No Público
Segundo artigo de José Pedro Castanheira, a Fundação Gulbenkian, presidida por Azeredo Perdigão, contribuía anualmente com 500 contos para os serviços sociais da Pide/DGS.
A coisa durou entre 1951-1974.
Ou seja o Azeredo ajudava a pagar as despesas médicas do Inspector Rosa Casaco.
Trata-se duma das maiores contribuições humanitárias do Azeredo (depois das Bibliotecas-Panzers) para os desvalidos abrantinos.
mn
A Gulbenkian vive das rendas da exploração do Petróleo no Médio Oriente. É parte interessada na manutenção da dependência das Indústrias Fósseis. Os anarquistas foram lá explicar-lhes essa evidência
ma
in JL-Jornal de Letras
o falso Manuel Alegre
Diário de Notícias
enfim, quilharam-se os comunas que queriam dar uma sova no bardo de Argel, quase se quilhava o madeirense....
O Luís Pacheco contou como lhe foi editar o primeiro livro a Santarém e o Herberto, que trabalhava nas bibliotecas-panzer do Azeredo, (..) '' A edição do Poemacto teria sido toda paga pelo Herberto.......se ele a tivesse pago na tipografia de Santarém, onde foi feita....Fiaram-se na hombridade do funcionário da Gulbenkian (bibliotecas itinerantes) que o Herberto era ao tempo, quilharam-se...) (...)
in Puta que os Pariu, a biografia de Luís Pacheco, João Pedro George, Tinta da China, Lisboa, 2012
Pacheco, que dizia que o Herberto era um grande poeta (foi ele que o descobriu) estará hoje no Olimpo da Língua Portuguesa a beber umas minis com o Luís...
E comentarão, e a honra desonrada das bibliotecas-panzer scalabitanas?
Puta que os pariu!-dirá o Luís Pacheco e cravará 20 paus ao Mário Semedo.
MA
já não sei quem pergunta amavelmente quem é o Luís que bebe celestes copos com o pachecal figura, o Pacheco tratava bastantes vezes o Herberto por Luís, porque dizia que Herberto era muito complicado, o poeta chamava-se Herberto Hélder Luís Bernardes de Oliveira.....
Sempre me interessei por memórias. Especialmente quando elas são escritas por gente interessante como estas:
Pode encomendar aqui
O Prof. José Augusto França, natural de Tomar, não precisa de apresentações. Foi o homem que entre outras coisas revolucionou a olissipografia e criou do nada a História de Arte em Portugal.
in pedro almeida vieira.com
Se temos bons Historiadores de Arte todos saíram do Curso fundado por França na Universidade Nova de Lisboa. E no corpo docente estava o abrantino Prof. Doutor João Manuel Bairrão Oleiro, de quem França declara ser a maior sumidade em História Clássica em Portugal.
Quando vejo e os leitores verão um dia destes ser posta em causa com um atrevimento de neófito uma opinião sobre arqueologia de João Manuel Bairrão Oleiro apetece-me puxar da pistola.
Contenho-me hoje só para contar uma sequência abrantina destas Memórias. Em 1966, salvo erro, celebrou-se em Abrantes, no recém-restaurado Convento de São Domingos uma histórica mostra de pintura quinhentista portuguesa, sob a invocação dum hipotético Mestre quinhentista. Foi feito com o apoio mecenático da Fundação Gulbenkian. Foi tudo com pompa e circunstância e inaugurada por Américo Tomás.
França criticou a concepção científica da mostra no Diário de Lisboa. A resposta foi que num dos números seguintes por encomenda de alguém o mesmo Jornal publicou 2 colunas de insultos a desancar França em prosa e caricatura.
Depois um benemérito delator foi fazer queixa de crítica de França ao Dr. Azeredo Perdigão, porque França colaborava na ‘’Colóquio’’, a revista de artes e letras da instituição.
A coisa resolveu-se sem sangue ou não fosse Azeredo um democrata . O Prof. França não quis revelar o nome do miserável delator. Eu também não o vou fazer por respeito à vontade do Mestre.
Respeito a vontade do autor das memórias, aconselho a sua leitura e vou-me esquecer do nome que a D.Madalena Perdigão revelou à minha frente, na Figueira da Foz
Más dá para todos advinharem.....
Naturalmente a José Augusto França não lhe passou pela cabeça processar por difamação as bestas no Diário de Lisboa.
Marcello de Noronha
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