A família do grande investigador abrantino, Prof João Manuel Bairrão Oleiro ofereceu à Biblioteca Nacional as seguintes obras, do espólio do Senhor Seu Pai.
Um gesto que honra uma família de grandes tradições na cultura abrantina e nacional
convenhamos que estão lá melhor que na B.António Botto...
Estava eu para desancar o Joaquim Ribeiro que resolveu nomear o falecido lavrador Sr.Luís Mena e Silva Moura Neves, Vereador da Ditadura, quando ele nunca o foi (deve ser confusão com o dr.Luís Moura Neves, veterinário, que sim o foi e era tio do falecido).
Quando apanho isto, produzido pela Rede de Bibliotecas Públicas do Médio Tejo, com a biografia do Prof. Bairrão Oleiro, que conheci, da mesma forma que tive o prazer de conhecer o primeiro.
O texto foi publicado aquando da ''Expo de Autores Abrantinos'', em S.Domingos, no Centenário da Elevação de Abrantes a Cidade.' Faziam parte da Comissão: o Candeias, o Gaspar, a Isilda, etc.
Trata-se dum plágio descarado deste artigo da Infopedia, que naturalmente lhe repete os erros.
Infopedia: '' Licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nesta faculdade iniciou a sua carreira docente e de investigador, aí assumindo até 1993 o cargo de professor catedrático.
Wiki: '' ''Licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Aí foi docente e investigador até 1993, chegando a professor catedrático. ''
(os plágios seguem)
Segundo esta tropa, o Prof. Bairrão Oleiro foi Professor Catedrático em Coimbra até 1993.
O Prof. B. Oleiro abandonou a U. de Coimbra em 1959. (Ver este excelente retrato biográfico de João Luís Cardoso)
Depois de plagiarem os disparates da Infopedia, resolveram acrescentar um disparate original.
Como dizia Marcello Caetano a um gajo que se ia doutorar: ''A sua tese tem coisas muito boas e originais, só que as boas não são originais''.
Dizem que o Prof. Bairrao Oleiro escreveu este livro:
Na capa está o nome dos autores.
O dr.Manuel Bairrão Oleiro é o filho do arqueólogo.
ma
na biografia de Martins Júnior atribuem-lhe a publicação dum livro no Brasil, de propaganda republicana, quando ele era uma terna criança...
Livro de Quartanistas de Letras- 1945- Coimbra
A nossa homenagem ao maior arqueólogo de Abrantes e ao homem que mais sabia em Portugal da Antiguidade Clássica, José Augusto França dixit.
ma
Comentário no post João Manuel Bairrão Oleiro em São Domingos
Obrigada pela lembrança.
Margarida Oleiro a 24 de Março 2016, 19:17
A honra e o dever é nosso. Já agora
tirado daqui
Der Terrorist
Ou seja quando o maçon adormecido e intímo de Oliveira Salazar, Dr.Bissaia Barreto quer dar cabo das ruínas......Bairrão Oleiro chama a
o notório herói Kaulza de Arriaga acaba a escrever um ofício a pedir perdão.
O património defende-se assim.
Aprendem os senhores edis de Abrantes?
ma
Entre os defensores de S.Domingos, entre os homens que se movimentaram para o defender, faltava-nos aqui publicar a foto do mais sábio arqueólogo abrantino, o pai de Conímbriga, como lhe chamou um homem que fazia anos no mesmo dia dele, o dr. João Nuno Serras Pereira.
Pois aqui fica para os anais da Cidade, a conferência feita em Abrantes, em Julho de 1971 perante Américo Tomás, Veiga Simão e Azeredo Perdigão.
foto Correio de Abrantes
ma
Homenagem ao Mestre com quem estagiou em múltiplas escavações o Prof. Bairrão Oleiro, ''o homem que mais sabia em Portugal de Antiguidade Clássica'', José Augusto França dixit.
No programa não consta nenhum palerma abrantino a explicar que Tubucci era a capital de Tartessos.
Estaremos lá?
Quem sabe?
ma
um artigo importante e já antigo de Jorge de Alarcão no Arqueólogo Português
os tipos do MIAA não foram capazes de evocar nos profusos catálogos que editam esta figura ''tutelar'' (Alarcão dixit) da arqueologia portuguesa. É obra! Somos uma cidade grata!
foto retirada da publicação indicada.
mn
Concordo com praticamente tudo aquilo que foi escrito no texto acima, há exepção de uma pequena coisa. Segundo aquilo que ouvi, o Dr. Álvaro Baptista não foi excluído de nada, pelo contrário ele auto-excluiu-se, visto que há vários anos que nenhum trabalho faz para câmara de Abrantes. Sim ele é excelente na área, e provavelmente o melhor, mas não foi citado nesse trabalho, porque não participou nele. De resto concordo. A escavação em torno do castelo foi vergonhosa e o IGESPAR, deveria ter interferido.
Cara Margarida:
Desculpe o atraso em responder-lhe. Estamos de acordo em quase tudo e suponho que depois dalgumas novidades que espero tenhamos tempo para publicar aqui, que continuemos de acordo.
Publicarei na segunda-feira um texto do Álvaro Batista, que espero que faça alguma luz sobre o afastamento deste distinto arqueólogo desses cursos onde se confunde o cu com as calças (desculpe a expressão) ou seja Decio Junius Brutus com Gualdim Pais.
Mas acho que não é o Álvaro que se afastou, acho que afastaram o Álvaro.A quem faz confusões que dariam um chumbo liminar na quarte-classe, era melhor mandá-los ler os clássicos, começando pelo Plínio, mas vou-me contentar com o prestigiado discípulo de João Manuel Bairrão Oleiro, o Prof. Alarcão, da Universidade de Coimbra, que apesar de desconhecer alguns pormenores dos meandros da arqueologia local diz acertadamente o seguinte (...)'' A estátua (Souza, 1990, p. 53, n.º 147), feminina e acéfala, foi achada nos inícios do século XX no interior da igreja de Santa Maria do Castelo, a um metro de profundidade, numas escavações que então se fizeram (...)'' e remete como fonte para este autor: '
SOUZA, V. (1990) -Corpus Signorum Imperii Romani, Portugal. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras
Como é o que V.Souza escrevendo em 1990 sabia isso ? Incluindo a profundidade a que estava a estátua?
Passo a citar directamente Diogo Oleiro no ''Abrantes Cidade Florida'', página 9: '' No interior da Igreja de Santa Maria do Castelo, à profundidade de cerca de um metro, apareceu uma estátua romana descabeçada, que se encontrava em posição horizontal e actualmente está exposta no Museu, como uma das suas mais valiosas peças'' (....)
Isto é o V.Souza repete apenas o que disse Diogo Oleiro. Na página 63 acrescenta Oleiro '' estátua romana descabeçada, de mármore lindamente drapejada, um dos raros exemplares daquela época entre nós'' (...).
O Prof. Bairrão Oleiro descreveu longamente a estátua em artigo já aqui publicado onde inclusive diz a data em que se achou a estátua : 24 de Outubro de 1911.
Como é que o Prof. B.Oleiro sabia isso? Em 1911 não tinha nascido.Naturalmente porque o pai dele, Mestre Diogo Oleiro o tinha apontado, e as inúmeras fichas e apontamentos que fez sobre arqueologia abrantina estão como já disse aqui, num sítio que eu sei e também o sabem alguns dos curiosos que escrevem no Jornal de Alferrarede sobre arqueologia local.
De maneira que o Professor Alarcão devia ter citado o que foi seu Professor e antecessor na direcção da estação de Conímbriga, e certamente não o fez apenas por não ter à mão o recorte aqui publicado.
Publica-se de seguida uma grande foto duma estátua romana de Santa Maria do Castelo da autoria do nosso amigo Cidadão Abt.
Cara Margarida, desculpe ter sido tão prolixo a responder-lhe, mas de facto há coisas lamentáveis: o blogue (interessante) do Sr.Oliveira Viana diz isto:
O que está a vermelho é igual a
e é da autoria do Professor Alarcão, o Sr.Oliveira Viana esqueceu-se de lá meter umas aspas e de citar o autor da frase, que por certo foi professor na EICA abrantina nos seus inícios.
Bom Sábado
MN
PS- A foto da estátua encontrada no Castelo é do Senhor Camilo, que além de distinto sportinguista, montou uma barbearia toda verde, onde eu fui cliente e educado nos verdadeiros valores desportivos ou seja na crença inabalável que o SCP é o melhor...
A falta de educação tida por certos membros da sociedade civil organizada para com a família de Diogo Oleiro, teve para a Cidade consequências catastróficas
Vejam este exemplar único em Portugal, que está onde deve estar, ou seja na Biblioteca Nacional
Para inocentes, Inocêncio foi o senhor que escreveu o mais importante dicionário bibliográfico luso.
Agradece-se à sociedade civil a falta de educação, assim o livro está onde devia estar, na B.N.
MA
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)