O MIFT-Movimento Independente da Freguesia do Tramagal volta a apresentar-se às urnas, apresentando de novo o geógrafo e professor dr. António José Carvalho, como candidato a Presidente, que é certamente uma das personalidades mais interventivas na política local e que tem feito das propostas mais interessantes, tanto ao nível da vila tramagalense, como do urbanismo local (por exemplo a denúncia daquele crasso erro urbanístico de palmatória, do parque de estacionamento do vale da Fontinha, que anda associado a estranha e velha negociata de terrenos).
Como é notório, é um disparate que não tenha sido criada uma ARU-Área de Regeneração Urbana no Tramagal, condenando o edificado a uma agonia e a política tramagalense não pode ser como quer o PS, apenas incensar a velha e grata memória da MDF, com a Lígia a abrir três ou quarto vezes por semana a porta duma coisa que de Museu só tem o nome.....
As candidaturas independentes nas freguesias, Rio de Moinhos, Mouriscas e Tramagal são uma mais-valia na vida autárquica local e, ou venceram, com o Rui André em Rio de Moinhos ou andaram perto da Vitória, nos dois outros casos.
Bem faz a Alternativa ao não apresentar listas nessas freguesias, onde há possibilidade de forças locais derrotarem os caciques. Mal andam as forças políticas que não o fazem, dividindo o eleitorado capaz de derrotar os interesses instalados.
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PELA DEFESA DOS INTERESSES DE ABRANTES
Celebrámos no passado dia 14 de Junho, da forma possível, o Dia da Cidade e do Concelho. As restrições impostas pela pandemia viral impediram a realização dos tradicionais festejos presenciais, mas não diminuíram o nosso sentimento de amor à terra e o orgulho, individual e coletivo, de ser abrantino. Pelo contrário, as dificuldades forjam a têmpera do nosso carácter e a nossa determinação de tudo fazer em prol da nossa terra e da nossa gente.
Registámos, com interesse, as palavras dirigidas aos munícipes pelo atual presidente da Câmara, o qual frisou que "o nosso Concelho é único, uma história vasta que vai continuar a ser escrita por todos nós. Uma história que se fez e vai continuar a ser feita de valores, de igualdade, de liberdade, de solidariedade e de união porque, como todos sabemos, «A União faz Abrantes»". Não podemos estar mais de acordo com estas bonitas palavras.
No entanto, quando se reflete sobre elas e se avalia a sua aderência à realidade, dificilmente se encontra uma correspondência aceitável: o nosso Concelho não tem hoje uma identidade suficientemente forte e atrativa, a população tem decrescido dramaticamente (sobretudo a mais jovem) e enfrenta o flagelo do desemprego e da falta de oportunidades, e os valores referidos pelo edil são preferencialmente aplicados a quem apoia ou se conforma com o poder instalado.
Por estas razões, não vemos no atual executivo camarário – passados que são 16 meses desde a sua tomada de posse – a capacidade de inovação e realização de que Abrantes tanto necessita.
Pelo contrário, continuamos a assistir à degradação dos principais indicadores de desenvolvimento do concelho: mais desemprego, mais insucesso escolar, menos cultura, menos investimento ambiental, património abandonado, mercado diário disfuncional, projetos do Orçamento Participativo por concretizar, entre um sem número de outras situações que qualquer um de nós pode facilmente identificar.
A título de exemplo, o concelho tem o maior número de desempregados do Médio Tejo (26,6% do total da sub-região, mais 77% do que Tomar, o município que se lhe segue) e o número de desempregados inscritos no Centro de Emprego de Abrantes sobe desde meados do ano passado, atingindo em Abril deste ano mais 31,6% do que no mês homólogo de 2019.
O nosso município tem, também, a pior taxa de insucesso escolar no ensino básico e a terceira pior no ensino secundário, no conjunto dos treze municípios do Médio Tejo.
O movimento ALTERNATIVAcom publicou no passado dia 20 de Maio um comunicado intitulado "Encarar a realidade e enfrentar os desafios", através do qual se procurou alertar os abrantinos para a trajetória de declínio do concelho e recomendar 7 medidas para a inverter, "mobilizando a comunidade para um novo projeto de recuperação e desenvolvimento, no qual todos se envolvam e contribuam, de acordo com as suas vontades e capacidades".
Ao contrário do que parece exaltar o executivo camarário, não tivemos qualquer 'feedback' nem verificámos qualquer interesse em debater, analisar ou adotar qualquer uma das referidas medidas. O silêncio foi absoluto, como quem "não sabe, não quer saber e até sente incómodo por quem diz".
Assim não se desenvolve Abrantes, assim não se constrói o futuro a que por direito e empenho todos aspiramos. É preciso defender os interesses de Abrantes e dos abrantinos. O poder político local existe para isso e não pode estar sujeito e ser submisso a cúpulas partidárias nacionais.
Pelo contrário, os autarcas devem defender e fazer valer, junto do poder central, os interesses da sua comunidade local, seja em relação à descentralização administrativa, à eliminação de portagens na A23, à construção da nova ponte sobre o Tejo (no IC9), à localização do novo aeroporto em Tancos, à qualidade das águas do Tejo ou a qualquer outra matéria de especial interesse municipal.
Mas, se a frente externa de defesa dos interesses de Abrantes e dos abrantinos é essencial, é no plano interno que as estratégias e políticas autárquicas devem ser gizadas, contando com todas as forças vivas e sensibilidades do concelho, incluindo as que pugnam por soluções estruturantes, de natureza inovadora e progressista, para além de medidas conservativas, de carácter preventivo ou reparativo.
Neste sentido, o movimento ALTERNATIVAcom vem publicamente propor à maioria autárquica do Partido Socialista, bem como aos demais partidos e movimentos representados nos órgãos autárquicos que, até ao final do ano, seja realizada uma sessão da Assembleia Municipal de Abrantes (ou um fórum por esta promovido) aberta à intervenção dos munícipes, exclusivamente dedicada ao debate das estratégias e políticas autárquicas do concelho, por sectores de atividade.
O movimento ALTERNATIVAcom manifesta desde já a sua disponibilidade para contribuir construtivamente para este debate, com a convicção de que a esperança num futuro melhor só se concretiza com o saber, a arte e o engenho de todos os abrantinos, independentemente da sua ideologia ou cor partidária.
Abrantes é a nossa terra e nela queremos ver efetivamente praticados os valores da igualdade, liberdade, solidariedade e unidade.
Contem connosco, nós nunca deixaremos de contar convosco.
Movimento ALTERNATIVAcom
#movimentoalternativacom #abrantes
Foi apresentado um novo movimento político formado por independentes, com vista à criação duma alternativa política ao caciquismo, que há décadas asfixia este concelho.
O candidato a Presidente é o Vasco Damas e fazem ainda parte dele, personalidades como o José Rafael Nascimento, o animador do grupo de defesa do Mercado Diário, que os caciques querem demolir e cidadão conhecido por uma intensa intervenção cívica e o Rui André, Presidente da Junta de Rio de Moinhos, uma autarquia local conhecida pelo seu dinamismo.
Desejamos as maiores felicidades a este movimento, sublinhamos a necessidade de varrer o caciquismo e de construir uma alternância democrática, sendo necessária a colaboração dos vários actores políticos e sociais, que desejam uma Abrantes melhor.
ma
Concurso público à moda da Bemposta
Pena que essa senhora não saiba nem de metade do que fala. Olhemos para eles como um "trump" não como alguém que salvou a farmácia em Bemposta. Coisa que não fez. Devia ter vergonha das palavras que escreve nesse medíocre jornal e o próprio jornal também devia ter vergonha de deixar tal pessoal continuar a escrever tais "crônicas" tão tristes e descabidas. Há que apurar os factos primeiro. Pena que este blog de amadores defenda pessoas que nem uma simples associação de idosos consegue gerir, agora imagine-se uma junta de freguesia. Por favor
Anónimo
Caro comentarista:
Sem ter procuração da Senhora Dona Maria Fernandes, nem dos Independentes da Bemposta, tenho de anotar que há longo tempo que esta Senhora critica a Junta local e a CMA, nas páginas da Barca, e nenhum membro da Junta, ou da edilidade, foi capaz de a desmentir ou de lhe responder nas colunas desse jornal.
Porque será????
Quando diz que somos um blogue de amadores é verdade, porque há outro (dum ex-membro do staff pessoal da cacique) que é pago por ajuste directo, com dinheiro público.
O orgulhoso ''amadorismo'' dá-nos independência e isso chateia o poder.
Finalmente temos direito à opinião, a Barca não é um jornal medíocre e os Independentes ameaçam ser, em muitas freguesias, o sangue novo que pode salvar esta terra da partidocracia.
Na Bemposta, no Tramagal, nas Mouriscas....e se calhar em Rio de Moinhos
Cumprimentos
mn