https://porabrantes.blogs.sapo.pt/rip-joao-pico-4119571
Nós é que agradecemos as amáveis palavras. Boas Festas
mn
Neste post histórico, João Pico reflexiona sobre Zé da Cachoeira, conta a excursão dos neo-liberais a Estrasburgo, e diz que vai convidar Armando Fernandes para assessorar a CMA em projetos culturais
'' Se eu ganhar a Câmara, o Dr. Armando Fernandes será convidado com toda a legitimidade e direito a participar e até a propor alguns projectos culturais para o concelho que o recolheu há muito. Concelho este, que ainda não teve a oportunidade de recolher benefícios da passagem de tão ilustre agente cultural por Abrantes. Aliás, sobre esse aspecto cultural reconheço-lhe mérito. Sobre ciência política e estratégia de oposição só tem ajudado a perpetuar este executivo PS e a inculcar no espírito de alguns eleitores, que este PS é o mal menor. O que não abona nada a seu favor.''
João Pico
mn
Pela sua página do face soubemos da morte do João Baptista Pico, cidadão interveniente e autor do colega Pico do Zêzere.
É uma morte precoce dum homem que assumiu, mal ou bem, o seu dever de intervir na pólis.
Natural do Souto, estava a cumprir o serviço militar em Santarém, quando Salgueiro Maia se levantou em armas contra a ditadura.
Fez parte da coluna que enterrou o fascismo.
Rapidamente se desiludiu com o PREC e passou à Direita, sendo um dos últimos ''históricos do CDS'' de Abrantes, que lhe deve uma homenagem.
Desempenhou cargos autárquicos na sua terra natal, onde foi Presidente da A.de Freguesia do Souto.
Depois duma histórica briga com António Castel-Branco no CDS, passou-se pró PSD e foi nº 3 da candidatura de Pedro Marques à autarquia.
Passou a ser Vereador intermitente, substituindo frequentemente algum companheiro e caracterizou a sua intervenção por uma Oposição dura, que deixava o Júlio Bento e o Pina da Costa às aranhas.
As bases laranjas chegaram a ver nele uma alternativa ao armandismo, que dominava o PSD e foi candidato a Presidente da CPC numa eleição muito disputada. Entre os apoiantes estava o Anacleto.
Terminou expulso do PSD e regressou ao CDS, onde agitou as águas e alcançou uns 600 votos como candidato a Presidente.
Terminou a sua intervenção cedendo o posto ao actual líder local, dr. Matafome.
Durante bastantes anos animou a imprensa local com colunas no Jornal de Abrantes, artigos na Nova Aliança e no Primeira Linha, que bastas vezes davam polémica.
Escreveu apontamentos interessantes sobre a história do Souto e nunca parou de azucrinar o seu parente, Martinho Gaspar, que achava que não destacava o antepassado comum, Padre Batista, que o Pico tinha por herói na luta popular contra as invasões francesas.
Fundou um jornal local Correio Lisboa/Zêzere e além do blogue citado, foi muito activo na blogosfera.
Manteve este blogue duras polémicas com o João Pico, mas reconhece que se destacou como um homem interveniente no meio do implacável cinzentismo que domina esta terra.
No domínio profissional desempenhou actividades ligadas a negócios imobiliários.
Finalmente resta apresentar as condolências à sua família e ao Zé Guilherme .
mn
Quando João Pico era Vereador laranja havia Oposição de direita na CMA.
Agora não há.
Criticou-se muito aqui o Pico, mas há que reconhecer que fazia Oposição.
mn
Diz-me um eleitor PS que não se escreve ''assersativo'' mas ''assertivo''. Isso escrevem as pessoas, mas como resolvemos escrever como um Vereador....para os edis perceberem escrevemos ''assersativos''.
Está tudo explicado neste post, onde se explica como
o mais inteligente Vereador pós-Abril adoptou ''assersativo'' nas actas.
Resolvemos escrever como os vereadores...
Entretanto, Aladino explica como uma designer arranjou emprego.....
Também divulgamos um texto sobre a falta de pão no Souto . :
mn:
AMIGOS do SOUTO ou "Amigos de Peniche" ?
SERÁ QUE PERDER O PADEIRO DE VILA de REI É MAIS GRAVE do que TER ARDIDO TANTOS TERRENOS...?!
Não sei que moda é esta, de virem a esta página denegrirem a imagem do Souto, - focando-se neste slogan enganoso de que NO SOUTO NÃO HÁ NADA e TUDO ACABA - só porque o padeiro de Vila de Rei vai deixar de ir vender pão ao Souto.
Perante estas carpideiras, a triste resposta da rainha Maria Antonieta em vésperas da Revolução Francesa e com o povo a gritar ,agarrados aos portões de Versalhes, de que queriam pão até merecia ser repetida: " Não têm pão, comam brioches" !
Em que mundo é que esta gente vive? Por acaso, já fizeram contas ao custo do gasóleo de um carro, que tenha que ir e vir de Vila de Rei ao Souto, para vender uns papos secos e umas broas de milho?
É que depois vêm os outros "amigos" de Peniche e do "link " fácil do malfadado "gosto", que logo acrescentam: " É isso, no Souto tudo acaba, ninguém faz nada.".
E já é uma sorte, se de entre esses comentadores, não surgem logo uns tantos a acrescentar essa capciosa resposta, - " no Souto nunca se fez nada, aliás não há lá nada feito" - à espera de mais uns "amigos de Peniche" e desses "links" do malfadado "Gosto".
Há dias, o João Baptista, -( o outro da Milheirice, que não eu) divulgava um feito desconhecido, sobre a origem da Sociedade Recreativa do Souto. E eu que dei duas dezenas de anos em mandatos, fora os quatro anos de festeiro que permitiram os fundos para a compra do terreno e o arranque da construção da sede, confesso que também não sabia ou não dei conta desse acto fundacional ocorrido na taberna ( e barbearia) do João André, nos idos de 1960, oito ou nove anos antes da escritura de fundação no 8º Cartório Notarial de Lisboa, ali na Rua da Horta Seca, ao Chiado.
Em 1960 tínhamos um padeiro no Souto, o Ti Luís Latoeiro que nem sempre tinha o dinheiro suficiente para comprar a farinha de véspera. E tínhamos o padeiro da Carreira de Mato, com uns canastros e verga branca forrada a pano branco, assentes na parte traseira da moto.
Depois veio o padeiro de Carvalhal e o padeiro das Fontes, que acabou por se fixar no Carvalhal. E deixámos de ter o padeiro da Carreira do Mato, ficando o Ti Luís Latoeiro e o Ti Aniceto Passarinho a trabalhar na padaria da "União" no Carvalhal.
Em 1960 os jovens deixaram de ter o salão da Casa do Povp, porque parte da direcção e o pároco da altura, não apreciavam os bailaricos, com os rapazes agarrados às moças.
E o puritanismo do regime político vigente, também ajudava a essa interdição.
Porém, cinco jovens soutenses à volta do balcão e de uma mesa na taberna do João André pensaram em mudar esses estado de coisas, desenhando ali mesmo o estatuto da colectividade, o emblema do clube e o firme propósito de dotar o Souto de uma colectividade de cultura e recreio, se bem que o desígnio principal fosse os bailes e as cachopas.
Não correram a Abrantes para pedir um subsídio, agarrados a um caderno de reivindicações das inúmeras carências da terra. Se o tivessem feito, até podiam ser presos e já não regressarem ao Souto.
Não foram presos, mas acabaram apanhados pelas condicionantes da vida dos jovens daquela época, acabando mobilizados para o Ultramar. E lá beberam o último copo, servido pelo Ti João Rambóia, até regressarem sãos e salvos, à terra, daí a uns anos. Felizmente, que todos regressaram.
Hoje, o Ti Rambóia já partiu e a taberna já não voltou a abrir. E desses cinco jovens, o "mentor" Manuel Amaro também já partiu desta vida terrena.
As outras tabernas, uma a uma, foram fechando. E aqueles soutenses que eram capaz de combinar , entre duas rodadas de copos de cruzado, a ida à ladeira da fonte limpar a nascente, reabrir a levada para os tanques, fazer crescer uma parede ao pé do aqueduto e carregar o andor numa procissão, apesar de trabalharem de sol a sol, também já nos deixaram.
Quem por cá ficou, nem deu conta que foi por terem surgido uns tantos beneméritos, capazes de promoverem almoços de trabalho e de marcar reuniões a meio da semana, na Amadora ou em Lisboa, que foram aparecendo obras feitas. E vai de lançar umas rifas para os fornecedores com quem tarbalhavam e assim angariar mais uns fundos.
A sede da SRS, as obras do J. Pimenta, a Telescola, as obras da Casa Paroquial e da Igreja Matriz, a Liga dos Amigos e Benfeitores da Freguesia do Souto, pese a "morte anunciada", a que esteve condenada, não por terem dado duas bofetadas ao insolente motorista do presidente da câmara da altura, mas por quererem resolver o desaguisado das festas em nome de Nª Srª do Tôjo.
E aí , o bairrismo exarcebado das partes em contenda deitou tudo a perder.
Enquanto tudo isso ia decorrendo, soutenses houve que por despeito ou comodismo foram baixando os braços, apelidando os seus conterrâneos que por Lisboa iam fazendo pela vida, - pelas benfeitorias na terra - desses " gajos de Lisboa" .
Esses "gajos de Lisboa" deixaram obra feita. Outros soutenses que sempre fugiram aos encartes, já não podem dizer o mesmo.
Entretanto, o poder municipal instalado em Abrantes fazia acreditar a muitos ingénuos, que a salvação da freguesia passava pela Barão da Batalha. De Abrantes, é como de Espanha: " nem bom vento nem bom casamento"...
Fingindo dar força aos bairrismos locais, depressa constituíram a "liquidação sumária " da nossa terra, acantonada em três becos sem saída airosa possível :
-Fontes, Carvalhal e Souto, até trazerem para este último canto, a Aldeia de Mato.
Temos pena. Eu da minha parte, sempre poderei dizer: fui o único soutense na Assembleia, a votar contra, no Dia de Finados de 1983.''
Era 28 de Janeiro de 2005 e o dr. Pedro Marques, ao tempo dirigente laranja abrantino, escrevia assim:
Ficamos a saber que Armando Fernandes era um grande mestre (aposto que D.António Castel Branco anda pelas esquinas a repetir isto em ucraniano, ou num português repleto de ''slang'' gringo.)
E fico a saber que o Barroso tinha problemas dialécticos-éticos com o populismo.
E também sérios problemas éticos com os conflitos de interesse, acrescento eu.
O Liberation, o jornal que foi de Sartre, e é hoje dum Rothschild arruma o Barroso como um homem ''sem fé, nem lei''.
O Senhor Dr. Pedro Marques, mais D.António Castel-Branco, trouxeran para a política abrantina tipos da craveira do Senhor Dr.João Pico, pouco populistas...
Escrevia o que foi Vereador laranja pela mão do Marques e do Fernandes e que quase chegou a nº 2 do CDS pela nobre mão de D.António Abrançalha.
Pico acrescenta que a decoração do Hotel Equador foi feita pela Senhora sua esposa....
Depois dum post arrasador destes, 500 contos a mais ou a menos, podem fazer-se odes ao populismo.
Vi o Barroso fazer muitas odes, todas a canalhadas várias.
Estou como o Liberation; era um tipo sem fé, nem lei.
Quanto a quem foi ao Hotel Equador, é digno de andar aos abraços (como andou) a João Pico.
ma
já agora foi a esposa do dr.Marques, ao jantar dos trolhas no Hotel Equador? Fico a aguardar os comentários da arquitecta Sara Morgado
Um dos maiores intelectuais abrantinos vivos, o ex-Vereador laranja Dr.João Pico, ex-colega do Dr.Armando Fernandes e do Pedro Marques na direcção política da Direita neo-liberal e do Dom António Castel-Branco no CDS/PP, opina sobre a especulação imobiliária no caso das piscinas velhas.
Esperamos agora que no seu blogue opinem o neto do construtor civil João Pimenta, o Rev.Padre Batista e outros vultos da sociedade soutense.
O Dr.João Pico ainda é primo do Martinho Gaspar e faz um rasgado elogio a Maria do Céu.
Propomos que a centésima-primeira medalha de lata lhe seja atribuída.
É digno dela. Entretanto um amigo do dr.Pico, vai dedicar-se ao pato-bravismo
Antes foi teórico marxista
Este país dá para muito
mn
Um dos mais graves crimes do centenário abrantino deu-se no início dos anos 70, quando o jovem e`prometedor bairrista João Pico foi barbaramente insultado e ameaçado por três perigosos fascistas membros da Comissão de Festas da Ribeira da Brunheta (Souto).
Estranhamos muito que o Martinho Gaspar não tenha recolhido esta efeméride na sua monografia. Também não a vimos mencionada na apreciada obra sobre o Souto do Sr.Traquina.
Aqui ficam os dados, descritos pela pena ilustre do Sr.Pico.
Recordamos que João Pico foi Vereador laranja com Pedro Marques, candidato à liderança do PSD contra Armando Fernandes, apoiado por metade da classe social laranja, líder do CDS-PP e é um grande blogguer.
Jornal ''O Correio de Abrantes'' (visado pela Comissão de Censura, acontece que o censor era um major que aderiu ao 25 de Abril).
Finalmente direi que o João Pico se bateu contra o gonçalvismo, enquanto outros estavam debaixo da cama. Bateu-se no CDS quando o Freitas do Amaral ainda era um homem às Direitas..
mn
O intelectual João Pico, ex-colega do político e gerente comercial Armando Fernandes, faz um post de genealogia onde critica o historiador Traquina.
As nossas fontes garantem que o próximo alvo será outro primo dele, Martinho Gaspar
A questão em causa é a luta anti-clerical no Souto:
'' Assinale-se a omissão de um "episódio " bastante divertido praticado pelo Martinho Galérias à saída da missa, cuja Igreja, como bom militante maçónico queria ver "destruída" e despojada dos apetrechos religiosos, incitando a populaça a entrar e destruir tudo. Este gesto era feito levando as suas três filhas bem seguras pelas mãos, ao que a cada sinal de avanço do pai incitando a populaça a avançar, imediatamente se seguia a repreensão deste às filhas, para que elas ficassem quietas e se chegassem para trás. E lá voltava ele a incitar a populaça, amos, vamos avancem e novamente puxava as três filhas entusiasmadas e delirantes para que ficassem quietas.'' (J.Pico)
E ainda a história genealógica do histórico Padre Baptista, caudilho da resistência do Pinhal à invasão francesa.
Agora dedicado à história, esperamos novas interpretações do Mestre e um convite da CMA para que integre a Comissão do Centenário da Cidade.
mn
acta de 2012
excerto
Pela acta ficamos a saber que o registo de propriedade do jipe sagrado
era da Senhora Doutora Maria do Céu e não do Sr.Dr.Albuquerque e assim sendo nos termos da Lei devia constar em 2012 da declaração de bens da política, quando cessou o mandato.
E quando o recomeçou, a declaração de bens devia estar on-line para consulta pública, no portal autárquico, não o manda a Lei, mas manda-o a ética. E a Assembleia Municipal devia decidir (como o fazem outras Assembleias Municipais) que o Presidente e os da mesa tivessem de entregar declarações de bens.
Vai o dr. Santana-Maia editar um livro e espero que esteja lá o grande poema:
(...)Em Vale das Rãs,pelo menos já aprenderam a lição:
Meu filho, presta atenção
P'ra não ires p'rá a prisão
Podes roubar toda a gente
Excepto a Senhora Presidente (...)
A senhora Presidente dizia que o assunto é sério e por isso abstinha-se da crítica literária. Ora a crítica literária é uma actividade séria, própria de grandes humanistas, como Eduardo Prado Coelho, Jorge de Sena, João Gaspar Simões (o melhor) ou George Stneiner e dizer numa acta que a actividade profissional destes grandes escritores não é séria, é ofensivo e próprio de quem detesta a Literatura, a mais nobre arte da Lusitânia.
E depois de dizer isso, atroz calamidade, começa-se a insultar a qualidade poética do grande poeta satírico que é Santana-Maia e chega-se à insensatez de confundir poesia lírica com sátira poética.
Finalmente diz-se, que dizer que o pobre rapaz era de Vale de Rãs, coio de marginais, é segregador ......num orgasmo de correcção política.
Diz Luíz Vaz:
Vós, poderoso Rei, cujo alto Império
O Sol, logo em nascendo, vê primeiro;
Vê-o também no meio do Hemisfério,
E quando desce o deixa derradeiro;
Vós, que esperamos jugo e vitupério
Do torpe Ismaelita cavaleiro,
Do Turco oriental, e do Gentio,
Que inda bebe o licor do santo rio;
E chama torpe ao ismaelita, ou seja ao muçulmano inculto e bárbaro, e pergunto eu, verei numa acta chamar ''segregador'' a Camões?
MA
foto do jipe sagrado: João Pico, bairrista do Souto, ex-confidente dum galego e do marido de Sara Morgado, ao tempo colega da Senhora de Albuquerque no Conselho de Segurança
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