''A bastonária da Ordem dos Enfermeiros denunciou que num hospital, doentes ficaram à fome e sem tomarem a medicação durante dois dias. "Faltam enfermeiros e faltam recursos. Falta material, falta pessoas para darem de comer a estes doentes, e portanto chegam-nos relatos de doentes que estão a aguardar e que estão em observação e que não comem há dois dias ou há serviços que estão com uma afluência tão grande que não há ninguém para trazer os medicamentos. E isto é próprio de um país de terceiro mundo", criticou Ana Rita Cavaco.
Inquirida pelo Público, a bastonária explicou que já tinha pedido satisfações ao conselho de administração do hospital em causa, preferindo não o identificar.''
na Sábado
aqui com a devida vénia
(outro excerto)
E nós temos de pagar com os nossos impostos os delírios da oligarquia. E a Câmara da Ponte de Sôr vai fazer outro irado comunicado contra o sr. Francisco Ferreira da Silva.
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Verdes apresentam proposta de reorganização hospitalar prá região
E em Tomar e Torres Novas volta-se a salientar que a maternidade estaria melhor num desses hospitais,porque mais modernos e por estarem no centro de regiões demograficamente mais fecundas.
No novo secretariado distrital do PS os de Tomar parecem comungar nessa opinião.
ma
Moção de Censura
Considerando as recentes e graves atribulações a que foi sujeito um conterrâneo nosso, doente sinistrado, em estado grave e em coma, internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra, que mesmo assim, em coma, foi transferido para o Hospital de Santarém após prévias conversações entre as duas Unidades Hospitalares, tendo ali sido recusado o seu internamento, alegadamente, porque tal Hospital não era o da sua área de residência.
Face àquela recusa do Hospital de Santarém, foi o doente encaminhado para o Hospital de Torres Novas que, apesar de ter muitas camas vagas, mas, porque não dispunha dos meios humanos técnicos indispensáveis ao tratamento do doente, foi também ali recusado o seu internamento e encaminhado para o Hospital de Abrantes.
Porque esta saga continuou, em Abrantes também foi recusado o internamento devido a falta de cama, tendo então o doente sido encaminhado para o Hospital de Tomar, onde terá ficado finalmente internado.
Sabe-se, segundo a comunicação social, que o doente, nestas quatro deslocações entre os cinco hospitais referidos, terá percorrido 262 quilómetros.
Desconhece-se quanto tempo foi perdido nesta inacreditável e irresponsável transferência hospitalar, mas acredita-se que foram muitas horas para ultrapassar tantos processos burocráticos.
Desconhece-se também se o estado clínico do doente foi agravado com todas estas entradas e saídas de hospitais, que nunca deveriam ter acontecido.
Face a toda esta falta de respeito pela integridade humana, agravada ainda pelo estado grave de saúde do nosso conterrâneo sinistrado, propõe-se a esta Câmara a aprovação desta Moção de Censura:
- Ao Ministério da Saúde, primeiro responsável pelo bom desempenho do Serviço Nacional de Saúde, garantido constitucionalmente, já que neste caso tal direito foi completamente escamoteado;
- Ao Hospital da Universidade de Coimbra, pela falta de cuidado na transferência do sinistrado, já que não foi obtida garantia de que a Unidade de destino – o Hospital de Santarém – era de facto a Unidade da sua área de residência;
- Ao Hospital de Santarém, pela falta de cuidado demonstrada nas conversações com os HUC, já que deveria ter sido esclarecida com exactidão se esse Hospital era ou não o Hospital da área de residência;
- Ao Centro Hospital do Médio Tejo que, por razões que a razão desconhece, obrigou ao transporte do doente, sublinhe-se novamente, em estado grave, do Hospital de Torres Novas para o de Abrantes e depois ainda para o de Tomar.
É certo que todos nós sabemos que o Serviço Nacional de Saúde, desde há tempos tem vindo a ser descaracterizado com o encerramento de Serviços, com a entrega de Unidades Hospitalares ao sector privado, como se está a programar para breve em relação a uma série de Hospitais.
É certo que na situação em que vivemos, os critérios economicistas ultrapassam todas as regras de bom senso. Mas neste caso concreto nem economia existiu, face a tantos quilómetros percorridos com um doente em estado grave e ainda pelas horas gastas por inúmeros técnicos de saúde nesta vastíssima operação de despachar o doente.
Casos como o que aconteceu a este nosso conterrâneo são mesmo inadmissíveis, inaceitáveis e reprováveis.
Por tudo o que se acabar de relatar, eis a razão desta Moção de Censura que, salvo outra opinião, deverá merecer a aprovação unânime desta Câmara, independentemente de outras diligências que o desenvolvimento da situação possa vir a aconselhar no futuro e a curto prazo, sempre na defesa dos direitos e dos interesses do nosso conterrâneo e simultaneamente do Serviço Nacional de Saúde, que foi uma grande, se não a maior, conquista do 25 de Abril.
Alcanena, 24 de Outubro de 2013
O Vereador Independente
____________________________________
(Artur Simões Rodrigues)
Nota: Merecendo aprovação desta Câmara, deverá esta moção ser enviada às entidades nela referidas, à Assembleia Municipal de Alcanena, e igualmente às restantes Câmaras e Assembleias Municipais do Médio Tejo e da região, assim como à própria Comunidade Intermunicipal, informando de imediato a comunicação social regional.
(reproduzido de http://usmt.blogs.sapo.pt/379185.html com a devida vénia)
Face a este alucinante caso o mínimo era demitir os responsáveis pelos Hospitais de Coimbra, Torres Novas e Santarém e ainda apurar as responsabilidades cíveis e criminais.....
A redacção
A reorganização dos serviços de saúde no distrito de Santarém, feita em função de uma auto-estrada gratuita, é um dos motivos que leva o PCP a contestar a introdução de portagens na A23 (Scut que liga Torres Novas à Guarda).
O líder parlamentar, Bernardino Soares, lembrou isso mesmo hoje numa sessão com a comissão de utentes da A23 em Constância, no âmbito das jornadas parlamentares, a decorrer em Santarém.
“Os hospitais de Torres Novas, Abrantes e Tomar dividem entre si as especialidades. Os utentes passam a pagar os custos das deslocações e portagens assim como os bombeiros”, sublinhou Bernardino Soares, lembrando que é discutido na quinta-feira o projecto de lei do PCP para revogar a introdução de portagens nas Scut do Norte do país.
“É do ponto de vista social, económico e de coesão nacional inaceitável e vamos tentar travar”, disse o dirigente comunista depois de ouvir as consequências da futura introdução de portagens na A23.
António Ferreira, membro da comissão de utentes daquela auto-estrada, lembrou que a via “é uma das principais vias de escoamento de produtos” e que a estrada alternativa (a Nacional 3) foi integrada na auto-estrada em alguns troços, deixando as populações sem alternativa.
Bernardino Soares, acompanhado pelos deputados Rita Rato e Miguel Tiago, ouviram também as queixas da população sobre os transtornos causados pelo encerramento da Ponte de Constância, em Julho, que obriga a atravessar o rio Tejo num pequeno barco ou a fazer um desvio de 40 quilómetros por estrada.
in Público
Desta vez o PCP tem toda a razão. Tiramos-lhe o capéu mas....
Miguel Abrantes
Saúde: Hospitais do Médio Tejo não cumprem ordens da Tutela
Administração hospitalar manda reduzir uso de medicamentos e número de tratamentos
O Centro Hospitalar do Médio Tejo – que integra os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas – adquiriu este mês dois automóveis topo de gama para dois dos seis administradores, numa despesa total de 60 mil euros. A aquisição vai contra as ordens da ministra da Saúde, Ana Jorge, que em Maio deu indicações para que os hospitais públicos reduzissem a despesa em 50 milhões de euros, até ao final do ano. Uma das despesas a cortar era precisamente a aquisição de carros para os administradores.
Esta aquisição de duas viaturas ignora totalmente o despacho dos ministérios das Finanças e da Saúde de 29 de Junho, que manda "reduzir a despesa total com a frota automóvel, designadamente com as viaturas de serviço afectas aos administradores, relativamente ao valor executado em 2009."
A aquisição de carros topo de gama está a provocar profundo mal-estar nos funcionários hospitalares. Segundo apurou o CM, questionam a legitimidade da aquisição quando o "conselho de administração impõe medidas de restrição no uso de medicamentos, redução de enfermeiros e suspensão de tratamentos, como a proibição de aplicação de cardioversores implantáveis no serviço de Cardiologia". Os dois automóveis foram adquiridos em regime de aluguer operacional e entregues aos gestores a 21 de Julho. São da marca
, com equipamento de luxo, incluindo estofos em pele, bancos aquecidos, GPS e faróis automáticos. Cada viatura custa cerca de 30 mil euros.
Os dois gestores passam assim a dispor de carros de luxo de serviço, tal como já acontece com os restantes quatro administradores. Os seis administradores terminam o mandato em Outubro.
O CM pediu um esclarecimento à administração do CHMT, que não respondeu. O Ministério da Saúde diz "desconhecer a situação", mas irá "apurar, no âmbito da monitorização dos planos de redução da despesa dos hospitais".
in Correio da Manhã de 24 de Julho de 2010
Apresentamos ao Sr.Gomes Mor e aos restantes austeros membros do Conselho de Administração os nossos parabéns pela compra das ''bombas''. O Sr.Gomes Mor quando for visitar os pobrezinhos e idosos do Centro Social Pegacho já poderá ir devidamente motorizado. Um político deve seguir os conselhos sábios da Rainha Vitória. Esta quando ia visitar a escória social punha sempre as melhores jóias. Censurada por um Ministro, calou-o com esta resposta: É falta de educação apresentar-me aos pobres mal produzida. Eles pagam-me para me verem em grande plano.
Acabamos de verificar que o licenciado Gomes Mor e o resto do C.Administração dos Hospitais do Médio Tejo aprenderam a lição vitoriana.
Miguel Abrantes
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