Sexta-feira, 06.03.20

''

No que concerne aos documentos relativos à colecção de moedas e que constam nos autos como "Livro de moedas", constata-se que são fotocópias do "Livro das Moedas de Portugal", da autoria de J. Ferraro Vaz, e o assistente limitou-se a assinalar com uma cruz nessas fotocópias as moedas que alegadamente tinha na sua posse. No decurso da audiência de discussão e julgamento arrolou testemunhas visando com o seu depoimento fazer prova da referida colecção de moedas e ainda juntou mais documentos, que se resumem a fotocópias do "Dicionário de moedas" e outros livros de Numismática bem como folhas soltas e manuscritas com uma descrição de moedas.

Importa desde já referir que as primeiras fotocópias referidas e com a cruz inscrita pelo assistente, com vista a enumerar as moedas que alegadamente tinha na sua posse, são manifestamente insuficientes e não credíveis para fazer prova de que o mesmo era possuidor dessa colecção. Também a descrição das moedas por si manuscrita e constante de fls. 18 bem como todos os documentos juntos no decurso da audiência conforme supra se referiu não são suficientes para provar que essas moedas estavam na sua posse.

Vejamos:

Segundo o próprio assistente, aquela colecção de moedas seria de elevado valor (o que resulta da leitura das fotocópias juntas e relativas aos diversos livros especializados em moedas e do depoimento prestado pela testemunha JM), pelo que não se compreende como é que o mesmo não tinha outros meios de prova da posse da referida colecção de moedas, designadamente documentos, fotografias, ou, atendendo a que as moedas eram provenientes de herança dum avô, a respectiva relação de bens, que o Tribunal solicitou no decurso da audiência de discussão e julgamento, ao que foi respondido que a relação de bens não foi feita.

De igual modo, a sua residência não tinha alarme e, segundo as suas declarações, quando se apercebeu que lhe tinham desaparecido umas chaves limitou-se a encostar móveis numa das entradas da casa.''

 

Os magistrados da Relação fizeram estas naturais observações...

ma



publicado por porabrantes às 10:32 | link do post | comentar

A Relação de Évora anulou  a  pronúncia duma série de arguidos que eram acusados do assalto à quinta do Ribeiro, na Abrançalha, donde teriam levado colecções de moedas, o espólio do Visconde do Tramagal e do boticário Silva da farmácia do mocho.

O Tribunal superior considera que  '' Trata-se, assim, de uma falha grosseira e ostensiva na análise da prova, percetível pelo cidadão comum, denunciadora de que se deram provados factos inconciliáveis entre si, isto é, que o que se teve como provado ou não provado está em desconformidade com o que realmente se passou, provou ou não provou.''

Entre as peças alegadamente roubadas, estariam, segundo a acusação, moedas no valor de 800.000 €  e :

''

Do móvel - vitrine do hall de entrada, que também havia sido transportado para aquele local pelo arguido MCMC e no valor global de 8.900 €:

a) uma caixa de plástico fosco antiga que continha pedras semi-preciosas oriundas do Brasil, com diversos tamanhos e feitios, no valor de 700 €, estando todas colocadas dentro de sacos de plástico fechados com alfinete, caixa essa existente na primeira gaveta;

b) uma placa revestida de veludo vermelho com 20 patacas mexicanas, com cerca de 4 cm de diâmetro, no valor de 4.000 € (200 € cada uma delas);

c) uma placa revestida de veludo vermelho com uma colecção completa das moedas que circularam em Timor no tempo em que eram colónia portuguesa, no valor de 1.000 €;

d) uma moeda comemorativa com estojo de madeira de 5 ecu de 1989, no valor de 200 €;

e) todas as moedas comemorativas da Imprensa Nacional da Casa da Moeda, em prata e ouro (proof), no valor de 3.000 €;

2 - De um cofre miniatura em cabedal colocado em cima de uma cómoda foram retirados, no valor global de 1.350 €:

a). Uma pulseira fina de ouro entrelaçado, do género das que é costume oferecer aos bebés, no valor de 150 €;

b). Uma caixa de prata, contendo um anel de ouro branco, com uma pérola e pedras preciosas e a referência do ourives Branca de Brito, no valor de 1.200 €;

3 - De uma caixa colocada em cima da cómoda, no valor global de 123 €:

a) uma aliança de ouro branco com os dizeres "Vítor 1967", no valor de 75€ e

b) um anel com pedra no meio entrelaçado em prata, no valor de 48 €.

Depois, MC e os dois referidos indivíduos dirigiram-se para a Biblioteca sita no 1º andar, tendo daí retirado os seguintes objectos:

- De um armário vitrina expositora de objectos, cujo vidro foi partido em três pedaços e despregada a madeira que o sustentava, foram retirados, com o valor global de 18.250 €:

a) Duas gargantilhas em prata, entrelaçada, no valor de 200 €;

b) Duas gargantilhas em prata, com partes fixas em forma de vagem e partes móveis em argolas, com duas pulseiras idênticas, no valor de 300 €;

c). Três escravas em prata, no valor de 50 €;

d). Um brinco de ouro, com pedra em formato de coração, no valor de 150 €;

e) Um colar de platina fino, muito maleável, que, no meio tinha um pendente, em forma de "VT" (abreviatura de Viscondessa de Tramagal) em monograma e com mais pendentes com, pelo menos, três pedras preciosas (peça única e de valor sentimental para o dono do Palácio), no valor de 4.000 €;

f). Uma gargantilha em ouro, com dois pendentes (foto Paller Carrera), no valor de 2.500 € - esta gargantilha foi adquirida pelo dono do Palácio da Abrantalha num leilão realizado pela Santa Casa da Misericórdia de Abrantes;

g). Uma gargantilha de ouro branco e amarelo, com folhas e pedras semipreciosas brancas e amarelas, tendo, no meio, uma pedra grande, em forma de coração, amarela (pedra do Brasil), no valor de 3.500 €;

h). Um alfinete em prata, em forma de ramo, com folhas com pedras preciosas brancas, no valor de 1.600 €;

i). Um anel de brasão, em ouro, com símbolo dos Solis (solitário, no valor de 700 €);

j). Um anel em prata, com pedra preta (ónix) e pedra semipreciosa no meio, no valor de 200 €;

k). Um alfinete em ouro com o símbolo da farmácia (cobra com palmeira), no valor de 200 €;

I). Um alfinete grande com fotografia gravada da filha da Marquesa de Alorna, em placa de Limoges ou porcelana e presa por peça de latão em forma de cordão, no valor de 1.200 €;

m). Uma concha com Pierrot ou dançarino, de Limoges ou porcelana, no valor de 600 €;

n). Um relógio de ouro do avô Rogério, do dono do Palácio, no valor de 200€;

o). Um alfinete em forma de lua, em prata, antigo, no valor de 150 €;

p). Diversas condecorações portuguesas, brasileiras e espanholas, no valor de 700 €;

q). Diversos botões de punho e de camisa, em ouro e prata, entre os quais uns de brasão D. João VI, no valor de 1.100 €;

r). Vários brincos de ouro e prata, no valor de 300 € e

s). Diversos anéis de senhora, entre os quais um de ouro branco, com cinco pedras preciosas, no valor de 600 €.

2 - De umas prateleiras, aí existentes, MC e os referidos indivíduos retiraram e levaram para os fazerem suas, duas placas em prata, dos Lions, no valor de 150 €.

3- De um cofre pequeno cuja fechadura foi forçada foram retiradas medalhas muito antigas de santos que se colocavam ao peito, no valor de 8S0€.

4 - Do armário cofre - moedeiro cuja fechadura foi esforçada foram retirados os seguintes artigos:

a) Todas as moedas romanas existentes nas três primeiras gavetas;

b) Todas as moedas de D. Afonso Henriques e da 1a Dinastia existentes na 4a e 5a gavetas;

c) Todas as moedas da 2a dinastia existentes nas gavetas 6 a 10;

d) Todas as moedas da 3a dinastia (colecção completa), oriunda da casa dos Condes de Altamira, existente nas gavetas 11 a 13;

e) Todas as moedas da 4a dinastia existentes nas gavetas 14 a 32, estando praticamente completa todas as colecções de moedas de ouro, prata, cobre e níquel;

f) Todas as moedas da República existentes nas gavetas 33 a 42, colecção completa, com inclusão de todas as moedas raras existentes em catálogo.

o) O valor total das moedas existentes no citado cofre - moedeiro ascende, na actualidade, a 800.000 €.

5 - Um cofre de moedas castanho, com uma moeda desenhada em cima e forrado a veludo vermelho, no qual se encontravam as moedas antigas espanholas de várias épocas e de ouro e prata e diversas moedas antigas de ouro da rainha da Holanda e que estiveram em circulação em Timor e moedas da Argentina, em prata e ouro do século XVIII, no valor de 3.000 €..''

 

Ou seja o boticário continua em maré de azar

 ma



publicado por porabrantes às 10:05 | link do post | comentar

Segunda-feira, 09.12.19

Comentário no post O caso do boticário alucinado

O Boticário é tão vosso amigo e agora vêm apunhalar o inocente burlão pelas costas? Não havia necessidade...

Cosme Damião a 30 de Novembro 2019, 23:41

Caro sr. Damião,

O costume de apunhalar amigos pelas costas é especialidade clínica do boticário Joaquim Ribeiro. Tendo confiado a sua defesa a um advogado abrantino, que já  o defendera no caso da máfia que parasitara os comerciantes ( e que a cacique Antunes e os seus solícitos servos ignoravam existir, enquanto bradavam que esta terra era segura), foi incluir o causídico como cliente das receitas falsas.

Certamente se defendeu aqui o Ribeiro quando teve razão, caso do processo de difamação que a Antunes lhe moveu e que a Magistratura sepultou, porque se tratava apenas de tentar amordaçar a liberdade de expressão.

Mais que defender o Ribeiro, defendeu-se a Liberdade, que é um valor que a Antunes ofendia e que agora o seu correligionário Dias quer, com um brio típico dum Bolsonaro pegacho, limitar.

Da mesma forma, defendeu-se o direito de uma Associação monárquica  hastear a sua bandeira à porta da sua sede, sem que um tipo da laia do Nelson Carvalho e dos outros 6 edis que o seguiram, o possa proibir.

Porque não há Lei que o proíba.

Há uns tempos o Ribeiro resolveu desancar-nos e teve a resposta que merecia, aqui e noutro  sítio.

Publicamente e com assinatura deu-se-lhe no face o merecido correctivo.

Já agora, é um espanto que estando a Liga dos Combatentes e o Montepio Abrantino, médicos da segurança social, o SNS, envolvidos nesta história, nenhuma das entidades tenha anunciado ou feito pública uma auditoria.

E ainda o próprio JIC afirma que a acusação tem debilidades:

gaspar 1

gaspar 2

Com os melhores cumprimentos

ma

 

   



publicado por porabrantes às 14:49 | link do post | comentar

Terça-feira, 08.10.19

A forma como a autarquia tolerou que um particular arrasasse  a R.D.Miguel de Almeida, em 2012, é de bradar à Céu e ao Serrano.

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A Rua encontra-se a menos de 100 metros de um edifício classificado, a velha CMA do tempo de D.João V.

Imóvel de interesse público.

E uma empresa e um particular dedicaram-se a arrasar a rua

img20191008_20270784

E arrasaram-na!!!!

E ninguém foi preso!

Consultadas as actas parece-me que isto nunca foi abordado!

E o demolidor, o boticário Ribeiro recusa deixar de entrar os fiscais

De forma que chamaram a PSP...

  

img20191008_20270784

O único edil que tomou postura pública contra ineficácia dos serviços e a barbaridade foi (tinha de ser) o deputado municipal Armindo Silveira!

armindo silveira 4

Fotos do Armindo (a cores)

armindo silveira 4

 

 

img20191008_20510893

Footo CMA

O edifício arrasado tinha relevante interesse patrimonial....

Ainda estamos para saber como a cacique não denunciou a situação.

Este blogue denunciou-a e a Tubucci também.

Assim pode um imbecil demolir Abrantes e a CMA não o obriga a reconstruir o edificado.

Era o Serrano no seu melhor.

ma

  



publicado por porabrantes às 19:33 | link do post | comentar

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publicado por porabrantes às 18:23 | link do post | comentar

Sexta-feira, 02.06.17

jaquim rieiro.png

Mirante confirma a notícia por nós avançada em primeira mão. Já fizemos bastantes considerações sobre a queixa caciquista destinada a tentar liquidar a liberdade de expressão nesta terra e  possivelmente voltaremos ao assunto.

Hoje é a manchete ideal para reduzir à sua apagada e vil tristeza quem destrói Abrantes.

Se tivessem um mínimo de pudor, demitiam-se.

ma   



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Quinta-feira, 25.05.17

crítica ribeiro 2.png

Num despacho notabilíssimo, a que tivemos acesso, a Procuradora da República, Srª Drª Patrícia Raimundo, destroçou a acusação realizada pela Presidente da Câmara de Abrantes contra o Sr. Dr. Joaquim Ribeiro.

O processo de inquérito correu sob o nº 137/16 459ABT.e acusava o

empresário dos crimes de ''ofensa a pessoa colectiva''  ou seja de ofender a

autarquia, e ainda de ''difamação e injúria agravadas'' contra a Presidente.

 

O assunto tinha a ver com as declarações realizadas neste artigo do ‘’Mirante’’ e numa entrevista ao mesmo semanário.

Maria do Céu tinha ameaçado, em sessão camarária, noticiada no Médio Tejo, processar Joaquim Ribeiro, se não se retractasse.

5 11.png

 

Manteve o empresário as suas declarações, sem se retractar, prova de que é um homem coerente (e valente).

Foi parar a queixa ao Tribunal para entupir ainda mais o andamento dos processos que já andam atrasados e achamos nós que não se deve levar a juízo  ou acusar pessoas sem fundamento, princípio ético, que ninguém discutirá.

Entre as testemunhas (que boa parte não tinha lido o ''Mirante''), estava o Pedro Saraiva, que costuma ser candidato a Vereador pelo PS de Abrantes e alguns dirigentes de associações patronais.

 

Considerou a ilustre Procuradora:

 

procuradora.png

 

Temos pois que o Dr.Ribeiro exerceu um Direito.....

  

e que a Câmara achou que exercer....um Direito....

 

pode ser um crime.....

 

E ainda temos que a Procuradora realça, ao mandar arquivar os autos:

procuradora 2.png

 O douto despacho transitou em julgado, em 19 de Maio, coisa que significa que a CMA e a visada (e descredibilizada) não recorreu.

 

Ou seja, o desafio lançado ao Dr.Ribeiro, em acta camarária, foi ganho por ele.

 

A monumental derrota da autarquia nos Tribunais foi silenciada nos media.

 

Isto é, pode enxovalhar-se um grande abrantino, com dinheiro público, metê-lo nos Tribunais, acusá-lo de ''crimes'' que não praticou e depois silencia-se que estava inocente.

 

Deviam pedir desculpas humildemente ao ofendido, que é o Joaquim Ribeiro.

 

Se não o fizerem, achamos que deve  pedir responsabilidades cíveis a Maria do Céu Antunes Oliveira Albuquerque e à autarquia.

 

 

Dizia-me um amigo meu, Vereador comunista de certa terra, que sempre que denunciava uma situação duvidosa, apanhava uma participação crime do cacique duma vila alentejana.

Era arquivada a queixa invariavelmente, mas este tipo de actuação nada mais visa que intimidar espíritos críticos e impedir o debate democrático.

Usa-se e abusa-se do dinheiro público para meter queixas, parte delas disparatadas,e o cidadão tem de pagar do seu bolso a defesa jurídica, mesmo que ganhe o caso.

ma

 

 

 

 



publicado por porabrantes às 16:34 | link do post | comentar

Quarta-feira, 24.05.17

Analisaremos amanhã, com o devido vagar, a importante vitória judicial do Dr.Joaquim Ribeiro contra o caciquismo. 

 

Recomendamos ler estes posts

 

http://porabrantes.blogs.sapo.pt/camara-processa-farmacia-silva-3136477

 

e reler isto

 

joaquim ribeiro s.png

A  cacique terá proferido hoje palavras ameaçadoras e inconsequentes contra o empresário abrantino dr. Joaquim Ribeiro, ex-dirigente do CDS-PP e da Real Associação . 

Segundo reportagem da jornalista Margarida Serôdio,conhecida pela sua isenção e objectividade, a chefa política costista (além doutra enormidade) bolsou

ribeiro ss.png

Disto se retira, que a cacique ordenou à solícita avençada municipal Ana Paula Milho  marcar uma reunião com o dr. Joaquim Ribeiro (neto do prestigioso mecenas e homem-bom que foi o saudoso dr.Rogério Ribeiro, fundador da Liga dos Amigos de Abrantes assaltada por vários capangas a soldo do municipalismo cor-de rosa)  

A cacique, que tem um staff de burocratas  superior aos dos subsecretários  do Estado Novo, diz que usou alegadamente a Advogada para intimar o ilustre abrantino a ''apresentar provas''.

Ora segundo a Lei, cabe ao MP ou à magistratura solicitar a alguém que apresente ''provas'' ou que ''faça prova'' num julgamento e não se faz ''prova'' numa reunião entre uma cacique e um empresário.

Dado não ser jurista, não desempenhar nenhum cargo na magistratura, a cacique não pode exigir a ninguém que faça prova numa reunião com ela.

Reunião provavelmente à porta fechada.

Naturalmente o dr.Ribeiro,vertical e igual a si próprio, acabou com a cowboyada.

A dr Céu é autarca, não Xerife da Comarca.

Vou recordar o que se passou a 3 de Novembro, seguindo a reportagem da reunião, feita pela Margarida Serôdio:

ribeiro 4.png

A autarca costista ousou declarar que propusera que a Luna Hotéis (com quem mantém a CMA um litígio acerca do terreno do Barro Vermelho) ficasse com a propriedade do Hotel Turismo, que não pertence à cacique, nem à CMA, mas a um fundo (coisa que a gaja parece ter levado anos a perceber......).

Quem é a cacique para se meter em

 

negócios privados?

 

Que interesse tinha, para se meter nesta escabrosa história?

 

Se havia vários candidatos à compra do imóvel (que é privado), o que é que a  cacique  tinha de meter o delicado e mimoso nariz num negócio entre privados?

Porque é que a cacique propôs a Luna Hotéis?

Porque é que tomou partido?

 

E já agora porque é que, quando propôs a venda das piscinas a um grupo, cuja cabeça era um notório perseguidor de trabalhadores e gestor ruinoso, chamado Carlos Marques

carlos marques.jpg

 

 não ''fez prova'' (como ela diz) na reunião camarária que a sociedade, a que vendia as piscinas, era um parceiro de confiança?

Não ''fez prova'' porque não a podia fazer, mas houve uma deliberação para as vender.

A uns falidos.

A uns reles perseguidores de trabalhadores.

A uns amadores, peritos em transformar hotéis em pensões manhosas.

A uns especuladores, crivados de dívidas ao fisco do país vizinho.  

E ainda porque é quando a polícia desmantelou uma farra  alcoólica

18145285_C9NQb.jpeg

em instalações municipais, não mandou fazer ao menos um inquérito?

Não estavam menores envolvidos?

Não punha isso em causa o pouco prestígio que resta a esta edilidade?

Porque não intimou os responsáveis a reunirem-se com ela e esclarecer  o tráfico de

bagaceiras e uísques porventura marados?

Porque não  fez escarcéu em sede municipal?

Porque não apresentou a CMA queixa-crime contra os organizadores do evento copofónico? 

As ameaças caciquistas, mesmo em sede judicial, só servem para esta gente se cobrir do mais vulgar ridículo.

Onde anda o  resultado do inquérito contra o Sindicato dos Bombeiros e o seu jornal?

Onde anda o resultado da queixa contra o Jorge Dias?

Qual a sentença que foi ditada no litígio entre a Luna Hotéis e a CMA?

Quem é o dono do terreno do Barro Vermelho, agora?

Qual é o resultado da política suicida de vender terrenos públicos a preço da chuva?

Face a isto, a leal oposição ficou caladinha. O habitual.

Manifestamos a nossa solidariedade ao Sr. Dr. Ribeiro .

 

a redacção

 fotos: Jota Pico e do trotil (Mirante)

 

E a drª Maria do Céu disse que Joaquim Ribeiro devia responder em sede própria e respondeu e o Tribunal mandou em paz o grande abrantino e a CMA perdeu.

 

ma



publicado por porabrantes às 22:21 | link do post | comentar

ribeiro.png

Hoje, em exclusivo, o sr. dr. Joaquim Ribeiro, duma tradicional família abrantina (há quem não seja........), empresário com porta aberta em frente da sede caciquista, personalidade de relevante intervenção cívica, derrota nos tribunais : Maria do Céu Oliveira Antunes Albuquerque, recandidata

PS abrantes.png

Presidente da CIMT e da CMA, Secretária Nacional do Partido Socialista,

cacique.png

e também derrota a Câmara Municipal de Abrantes, que no tempo do eng.Bioucas ou do anti-fascista, dr. Correia Semedo  não processava abrantinos por exprimirem a sua  opinião cívica, mas que desde que o Carvalho lá chegou iniciou esta triste forma de fazer política.

Mas há Justiça em Portugal, por isso José Sócrates e o gerente do Jornal de Abrantes estão como estão, coitadinhos, o Vara envarado por causa da sucata, e os Tribunais defendem a Democracia.

E por isso....aconteceu o que aconteceu....

O processo referia-se ao assunto de que trata o Mirante.

Mais logo....

ma  



publicado por porabrantes às 10:40 | link do post | comentar

Segunda-feira, 23.11.15

O empresário abrantino Joaquim Ribeiro contesta a forma como Maria do Céu Albuquerque, a quem o povo chama a cacique, terá pressionado o Fundo de Turismo para fazer um negócio com a Luna Hotéis.

Veja o vídeo aqui, publicado pelo Mirante. 

Maria do Céu declara que não tem razões para duvidar do homem que comprou o Bairro Vermelho ao preço da uva mijona.

Se não tinha razões para duvidar, porque é que a CMA processou esta empresa?

 

 

Entretanto no dia 23

14.1TBABT
Abrantes - Inst. Local - Secção Cível - J1
Ação de Processo Comum
Autor Município de Abrantes
Réu José Procópio Lourenço dos Santos
Réu Staroteis - Sociedade Hoteleira Unipessoal, Lda.
Julgamento ou Audiência finalRealizado

  

não houve nenhum acordo e os advogados de ambas as partes produziram as respectivas alegações, ficando o juiz de proferir sentença.

 

Ou seja a CMA pode ganhar ou perder.

 

Recorde-se que a CMA anunciou a construção dum centro escolar no terreno do velho campo de futebol.

 

'' Assim, colocaram-se diversas hipóteses de alteração do local do futuro Centro Escolar, procurando, numa primeira opção a instalação no centro histórico, o que não se mostrou viável. Está agora a ser ponderada, em substituição, a construção de um Centro Escolar no centro da Cidade, mais concretamente no Barro Vermelho e no local para o qual estava prevista a construção de uma unidade hoteleira, cujo terreno a autarquia pretende reverter. '' (a cacique numa acta, vénia ao Amar Abrantes)

 

O concurso chegou a ser aberto

barro vermelho.png

e pergunta-se como é que foi aberto, se o terreno não era da CMA mas da Luna Hotéis?

 

Não sabiam?

 

Só descobriram depois que talvez não haja cláusula de reversão como no Casal Curtido?

 

Ou não a accionaram atempadamente como tinha proposto Santana-Maia Leonardo e Belém Coelho???

 

(...)Os vereadores eleitos pelo PSD sempre viram com muita desconfiança, quer quanto à sua sustentabilidade, quer quanto à sua viabilidade, a construção do Hotel no Barro Vermelho pelo que sempre defenderam que a cláusula de reversão já devia ter sido accionada há muito tempo   (..)

 

in Amar Abrantes

 

E para esconder a monumental gaffe foram assinar o contrato-promessa de compra do colégio de freiras, e assassinar o ensino religioso em Abrantes, com a cumplicidade das Doroteias, que recusaram reiteradamente qualquer hipótese de sobrevivência do Colégio, que lhes foi proposta, desde que lhes acenaram com uns trocos?

 

bispo c.fátima.jpg

Enterro do Colégio de Fátima, a cacique rodeada pelo clero

 

manuel fernandes 2.png

A.República

O deputado  da Ditadura, Manuel Fernandes, um dos criadores do colégio, representado no enterro pelo filho

c. fátima luisinho.jpg

 

 Não gosto de pompas fúnebres, mas a página municipal gosta, as fotos são de lá.

 

 Só me admiro de não terem publicado fotos do enterro do Zé Bioucas.

Já  agora outra foto de enterros

coveira.png

 

 

ma

na Assembleia Municipal também foi este assunto discutido



publicado por porabrantes às 10:36 | link do post | comentar

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