É o Duarte a armar em caceteiro.
E umas linhas abaixo chama caceteira à Direita porque esta protesta contra o anunciado Governo de coligação entre o derrotado Costa e a esquerda (se o Arménio Carlos deixar)
Um tipo que escreve num Editorial, por causa da gamela da publicidade institucional, que um Vereador teve uma atitude ''canalha'' não é um caceteiro, é um anjinho
a redacção
A Senhora Dona Maria Águeda Andrade que foi toda a sua vida professora de alemão ( e inglês) no Colégio de Nossa Senhora de Fátima (onde tinha sido aluna, espero que uma ''antiga'' me diga se foi fundadora....) e uma talentosa pintora (a melhor de todas as pintoras que saíram do Colégio onde certa Madre ensinou gerações de jovens abrantinas a pintar) morreu há tempos na Santa Casa de Misericórdia de Abrantes, onde se acolhera nos últimos anos.
Quem sabe alemão em Abrantes aprendeu com ela, e foi ela que me obrigou a decorar isto:
Isto foi dito por um Pastor protestante alemão num sermão, entre outras coisas para chatear o irmão que era um oficial nazi e sobretudo para se opor à barbárie que recheava os ''laggers'' com os alemães decentes.
Chamava-se o Pastor
Martin Niemöller
Que a Senhora Dona Águeda gostasse de repetir a tirada dum Justo, não significava que fosse protestante, significava que não gostava de bestas pardas (ou da sua variedade local dirigentes da ANP) e que apreciava muito a cultura duma nação que era e é das mais cultas da Europa.
Apresento-vos um pouco da vida do Rev.Martin numa língua mais decifrável para quase todo o pessoal:
Agora é lamentável que sendo Martin um inimigo do totalitarismo, certos tipos lhe tenham roubado as palavras e atribuído isto a Bertold Brecht, grande escritor, mas colaboracionista com o regime da RDA e com o ocupante russo, um execrável fanático que justificou a repressão russa contra o levantamento operário na RDA.
E ainda pior, o que fez o Joaquim Duarte, Director da Gazeta o Ribatejo, que começou no Editorial a perorar sobre uma Ofélia, e terminou com castiça sensibilidade da bord' água a atribuir o sermão ao Brecht e ainda a deformar as palavras do pregador :
(....)
Por cá, nem transporte arranjamos para os moradores que ainda resistem. Há um poema de Bertold Brecht que, embora escrito num outro contexto – a propósito da ascensão do nazismo na Alemanha –, vem-me à memória perante esta indiferença com que vemos o pior acontecer, seja a perda da liberdade ou a agonia do mundo rural, e que fica aqui como apelo à cidadania activa:
Primeiro levaram os negros /Mas não me importei com isso /Eu não era negro. / Em seguida levaram alguns operários /Mas não me importei com isso /Eu também não era operário. (…) Depois agarraram uns desempregados /Mas como tenho meu emprego /Também não me importei. / Agora estão me levando /Mas já é tarde. / Como eu não me importei com ninguém/ Ninguém se importa comigo.Primeiro levaram os negros /Mas não me importei com isso /Eu não era negro. / Em seguida levaram alguns operários /Mas não me importei com isso /Eu também não era operário. (…) Depois agarraram uns desempregados /Mas como tenho meu emprego /Também não me importei. / Agora estão me levando /Mas já é tarde. / Como eu não me importei com ninguém/ Ninguém se importa comigo. (....)
O Duarte substituiu os judeus, pelos ''negros''.....
Ò Duarte, onde é que havia 6 milhões de pretos na Alemanha??????
MN
O Ribatejo, dirigido por Jaquim Duarte, não é um jornal.
A culpa é do director porque ultimamente está contagiado pelo diminutivo carinhoso da sua principal fonte abrantina,
a quem que todos damos, com o carinho acrisolado que nos desperta a 3ª idade, a elevada consideração de lhe chamar ''Armandinho''.
Era o que me dizia a Manela outro dia:o Armandinho agora anda a estudar o pepino, que diz que tem efeitos afrodisíacos e por isso não tem ideias políticas frescas. De forma que o partido está em branco....
O Jaquim já goza do mesmo estudo venerável do Armandinho, agora é o Jaquinzinho.
E o Ribatejo de jornal passou a ser um jornalinho.
É ofensivo chamar jornalinho à coisa dirigida pelo Jaquinzinho?
Não é carinhoso, tão carinhoso como o General Eanes chamar à Manela, Manelinha......
A última proeza do jornalinho do Jaquinzinho foi descobrir uma fonte que não existe em Abrantes!!!!!
A assinatura do artigo ( ou melhor do artiguinho) é do Sr. João Baptista que é muito bem educado e não é como o bruto do meu primo Zé que chama aos coliformes fecais:
o problemazinho é que a fonte dos alegados coliformes fecais não é essa. Enganou-se o Joãzinho aparentemente com a mesma alegre e pachorrenta leviandade que a Dona Céu, que disse a 30 de Maio que a água da fonte (a verdadeira) era porreira.
Quem teria sido a fonte do Joãzinho? A lei garante-lhe o direito a não a revelar. Por isso não insistimos e achamos que não foi o Armandinho. Este é uma fonte previligiada do Jaquizinho. (1)
Espero que estas fontes (as 2) estejam potáveis.....
Miguel Abrantes
(1) Há uma anedota nova em Santarém: como é que se distingue o Ribatejo do Mirante?
O primeiro é a folhinha do Jaquizinho, o segundo é o Jornal do Joaquim (Emídio).
A anedota mostra o enorme carinho do povo de Santarém pelo Ribatejo.
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