Foto Correio da Manhã
Fernando Figueiredo dos Santos trabalhava na Jerónimo dos Santos e era para ser o boss do grupo.Mas por razões aqui explicadas não foi . E a liderança depois passou a Alexandre Soares dos Santos
Em 2014 era 8º homem mais rico de Portugal. Ou seja um partido de esquerdas ''privatiza'' a Galeria Municipal a favor de um milionário. A fortuna dele é avaliada em 429 milhões de euros.
in Paulo Ferreira, Empreendedorismo, uma análise sintética,Sílabas, Lisboa, 2015
CMA
Se o Vereador Luís Dias e o PS acham que fazer uma política cultural é ceder edifícios públicos a milionários, decorar a fachada com o nome de accionistas do Pingo Doce e dar-lhes poder de decisão na política cultural municipal, têm uma curiosa concepção de interesse público.
Naturalmente pergunta-se se o sr. Fernando Figueiredo dos Santos não podia construir um Museu Privado, usando os 429 milhões de euros, que os analistas lhe atribuem?
Sustentou o dr. Dias que a situação seria como o Núcleo de Arte Moderna de Tomar, produto duma doação dum nabantino ilustre, o meu querido Professor José Augusto-França, glória da cultura portuguesa.
BN
José Augusto França já tinha mostrado o seu amor a Tomar, com um maravilhoso livro, uma monografia sobre a Cidade. E fez uma doação e não exigiu o seu nome à porta da Galeria.
José Augusto França não precisa de poder, nem de placas, é um vulto universal da Cultura Portuguesa.
Não se pode pensar a Arte sem ele.
Mas também se engana, num dia que lá fui estava pendurada uma tela medíocre de Maria Lucília Moita e aquilo estava às moscas.
E o Serrano, de triste memória, teve o Museu fechado durante uma larga temporada, até que o Professor França protestou.
Restam duas ou três perguntas nesta triste história, quantas telas da Mary Lucy há na colecção Figueiredo dos Santos?
Em quanto é que o empresário avaliaria a colecção Moita que querem meter no MIAA?
Pagaria mais de 500 € por cada tela?
As telas da pintora são mais baratas que as oliveiras centenárias a 2.000 €?
Se a colecção é dum accionista do Grupo que controla a Victor Guedes, não seria melhor metê-la nas ruínas da moagem Silva Martins, ao lado da fábrica, recuperando essas instalações abandonadas e revitalizando o abandonado coração industrial do Rossio/S:Miguel?
Salvo melhor parecer, este é o nosso
a redacção
Se bem me lembro o Prof. Doutor Vitorino Magalhães Godinho tinha um doctorat d'Etat conseguido depois de árduas provas e de uma vida de investigação e ainda de duas expulsões do Ensino Superior português, a última graças a um tipo chamado Adriano Moreira, figura que não se conseguiu doutorar em Portugal e se foi doutorar à esse laboratório do pensamento mundial das ''ciências'' humanas , a Espanha franquista.
O Prof. Doutor Vitorino Magalhães Godinho gostava muito de frisar que um doctorat d'Etat não é o mesmo que um doctorat de troysiéme cicle e que um numeroso grupo de chicos espertos conseguira a equivalência ao doutoramento em Portugal com esse diploma.
Como diria Fernand Braudel o Vitorino não precisava dum doutoramento para coisa nenhuma, toda a Europa o conhecia, como conhecia a António José Saraiva ou o José Augusto França.
Mas em Braga, aquela magnífica terra, que o Luís Pacheco retratou sarcástico, e que governava durante o fascismo um Cunha gordo que estava sempre a gritar quem manda? Salazar!!!!! havia um gajo que se queria doutorar.
http://triplov.com/luiz_pacheco/braga_03.html
Ou pedir equivalência.
Foi liminarmente chumbado, como diria glorioso António Henrique de Oliveira Marques, o marido da senhora que fez os manuais de História do secundário por onde estudei.
Era a Senhora Drª D. Fernanda Espinosa.
Mais sorte teve quem estudou pelos manuais do velho Mattoso, pai do Prof. José Mattoso, porque apesar de salazaristas,. eram melhores.
Se Vitorino Magalhães Godinho fizesse parte dum júri de doutoramento que julgasse uma tese, votaria aprovado ou chumbado, mas como membro do júri nunca se dedicaria a mandar mensagens via internet ou a publicar mensagens dando conta do resultado da prova.
Também decerto não faria parte de nenhum júri de doutoramento em que tivesse de julgar uma tese de doutoramento em que o/a arguente fosse um familiar seu ou pessoa com quem vivesse em união de facto.
Coisa que não aconteceria nunca, porque o velho Professor era um burguês como eu, e a única pessoa com quem viveu em comum, foi a sua santa Mulher.
Feita a nota e recordado o último copo que bebi com Vitorino Magalhães Godinho, que foi a primeira vez que o Professor foi a uma discoteca, sai a forma como um membro dum júri de doutoramento se deve referir a quem prestou provas públicas perante ele.
Só 30 anos depois e nas memórias:
Se bem repararam no júri deste doutoramento, o da melhor Historiadora de Arte que há em Portugal (naturalmente depois de José Augusto-França), está o Prof. Doutor Duarte de Castro Ataíde Branco.
Que foi chumbado no exame da......
3ª classe por um republicano abrantino por se chamar.....
Duarte Nuno de Castro Ataíde Vilas-Boas Castel-Branco e a quem o coronel Castel-Branco, seu Pai, mandou mudar de nome
O tomarense Prof. José Augusto França, que fez recentemente 90 anos, e que me habituei a ler desde os 15 anos e a escutar desde os bancos da Universidade, é um vulto fundamental na História da Cultura Portuguesa e continua em forma.
Recentemente homenageado por Portugal (a ignara autarquia local fez caso omisso a este acontecimento e se calhar até ignora que no seu Museu de Tomar está lá numa esquina um quadro de Lucília Moita metido no seu contexto, que é parte da colecção particular do Mestre, oferecida à sua terra natal) volta à última página do Jornal de Letras, periódico de que é frequentador assíduo, desde a sua fundação e repassa o que foram os agitados dias em que Portugal se desdobrou em homenagens à sua obra e à sua inexcedível simpatia e calor humano.
Aí evoca o seu discurso na Fundação Gulbenkian quando esta instituição de que foi importante colaborador (a ele se deve o Centro de Arte Moderna Azeredo Perdigão, obra continuada depois pela Prof.Margarida Acciaiuoli) lhe prestou justa homenagem.
E aí evoca entre companheiros de jornada, desde o MUD até às últimas batalhas pela Cultura, os arquitectos Ribeiro Telles, Nuno Teotónio Pereira e Castel-Branco.....
Naturalmente não menciona aquela caricatura de arquitecto que quer destruir Abrantes e que outro dia deu uma conferência sobre ''Regeneração Urbana'' onde mostrou a mais abissal e épica ignorância sobre a história e arquitectura das cidades medievais, que me valha o Prof.Oliveira Marques e a sua discípula que estudou Abrantes, a erudita e simpática Hermínia Vilar, que a APOC-Associação Portuguesa da Ordem de Cister trouxe outro dia a Tomar para falar sobre os Templários....
Finalmente resta-me desejar as melhoras ao Presidente da Assembleia Geral da Tubucci que atravessa momentos complicados de saúde...
E avisar que me disseram que há uma acta municipal com palavras pelo menos deselegantes de Céu Albuquerque sobre o Professor. Vou investigar e depois conto.
Lamento quando estou a falar de gigantes ter de mencionar a criatura, mas é para a mandar (por agora) a .....
Tomar.........
para visitar o Museu França e verificar que com pouca massa se pode fazer um Museu...
sem destruir a Cidade ou não fosse José Augusto França um defensor do Património.....
Marcello de Noronha
recortes do JL de 26/12/12 a 8-1-2013
Aprendi a pensar Lisboa e portanto a Cidade com
Aprendi a Pensar Abrantes lendo Santa Rita Fernandes
onde no livro há uma boa contribuição do eng. Aquilino Ribeiro Machado que foi Presidente da Câmara de Lisboa e a propósito o Prof.José Augusto França também foi Vereador lisboeta....
como Gonçalo Ribeiro Telles.....outro que me habituei a ler e a escutar
como Duarte Castel-Branco que mais que ler, ouvi......., porque é um mestre na arte de conversar....
agora podem ouvir como destruir Abrantes.....
E CERTAMENTE JUSTIFICAR ISTO.....
em vez de MAIS RUA DEVIA SER
RUA COM TODOS!!!!!!!
Sempre me interessei por memórias. Especialmente quando elas são escritas por gente interessante como estas:
Pode encomendar aqui
O Prof. José Augusto França, natural de Tomar, não precisa de apresentações. Foi o homem que entre outras coisas revolucionou a olissipografia e criou do nada a História de Arte em Portugal.
in pedro almeida vieira.com
Se temos bons Historiadores de Arte todos saíram do Curso fundado por França na Universidade Nova de Lisboa. E no corpo docente estava o abrantino Prof. Doutor João Manuel Bairrão Oleiro, de quem França declara ser a maior sumidade em História Clássica em Portugal.
Quando vejo e os leitores verão um dia destes ser posta em causa com um atrevimento de neófito uma opinião sobre arqueologia de João Manuel Bairrão Oleiro apetece-me puxar da pistola.
Contenho-me hoje só para contar uma sequência abrantina destas Memórias. Em 1966, salvo erro, celebrou-se em Abrantes, no recém-restaurado Convento de São Domingos uma histórica mostra de pintura quinhentista portuguesa, sob a invocação dum hipotético Mestre quinhentista. Foi feito com o apoio mecenático da Fundação Gulbenkian. Foi tudo com pompa e circunstância e inaugurada por Américo Tomás.
França criticou a concepção científica da mostra no Diário de Lisboa. A resposta foi que num dos números seguintes por encomenda de alguém o mesmo Jornal publicou 2 colunas de insultos a desancar França em prosa e caricatura.
Depois um benemérito delator foi fazer queixa de crítica de França ao Dr. Azeredo Perdigão, porque França colaborava na ‘’Colóquio’’, a revista de artes e letras da instituição.
A coisa resolveu-se sem sangue ou não fosse Azeredo um democrata . O Prof. França não quis revelar o nome do miserável delator. Eu também não o vou fazer por respeito à vontade do Mestre.
Respeito a vontade do autor das memórias, aconselho a sua leitura e vou-me esquecer do nome que a D.Madalena Perdigão revelou à minha frente, na Figueira da Foz
Más dá para todos advinharem.....
Naturalmente a José Augusto França não lhe passou pela cabeça processar por difamação as bestas no Diário de Lisboa.
Marcello de Noronha
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