Segunda-feira, 08.06.15

largo.jpg

Retratar Abrantes, precisa de talento, engenho e Arte. O melhor fotógrafo da minha Abrantes é o Artur,

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a propósito foi o Cónego ou o Anacleto Baptista que lixaram a árvóre, fazendo-lhes umas podas que parecem phodas mal-dadas?

Digo isto porque o Adro de S.João é propriedade privada e portanto não terá sido o jardineiro municipal a phoder a árvore.

Porque se o fosse  ........

as coisas eram de outra maneira....

 

mn

dedicado ao meu falecido amigo Rv. Cónego Albano Vaz Pinto



publicado por porabrantes às 23:05 | link do post | comentar

Segunda-feira, 30.07.12
Um antiquíssimo São Sebastião é de novo vítima das sevícias, não agora dos legionários romanos, mas da Comissão Fabriqueira de S. João, cujo boss é o Cónego Graça e o Anacleto Baptista o nº 2. O templo ,monumento nacional, deixou de estar debaixo da tutela do Estado, como devia estar, depois duma escritura polémica protagonizada pelos 2 citados e por mais alguns. Ao lado do Santo uma belíssima coluna renascença vem sendo comida pelo salitre, desde há décadas. Não se conhece nenhuma intervenção projectada para o templo, que nem sequer tem plano de protecção conhecido, apesar do seu recheio inestimável, e que necessita de obras estruturais urgentes.
Enquanto isto o Presbítero Graça nada em dinheiro, administrava as mais raras instituições e prepara-se para gastar mais de 2 milhões de euros numa aventura irresponsável, onde já cometeu erros de gestão que custaram mais de 100.000 €.
Assim se perde a alma de Abrantes.
 
Tubucci no facebook
MN


publicado por porabrantes às 18:08 | link do post | comentar

Sexta-feira, 23.09.11

  artesanato pegacho, o  preferido da chefa, foto tirada da net, exposição do clube de campo

 

 

Disse aqui e no Reexistir  por Abrantes outro dia o arq. António Castel-Branco que as igrejas abrantinas estavam em bom estado de conservação.

 

Há quanto tempo não vai à missa o Arquitecto?

 

Porque estão num estado de conservação medíocre, com problemas graves, segundo nos salta à vista e consta de documentos oficiais que consultámos e que divulgaremos.

 

De quem é a culpa?

 

Do Graça e dos restantes membros do Conselho Económico que nadam em dinheiro e só fazem disparates e não conservam o património.

 

Exagero?

 

Para que serviu o acto de caridade de encomendar uma nova Igreja ao Albano Santos, para a E. da Barata, que não saiu do papel?

 

Fez a Igreja o Albano à borla?

 

Se pedirmos e vamos pedir ao C.Económico que nos informe quais foram os honorários do Albano e que impostos foram pagos sobre esses honorários,  que sucederá?

 

Esse dinheiro tinha sido mais bem gasto em conservar as Igrejas, que são certamente Monumento Nacional, mas cuja manutenção quotidiana cabe às Paróquias e não ao Estado!!!!

 

A Igreja acima reproduzida pode incendiar-se em qualquer momento, é natural, é feita de fósforos.

 

E as Igrejas de S.Vicente e S.João que medidas preventivas tomou o Graça para as defender?

 

Quantos extintores

 

existem lá???

 

Confiar na Divina Providência é como fiar-se na Virgem e não correr. Porque  nos anos 30 ou 40 (cito de cor a data, pode ter sido nos anos 20)  um enorme incêndio devastou S.Vicente, perdendo-se boa parte do património artístico desse templo.

 

M.Noronha



publicado por porabrantes às 13:07 | link do post | comentar

Sexta-feira, 27.05.11

   

 

 

 

Senhor Jesus do Capítulo, segundo a tradição comprado em Itália por D.Lopo de Almeida, 1º conde de Abrantes e oferecido aos frades de São Domingos. Pousava na Sala do Capítulo do dito Convento e era considerado muito ''milagroso'' pelos abrantinos. Transferido para S.João depois do fecho do Convento enquanto instituição monástica. É uma vergonha que o Pároco desta Igreja seja um dos impulsionadores da demolição do Convento. (Foto D.G.M.N)

 

O texto do cartoon (e o restante) é de Suzy Levi de Noronha. O texto do cartoon é imaginário. (1). Posto por Adérito Abrantes.

 

(1) Dom Manuel  mandou fazer justiça, quando se encontrava a Corte em Abrantes,  pousando em Avis, à moda bárbara de Quinhentos, contra os responsáveis do massacre da comunidade judaica de Lisboa pela canalha, excitada pelos sermões de alguns frades da Igreja de São Domingos de Lisboa. As primeiras notícias da presença de ciganos parecem ser do reinado de D.Sebastião.

 

 

 

O POGROM SEGUNDO DAMIÃO DE GÓIS

A MATANÇA DE JUDEUS EM LISBOA (19 de Abril de 1506)

segundo Damião de Góis


pogrom-1506-04-19-2a.jpg

«…Nos dois derradeiros capítulos desta primeira parte, tratarei de um tumulto e levantamento que, a dezanove de Abril de 1506, Domingo de Pascoela, houve, em Lisboa, contra os Cristãos-novos.

No mosteiro de São Domingos existe uma capela, chamada de Jesus, e nela há um Crucifixo, em que foi então visto um sinal, a que deram foros de milagre, embora os que se encontravam na igreja julgassem o contrário. Destes, um Cristão-novo (julgou ver, somente), uma candeia acesa ao lado da imagem de Jesus. Ouvindo isto, alguns homens de baixa condição arrastaram-no pelos cabelos, para fora da igreja, e mataram-no e queimaram logo o corpo no Rossio.

Ao alvoroço acudiu muito povo a quem um frade dirigiu uma pregação incitando contra os Cristãos-novos, após o que saíram dois frades do mosteiro com um crucifixo nas mãos e gritando: “Heresia! Heresia!” Isto impressionou grande multidão de gente estrangeira, marinheiros de naus vindos da Holanda, Zelândia, Alemanha e outras paragens. Juntos mais de quinhentos, começaram a matar os Cristãos-novos que encontravam pelas ruas, e os corpos, mortos ou meio-vivos, queimavam-nos em fogueiras que acendiam na ribeira (do Tejo) e no Rossio. Na tarefa ajudavam-nos escravos e moços portugueses que, com grande diligência, acarretavam lenha e outros materiais para acender o fogo. E, nesse Domingo de Pascoela, mataram mais de quinhentas pessoas.

A esta turba de maus homens e de frades que, sem temor de Deus, andavam pelas ruas concitando o povo a tamanha crueldade, juntaram-se mais de mil homens (de Lisboa) da qualidade (social)dos (marinheiros estrangeiros), os quais, na Segunda-feira, continuaram esta maldade com maior crueza. E, por já nas ruas não acharem Cristãos-novos, foram assaltar as casas onde viviam e arrastavam-nos para as ruas, com os filhos, mulheres e filhas, e lançavam-nos de mistura, vivos e mortos, nas fogueiras, sem piedade. E era tamanha a crueldade que até executavam os meninos e (as próprias) crianças de berço, fendendo-os em pedaços ou esborrachando-os de arremesso contra as paredes. E não esqueciam de lhes saquear as casas e de roubar todo o ouro, prata e enxovais que achavam. E chegou-se a tal dissolução que (até) das (próprias) igrejas arrancavam homens, mulheres, moços e moças inocentes, despegando-os dos Sacrários, e das imagens de Nosso Senhor, de Nossa Senhora e de outros santos, a que o medo da morte os havia abraçado, e dali os arrancavam, matando-os e queimando-os fanaticamente sem temor de Deus.

Nesta (Segunda-feira), pereceram mais de mil almas, sem que, na cidade, alguém ousasse resistir, pois havia nela pouca gente visto que por causa da peste, estavam fora os mais honrados. E se os alcaides e outras justiças queriam acudir a tamanho mal, achavam tanta resistência que eram forçados a recolher-se para lhes não acontecer o mesmo que aos Cristãos-novos.

Havia, entre os portugueses encarniçados neste tão feio e inumano negócio, alguns que, pelo ódio e malquerença a Cristãos, para se vingarem deles, davam a entender aos estrangeiros que eram Cristãos-novos, e nas ruas ou em suas (próprias) casas os iam assaltar e os maltratavam, sem que se pudesse pôr cobro a semelhante desventura.

Na Terça-feira, estes danados homens prosseguiram em sua maldade, mas não tanto como nos dias anteriores; já não achavam quem matar, pois todos os Cristãos-novos, escapados desta fúria, foram postos a salvo por pessoas honradas e piedosas, (contudo) sem poderem evitar que perecessem mais de mil e novecentas criaturas.

Na tarde daquele dia, acudiram à cidade o Regedor Aires da Silva e o Governador Dom Álvaro de Castro, com a gente que puderam juntar, mas (tudo) já estava quase acabado. Deram a notícia a el-Rei, na vila de Avis, (o qual) logo enviou o Prior do Crato e Dom Diogo Lopo, Barão de Alvito, com poderes especiais para castigarem os culpados. Muitos deles foram presos e enforcados por justiça, principalmente os portugueses, porque os estrangeiros, com os roubos e despojo, acolheram-se às suas naus e seguiram nelas cada qual o seu destino. (Quanto) aos dois frades, que andaram com o Crucifixo pela cidade, tiraram-lhes as ordens e, por sentença, foram queimados.»

Damião de Góis, in «Crónica de D. Manuel I», capítulo CII da Parte I

 

 

in república e laicidade (http://www.laicidade.org/ 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



publicado por porabrantes às 15:49 | link do post | comentar

Terça-feira, 19.04.11

Encarregou-me o chefe, dr. Abrantes de estar ao leme do blogue enquanto foi almoçar uma lauta bacalhoada com o Sr.Dr.Noronha que alegou que, pelo facto de estamos na época quaresmal, a Obra não o deixa comer carne.

 

Isso interrompeu a redacção das minhas Notas de Vinhais e obrigou-me a meter aqui uma ou duas postas de pescadas.

 

Não são posts, porque isso pode ser carne, e eu sou católica, baptizada na Igreja de São Facundo de Vinhais 

 

 

 foto de vdbann

 

que é monumento nacional e não possui um guarda-vento de vidro tipo entrada em retrete pública como é o caso da Igreja de São João, em Abrantes, que qualquer dia deixa de ser M.Nacional por tretas destas.

 

Demolição de casa que afrontava S.João (1939) foto colecção Dr.Noronha

(como ele não está agora não sei quem a tirou, mas segundo o que aprendi na catequese é improvável que tenha sido tirada por Judas Iscariotes, 1º Ministro das Finanças do Vaticano)

 

 

Portanto não sabendo se os posts são carne, coisa vedada na Quaresma, aqui fica a 1ª posta: de pescada

 

 

De forma que para entreter o leitor, enquanto não chega furibundo o dr.Abrantes e indignado o Noronha (quem terá sido o bastardo que se esconde sob o pseudónimo de Brecht ?, aposto que é um causídico com um anel de brasão falso,  um apelido da treta falsificado e escrito à arcaica para impressionar algum babuíno  e filho duma peixeira -disse ele.)  mostro-vos a foto da minha última aquisição, na Fábrica Bordallo Pinheiro, nas Caldas.

 

Chama-se o Cónego Constipado. Desejo-lhe as melhoras. Apelo aos leitores que comprem mais bonecos destes, porque a Fábrica que estavaem má situação económica, está a recuperar, graças a uma nova gerência e ao esforço dos seus trabalhadores.

 

Vamos um pôr um Cónego a servir de bibelot em cima de cada aparelho de TV de Abrantes.

 

É para recordar a amizade histórica entre Abrantes e as Caldas, celebrada na toponímia cá do burgo numa rua que leva o nome da cidade dos manguitos.

 

Edite Fernandes, coleccionadora de bonecos das Caldas 

 

 

 

 



publicado por porabrantes às 12:46 | link do post | comentar

Segunda-feira, 07.06.10

No blogue Coisas de Abrantes há um interessante artigo sobre a Igreja de São João, que merece ser lido e que constitui uma homenagem àquele que foi o grande arqueólogo e historiador de Abrantes, Diogo Oleiro.

 

 

A nossa chapelada para o Coisas de Abrantes.

 

Miguel Abrantes



publicado por porabrantes às 19:52 | link do post | comentar

Terça-feira, 04.05.10

 

 

A Direcção Geral dos Monumentos Nacionais tem on-line esta foto do Quintal da Igreja de S.João. A foto não está datada e por isso não sabemos se o quintal do Monumento Nacional ainda está assim.

 

O que sabemos é que nunca devia ter estado!!!!!

 

 

O que sabemos é a legislação urbanística proíbe coisas destas em logradouros particulares, quanto mais num monumento nacional.

 

Rogamos aos responsáveis pela Igreja que o logradouro esteja decente quando o Bispo vier.

 

Se já está, óptimo.

 

Mas nunca devia ter estado assim, porque os Monumentos de Portugal são para respeitar.

 

E perguntamos aos Serviços de Urbanismo da CMA, designadamente à Arquitecta Sara Morgado, como é que se permitiu isto?

 

A Igreja não está sujeita às mesmos regras urbanísticas que o resto dos mortais?

 

Também posso pôr uma antena para telemóveis no meu quintal, a duzentos metros da Raimundo Soares?

 

Sobre o conflito entre o Cónego Graça e a Santa Casa acerca deste Quintal, também falaremos.

 

Miguel Abrantes



publicado por porabrantes às 15:45 | link do post | comentar

Domingo, 02.05.10

Os nossos amigos monárquicos do Núcleo realista de Abrantes queixaram-se com toda a razão da vandalização dos monumentos abrantinos pela brigada republicana local que depois de ter recebido um telegrama de Lisboa saiu à rua aos berros gritando ''Viva a República''.

 

E estavam muito felizes porque nas paredes do velho edifício da Raimundo Soares que foi Paços do Concelho durante centenas de anos e que devia continuar a sê-lo se houvesse respeito pela história de Abrantes encontraram isto:

 

 

Milagrosamente a Coroa dos Reis de Portugal teria sobrevivido!!!!

 

Porém os nossos amigos são demasiado ingénuos, acham que ferrabrases do género do Sr. Justo da Paixão deixavam ficar lá a coroa?

 

Deram cabo dela.

 

O Escudo actual foi lá mandado colocar pelo Major Machado, Presidente da Câmara lá nos finais do 40 ou inícios dos 50, diz-nos o nosso amigo João Nuno Serras Pereira.

 

E elogia o Major Machado que foi o homem que substituiu o monárquico integralista Henrique Augusto da Silva Martins, que viu a sua edilidade dissolvida pelo Ministério do Interior, depois da tutela ter realizado uma inspecção à CMA (1944).

 

O Relatório foi considerado secreto e nunca foi publicado.

 

Mais ou menos como às inspecções da tutela aos mandatos de Nelson Carvalho.

 

O segredo municipal tem destas coisas, é igual  no fascismo que em democracia.

 

E ser monárquico ou republicano não significa ser bom Presidente. Henrique Augusto foi tão mau como Nelson de Carvalho

 

Finalmente resta dizer que Presidente da CMA desde inícios da década de 30, o flamante integralista teve tempo para arquitectar a prisão do Dr.Manuel Fernandes (com o generoso apoio do Administrador do Concelho e do Governador Civil) mas nunca arranjou vagar para restaurar a coroa dos Paços do Concelho.

 

De N.Carvalho temos de dizer bem, porque deixou lá estar a Coroa e não teve arrebatos jacobinos para a sanear. Só teve arrebatos para, entre outros, processar o dono dum burro....

 

Fomos à procura de outra Coroa:

 

 

E demos com ela no alto do altar-mor de São João. Nas fotos disponíveis vê-se mal. Sugerimos aos monárquicos que têm mais pachorra para coroas que vão lá tirar uma foto com uma teleobjectiva e depois nos contem a datação das armas reais.

 

Esta foto é do Sr. Dias dos Reis que tem uma galeria on-line de fotos de monumentos do Distrito e da nossa Cidade.

 

Todas excelentes. Desde hoje passam a fazer parte dos nossos links, na secção Património.

 

O Sr. Dias dos Reis é fotógrafo profissional e quem quiser contactar com ele tem aqui o tel.

+351-960026262.

Finalmente pedimos emprestada outro foto ao Sr. Dias dos Reis:

 

 

E infelizmente temos de protestar dado o mau gosto pindérico e provinciano (à moda dos piores santeiros de Braga) destas Santas Mulheres.

 

Francamente!!!!

 

O Pároco ou o Igespar que arranjem este conjunto duma forma compatível com a dignidade artística do templo.

 

Marcello de Ataíde



publicado por porabrantes às 22:40 | link do post | comentar

Sexta-feira, 26.03.10

A tradição abrantina aponta que a Igreja de São João em Abrantes teria sido fundada pela Senhora da Vila, Isabel de Aragão, mulher de D.Dinis, popularmente conhecida pela Rainha Santa. Na foto que mostramos vê-se no altar-mor uma estátua da Rainha, peça não muito antiga, sem grande valor artístico, aliás como o São João que está do outro lado.

 

 

 

Fotos da D.G. Monumentos Nacionais

A origem da lenda foi corroborada por Manuel Mourato no ''Archivo dos Municípios Portugueses, história analítica, descritiva e crítica de todos os municípios do Reino''  publicação dada à luz por uma ''Sociedade de Jurisconsultos e Homens de Letras'', editado em Lisboa em 1885. Esta obra ficou pela letra A e apenas fala de Abrantes, sendo no essencial a 1ª edição da monografia abrantina do Capitão Mourato.

Eduardo Campos deu-se ao trabalho titânico de copiar o manuscrito (que já estava editado !!! ....e de que havia pelo menos dois exemplares em Abrantes em bibliotecas particulares) e de  o preparar e anotar para uma edição moderna.

Depois apresentaram a coisa como se fosse uma grande novidade, esquecendo que quem privara com Diogo Oleiro ou com o Dr. Apolinário Oleiro sabia que a obra de Mourato já saíra nos prelos quase cem anos antes, embora sem indicação do(s) autore(s).

E se era possível argumentar que à data em que Campos compôs a ''nova'' obra, o historiador Oleiro e o bibliófilo mais notável de Abrantes, o Dr. Apolinário Oleiro, já tinham desaparecido, tinha bastado falar com Henrique Martins de Carvalho, autor duma monografia abrantina nos anos 30 e coleccionador entusiasta de livros sobre Abrantes.

Provavelmente como Henrique Martins de Carvalho estava na lista negra como ''ex-Ministro de Salazar'' e Campos era o distintíssimo ex-líder da LUAR abrantina, não achou necessidade de falar com  Martins de Carvalho, quem sabe se  com medo que o vírus fascista se pegasse.

A velha tradição abrantina  sobre a origem do templo  é tão forte que a ficha da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais sobre a Igreja também atribui a fundação à Rainha Santa.

 

 

 

Vem esta conversa a propósito do excelente blogue sobre História de Abrantes, obra da militante carolice do Sr. José Manuel de Oliveira Vieira, que aqui  reúne os artigos de História que costuma escrever sobre Abrantes, originalmente publicados no ‘’Jornal de Alferrarede

Dizem-nos que o Sr. Oliveira Vieira tem contado com o apoio do Doutor Candeias Silva nestes estudos históricos, que aliás surge numa curiosa foto do blogue em plena pesquisa histórica.

 

 

No último post  publicado exactamente sobre São João volta a repetir-se a história tradicional da Rainha Santa.

Porém o Eduardo Campos, militante coca-bichinhos da História abrantina, escreveu nas notas que juntou à 3ª edição do Mourato (4ª na realidade) indicação de que a Igreja já existia em 1176, como Igreja paroquial, porque há uma escritura dessa data onde uma ''senhora chamada Queixa Perra, doou ao mosteiro de Lorvão, umas casas que possuía em Abrantes, in collatione Sabcti Iohanis '' (página 59 da obra citada).

Campos refere ainda a existência de outros documentos medievais que falam da Igreja de  São João, anteriores à Rainha Santa Isabel.

 

Quem se debruça sobre História acaba sempre por meter o pé na argola. Até as maiores sumidades como Veríssimo Serrão, de que outro dia se transcreverá  uma senhora argolada sobre Abrantes. Naturalmente só quem não investiga e escreve, é que não erra alguma vez.

 

Resta agradecer ao Sr. Oliveira Viana elucidar-nos sobre o nosso passado e convidar os amigos de Abrantes a visitar o seu blogue.

 

Departamento de Estudos Históricos do Por Abrantes com Miguel Abrantes



publicado por porabrantes às 22:35 | link do post | comentar

Sexta-feira, 19.03.10

 Já dissémos aqui que estranhávamos a pouca atenção dada pela C.M.A. e pelas Autoridades Eclesiásticas ao estado de conservação da Igreja de São João (Monumento Nacional) e dos bens móveis que fazem parte do seu recheio.

 

 

Ninguém achou necessário que o Secretário de Estado da Cultura (que teve durante muito tempo funções de chefia no IPPAR e no IGESPAR) visitasse a Igreja.

 

Porquê?

 

Porque acham que ela esta óptimamente conservada ou porque não quiseram que um técnico do património visse in loco o estado degradado em que se encontra boa parte do recheio da Igreja?

 

Transcreveremos em breve os relatórios técnicos sobre o estado da Igreja.

 

Mas talvez seja bom que os amigos do Património de Abrantes comecem a protestar.

 

Junto das autoridades religiosas e oficiais.

 

A nível diocesano e nacional e regional.

 

Porque a nível local parece que andam noutra onda.

 

Vamos dando pistas sobre a quem protestar:

 

Na Diocese pode-se começar por este Senhor

 

João Pires Coelho, nascido a 5 de Fevereiro de 1944 e natural do Sardoal, é presbítero da Diocese de Portalegre-Castelo Branco desde 9 de Julho de 1967. Entre variadas funções pastorais, nomeadamente a passagem por variadas Paróquias, foi membro do Conselho Presbiteral (1995-1998 e 2004-2007) e dirigiu diferentes Secretariados Diocesanos (Missões e Mobilidade, Migrações e Turismo, Catequese, Comunicações Sociais). Fez o I Curso de Técnicos Adjuntos de Arquivo – Variante de Arquivos Religiosos, na Universidade Católica Portuguesa, com estágio no Arquivo Histórico do Patriarcado de Lisboa (2000), tendo sido nomeado Arquivista da Diocese e encarregado da Biblioteca do Paço Episcopal.

 

Representa a nossa diocese no Conselho Nacional do

SECRETARIADO NACIONAL PARA OS BENS CULTURAIS DA IGREJA
COMISSÃO EPISCOPAL DA CULTURA, BENS CULTURAIS DA IGREJA E COMUNICAÇÕES 

(mais informação aqui)

 

 

 

 Foto D.G.M.N.

Miguel Abrantes



publicado por porabrantes às 22:19 | link do post | comentar

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