F., cigana, descobriu que o companheiro (M) lhe metera os palitos, porque mantinha uma relação com outra.
C era a amante do cigano, uma emigrante estrangeira.
F e umas amiga e outro cigano (com várias condenações) sequestram C, levaram-na a um descampado, fizeram-lhe ofensas corporais com uma tesoura, raparam-na e deixaram-na nua no campo.
'(...)' E sorriu e acenou para que a ofendida entrasse no carro e abriu a porta. A ofendida entrou e a E trancou de imediato as portas e o carro iniciou a marcha. A E tinha um saco branco perto dela que estava aberto e onde se encontravam um par de tesouras azuis. Seriam cerca das 14 horas. A E ainda lhe terá perguntado se ia voltar para …, ao que a ofendida disse que sim e bem assim que a sua mãe e irmã viriam cá dentro de dois dias. Perguntou para onde iam, ao que lhe foi respondido que iam para a zona velha de …., mas na verdade tomaram o sentido da saída de … por estradas velhas. Cerca de 20/25 minutos depois chegaram a um caminha com vegetação e a E disse para sair do carro, sendo que o rapaz ficou dentro do carro. Andou em direcção a arbustos com a E que já tinha as tesouras na mão. Quando a outra rapariga disse à E que a deveriam por de joelhos, a ofendida pensou que lhe iam cortar a garganta. Ai deram-lhe pancadas no nariz com a mão e murros na cara. A rapariga do cabelo castanho também lhe bateu. Depois agarrara-lhe o cabelo, ao que a ofendida cobriu a cara com as mãos e a E começou-lhe a cortar o cabelo enquanto a outra rapariga lho puxava. Com uma máquina eléctrica, as duas raparam-lhe o cabelo, enquanto continuava a ser esbofeteada. A E ainda a pontapeou quando a ofendida estava no chão e a outra batia-lhe na cara. Após, a E aproximou-se com as tesouras, ajoelhou-se e cortou-lhe a roupa, passou a tesoura à outra que continuou a cortar a roupa pela frente, inclusivamente as calças que trajava. A ofendida estava toda enrolava no chão, sendo que a E acabou por gravar a situação, riu-se e a outra rapariga continuou a bater e a rir igualmente. Nunca tentou defender-se e a E e a outra rapariga apenas diziam «não mais J». Depois de a E fazer ovídeo, ambas ainda lhe bateram mais, sendo que a E deu-lhe pontapés nas costas e a outra rapariga no lado esquerdo, sendo que ainda se tentou enrolar mais no chão. A determinada altura, ainda se tentou levantar e fugir mas sentiu logo golpes nas costas e na cara. Não sabe quantas vezes foi atingida mas começou a ver sangue por todo o lado. A E apanhou parte do cabelo e uma parte da roupa e disse à outra rapariga para ir embora, mas a outra rapariga inda lhe foi bater mais uma vez, foi nessa altura que disse que a matava, e foram-se embora. O rapaz nunca apareceu enquanto lhe estiveram a bater pelo que presume ter ficado no carro. Quando se foram embora, acabou por ir para a estrada pedir socorro, sendo que pararam dois carros que a socorreram. Confirma o local dos factos de fls. 63 e 66 e bem assim confirma as fotografias dos autos que lhe foram mostradas. Mais referiu que a sua amiga E disse que havia recebido chamadas o dia inteiro e que na última chamada a E lhe chamou nomes e disse que a ia matar. Mais acrescentou que conheceu o J num bar onde trabalhava e que desconhecia que ele tivesse namorada ou mulher. Sendo que uma vez viu o J na rua com a E e perguntou ao J quem era, o que o J lhe respondeu que era a irmã, aliás como tinha o nome E tatuado no braço e que lhe deu a mesma justificação: ser a irmã e o outro nome tatuado seria do irmão mais novo. Ainda concretizou que seriam cerca das 16h30 quando tudo aconteceu e que o veiculo que os transportou era escuro e velho e tinha ficos soltos no interior.''(....:)
Para que tivesse um comportamento mais ''moral'' e não se metesse com os ''maridos'' alheios.
Foi condenada por sequestro, etc
No recurso, o Advogado alegou que ela tinha de defender a ''honra cigana''
''
61. Ora, o tribunal recorrido desconsiderou, mal, o valor que a etnia cigana confere à honra e ao seu respeito – etnia para a qual a honra é, não poucas vezes, valor que se sobrepõe a todos os demais.
62. Sendo por demais evidente que ao ter descoberto que a ofendida estava envolvida com o seu companheiro era, diríamos até, exigível, de acordo com o quadro de valores próprios da sua comunidade, que a Arguida tomasse medidas para repor a sua honra.
63. Um tribunal não pode nunca desconsiderar o concreto arguido que julga, desatendendo às especificidades étnicas, culturais ou outras do mesmo.
64. Pelo que teria que ter considerado que a culpa da Recorrente é em grau inferior à que um indivíduo não cigano revelaria com o mesmo comportamento!'' (.....)
Ou seja seria exigível pela cultura tribal que a celerada raptasse, espancasse e ofendesse!
A Relação mandou-a com 4 anos e seis meses para uma penitenciária.
Expressões entre aspas do douto Acordão da Relação de Évora de 20-10-2020
ma
Se um dia os nossos filhos nos perguntaram porque nos batemos por São Domingos e por Abrantes contra a escória, a escumalha, a ralé, o sistema, os interesses, o Graça e os partidos do sistema, Jorge de Sena já respondeu por nós.
Pela voz do grande artista de Santarém, Mário Viegas,: aqui vão as nossas razões:
Miguel Abrantes
João Pico escreveu isto ''Nelson fez considerações ofensivas para a minha honra, mas depois recuou e já não deixou transcrever para a respectiva "Acta", tudo o que disse de injurioso!!!
Ou seja este Vereador de Verão,
que agia debaixo das instruções políticas de Armando Fernandes e de Pedro Marques,
os bosses de Pico no PSD.
a honra em Portugal defende-se de várias maneiras: a) confronto físico em plena sessão política partindo a casa ao adversário.
Foi o que fez em plena Assembleia da República, o dr. Tareco Sousa Tavares dirigindo-se a Raul Rego que tinha feito umas alusões desprimorosas à mãe do dr. Tareco Sousa Tavares.
Os deputados foram separados pelos seus pares, mas a honra da fidalga Mãe do Dr. Sousa Tavares ficou lavada.
João Pico não partiu a cara a Nelson Carvalho porque teve medo dos seguranças ?
Isto é o tipo que ameaçou ''dar um pontapé no cu'' a António Castel-Branco por defender Abrantes, teve medo de ser sovado pela segurança do edil Carvalho.
Por isso não lavou a sua honra à bofetada!!!
b) Processo Judicial por injúrias e eventualmente difamação. Não temos constância da entrada no Tribunal de Abrantes de nenhum processo contra o ex-seminarista movido por Jota Pico.
c) Polémica pública nos Jornais. Impossível devido aos conflitos conhecidos de Jota Pico com a gramática e ortografia.
Exemplo: '' já estava com os textos do recoratdos à minha chegada'' (último pontapé no cu da ortografia de Jota Pico!!!, não estava lá o Presbítero para corrigir....)
d) Duelo : Impossível por estar proibido por lei e pelo facto dos dois antagonistas desconhecerem o uso do florete e da pistola.
e) Processo judicial por falsificação de documento público, porque Jota Pico diz'' A Acta na reunião seguinte não dava conta de nada do que ele dissera de injurioso.''
Ora as Actas devem reflectir o que se passa nas reuniões. Jota Pico não apresentou nenhuma queixa judicial por falsificação de documento público.
Porquê?
coisa que demonstra que tem uma honra muito prudente........
Miguel Abrantes
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