadas pelo imperialismo soviético e chinês ou déspotas africanos da elevada craveira de Sekou Touré e de Mobutu Sese Seko, estiveram de visita ao Quartel abrantino, onde foram recebidos pelas autoridades com as devidas honras militares e evocaram os que cairam pela Pátria.
Bem hajam os comandos militares por esta hospitalidade!
E a nós cabe-nos dizer que estes mortos foram traídos por uma miserável descolonização,em parte encenada por traidores.
No blogue Luís Graça e Camaradas...
mn
Enquanto isso a mana assegurava a vertente diplomática desta política nas Nações Unidas.
Enquanto isso Jorge Santos Carvalho padecia o exílio
mn
Também devem ser considerados no Dia de Portugal. E recusamos a condená-los.
O Batalhão de Caçadores 3872 (B.CAÇ3872) saiu do RI 2 para a campanha colonial em Setembro de 1971.
ignoramos o autor
desta unidade fazia parte o '' C.CAÇ 3489, comandada pelo Capitão Miliciano de Infantaria, Manuel Guarda (que já na Guiné e no gozo das primeiras férias (Abril de 72) decidiu ficar pelo estrangeiro....e não regressar), '' diz o Sr. Luís Dias, que fez a guerra na Guiné.
num post que merece ser lido e que conta uma campanha colonial na Guiné.
E que leva uma data cheia de carga patriótica, 10 de Junho.
ma
Frasam com a devida vénia
O industrial e episodicamente político João José Soares Mendes conseguiu, em 1906, do governo que lhe fosse aforada a ilha referida, povoada de manjacos. A Ilha fica no arquipélago das Bijagós, tem agora 6.500 nativos, são animistas e o principal recurso económico continua a ser o arroz, cultivado nas bolanhas.
Chegou lá a edificar um padrão de descobridor, o abrantino?
Não sei, talvez outro dia tenha paciência para investigar. Amanhã é dia da porca da política e há novidades.
Mas quando se fala dos interesses económicos de Abrantes em inícios do século XX, e se descarta África (o Soares Mendes pertencia ao lobby colonialista, organizado na Sociedade de Geografia), está-se a ter uma perspectiva reducionista da questão.
mn
O militar português, capitão Zacarias Saeigh, aqui retratado pelo propagandista José Manuel Pintasilgo, foi fuzilado pela canalha, depois da entrega da Guiné ao PAIGC.
Luís Cabral foi o responsável pelo crime e por mais dezenas de fuzilamentos (ou centenas?).
Luís Cabral estava exilado em Lisboa, quando a mana do Zé Manel foi Primeira-Ministra..
Pergunta-se o que é que a excelsa dama fez para punir Luís Cabral, chefe duma pandilha de assassinos que mataram soldados portugueses indefensos.?????
O que fez a dama?
Terá imitado Pilatos?
Terá lido o livro do irmão, onde no meio de propaganda fascista, mentiras descabeladas, se traça o elogio do fuzilado?
Temos de aturar quem desprezou os soldados de Portugal para proteger assassinos?
mn
foto do capitão assassinado: no livro do Pintasilgo, imagem de Ultramar Terra Web, com a devida vénia
Leiam se estão interessados em história militar
a redacção
O ex-combatente da Guiné Portuguesa e conhecido memorialista e historiador despejou hoje, quarenta e cinco anos depois da sua chegada de Bissau, a última garrafa de uísque que trouxera de África.
Que tenha sido à saúde dos nossos bravos da Jornada de África!
Foi para festejar os seus 70 anos parabéns!
Há 4 anos o Sr. Traquina narrou assim uma jornada da guerra da Guiné ao Correio da Manhã:
Força: Companhia de Caçadores 2382
Actualidade: Aos 66 anos, está reformado da Função Pública. Vive em Abrantes.
(…) O meu marido era o Alferes graduado 'Comando' Demba Cham Seca.
(…) Á terceira vez foi novamente detido, no dia 21 de Março de 1975, pelas duas horas da tarde. Quando, à noite, fui levar-lhe comida à esquadra de polícia de Bafatá, disseram que ele já não precisava dos alimentos. Soube, depois, que, nessa noite foi mandado para Bambadinca, onde foi fuzilado juntamente com outros. Os Tenentes Armando Carolino Barbosa e o Tomás Camará foram dois deles.
(…) Na certidão de óbito, conseguida apenas em 2000, consta: 'Faleceu de fuzilamento, por ter servido com entusiasmo o Exército Português'.
Regina Mansata Djaló, in 'Guerra Paz e Fuzilamento dos Guerreiros' (...) (2007), p 358.
citado pelo Coronel Manuel Bernardo aqui
onde há uma foto da D.Regina apontando uma lápide onde se presta homenagem ao combatente português Alferes Demba Cham Seca
e nós metemos a foto do tipo que deveria ter respondido em Portugal por esta morte
e por outras .....
Ramalho Eanes acolheu-o, exilado, e não o entregou a um tribunal para ser julgado pelos fuzilamentos de combatentes portugueses
que eram seus companheiros de armas....
pelo contrário, arranjou maneira de que o mulato Cabral , chefe duma pandilha de assassinos, vivesse confortavelmente
o mulato só mandara matar combatentes pretos e estes como se sabe são carne para canhão na mentalidade dum soldado colonial como era Eanes
não vale a pena estar a atirar as culpas só para Portugal nesta hipócrita cena
os franceses e o brigadeiro (1) De Gaulle fizeram o mesmo que o Eanes.....
ma
(1) De Gaulle era general de brigada ou seja brigadeiro, foi General por motivos políticos
Isso meu amigo, são nomes de bons e leais Fulas, raça de senhores, estirpe de guerreiros, que fizeram a djidah por Portugal.
Pagava ao Homem Grande da Tabanca uma viagem a Meca o Kako Baldé, que era o nome de guerra dum bravo que já se batera contra os russos em Estalinegrado, dirigira uma carga de cavalaria da GNR contra o povo que vitoriava Delgado à porta do Liceu Camões, e fizera a guerra em Angola.
Em troca dum Fode Embaló se passar a chamar Hadji Fode Embaló os seus homens caçavam balantas.
Spínola era o nome da lenda de monóculo e dele ouvi dizer a Galvão de Melo: O Coronel Spínola era muito famoso em Angola. No distrito dele não havia turras, mas também não havia população civil.
Armou os fulas para se defrontarem com os balantas e e enfrentou-se a um caudilho indígena de etnia papel, o Nino, que fez a guerrilha com ferocidade e génio.
Dirigiu um tio meu uma coluna que saiu de Bafatá, Chaimites como as de Abril, tudo tropa vinda da EPC da velha Scallabis e iam ver duma tabanca fula que os ''grunhos'' tinham flagelado.
No final da picada, lá estava a aldeia fula. Há problemas perguntaram? Não, meu alferes, aqui tem as orelhas dos balantas.
Um dia, o capitão da companhia passou-se dos carretos. O nome vem nos jornais da época. Tinha estado preso em Goa, quando Vassalo e Silva se rendeu quase sem dar um tiro. Ficara um pouco passado. Dizia que estava farto de perder guerras. Andava o Spínola de amores com Senghor, aquele poeta amigo de Pompidou, tinham estudado na Sorbonne juntos e para fazer um trio juntava-se o Aimeé Cesaire, o poeta crioulo da Guadalupe, que nunca defendeu a independência da sua terra, porque dizia, cínico, os franceses escravizaram-nos durante 400 anos, agora terão de andar outros 400 anos a sustentarem-nos com subsídios.
As tropas lusas apanhavam morteirada vinda do Senegal e não podiam replicar. O bravo capitão passou-se. Invadiu o Senegal e destruiu o primeiro posto fronteiriço. Não ficou contente. Havia mais postos da tropa senegalesa e do PAIGC uns 10 Km para lá da raia. A Coluna arrasou-os também e regressaram vitoriosos e eufóricos a Bafatá.
O escândalo foi tal que deu reunião do Conselho de Segurança da ONU. E o capitão transferido para a Metrópole onde foi julgado em tribunal militar, sendo Advogado o cunhado, que depois foi Secretário dos Negócios Estrangeiros em algum governo PS.
O bravo capitão é hoje arquitecto e pintor. Mas de vez em quando dá-lhe a nostalgia das guerras. Outro dia pedia num forúm da net cópia de algum guião do RI 2 porque estava a pintar os guiões de todas as unidades que combateram no Ultramar.
O alferes a quem ofereceram as orelhas era abrantino e já morreu. Em combate contra uma leucemia aos 40 anos.
Muitos dos bravos fulas foram entregues aos do PAIGG e foram fuzilados. Eram homens valentes e cruéis como os da esta tribo que o meu amigo Cidadão Abt resgatou.
Miguel Abrantes
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)