Enquanto isso a mana assegurava a vertente diplomática desta política nas Nações Unidas.
Enquanto isso Jorge Santos Carvalho padecia o exílio
mn
Jaime Pintasilgo
O Barradas é o jornalista Barradas de Oliveira
No Coisas este livro do jornalista abrantino Zé Manuel Pintasilgo anda pelos 35 €, a obra da irmã a 7€ ....
mn
O fascista José Manuel Ruivo da Silva Pintasilgo, funcionário da propaganda reaccionária da ANP, achou que o 25 de Abril era para oportunistas de última hora e mudou o título ao pasquim. Azar, o dele, dias depois um comité de fascistas reciclados despedia-o e organizou um soviete de reciclados para dirigir ''A Época Livre''.
O Pintasilgo pôs-se a perorar sobre democratas e o Diário de Lisboa corrige-o.
E diz-lhe você não tinha nada a ver com democratas. Não estando assinado, o texto é segundo a Lei de Imprensa, da responsabilidade do Sr.Dr.Ruella Ramos.
A conversão do Pintasilgo à Democracia foi real, acabou de assessor da mana, numa candidatura da extrema-esquerda.
ma
diário de lisboa, maio, 1974
O militar português, capitão Zacarias Saeigh, aqui retratado pelo propagandista José Manuel Pintasilgo, foi fuzilado pela canalha, depois da entrega da Guiné ao PAIGC.
Luís Cabral foi o responsável pelo crime e por mais dezenas de fuzilamentos (ou centenas?).
Luís Cabral estava exilado em Lisboa, quando a mana do Zé Manel foi Primeira-Ministra..
Pergunta-se o que é que a excelsa dama fez para punir Luís Cabral, chefe duma pandilha de assassinos que mataram soldados portugueses indefensos.?????
O que fez a dama?
Terá imitado Pilatos?
Terá lido o livro do irmão, onde no meio de propaganda fascista, mentiras descabeladas, se traça o elogio do fuzilado?
Temos de aturar quem desprezou os soldados de Portugal para proteger assassinos?
mn
foto do capitão assassinado: no livro do Pintasilgo, imagem de Ultramar Terra Web, com a devida vénia
O Tempo, 1979, artigo de António Duarte
Lourdes e o mano, prestigiado ''jornalista'' do pasquim Época e naturalmente seguidor da ética católica
mn
foto publicada no artigo referido
A carta é muito terna.
Vai do mano Zé Manel para a maninha Miludes
Esta senhora ( aqui com um penteado sexy, mais sugestivo que o das fotos habituais)
Baltimore Sun
O remetente é o maninho que ficara sem emprego por dirigir um pasquim fascista
Autor desta pérola da bibliografia abrantina
Frenesi
Que espero que o Dr. Chico Lopes arremete para glória e ornamento da futura Casa Museu da Rua da Sardinha,
E agora a missiva confidencial prá política e maninha
Empregado pela mana o Zé Manel faz o sabia fazer, e que já fizera para Américo Tomás: propaganda.....
'' Trabalho criativo'' para a Imprensa Regional
Coisa semelhante faz o Sr.Dr. Alves Jana para uma política local....
Mas o Sr.Dr.Alves Jana como é benemérito faz à borla.....
O Zé Manel diz à irmã mais ou menos '' Manda-me dez contos''
Bolas um gajo, apesar de ter uma irmã santa, tem direito a ir prós copos e prá ''noite''....
Só não percebo se o dinheiro saía do Governo ou da Opus de esquerda, o ''Graal'' ou dos bolsos da Senhora Engenheira.
O homem diz que tem de ''pagar artigos''.
Ou seja traficar com tipos que em vez de venderem a alma ao ''Diabo'' a vendiam à Santa.
Porque no ''Diabo'', a minha querida Armanda Falcão,filha dum tarrafalista, o capitão Falcão (1), a heróica Vera Lagoa não aceitava escritos pintasilguistas.
Perguntem àquele Senhor que falou esta noite na TVI e assinava Agapito....
Depois inquire a política acerca do que lhe interessa (que não será exactamente o horário das missas na Basílica da Estrela) e sugere que a Senhora Primeira-Ministra use politicamente a greve dos médicos...
Política politiqueira, a habitual...
A que aprendera na UN/ANP e que é igual neste aspecto à do PCP-PSD-CDS...etc....
Podia tecer mais considerações, mas dava igual.....
A Santa na intimidade ......era igual a qualquer político.......
Fico sem saber se lhe mandou os 10 contos.....
Como é Santa aposto que lhe mandou 20......
Já agora e se eu descobrisse quem na Imprensa Abrantina recebeu massa para escrever artigos em prol da Santa?????
Marcello de Noronha
(1) Tarrafalista: deportado pela ditadura para o Campo de concentração em Cabo Verde
José Manuel Pintasilgo foi um jornalista e escritor (de obras apologéticas do Estado Novo), irmão de D.Maria Lurdes Pintasilgo com quem se deu sempre muito bem.
Inclusivamente Lurdes Pintasilgo encarregou-se pessoalmente de buscar trabalho para o irnão, vítima depois do PREC, das suas confessas simpatias pela Ditadura.
Este blogue acha que o irmão da D.Lurdes também tem direito à vida. Transcrevemos um post que relata uma das facetas de impenitente bon-vivant do Zé Mnuel Pintasilgo, nisso herdeiro do Pai, o comerciante falido Jaime Pintasilgo que foi um homem sempre disposto a uma boa farra.
Honra lhe seja!!!
Texto do A. Marques Lopes, membro da tertúlia de ex-combatentes da Guiné: (texto retirado coma devida vénia do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (I Série) Marcello de AtaídeGuné 63/74 - CLXXII: Informação & Propaganda: a Miss Guiné-72
Caros amigos:
Um senhor, de seu nome José Manuel Pintasilgo (filho da Maria de Lourdes não era certamente), escreveu um livro intitulado Manga de Ronco no Chão, referindo-se a umas viagens feitas na companhia do Spínola pelo chão manjaco.
O livro saíu em 1972 sem indicação da editora, normal em muitas obras encomendadas directamente pelo regime (1). Dou-vos esta peça maravilhosa sobre a eleição da miss Guiné. Vocês conheceram estas bajudas?... Eu não!
Abraços
Marques Lopes
2. Extractos de : Pintasilgo, J. M. (1972) - Manga de Ronco no Chão.
«Do aeroporto de Biassalanca a Bissau é preciso agora escolta militar... Aquilo está mal!...". Chegaram a este extremo de mentira os boatos postos a correr pelo inimigo na retaguarda nacional, que é o território metropolitano.
De Biassalanca a Bissau anda-se tão livre e descansadamente como da Portela ao Areeiro, na entrada de Lisboa!
No entanto, e apesar de ser domingo o dia da nossa chegada, deparou-se-nos uma «guerra» em Bissau, nesta pacata, provinciana e por isso mesmo muito nossa, muito portuguesa Bissau, onde agora é hábito (o eterno bom humor português...) chamar «guerra» a qualquer acontecimento... Todos têm (e sempre) uma «guerra» a resolver!
Em pleno domingo, foi, na verdade, o rescaldo de uma «guerra» ainda recente.
Tão importante o acontecimento se nos apresentava que nos obrigou a vestir o casaco e a pôr gravata, utensílios que tínhamos abandonado logo que o «Boeing» da TAP aterrou em solo guineense.
Legenda original: "A juventude guineense: presença e confiança no futuro, aliadas a uma indómita vontade de vencer". (in: Pintasilgo, J. M. - Manga de Ronco no Chão.Lisboa: s/ed. 1972. 113).
A «guerra» fora, dias antes, a eleição da Miss Guiné-72. O rescaldo era uma cerimónia a que assistiam a eleita e as suas damas de honor: a entrega de prémios aos concorrentes do I Rali Automóvel do Grupo Desportivo dos Funcionários do Banco Nacional Ultramarino da Guiné. Cerimónia solene no salão de festas da U. D. l. B. (União Desportiva Internacional de Bissau), a que presidiu o secretário-geral da província, coronel Pedro Gomes Cardoso.
A eleição da Miss Guiné provocou, na capital da província, acalorado interesse, que atingiu o auge quando veio a notícia de que ao lado da Rosarinho Borges podia desfilar a Zaida Nogueira, sua primeira dama de honor.
A Guiné veria, assim, duas suas representantes a desfilar no Casino Estoril.
Legenda original: "As cinco jovens da Guiné que encontaram a Metrópole" (in: Pintasilgo, J. M. - Manga de Ronco no Chão.Lisboa: s/e. 1972. 113).
Mas esta província — exemplo mais pujante do ecumenismo racial do Mundo Português — levou a Lisboa, além das duas concorrentes ao galardão nacional da juventude e da beleza, a segunda dama de honor, Gilda Maria, e duas «chefes de claque», Elisa Pereira e Maria de Fátima Brito e Silva.
O programa entusiasmou, logo de início, as jovens, que se viram cumuladas, por toda a parte, de provas de simpatia e amizade.
No outro sábado, na U. D. l. B., seria o baile da coroação, no qual colaborariam dois conjuntos musicais de grande agrado junto da juventude de Bissau. Foram convidadas as mais altas autoridades da província.
A 6 de Março, no avião da TAP, chegaria a Lisboa a representação da Guiné, que ofereceria no dia 8, na Varanda do Chanceler, uma recepção às outras delegações ultramarinas, às concorrentes metropolitanas e aos representantes dos órgãos de Informação. Amizade verdadeira uniu, em todas as fases desta competição, as três jovens da Guiné: três raparigas estudantes que ansiavam por chegar a Lisboa na qualidade de embaixatrizes da sua província.
_______
Nota de L.G.
(1) Trata-se de edição de autor. O livro foi efectivamente publicado em 1972. Pintasilgo foi director de A Época e também autor, juntamente com Handel de Oliveira e Acácio de Figueiredo, do livro Nós Não Seremos a Geração da Traição, obra onde se expõe as conclusões do polémico I Congresso dos Combatentes do Ultramar (Porto, Junho de 1973).
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