A historiadora Hermínia Vilar publicou uma utilíssima lista de párocos das Igrejas medievais abrantinas ( Abrantes Medieval).
O mais antigo prior medieval de S.João seria João Eanes entre 1288-1317.
Na obra '' Óbidos Medieval' (2008)',' de Maria Manuela Santos Silva, identifica-se um Reitor anterior, João, dito o ''Gago'', que intervém numa série de escrituras de negócios da sua família, em Óbidos e que além disso era beneficiado em São Pedro de Óbidos. Isto em 1275.
Em 1306 ainda estava vivo.
Era membro duma família influente naquela vila e duma dinastia de clérigos com vastas propriedades imobiliárias em Óbidos.
Parte destes documentos tinham sido publicados por Pedro de Azevedo, no Arqueólogo Lusitano e também pelo Prof. Bairrão Oleiro no Jornal de Abrantes.
O primeiro Reitor que Hermínia Vilar identificou, João Eanes é provavelmente um familiar seu. E os primeiros Reitores de S.Vicente, todos de apelido Eanes, talvez fizessem parte da mesma rede familiar.
Se Isabel de Aragão, mulher de D.Dinis, era na época senhora de Óbidos e Abrantes, talvez se possa encontrar o dedo da Rainha nesta rede clerical.
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As deputadas do Bloco Fabíola Cardoso, Alexandra Vieira e Beatriz Gomes Dias interpelam o Governo e a CMA, além da Paróquia sobre a degradação vergonhosa da mais antiga Igreja desta terra.
O nosso agradecimento às deputadas e mais uma imagem
tripadvisor (as fotos com a devida vénia)
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O esforçado Joaquim Candeias Silva publicou no boletim Zahara, nº 24, 2012, o artigo '' Paróquia de S.João Baptista de Abrantes'', onde dá algumas achegas para a história do templo abrantino.
Foto do amigo Eduardo Castro, com a devida vénia.
Publica uma lista dos párocos dela, bastante exaustiva, mas falta aí um e importante.
O Padre Doutor Fernando Rodrigues, doutorado em Cânones, Reitor de S.João, que aproveitou o seu saber canónico para fazer o que era e continuaria a ser tradicional num bom pároco de S.João.....desancar em S.Vicente, antro de relapsos e contumazes violadores dos direitos lídimos da primazia da paróquia de S.João.
Dirigiu o Reitor Fernando Rodrigues em 6 de Maio de 1487, data gloriosa, que o sr. Bispo devia mandar honrar com uma lápide à porta da Igreja, uma súplica defendendo a histórica primazia de S.João na procissão do Corpus Christi.
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bibliografia: Aires Moreira de Sá, Chartularium Universitatis Portugalensis (1288-
Inventário da B. da U. de Coimbra
Na gravura, D.Rodrigo, o Grande Marquês enterrado em Santa Maria do Castelo.
O Marquês pelo qual se rezou missa era D.Pedro de Lancastre da Silveira Castelo Branco Sá e Meneses. Foi membro da Junta de Regência que ficou a governar Portugal, quando a Corte fugiu para o Brasil.
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Igreja de São Alexandre, Calengute, Goa.
Impecável e mesmo assim tem obras de conservação em 2019.
Igreja de S.João, Abrantes, monumento nacional.
As últimas obras de conservação foram há 30 anos.
Risco de incêndio a qualquer momento.
A talha podre.
Não é pintada há décadas.
Propriedade da paróquia do burlão.
Face a um pedido de obras na CMA, pelo V. Armindo Silveira, os caciques disseram que não tinham dinheiro ''para tudo''.
Venderam um barracão a um amigalhaço na cerca da Igreja, que a afronta.
S.João teria mais sorte se estivesse num país hindu.
Falta a chapelada aos católicos goeses, amantes da sua identidade e da preservação dos seus monumentos.
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