Isabel era uma mulher de armas. Tinha-o herdado da mãe, Isabel de Portugal que impusera ao marido a decapitação de Álvaro de Luna, Condestável de Castela, valido do Rei e dizem as más línguas, que sempre acertam, amante de Juan II.
Estava refugiada no Castelo de Abrantes, Joana, mal chamada a Beltraneja, Rainha derrotada de Castela e Leão e madrasta do rei D. João de Portugal. Era a viúva do velho Afonso V.
Os espiões de Isabel, a quem a História chamaria a Católica, pelo seu empenho assassino em queimar judeus, estavam atentos a qualquer movimento da ''Excelente Senhora'', que era a legítima soberana do país vizinho.
Tinham humilhado os lusos, obrigando Joana a professar e a ser uma prisioneira. D.João aceitara o ''diktat'' e transformara o reino num satélite de Castela.
Mesmo assim, achava que podia usar Joana como arma contra Isabel.
E às escondidas, retira-a de Santa Clara de Coimbra, e estava em Abrantes. . A espionagem de Isabel, a Inquisidora, detecta-a na vila e expressa, via diplomática, o seu sarcástico protesto:
(1)
Ao mesmo tempo, concentram-se as hostes feudais na fronteira. D.João, o Príncipe Perfeito, só tem uma alternativa, ceder. Derrotado em Toro, pelas hostes de Fernando de Aragão, toda a vida arrastará a desonra de ter forçado a madrasta a professar, porque assim o determinara Isabel.
Embora, por várias vias tenha tentado enganar a Rainha de Castela, esgrimindo sempre Joana, como arma política.
(1) Carta publicada por Fray Modesto Sarasola, OFM, Isabel la Católica y Juana La Beltraneja, Cadernos de Historia Moderna, U.Valladolid,1955
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