Há homens com tomates. O Notário Emílio Segurado mandou às malvas os superiores, designadamente o Ministro da Fazenda e recusou-se a pagar as multas , porque achava que só o tinham condenado...por um crime......ser cunhado de Avellar Machado!!!!
O Segurado como o Avelar eram regeneradores. O tabelião (que era valente) achava-se perseguido pelo ministro duma situação progressista, que se chamava Mariano de Carvalho, já aqui falado e com grossa influência política no Distrito de Santarém, sendo putativo inimigo de Avelar Machado.
Curiosamente o Segurado consultara Advogados progressistas como Hintze Ribero e outro jurista, o abrantino Ludgero Moreira, que foi o homem que comunicou ao empreiteiro Zé Peres, que o famoso Bordalo Pinheiro o imortalizara como Zé Povinho.
O advogado contratado para demandar o ''Diário Popular'' era Afonso Lopes Vieira, pai do poeta homónimo.
Como é que isto terminou?
Aguardem os próximos capítulos.
Se calhar vai devagar, que a marcha da justiça é sempre lenta.
ma
fontes:D.Ilustrado; TUBUCCI
O Prof José Adelino Maltez acaba de destacar no facebook a personalidade e o livro dum abrantino, de rica família monárquica, que implantou a República no burgo e que depois foi mais rico (pelo seu trabalho) e mais revolucionário.
O livro foi aqui referido.
Foi o dr. Rui Lopes, o primeiro nos últimos 30 anos a resgatar, cá no burgo, o seu nome dum esquecimento imerecido . Seguiu-lhe este blogue a culta senda e o Jornal de Alferrarede e o Coisas de Abrantes já publicaram coisas sobre ele, incluindo o resgate da memória do Centro Republicano com que se opôs aqui, ao caciquismo do Partido Democrático e de politicastros como o Valente da Pera, que terminou os seus dias no PS de Abrantes.
Certamente para dar àquilo um toquezinho republicano, porque anti-fascistas de renome como o dr. Orlando Pereira, a Drª Maria Fernando Corte-Real Silva ou o dr.Correia Semedo não quiseram dar o seu nome para ilustrar a facção.
Já se chamou aqui a atenção para este livro, como para outro deste autor, que são uma crítica implacável ao devorismo da sociedade civil e uma duríssima condenação à apagada e vil tristeza da 1ª República.
Como dizia
ANTT / O Século Joshua Benoliel
deportado, nos Açores, pela República, valha-me Hintze Ribeiro, que foi melhor que toda esta medíocre gente como o Bernardino.
mn
Da família da mulher, que pertence a esta ilustre família de boticários reviralhistas das Caldas.
Quantos Zé Povinhos, produzidos por Mestre Rafael Bordalo, há na colecção?
Ou seja quantos abrantinos Zé Peres foram modelados na fábrica do Bordalo?
A quem se deveu que o Bordalo, grande artista, mas medíocre comerciante e industrial, não levasse a fábrica ao desastre?
A um empréstimo vultuoso dado pelo governo de Hintze Ribeiro nos finais da Monarquia.
Foi Hintze ao funeral de Rafael onde se misturou com a turba republicana e se acotevelou com Afonso Costa.
Que faz você aqui, se o Bordalo o satirizou, implacável, tantas vezes?
Fontes é o Rei com o manto cheio de efíges do banqueiro Burnay, Hintze está à direita
(gamado a tp://www.semiramis.etc.pt/semiramis.weblog.com.pt/arquivo/bordalo_pinheiro/index.html )
Disse-lhe o Hintze : dentro de cem anos ninguém saberá quem fui eu e todos saberão quem foi Bordalo.
Isto é dentro de 150 anos ninguém saberá quem foi Sócrates e todos saberão quem foi o Zé Vilhena.
A história do enterro li-a num livro do abrantino Martins Júnior, que apesar de mais novo, foi contemporâneo do micaelense Hintze Ribeiro.
Os políticos liberais eram assim, liberais.....
MN
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