Recebemos este comentário ''carrilhista'' que se publica, depois de ter estado congelado em represália contra atitudes ilegais da CMA presidida pela Srª Albuquerque
Tive a oportunidade de conhecer o projecto do museu que é de grande qualidade. Quanto ao valor das obras, deverão ser os arqueólogos a responder por isso. Quanto ao projecto do museu, os documentos disponíveis demonstram que o trabalho de fundo está feito e que os profissionais contratados trabalharam bem. Nos documentos disponíveis a planta/maquete proposta pelo arquitecto Carrilho da Graça nada tem a ver com a aberração da foto colocada mais acima. A fotomontagem proposta neste e noutros sites nada tem a ver com a dita torre do projecto e evidencia uma falta de respeito para com o autor e uma vontade de enviesamento do debate. Uma crítica (que mais uma proposta do que outra coisa) poderá ser apontada ao arquitecto. Se este apresentar uma fotomontagem baseada no seu projecto, apresentando a torre integrada na cidade, com diversos ângulos panorâmicos, o debate sairia enriquecido e a desinformação seria evitado. Não é o caso, por enquanto. (sic)
Meu caro:
Passamos a agradecer-lhe a sua opinião, expressa duma forma civilizada mas lamentamos que esteja mal-informado.
a) A sua opinião de que o projecto é de grande qualidade é livre. A nossa e de mais de mil peticionários, incluindo, bastantes arquitectos, é que o projecto é medíocre.
b) A CMA não divulgou todos os documentos sobre o projecto. Alguns só foram divulgados por nós e outros estão no segredos dos Deuses. Designadamente a Tubucci-a Associação de Defesa do Património de Abrantes, com quem temos colaborado, exigiu a publicação integral do protocolo entre a Fundação Estrada e a CMA recusa-se.
A Tubucci recorreu para quem de direito.
c) A Direcção de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, organismo que tutela o Património na região não aprovou ainda o projecto totalmente ao contrário do que a Presidente tem a lata de andar a dizer. A Presidente está a tornar-se numa vulgar politiqueira. Ao aprovar o projecto sem terem em conta a opinião da D. C.L.V.T., quem o fez está a prevaricar e a prevaricação é um delito tipificado pelo Código Penal.
d) O projecto pela sua volumetria viola o disposto em normas imperativas do PUA. É portanto nula a sua aprovação.
e) O projecto foi na nossa opinião dado ilegalmente em ajuste directo a Carrilho da Graça, porque a Lei obriga a concurso público.
E finalmente o que é mais importante, o projecto é economicamente insustentável, destrói o único convento abrantino
e a paisagem da Cidade.
Uma nota marginal sobre a fotomontagem, a sua observação é igual à do licenciado alentejano Carrilho da Graça,
um tipo que dá aulas numa Universidade sem se atrever a defrontar um juri para se doutorar,
que fez queixa da fotomontagem e do seu alegado autor ao Conselho de Disciplina da Ordem dos Arquitectos e este considerou não haver qualquer irregularidade na fotomontagem.
Os nossos cumprimentos
Miguel Abrantes
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