Joaquim Esperancinha, Presidente do C.Hospitalar do Médio Tejo, é peremptório: a maternidade deve mudar de sítio. Em declarações ao jornal:
dixit:'' CHMT: maternidade está na “zona de maior declínio populacional”
Ainda os ecos da conferência de imprensa promovida na semana passada por Joaquim Esperancinha, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). O responsável, que disse não ter aceitado o convite para permanecer por mais um mandato à frente da administração do CHMT, falou de muitas outras questões que ficaram por abordar na peça que noticiámos na edição passada do JT.
Uma dessas questões está relacionada com a maternidade, valência que foi concentrada na unidade de Abrantes pela anterior gestão do CHMT. Sobre essa opção, Joaquim Esperancinha acredita que foi tomada uma decisão desadequada, já que o serviço foi colocado na zona de maior declínio populacional. “A maternidade deveria estar mais próxima do Entroncamento ou Ourém”, disse, por serem cidades onde habitam mais casais jovens.
Apesar do decréscimo contínuo do número de partos (de 985 em 2011 para 784 em 2013), o que faz com que o serviço esteja longe do limite mínimo de 1500 partos por ano (número considerado para justificar a sua existência), Esperancinha acredita que o ministério da Saúde não encerrará o serviço, sublinhando o apoio que a tutela tem dado aos serviço.
Mas as suas interrogações acerca desta valência não ficam por aqui: “Justificam-se duas maternidades no distrito (Santarém e Abrantes) quando ambas se encontram abaixo dos rácios? É preciso sentar e tomar a melhor decisão”, pois “os problemas devem ser antecipados, discutidos, criados consensos, envolver os presidentes das câmaras”, afirmou''
com a devida vénia ao jornal citado
Há coisas inquestionáveis : o norte do distrito está em declínio demográfico acentuado. E face à realidade descrita pelo eng.Esperancinha a sorte da maternidade abrantina está aparentemente ditada. Só a poderia salvar uma decisão política, se Abrantes tivesse capacidade de influência política em Lisboa, que aparentemente não tem.
Por outro lado a Presidente de Abrantes é também Presidente da CIMT e está prisioneira de compromissos políticos com os autarcas de Tomar e Torres Novas, rivais potenciais de Abrantes na ''guerra hospitalar'', porque precisou dos seus votos para ser eleita Presidente da CIMT.
Face a isto tudo de pouco servem medidas absurdas como atribuir um subsídio à associação dos Amigos do Hospital, presidida pelo dr.Luís Moura Neves Fernandes para esta pintar a fachada do Manuel Constâncio.
Ou ainda esta Associação andar a pedir esmola às empresas e particulares para comprar baldes de tinta.
Para que serve um edifício pintado sem valências lá dentro?
Certamente para decorar uma política que é pura fachada....
ma
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