Em 1993 ,J. R.S.M , médico radiologista e oficial do quadro permanente pediu a passagem à reserva para ser candidato à A.Municipal de Abrantes.
Era a desastrada candidatura do Marçal, esmagada nas urnas pelo povo..
O General CEMFA despachou o seguinte : ''dado que é altamente inconveniente para o serviço, conforme parecer do HMP, esta passagem à reserva, deverá ter-se em conta o seguinte: - No caso de não vir a ser eleito para o cargo a que se candidata, o referido oficial pode vir a ser convocado para prestação de serviço efectivo na situação de reserva, ao abrigo do nº 1 do artº 169º do EMFAR. [...]".
O Dr.S. M. não foi eleito.
Voltaram a chamá-lo prá tropa.
'' Por despacho do General CEME de 26 de Maio de 1994,convocado para prestação de serviço efectivo na situação de reserva no Hospital Militar Principal, nos termos da alínea a) do nº 1 do artº 169º do EMFAR. ''
O Dr.achava que isso impedia a sua carreira política que devia pensar promissora.
Foi aos tribunais.
Alegou : '' e não podendo o CEME revogar o acto que deferiu a passagem à reserva, porque praticado no exercício de poderes vinculados, vem então com o despacho ora em apreciação impedir o fim último a que se destinava a passagem à reserva, ou seja o pleno exercício dos direitos constitucionais de filiação partidária e actividade político-partidária.''
O PSD distrital passou-lhe o seguinte atestado :
''Em 16 de Junho de 1994, foi emitida uma declaração subscrita pelo Presidente da CPD/PSD de Santarém em que "para os devidos efeitos se declara que o DR. Jorge Manuel Carrilho Ribeiro São Martinho... pertencente à lista do PSD, à Assembleia Municipal de Abrantes, desenvolve actividade profissional e político-partidária no Distrito de Santarém e está integrado no Gabinete de Estudos para a Área da Saúde da Distrital de Santarém do PSD, nomeadamente para preparação das próximas eleições legislativas".
Não estou para ir ver quem era o Presidente da CPD dos laranjas.
O Dr.S. M. foi derrotado, apesar de levar o assunto até ao STA e teve de continuar a fazer radiografias à tropa e não pôde continuar a ''fazer estudos cavaquistas''.
A Sentença foi em 16 de Junho de 1994, e foi ainda condenado a pagar trinta contos de Imposto de Justiça e mais 15 quinze de Procuradoria.
mn
a pedido de várias famílias omite-se o nome do clínico
Entrevista a Daniel Augusto António, histórico marçalista laranja, realizada por JGV a 22-1-98
foto do amigo Zé Luz
Acho que por esta época não era directora do clerical boletim nenhuma fidalga....
A Anabela chamava-se Matias
O Daniel também diz que era grande amigo do Dr. Nelson (a malta já sabia, notou-se sempre) e do Dr.Rolando (que nunca notámos)
O Daniel também diz que distribuía o Jornal República, ora nunca a Havaneza o vendeu, vendia-se na Ourivesaria do Sr. Abílio Monteiro, o Comércio do Funchal também não se vendia na Havaneza, vendia-se na Livraria Académica, a Seara Nova também não, vendia-se na Casa Portugal, que era propriedade da família do eng.António Silva Martins (que espero ver, juvenil e se calhar com o Guterres de braço dado no Concurso Hípico do Vimeiro.......e espero que o Sampaio não se atrele..)..
Que se vendia então na Havaneza?
Certamente a Nova Aliança onde o Cónego Freitas fazia editoriais garantindo que o Caudilho era o melhor católico da Ibéria (ver nº 1) e que o Bispo do Porto, pérfido cismático, nunca tinha existido...
A política e a memória em Abrantes são assim....
mn
não me digam que as iniciais JGV significam José da Graça -Vigário...
eu não, mas juro que conheço o Sr. Daniel Augusto António e compro-lhe o Público todos os dias......
Um grupo de valorosos estudantes da UNL fez um estudo sobre
Abrantes, Cidade Tecnológica do Tejo em 2005
Estava para dissertar sobre o famoso PUT, o PUP e coisas no género e procurei bibliografia quando encontrei o Rev. P. Fraga e o super-simpático Sr. Daniel Augusto António, o maior anti-fascista conhecido no PSD de Abrantes e outrora fogoso marçalista.
Passo a palavra aos estudantes da UNL e desejo boa leitura do documento.....
(...) Incluem-se neste leque, os entrevistados a quem pedimos emprestado algumas das citações do trabalho, começando pelo Pe. José da Fraga, prior da Igreja de S. Vicente, que por duas vezes nos recebeu na sacristia e se disponibilizou para responder às nossas perguntas. Em Tomar, cidade dos Templários, foi o Prof. Eugénio Almeida, director da Escola Superior de Tecnologias de Abrantes, que nos acolheu cordialmente no seu gabinetee a quem agradecemos a agradável conversa que tivemos. Igualmente vítima do nosso gravador portátil, o Sr. Daniel Augusto António, fundador do núcleo do PSD de Abrantes e gerente de uma papelaria do centro de Abrantes, foi extremamente útil e não menos
impecável nos esclarecimentos, preocupações, visões e ideias que partilhou connosco.Agradecemos ainda a atenção e cuidado demonstrado pelo M. Chaussoneaux, da Communauté de Communes de Parthenay e responsável pelas relações externas da cidade francesa, que nos ofereceu toda a sua disponibilidade para responder a todas as nossas dúvidas e a quem prometemos enviar um exemplar do trabalho (On va le faire!).
Lamentavelmente, não houve contribuição de nenhum membro oficial da autarquia de Abrantes, pelo que o grupo de entrevistados fica fechado sem que se inclua qualquer nome do actual executivo político local
(....)
Cada vez estou mais espantado.....
Então quem elucida os estudantes é o Prior Fraga
(de quem a Cúria diz desconhecer a data de ordenação)
(1), o Sr.Daniel António, o Maire de Parthenay
e o tomarense director do IPT?????
Esta Cidade faz dignamente parte do País das Maravilhas
que o Vasco Pulido Valente descrevia em admiráveis e
telegráficas crónicas no Expresso.
MN
(1) Prior Fraga será Pseudónimo do Graça????
Disseram-me que o Sr.Dr.Humberto Lopes é agora de ideologia política .....
mas houve um tempo como o da foto em que era Vereador, ex-Deputado, ex-Presidente de Junta de Freguesia e dirigente.....
como os seus esforçados alter-egos que estão na foto...
eng. José Eduardo Marçal
António Roseiro
educadora infantil (será por isso que está escoltada por tantos mini-JSDs)
Anabela Matias
será isso de verdade ????
ou indignado significa o mesmo que Kavaquista????
adj. e s.m. e f. Tocador de cavaquinho.
Pessoa que dá o cavaco por qualquer coisa, que se irrita facilmente.
adérito abrantes, anti-kavaquista desde pequenino
A petição exprime o desgosto do Distrito pelo afastamento do cargo de Suprema Magistrada da Lezíria e Médio Tejo da Excelentíssima Srª D. Sónia Sanfona
parlamento.pt
cujo decote alegrou tanto o Parlamento e o Distrito
e ainda o estrangeiro......
apm.org.mt assembleia parlamentar do mediterrâneo
e provocou o pesar beato e moralista do ex-seminarista Beato da Costa, expresso em inesquecíveis homilias espalhadas pela net e pelos jornais.
A petição espera que a Dona Isilda seja posta na rua e substituída pela Dona Sónia como chefa de Maria do Céu Albuquerque, autarca que para tomar decisões aceita sempre a disciplina partidária.
A petição recorda que a Dona Isilda necessita férias permanentes e tempo para comandar a sua família, para que o disparate não continue a reinar na folha gratuita.
A petição recorda que estando em casa a Dona Isilda poderá vigiar o seu automóvel e o seu computador, para que não sejam desviados por um marginal durante uma precária.
A petição recorda que a Oposição já pediu à D.Maria do Céu pelo menos 2 vezes o afastamento da Dona Isilda da CMA e a sua devolução à procedência.
A petição pede ao Governo que o próximo Governador ou Governadora Civil tenham tantos atributos decorativos como a bela Sónia e que portanto esse cargo não venha a ser desempenhado nem por João Pico, a Dona Edite ou por José Eduardo Marçal.
Aliás o Ribatejo deve ser governado por Ribatejanos e não por rurais do Pinhal, naturais de Lagarelhos ou de Lisboa.
Viva O Ribatejo!
Viva a Dona Sónia!
Abaixo o seminarista Beato da Costa!
Abaixo as sogras intrometidas!
mural da gargalhada
Miguel Abrantes
O demissionário Sócrates anunciou que o cabeça de lista do PS será
foto Correio da Manhã
o gajo da esquerda ou seja o ex-camarada de Pico no CDS-PP.
Propomos desde já mais estes nomes para a lista PS de Leiria
2º Alexandre Alves
3º João Pico
4ª Armando Fernandes
5º Eng. José Eduardo Marçal
Não propomos.......
Nelson Carvalho, porque estamos certos que irá pelo PSD a seguir ao Relvas por Santarém.
Todos os rapazes mencionados são homens às direitas como o Basílio.
Miguel Abrantes
Peixarada laranja em Abrantes
Com comentários críticos de Armando Fernandes Peixe limpo (sem escamas e espinhas a cargo da Edite) |
plágio dum blogue da Covilhã
posto pela Edite Fernandes, natural de Vinhais ( não é da família do Buiça)
Cortesia de Cidadãos por Abrantes em homenagem ao peticionário e ex-industrial da contrução civil
com um abraço para o Domingos Chambel
a redacção
Só houve um Provedor que compreendeu a alma de Abrantes.
Foi
o anti-clerical Solano de Abreu que quase se arruinou para manter a Santa Casa aberta ao serviço dos pobres e não das camarilhas políticas
Para Solano tudo em Abrantes era folhetinesco e por isso fazia folhetins na Imprensa Local para colocar as coisas na sua verdadeira dimensão
numa tragicomédia em episódios com partes gagas, duelos à bengalada, polémicas escritas em bom ou pior português ( mas nenhum pior que o buiçonês das berças em que escrevinha o armando fernandes), interesses dúbios e almas generosas....
como cabia a um escritor vindo da cultura literária do século XIX e nela estancado (Solano estava mais perto de Dantas que dos modernistas que nos anos 20 dinamitaram como Pessoa e Botto a literatice novecentista)
portanto, nos folhetins não podiam faltar tiradas ultra-românticas, incestos, e algum adultério...
Não vou dizer que Solano dizia como Flaubert ''Madame Bovary sou eu'' porque isso diziam todos os epígonos da escola francesa....
Regressemos ao folhetim da Santa Casa, e passemos a um ''flash-back'' 30-Abril 92- O Ribatejo
A notícia diz que se inaugura o Lar-Hospital D. Leonor Paller de Viegas mas não diz quem o fez, que nem sequer figura nas fotos.
Quem o fez foi o Provedor Fernando Velez, que já tinha sido dinamitado pelo Capitão Horácio e companhia....
A história escreve-se assim, é feita pelos vencedores....
Nós não esquecemos a história segundo as conveniências. A história deve ser a Verdade.
Também não se diz quem confiscou sem indemnização o velho hospital: foi a agitadora comunista Lurdes Pintasilgo (antes tinha sido agitadora fascista).
Também não se diz que o Comendador Viegas deixou um legado à Santa Casa para construir um hospital
E o hospital nunca foi construído!!!!
Construíram um lar de velhos!!!
E o legado podia ter sido anulado pelos herdeiros, os sobrinhos do Comendador, José Viegas e D.Leonor Viegas e foram suficientemente amigos de Abrantes para não o fazerem.
O Zé Viegas (infelizmente já falecido) nunca foi um homem rico e a irmã D.Leonor Viegas também não é milionária.
Só por não terem levado a Santa Casa aos Tribunais e anularem o Testamento, mereciam agradecimentos e a medalha de oiro da cidade.
A Santa Casa é uma instituição católica e não respeitou os desejos de quem lhe fez o legado.
Continuo?
Continuo......
prática bastante corrente entre a Igreja de Portalegre.
Na foto, está o Mira Amaral, o Zé Eduardo Marçal*, o capitão Horácio, o Relvas mas não vejo nem José Viegas nem D.Leonor Viegas.
Isto é quem pagou o Lar foi trocado pelos políticos da altura, costume muito católico.
Devo continuar????
Espero que o Provedor ainda vá a tempo não de devolver o dinheiro recebido (porque a família Viegas concordou com a operação) mas que tenha a fidalguia de mandar homenagear os benfeitores e o ex-Provedor Fernando Velez.
Ao lado destas 4 colunas do Ribatejo, está uma, que não reproduzo escrito por uma calhandreira analfabeta chamada Edite.
Não sou eu.
Edite Fernandes, publicista, natural de Vinhais
* Suponho que onde está o Zé Eduardo e o Mira deviam estar José Viegas, D.Leonor Viegas e o Fernando Velez. Assim a história seria justa.
''Há quem diga que o Ribatejo necessita de uma liderança, de uma voz forte e aglutinadora que seja reconhecida no país e se faça ouvir em Lisboa.
Essa era uma frase recorrente. Acho que esse líder estava encontrado, era o dr. José Eduardo Carvalho. Só que não é um líder político, é um líder empresarial. Mas de facto reconheço que a nível político não havia um grande senador político em Santarém. Houve o dr. Leonardo Ribeiro de Almeida, que era o grande senador que o distrito de Santarém tinha para apresentar em Lisboa. Espero que agora, na camada mais jovem, o dr. Miguel Relvas possa vir a fazer esse papel.
Acha que tem perfil para isso?
É um homem que já se afirmou a nível nacional e é neste momento um dos dirigentes mais importantes do PSD, como secretário-geral. É um homem que começou a sua carreira política no distrito de Santarém. Colaborei com ele muitos anos quando fui candidato a deputado. Acho que tem condições, pela sua juventude, mas também já pela sua experiência, pela sua afirmação política a nível nacional e pela ligação que tem ao distrito.
Jorge Lacão, actualmente ministro e presidente da Assembleia Municipal de Abrantes, não podia ser também essa voz da região em Lisboa?
Não vejo que tenha conseguido uma afirmação a nível nacional que seja útil para o distrito de Santarém. E se hoje perguntar às pessoas dos outros grupos parlamentares, quem não é do distrito de Santarém não consegue ver que o homem veio de lá ou tem uma ligação a Santarém. É visto como ministro dos Assuntos Parlamentares, mas isso não põe Santarém no mapa. Mostra que ele não conseguiu ter esse protagonismo no distrito.''
Entrevista ao Mirante de 23-12-2010
E nós perguntamos: porque desconsidera Mira Amaral o nosso amigo Zé Eduardo Marçal????
Há silêncios que falam por si???
Quanto a desconsiderar Armando Fernandes (também por um silêncio é normal)!!!!
Como explicou Santana-Maia Leonardo o Fernandes desconsidera-se a si próprio!!!!
Marcello de Noronha, da Obra
O Sr. Dr. Armando Francisco Fernandes (não confundir com o Sr. Dr. Francisco Fernandes, um homem culto e sabedor e um dos professores que marcou a cidade de Abrantes e que é signatário da petição), dedicou-nos num semanário local, cujas peripécias económicas, redactoriais e financeiras nos seria fácil dissecar, o artigo abaixo transcrito há bastante tempo.
Não respondemos à letra logo na altura porque cada personagem deve merecer o destaque que o seu passado, o seu porte cívico e a sua cultura merecem.
Isto é, temos dado muito maior destaque a João Pico, ex-colega de Armando Fernandes na Comissão Política local do PSD e seu conselheiro em matérias urbanísticas que ao ex-Deputado do PRD .....
Quem nos tem lido e são muitos, sabem que consideração temos pelo ex-candidato do CDS-PP à CMA, podendo fazer ideia daquilo que pensamos acerca de Armando Fernandes.
Temos tido o princípio de divulgar aqui os textos que se debruçam sobre o projecto de Carrilho da Graça e de os discutir.
Seguimos a linha de que o debate de ideias não se deve traduzir numa peixarada, mas numa troca válida de opiniões.
E decidimos também, desde o início, que não nos calam nem ameaças, nem insultos, nem sequer ofertas de tachos...
Por isso replicámos em tom caritativo a criaturas tão variadas, como ao empregado de Alves & Cª, ao ex-VPC, à Chefa ou ao seu subornidado a nível familiar, e mesmo ao Baptista Pereira que teve de se proteger debaixo das saias da Chefa, para que António Castel-Branco não lhe desse a lição merecida.
O Miguel Abrantes, coordenador da petição, impôs aqui a nossa imagem de marca: as vaidades balofas e as hipocrisias beatas seriam castigadas com a chibata do sarcasmo.
Talvez possam destruir a cidade, mas não nos podem calar, nem impedir que a vergasta do bom humor castigue o descaramento e as prosápias saloias.
Começa o Sr. Armando Fernandes por nos chamar protestantes. Estará a excomungar-nos?
É a herança do Abade de Vinhais que procriou o Buiça, certo dia em que levantou a sotaina para aliviar as suas necessidades com uma amásia lá da terra , que o Fernandes quer reivindicar para se associar ao centenário da República?
Esquece-se o Fernandes que a teologia ultramontana, que o Abade e o marido da chefa beberam nos seminários, há muito que foram banidas do pensamento católico e que o Vaticano retirou a excomunhão que pesava sobre Lutero.
Ainda há 2 ou 3 dias o Papa fez o elogio de Morus no local onde foi condenado à morte por não quebrar nem torcer.
É esse exemplo, que também foi o de Lutero, o de permanecer fiel às suas crenças e as defender que distingue um homem livre de um borrego.
Um homem livre começa por ter orgulho no seu próprio apelido e não o dissimula, porque teve um facínora na família.
A Duquesa de Bragança chama-se Herédia, apelido do Visconde que comprou as armas homicidas que mataram o Rei e não mudou de apelido.
Passa depois o Fernandes a exibir a sua alta cultura, prosápia velha, como daquela vez que fez os deputados do Parlamento ouvirem Almeida Garrett para descrever a destruição de Santarém pelos vencedores das guerras liberais.
Com os anos foi aprendendo ou então não conseguiu descobrir nenhum texto capaz de justificar a barbaridade que defende, a destruição de São Domingos pelos seus inimigos políticos, os socialistas-pimba que teoricamente combateu enquanto liderava os laranjas e se aconselhava com João Pico em matéria de urbanismo. Sábia escolha!
Graças a isso, safámo-nos da repetição de uma qualquer Vulgata!!!!
Os azares da vida e as ânsias de poder levaram o Fernandes a cortar com o Xerife do Souto, até que o mau gosto e o ódio mesquinho de ressabiado social o fizeram regressar ao mesmo campo.
Pico & Fernandes Lda defendem hoje que o camartelo destrua São Domingos!!!!
Grande nóia!!!!
Sustenta Fernandes a mesma coisa que sustentou o bastardo de Vinhais, uma arma homicida dirigida agora já não contra o Rei, mas contra o centro histórico da cidade de Abrantes.
Deve ser saga da família, a arma do plumitivo, além da má prosa, é a sustentar que o gosto é livre.
Coisa que não se discute, embora o gosto literário do ex-distribuidor de livros da Fundação Gulbenkian, seja tão mau como seu talento para catador de vinhos. Como nos elucidou Eurico Consciência, Fernandes prefere a zurrapa a qualquer tinto de qualidade. Da mesma forma tem a desfaçatez de considerar escritores de primeira divisão como Manuel Alegre ou o alcoólico e alegre Pacheco como pobres-diabos.
Um gosto bastardo pela literatura de qualidade indicia-nos o que deve a sua educação artística ao magistério de João Pico.
Mas há tanto tempo na política devia o Sr.Fernandes saber que não se trata apenas de gosto ou de defender o centro histórico de Abrantes.
Trata-se de exigir que o Estado de Direito não seja conspurcado e que a legalidade democrática não seja violada por decisões autárquicas que transgridem alegremente o ordenamento jurídico em vigor.
É pois também de um problema político e jurídico que tratamos e não de uma querela bizantina acerca do protestantismo própria dos sermões com que ao Domingo o Abade de Vinhais fustigava o povo para que não caísse na heresia.
Trata-se de ver que o PUA alegremente votado pelo Dr.Fernandes na Assembleia Municipal proíbe construções com aquela volumetria em São Domingos e da mesma forma o faz o PDM em vigor. Aprovar e defender uma construção deste tipo, sem que os dispositivos legais em vigor sejam revistos, é violar a Lei.
Da mesma forma, apelar como o fez a CMA a um ajuste directo para satisfazer aparentemente interesses privados numa obra em que a Lei impõe (e bem) o concurso público, é de novo violar a Lei
E um democrata não pode defender que o Estado do Direito não se cumpra. Uma pessoa está livre de o fazer, mas quando o faz, ultrapassa o fosso que separa os democratas dos inimigos do Estado de Direito.
Só para terminar andou o candidato Fernandes a propor a criação de um Prémio de Urbanismo que levaria o nome do anti-fascista (supomos que o Fernandes apesar de o não ter praticado, saberá o que é isso) Duarte de Ataíde Castel-Branco como exemplo das boas práticas em matéria de urbanismo. Hoje Duarte Castel-Branco está com a petição e o Fernandes está com os socialistas-pimba!!!!
O Dr.Fernandes cresceu na política abrantina graças à protecção do Zé Eduardo Marçal. Talvez fosse de meditar porque é que o Zé Eduardo está connosco e V.Exa está com João Pico.....
Atentamente e com os nossos cumprimentos ao seu colega e mestre Jota Pico.
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