Um magnífico estudo sobre um Almeida de Isabel Guimarães Sá. Da família condal abrantina, educado sob a tutela de D.Jorge de Almeida, Bispo de Coimbra, D.Lopo fez próspera carreira eclesiástica, mas teve problemas com a Santa Inquisição dado que foi acusado de luteranismo. Espião a soldo de Filipe II, para ele trabalhou nas negociações para aclamar o Ogre do Escorial, nas Cortes de Tomar, Rei de Portugal.
Recebeu a recompensa merecida e continuou, em Castela, próspera carreira eclesiástica. Dado aos negócios dedicou-se à usura, fazendo grossos empréstimos entre eles à única mulher que chegou a ser Jesuíta, a Princesa de Portugal e Infanta de Espanha, Joana de Habsburgo, ou de Áustria.
Quem era a dama?
A mãe de El-Rei Dom Sebastião.
Joana, por Cristóvão de Morais, Hampton Court, Londres, imagem desviada do blogue http://www.triplov.com/casquilho/diamantes/espelho1.htm.
Quando está a morrer, Lopo faz testamento e procura perpetuar a sua memória e a da sua estirpe e naturalmente esconder que fora discípulo de Lutero. Doa todos os seus vultuosos bens a uma Santa Casa, a do Porto
O Hospital da Misericórdia tripeiro será erguido graças aos bens do avisado Lopo e ele ainda hoje é recordado como um dos mais generosos ''benfeitores'' dessa instituição.
O estudo de Isabel Sá dá-nos a descrição preciosa do que eram os bens móveis de uso quotidiano dum grande fidalgo de finais de quinhentos.
E apercebemo-nos doutra vertente dos Almeidas, os negócios e neste caso a usura, prática proibida pela Igreja a um clérigo, como o era Lopo.
MN
Lopo era um típico exemplar da sociedade civil do seu tempo....
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