“Para a Misericórdia, esta situação é uma nódoa numa instituição que tudo fez para proteger as suas crianças”, disse ao nosso jornal o provedor, Mourão de Sousa.
Segundo o mesmo, após a conclusão dos processos disciplinares, foram aplicadas duas sanções disciplinares a Maria A., 15 dias de suspensão de trabalho num caso e 30 dias noutro.
“Teríamos optado pelo despedimento com justa causa, mas não houve base legal para isso”, explicou Mourão de Sousa, acrescentando que a funcionária, admitida há cerca de 10 anos, é a actual encarregada dos serviços gerais da Misericórdia, supervisionando o pessoal da cozinha e limpeza.
“Nunca mais teve contacto directo com as crianças”, assegurou.''
- in Ribatejo artigo de João Pepino sobre direcção de um tal Duarte
a) Vamos seguir este caso com atenção e mais que o caso a cobertura que o Sr.Pepino e um tal Duarte e os apêndices da coisa fazem do processo.
b) É naturalmente descortês tratar o director do Ribatejo por um tal Duarte, mas é o que a casa gasta. Foi o tal Duarte que permitiu que a prosa mal-amanhada do Fernandes tratasse Santana-Maia por um ''tal Leonardo''.
E Santana-Maia era colunista dessa coisa que se publica em Santarém. Mais foi o tal Duarte que com a cortesia e boa-educação que se lhe conhecem que permitiu que um tipo que escreve ainda pior que Armando Fernandes (o que é quase uma impossibilidade fisiológica) fizesse trocadilhos da treta com o nome honrado do Sr. Dr. Eurico Consciência.
c) O Capitão diz que a situação é uma nódoa. Poderá vir a ser, mas devia respeitar a presunção de inocência da funcionária e aguardar a sentença. Se ela for absolvida arrisca-se a um processo de difamação?
Tendo em conta a sólida situação financeira do pai da funcionária, conhecido comerciante da praça abrantina, não me admirava nada.
d) O Capitão diz que mandou fazer uns processos disciplinares e pelo que se apurou ''foram aplicadas duas sanções disciplinares a ''Maria A''., 15 dias de suspensão de trabalho num caso e 30 dias noutro.''
Ou os factos não tinham quase qualquer relevância, porque as penas foram simbólicas ou o processo disciplinar foi uma treta. Se foi bem feito: a sentença está quase ditada. Será mínima. Ou a absolvição....
Querem apostar???
e) Não é a primeira vez que há casos sobre menores em instituições dirigidas pelo Capitão. Recordem-se do caso do Patronato de Santa Isabel.
As coisas foram mais graves e ficou tudo em águas de bacalhau...
Quando a Misericórdia e o Patronato eram dirigidos por Fernando Velez não se passavam coisas destas.
Pode ser que o Capitão seja um homem com azar....
f) Finalmente o que achamos ser uma nódoa na Santa Casa é isto:
Que processos disciplinares ou inquéritos desencadou o Provedor para apurar estes factos?
Foi acusado publicamente pelo Reverendo Graça de ''traição'' e ficou calado.
Não lhe partiu a cara (que era o que teria feito em 1930, o tenente Delgado) nem lhe moveu um processo de difamação.
Nem sequer o tratou da forma pouco educada como afastou da Provedoria Fernando Velez.
Quer o Sr. Provedor que lhe façamos mais perguntas.....???
Quanto ao tal Duarte quando resolveu mais o brilhante Pepino identificar a arguida como Maria A. o que é que estavam a fazer????
Ou dizem o nome completo ou estão caladinhos.
Quantas funcionárias há na Santa Casa que se chamem Maria????
Suspeito que muitas!!!!
Melhor andou o Ministério da Justiça que nos dá na sua página o nome da arguida.
Marcello de Noronha