'' Entre 1967 e 1972, suspendeu a atividade docente, por ter sido nomeado diretor do Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris. Nestas funções destacou-se na divulgação dos estudos portugueses, tendo, entre outros títulos, publicado “Arquivos do Centro Cultural Português”.''
Biografia do Serrão, difundida pela Lusa
Os Arquivos do Centro Cultural Português não são (como o título indica) nenhuma obra do Veríssimo.
No primeiro número (1969) , publicou VS '' Notas sobre a embaixada de Honorato de Cais em Portugal1523-1537'' onde trata duma embaixada francesa junto de D.João III e da candidatura do abrantino Infante D.Luís ao trono de Milão, cuja coroa lhe tinha sido oferecida pelo seu amigo Carlos V, Imperador dos Romanos.
Aí VS noticia a visita a Abrantes, em Novembro de 1531, do Rei para falar com o Infante, que se encontrava ''gravemente doente''.
Foi nessa estadia que D.João III subiu a Santa Maria do Castelo para apreciar os túmulos góticos dos Almeidas.
mn
O historiador de arte, Prof. Vítor Serrão publicou no face uma série de posts onde se destaca o papel do Infante D.Luís, natural da vila de Abrantes, filho de D.Manuel I como mecenas e homem do Renascimento.
«O Infante D. Luís retratado como São Luís, Rei da França», pintura de autor desconhecido, meado do século XVI (reservas do Museu Nacional de Arte Antiga).
A judia Violante Gomes, mulher de D.Luís e mãe de D.António I, o Prior do Crato.
(....)Só existem fotos antigas deste destruído mural que existia no Convento de Santa Maria de Almoster alusivo à profissão de D. Violante Gomes, a Pelicana, a bela judia de Torre de Moncorvo que foi mulher do Infante D. Luís, numa relação de arrebatado amor de que dão conta as fontes, e mãe de D. António, Prior do Crato. A Pelicana entrou em Almoster a seguir à morte de D. Luís e lá morreu em 1569. Está enterrada no claustro em campa rasa. A pintura pode ser atribuída a Diogo Teixeira, pintor da casa de D. António, e pertencia ao desaparecido cadeiral desse Mosteiro cisterciense.
No meu livro 'A Cripto-História da Arte' (2001, Liv. Horizonte) tenho um cap. sobre este destruído retrato...(...) Victor Serrão
ma
Nesta tese de mestrado, Susana Ferraz além de estudar e dissertar brilhantemente sobre o património em Luanda e Angola, revela-nos um dado curioso, o nome dum grande empresário abrantino.
Era o Simão Pinto de Abrantes que se dedicava ao tráfico negreiro em Angola por conta própria.
O Simão queixa-se, numa inquirição mandada fazer pelo Rei do Congo (grande exportador de ébano), como outros colegas, dos prejuízos que na costa de Angola, sofriam os ''empresários do ramo'', pela concorrência que lhes fazia o comércio de S.Tomé.
O documento foi enviado a D.João III, em 1548
O pobre Simão tinha comprado 130 escravos para revender e havia dificuldades para arranjar barco para os escoar.
Não sei que remédio deu D.João III às queixas dos negreiros.
Também não sei se o Simão negreiro ganhou uma medalha de empreendedorismo e se conseguiu fazer chegar à sua terra parte da carga.
Mas sei, que pela época quase todos os donos dos barcos que faziam tráfico fluvial, entre Abrantes e Lisboa, usavam como ''marítimos'' escravos negros (já tinham chacinado lusos e espanhóis todos os guanches) e provavelmente pardos.
O irmão do Rei, o abrantino D.Luís, deu-lhe um escravo negro homossexual, João de Sá, o Panasco, que era de muita estimação e conhecido pela sua verve. ''O Panasco'' tinha inclusive acompanhado D.Luís à campanha de Tunes e conhecido Carlos V.
O negro humorista (são célebres as suas tiradas) terminaria com carta de alforria e como Cavaleiro da Casa do Rei, mas não Cavaleiro de Santiago, como o querem fazer, alguns historiadores de arte demasiado corporativos e inventivos.
mn
extracto do documento extraído da tese citada
D.Fernando de Portugal, senhor de Abrantes, foi enterrado em São Domingos por sua mulher a Infanta D.Guiomar.
O seu irmão, o Infante D.Luís, também natural da vila de Abrantes, foi entre outras coisas Prior do Crato e pai de el-Rei D.António I que resistiu à Invasão de Espanha.
D.Manuel, pai deles, residiu largamente na vila de Abrantes.
Na Universidade Nova discute-se a privança de El-Rei Venturoso, onde andaram copioso grupo de abrantinos e ainda donde El-Rei saneou quase tudo o que cheirasse a Almeida, por não ter confiança ''política'' neles.
E discute-se a Casa de D.Fernando, ou seja o projecto político de D.Manuel de criar uma grande Casa abrantina em torno de D.Fernando e de D.Guiomar Coutinho,
tema abordado pelo dr. Hélder Carvalhal, da Universidade de Évora, já autor dum importante ensaio sobre a Casa do Infante D.Luís.
A Tubucci decerto estará presente nesta jornada de trabalho.
mn
a ler:
CARVALHAL, Hélder Filipe Machado, A casa e o senhorio do infante D. Luís (1506-1555): estrutura, clientelas e relações de poder, 3.ª edição, U.Évora, Orientadora: Mafalda Soares da Cunha (U.Évora), Co-orientadora: Isabel dos Guimarães Sá (ICS-ULisboa/U.Minho)
Convento da Flor da Rosa, sede da Ordem de Malta em Portugal, da qual foi Grão-Mestre o abrantino D.Luís de Portugal, irmão da Imperatriz
Isabel, mulher de Carlos V, Imperador Romano etc
e ainda do sanguinário e beato Cardeal D.Henrique
onde está sepultado o Mestre do Hospital, que entre as muitas amásias que teve (32 descendentes legitimou o Pereira), duma barregã, teúda e manteúda, chamada Iria, houve Nuno, não se sabe em que lugar ou lugarejo, que, de Abrantes, com mesnada de leais peões alentejanos marchou sobre Aljubarrota, sem licença do Rei nem da sociedade civil.
Convenhamos que o Convento da Flor da Rosa, que um culto Bispo de Portalegre, D.Domingos Frutuoso, catequista que tinha sido, por mando da Rainha Amélia, de dois Príncipes descendentes de Nuno, tentou restaurar, estava melhor assim que repleto de betão pelo alentejano....
ma
O infante abrantino D.Luís, filho de D.Manuel I, foi o pai do Prior do Crato e foi ele próprio Prior do Crato e homem notável.
in http://ordemdemalta.blogspot.com.es/2013/10/a-proposito-da-homenagem-aos-priores-do.html
Ei-lo aqui com a Cruz de Malta ao pescoço, insígnia que o designa como responsável pela Ordem Hospitalária em Portugal. Recorde-se que em Abrantes em São Julião, quem descobre onde estava o templo???, havia uma delegação da Ordem e nesse templo funcionou inicialmente a Santa Casa.
Convidam-se os leitores aqui a visitarem uma boa biografia do Infante enquanto Prior do Crato no blogue http://ordemdemalta.blogspot.com.es/
Os curiosos sobre o percurso do pai de D.António, o efémero Rei que se opôs à ocupação estrangeira de armas na mão, contra a sociedade civil e ordeira do seu tempo, que se bandeara pelo partido do estrangeiro a soldo de benesses várias, encontrarão na rede mais coisas curiosas e sérias sobre ele.
MN
viaje universal.com
Cristo Crucificado, Coro Alto.
No Coro Alto dos Jerónimos, está de costas para o altar-mor este magnífico Cristo Crucificado, escultura de do escultor flamengo Philippe de Vries, oferecido pelo infante D. Luís, abrantino, filho de D. Manuel, em 1551.
Infante D.Luís (segundo a Wikipédia)
Dos seus amores com a cristã-nova Violante Gomes, nasceu D.António, Prior do Crato, caudilho da resistência contra o usurpador castelhano Felipe II, o rei preferido pelo iberista Candeias Silva.
Outro dia voltaremos a D.Luís.
Aqui podem encontrar mais informações sobre ele. Um blogue muito recomendável.
Tubucci
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